Poemas de Confusão
Você acha que de nós dois
Você é a mais fraga
Mas é pura confusão sua
Eu chego perder a fala
Boba, essa análise é tão fácil
Diante de nós dois
Sigo sendo o mas frágil
Ah, poeta
Que triste situação
Esse seu dom de tornar gigante
Causa muita confusão
Ah, poeta
Esse dom que Deus lhe deu
É tão lindo, é tão puro
É tão lírico, é tão seu
Ah, poeta
O amor não se explica
Chega ser impossível retratar
É confuso, misterioso
É difícil ter que amar
Mas, poeta
A vida é assim
E foi o dom que Deus lhe deu
De tornar gigantesco e vibrante
Todo sentimento que aí bateu
As vezes a confusão bate em mim.
E te quero por perto, mesmo sabendo que isso é momentâneo.
É pecado amar a maneira que você faz as coisas ?
É pecado querer desvendar o mistério que a em você?
Não quero cair em uma ilusão amorosa novamente.
Mas o meu corpo te quer como nunca quis ninguém.
Confio em você, mas nunca confiei em meu coração.
Ele adora cair em tentação, uma tentação que sei.
Que algum momento não vai existir mais.
Silencio-me em meia confusão
e vejo o oculto:que nada diz
já dizendo tudo e não há som,
nada que precisa ser dito
e abraço-te com esperança!
____Diana Rios
Amor,
Boa noite, durma bem.
Obrigada por me fazer tão leve.
Perdão pela confusão, de tudo você sabe que você é o dono do meu coração.
Você é tão incrível que penso que o universo se move ao seu falar.
Ser muito inteligente te induz culpa.
Perdoa esse meu jeito doidinho de tudo misturar.
Neste mundo de confusão, só tenho certeza do nosso amor.
Como sempre um anjo de educação, gentileza, romantismo, sensibilidade, carisma e atenção.
Você é tudo pra mim, pra nós.
Obrigada por existir.
Eu te amo cada dia mais.
A clareza na confusão das palavras
Sinceramente é tão nítido o que se apresenta que não precisa esclarecer, confuso, obtuso, uma nostalgia, fantasia e um pensar intruso, esse coração não mais bobeia, exibe o sangramento, pois a misteriosa angústia presente a todo momento, também alimento para vida, a esperança que mato todos os dias é também a que vive amanhã, mesmo sabendo que não terá pós dia, esse vulcão que passa como brisa suave, queima, arde, dói, a larva escorre junto ao pranto, e esticado o corpo ao canto, novamente visitando o jardim da esperança, tentando e fazendo aliança, navego novamente na dança, e a canção desprovida, a fé deveria ser mais atrevida, novamente buscando esperança, deveria ser mais óbvia cada falácia, mas a língua trava, não consigo dizer o que minha aflição extravasa, a clareza na confusão das palavras.
Giovane Silva Santos
Outra letra
Se me contento com sua letra?
Não, elas me servem de ilusão, alegram minha confusão e enlouquecem meu coração
As palavras não ditas nos olhos são fugazes demais para meu amor
A letra que desejo agora é outra:
quero letra falada com os olhos,
presença de palavras me deixando sem voz, tocando nada de leve minha pele
Prefiro gritos arranhando meu peito à comedidos escritos de amor!
ardia de amor pela casa
uma confusão de silêncios ou
dizendo de outro modo
afundava-se numa líquida recordação cardíaca
ocultos pólen pólvora fósforos
a má reputação dos dedos
paixão cartografada remota
toponímia de enganos
braço a braço crescia alto
o incêndio no interior do peito
deliberado ritual de lâminas e pele
a transparente certeza
da cicatriz
mas ardia de amor pela casa soturna
silêncio dando para o saguão luz muitíssimo
extinta por sobre a larga extensão destruída
morrer, principalmente de amor, é
uma compendiosa tarefa doméstica
dentro do coração antigo
serei breve
💕"ALCATEIA"
O desejo cresce inseguramente na confusão da carne
Sem palavras, sem gestos com gosto a sangue e a carne
Na sombra e na calada da noite cresce o crepúsculo de um espelho
Na janela do quarto voa uma cortina de seda
Quando a noite destaca-se sente-se a carne que tem o travo
Da saliva, saliva sabe a carne desejada
Não existe o mundo lá fora só os nossos corpos
Genuínos e inalteráveis os gemidos de paixão e amor
Que corre como águas para os rios
Paz exterior das folhas que dormem no silêncio
Na hora da posse quando a força de vontade ressuscita
Dentro de nossas almas ilumina-se
Com a luz da palavra despedida cresce tomando tudo
No teu regaço deitados nas noites, à luz das trevas
Gritei amor tentei gritar o teu nome
Para esquecer-me de ti sei lá porquê, não perguntes
Agora ouve, ouve meu amor, o meu fôlego
A chamar-te, a gritar por ti sente meu amor
Sente o meu silêncio a beijar-te não vás que o lume
Acabou de acender para nos devorar no escuro
Onde seremos eternos amantes como a alcateia dos lobos
Que a nosso lado pernoitam meu amor
O sentimento da loucura é a confusão, a que se verdadeiramente se expressa, ou que acha que expressou.
Então o que e ser louco? Estar num mundo real, que as pessoas ditam o que pode ou não ser real, ou seu mundo, o mundo paralelo onde há perseguição, ou aquela má impressão foi verdadeira, o que leva a loucura? Estar preso em uma ideia, e impedido de por em prática, por se sente limitado a tocar sua própria realidade.
Menos eu
Existe uma certa complicação na definição do quereres
A confusão alojada na minha cabeça, está martelando todo meu sistema.
Escrever foi a tentativa mais ilusoria de escapar de tudo isso.
Encarar a verdade é um ato de coragem.
E lembrado sobre o que me define eu sempre acho a palavra coragem.
E cade ela?
Esteja atento aos sinais de perigo: pupilas dilatadas, coração acelerado e confusão mental.
Se acompanhado por um sorriso bobo, você não deu atenção aos três primeiros.
CERRADO DO GOIÁS
Quando, a primeira vez, lhe vi a vastidão
uma confusão fiz de sua sinuosa mesmice
e quedei-me ao parecer de quem visse
e sentisse, o desigual em plena evolução
Depois, no andejar, ao olhá-lo, disse:
é graça, é sertão na minucia e razão
do encanto, magia, mistério e criação
este chão, tão menino, na sua velhice
Os tortos galhos e secos barrancos
riscam planícies e maçudo abrigo
e o céu nos seus rubentes e brancos
E, ao aprecia-lo, agora, então digo:
vendo-lhe, diverso, e seus trancos
hoje o sinto poetificando comigo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/10/2020, 20’49” – Triângulo Mineiro
ASSIM ACORDOU O DIA
Foi a maior confusão, o Sol na maior preguiça continuava escondido, o galo nem apareceu para dar bom dia. A Lua bocejando foi se afastando, em fronhas de linho se deitou deixando o dia na escuridão.
As estrelinhas que a tudo observava deitadas em suas caminhas de nuvens flutuantes, nada entendiam; - Alguém sabe ai embaixo o que aconteceu? Perguntou uma das estrelinhas lá bem do alto.
- O relógio do Sol se atrasou a Lua com certeza acelerou os ponteiros do seu tempo e cansada de brilhar foi se recolher. Respondeu a estrela mãe.
A Lua sonolenta respondeu:
- Nada disso linda estrelinha, eu fui me recolher na hora certa, agora cabe ao majestoso Sol clarear o dia e o galo despertar a floresta.
Enquanto isso, na floresta os bichinhos estavam assustados, nem a coruja saiu da sua casa. Flores confabulavam sem entender aquele atraso, estavam com frio e precisavam da luz do Sol para se aquecer.
O beija-flor, sentindo falta de perambular entre flores, resolveu ir falar com a fadinha cor-de-rosa:
- Amiga fadinha todos os bichos querem uma explicação do que está acontecendo. Nem o galo acordou para dar bom dia com seu canto estridente, os passarinhos ainda dormem encolhidos nos galhos.
A fadinha pediu que esperasse e partiu em disparada seguida por milhares de vaga-lumes que deixavam o caminho iluminado.
Pouco tempo depois ela voltava sorrindo:
- Calma meu pequeno beija-flor, corra avise a todos que está sendo resolvido, o relógio do Sol quebrou a corda, o relojoeiro demorou a consertar deixando o Sol impaciente.
- Veja! É o olho do Sol clareando o dia gritou a fadinha e logo o galo das campinas abriu o bico despertando todos que ainda estavam recolhidos em suas tocas, em suas casas, em seus ninhos.
E assim o dia acordou...
Autoria- Irá Rodrigues
OBLITERAÇÃO
As músicas aliviam a dor!
Causada por essa confusão
Fogo, morte e Destruição
Chega ao fim de uma nação.
Pandemia:
Tempos de dor e aflição
Morre gente, falta pão
Um quer ir
Outro ficar
Confusão se alojou,
O povo se separou
O hospital saturou
A morte se apresentou
Vidas ceifou
Mas a vacina chegou
Uma luz no tunel brilhou.
Vacina para todos já!
Ah Poeta.!.
Na confusão de uma ilusão,
Vou voando alto com essa imaginação,
Minha mente pensativa eleva e releva,
Meu pensamento é a esperança,
No meu paraíso grifal
Vou naufragando,
Gritar eu não posso,
Poesia enamorada,
Poeta que canta com os sabiás,
Na terra , no grotão ou no mar,
Vá então inspiração,
Leva um recado meu,
Diz e assina,
Vá também no tabelião,
Reconheça essa canção,
Eu fiz não por vaidade,
Fiz por vontade e de verdade,
E tudo é feito,
Lá do fundo do meu coração....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa.