Poemas de Consolo
29.10
Hoje eu me peço perdão
E me coloco no colo,
Quando eu mesmo me feri,
Eu mesmo que me consolo.
Hoje eu me peço perdão,
Pelo meu jeito errado,
Quando em meio ao furacão,
Me deixei abandonado.
Hoje eu me peço perdão,
Por ter sido tão mesquinho,
Mas não te preocupa não,
Não te deixarei mais sozinho.
Hoje eu me peço perdão,
Por coisas que eu suportei,
Por ter me soltado a mão,
Pelas vezes que eu me deixei.
Hoje eu me peço perdão,
Por às vezes não lembrar,
Da pessoa que eu sou,
E de onde eu posso chegar.
Hoje eu me peço perdão
E me coloco no colo,
Quando eu mesmo me feri,
Eu mesmo, que me consolo.
de que vale o consolo humano da lágrima
trespassando a carne viva do coração
se são os meus horrendos e gigantes pés
ágeis pincéis que sangram no céu escarlate?
(Pedro Rodrigues de Menezes, "inutilidade da lágrima")
Rússia e América, consideradas metafisicamente, são ambas a mesma coisa: a mesma fúria sem consolo da técnica desenfreada e da organização sem fundamento do homem normal. Quando o mais afastado rincão do globo tiver sido conquistado tecnicamente e explorado economicamente; quando qualquer acontecimento em qualquer lugar e a qualquer tempo se tiver tornado acessível com qualquer rapidez: quando um atentado a um Rei na França e um concerto sinfônico em Tóquio puder ser "vivido'' simultaneamente; quando tempo significar apenas rapidez, instantaneidade e simultaneidade e o tempo, como História, houver desaparecido da existência de todos os povos; quando o pugilista valer, como o grande homem de um povo; quando as cifras em milhões dos comícios de massa forem um triunfo, – então. Justamente então continua ainda a atravessar toda essa assombração, como um fantasma, a pergunta: para que? para onde? e o que agora?
A decadência espiritual da terra já foi tão longe, que os povos se veem ameaçados de perder a última forca de espírito, capaz de os fazerem simplesmente ver e avaliar, como tal, a decadência (entendida em sua relação com o destino do Ser). Essa simples constatação não tem nada a ver com pessimismo cultural nem tampouco, como é óbvio, com um otimismo. Com efeito o obscurecimento do'mundo, a fuga dos deuses, a destruição da terra, a massificação do homem, a suspeita odiosa
contra tudo que é criador e livre, já atingiu, em todo o orbe, dimensões tais, que categorias tão pueris, como pessimismo e otimismo, de há muito se tornaram ridículas.
Nos braços da poesia.
Nos braços dessa poesia, Nela eu me consolo,
Aliás,
Vou tentando me consolar,
De peito estourado e ao pó,
As passagens pela vida foram muitas,
Alguns passos admirados,
Outros rejeitados,
Fiz muitas coisas certas onde as pessoas achavam erradas,
Fiz muitas coisas erradas e acharam que eram certas,
Encarando minha própria face,
O que eu não posso é deixar de agradecer pelo aprendizado,
Tantas ações,
Tantas curvas nebulosas,
Nas ideias que vinham na mente,
Ia agindo conforme a força do vento,
Carregado de inspiração, Ainda vou aqui desligando-me do presente,
E me ligando no futuro incerto,
Sei que ele ainda nem chegou,
Mas as lembranças do passado fazem-me ser o que hoje sou,
Essas,
Jamais não se apagarão,
Suportei espinhos letais,
Suportei flechas venenosas,
Ah! como suportei.
Na época eu achava que era imuni a certos tipos de surpresas,
Passou o tempo,
Algo inflamou minh'alma,
Tentei ensinar e não quiseram aprender,
Tentei me reeducar e desprezei á mim mesmo,
Falei o que não devia,
Ouvi tudo o que eu não merecia,
Após décadas,
Percebi que quando eu tinha razão falavam que eu não tinha,
Quando não tinha falavam que eu estava totalmente certo,
Certas tempestades nos mostram o quão é estranho nossa mente,
Podemos então deixar a soberba e o orgulho de lado,
Mas as pegadas ficaram,
Veio a chuva e do solo apagou,
Mas do coração e da memória,
Impossível é esquecer,
Devemos sim perdoar e procurar entender,
E nos reeducar,
Não podemos consertar as pessoas,
Mas devemos ser melhores pessoas,
Ainda com a alma em tratamento estou tentando abrir meus olhos,
Só assim eu conseguirei,
Achar o meu absoluto consolo....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
'MEDO...'
O consolo dos abraços que seriam interrogações. O 'te amei' não dito misturados a pesadelos. Tudo revoga e os passos perdidos ficam difíceis procuras. No vazio, sentimentos de medo. E levantamos mais uma vez prematuros, obscuros desejando caminhos, sutilezas...
Em meio a tantas borbulhas. A culpa é do maldito tempo. Esse longínquo caminho entediante. Deixamos de lado as primaveras como antes, e mais vezes sentimos medo da nebulosa, explodindo na alma...
Nas madrugadas, só queremos 'o hoje', não decaído como as perdas indivisíveis do coração. A luz apoucada transforma-se num mar de imensidão, sem utensílios. E a desilusão faz parte de nós, sem meras verdades. Dando-nos indecifráveis atalhos, a memória, já descartável, sente medo. E só queremos silêncio...
O propósito deste blog é alcançar pessoas levando uma mensagem para reflexão, de consolo, conforto, motivação, enfim, não tem nenhum interesse monetário, tão somente, fazer o bem a quem esteja precisando.
Ótima leitura.
Quando se sentia sozinha,
ela buscava consolo em seus livros.
O mundo real era muito solitário e cruel.
Não me admira ela ter escolhido viver
naquele esculpido em tinta e papel.
𝐿𝑎́ 𝑒𝑙𝑎 𝑛𝑢𝑛𝑐𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑣𝑒 𝑠𝑜́.
Os meus textos não tem nenhuma importância, mas um dia serão o seu consolo.
Venho de água, escoando pela terra, como um rio caudaloso que rapidamente cresce, e futuramente seca.
Vais gritar o meu nome e não serás respondida (o), vais me procurar em silêncio, e nunca mais irás me achar.
Ninguém consegue deter a entropia, está é a lei da natureza.
Abra o coração, e coloque Deus na sua vida.
Deus é amor, perdão, consolo, força e cura.
Deus te abençoe!
A BETHÂNIA
Maria Bethânia
deixa nossa pátria mais amada.
Sua voz é consolo para alma.
Seu cântico é oração.
Ela é a própria expressão da poesia,
Deixa o coração de minha Santo Amaro cheio de alegria...
É o livro que nós devora.
É a flor a desabrochar....
Maria Bethânia não é padroeira,
Mas é a nossa deusa!
#Eu_Jurarei
Esmeraldas brotadas ao solo
Música e poesia hoje tornaram-se o meu consolo
E o Céu abandonado a meia distância também
As nuvens e as estrelas hoje não as posso perder de vista
Que serão a minha companhia
Se Deus me perguntar
Oquê eu fiz de especial na minha vida?
Apenas Direi que foi conhecer você
E se questionar-me
Onde você está?
Apenas direi que não sei
Nada que o meu coração saiba além de te amar
Toda vez que ele quiser te castigar
Eu ficarei de joelhos implorando para que não te machuque
Porque a culpa sempre foi minha
Eu nunca soube valorizar um amor verdadeiro
E você simplesmente seguiu em frente
Duro foi partir do início
Para hoje estar perto do fim
A verdade é que ninguém me amou tanto assim
Eu também te amei bastante
Mas nada dura para sempre
Pós um relógio nunca permanece constante num só minuto
Maurodarg😓 "Inspirado em Doppaz"
A decisão pertence a cada um de nós...
Quer ser feliz...? procure o que te trás consolo na alma. O espirito ainda é o que te mantem de pé e te rejuvenesce a cada dia. Não somos donos da própria vida, embora muitos achem que a controlam, e que podem fazer o que querem e pensam. Muitos estão preocupados em priorizar a parte física e não se atentam ao lado espiritual.
A vontade do homem vai muita além da sua própria natureza, não priorize somente a sua natureza e sim a sua identidade espiritual que no fim é sua própria essência e justifica sua existência. Somos um corpo físico onde se aprisiona um espirito e regido por uma alma sedenta de seu criador e principalmente ser salva.
Entenda que a natureza humana nos impele as aventuras, as descobertas, a ser sempre incontroláveis em desejos e objetivos, somos por definição criaturas do mundo e vivemos muitos pelos prazeres que o mundo propicia, mas na verdade, somos seres espirituais aprisionados a este mundo material por razões que mal conseguimos entender e muito menos compreender no mais profundo de nossa existência.
Nossa alma clama por liberdade, por felicidade, por razões a nós mesmos desconhecidas e que talvez nesta vida não consigamos compreender a fundo.
Humanos sim, e com tempo finito enquanto carne, mas espíritos para sempre, e pela eternidade. O que queremos na verdade? Uma vida que sabemos que é finita como a vivemos, ou a vida eterna na plenitude de uma alma liberta e feliz. Que cada uma tome sua decisão na verdade de suas escolhas e sua capacidade de entender o que significa o fim, ou a vida eterna enquanto um ser divino e que foi criado para ser feliz e viver isto para sempre.
Palavras, (somente) não consolam
Palavras, (somente) apenas confortam
O verdadeiro consolo é o contentamento!
Boa noite!
Que possamos encontrar consolo e segurança na certeza de que somos amados e cuidados como a menina dos olhos de Deus. Que possamos buscar refúgio debaixo de Suas asas, onde encontramos paz e proteção. Que, em meio às lutas e desafios diários, possamos nos lembrar do amor de Deus e confiar Nele, como nossa fonte de esperança e segurança...
- Edna Andrade
Em tempos de tribulação, é em Deus que encontramos refúgio e consolo. Suas palavras nos encorajam a seguir em frente, mesmo quando tudo parece impossível. O Seu amor incondicional nos envolve, fortalecendo nossa fé e renovando nossas esperanças.
Agradecemos por todas as bênçãos que temos recebido, sejam elas visíveis ou não. Sabemos que Ele cuida de nós em todos os momentos, nos abençoando com saúde, proteção e provisão. Ele é o Pai amoroso que nunca nos abandona, que nos sustenta em cada passo que damos.
Nossa gratidão transborda, pois sabemos que Ele é a fonte de toda bondade e misericórdia. Desde o amanhecer até o anoitecer, somos agraciados com sua presença e amor inabalável. Nos momentos de dor, Ele é o bálsamo que alivia nossas angústias e nos mostra que há um propósito maior em cada situação.
Que possamos ser instrumentos desse amor e compartilhar com o mundo a esperança que encontramos em Deus. Que nossa gratidão seja expressa através de atos de amor e solidariedade, levando a Sua mensagem de paz e redenção a todos que encontrarmos.
- Edna Andrade
Façamos da mágoa consolo,
Façamos da dor poesia,
Sejamos na noite um farol,
Sejamos no dia um belo dia.
Maldito é o homem que confia no homem...
Que aguarda uma palavra de consolo...
Que coloca em mãos alheias seus sonhos...
Maldito é o homem que tem esperança no bem inesperado...
Que descuida-se nos próprios cuidados...
Que vai dormir tranquilo aguardando que o seu vizinho o tenha em boa estima...
Maldito é o homem que acredita que para ser feliz...
Tem que chamar a atenção...
Que coloca como opção...
Entregar seu coração...
Aos falsos amigos...
Aos lobos famintos...
Às ocasiões sem sentidos...
Ao futuro que se avizinha...
Sem estar prevenido...
Maldito é o homem...
Cuja alma inocente...
Sofre constantemente...
Pela língua maldosa...
Das pessoas hipócritas...
Das pessoas vazias...
Que enchem os seus copos...
Que arrotam o que pensam...
Sem respeito alheio...
Que o olham de lado...
De modos esguivos...
Maldito é esse homem...
Que aguarda sob o tempo...
Mas que esse homem seja bendito quando se afastar dos aflitos...
Quando se afastar das gargalhadas altas e ruidosas...
E compreender que sendo comedido...
Confiando em seus sonhos...
Aprenderá que assim trançando seu destino...
Comprazendo em própria companhia...
Nunca estará sozinho...
Sandro Paschoal Nogueira
Consolo
Leia-me e te verás lembrado pois,
saberás que penso em você, minhas palavras te abraçarão.
Votos que te querem bem,
Desde um sorriso sincero e leve no teu rosto
até que se alimente bem
Do equilibrio no seu dia
assim como a certeza de que você o viveu bem, a noite.
Mesmo sem novidades,
Ou acontecimentos específicos,
Apenas que a tua alma tenha o que precisa para viver esse dia que Deus te deu de forma digna e condizente com o que você merece
E se não for possível
Saiba que minhas preces são suas
Minhas energias positivas e meus pensamentos também
Quero que se saiba de que você é lembrado pelo que é
E que hoje você fez falta na vida de alguém.
Pensemos apenas nisto: não fomos consultados para vir para este mundo e não seremos consultados quando tivermos de partir. Isso dá bem a medida da nossa importância material na terra, mas deve ser um elemento de consolo e não de desespero.