Poemas de Compreensão
Uma ferida emocional infeccionada precisa ser tratada a fundo para que desta reste apenas uma cicatriz, que mesmo não se tornando completamente indolor permite
uma recordação que não se torne uma navalha que nos dilacere a alma cada vez que for vivenciada na mente.
Cutucar uma ferida não é fácil, mas necessário para que o sofrimento passado não superado não se torne parte aceitável a nos torturar no presente.
Precisamos ser para nós mesmos o abraço que acolhe, a compreensão que liberta e o amor que cura e fortalece.
Abandonar a si mesmo é uma rejeição da qual não conseguimos sair ilesos.
O poder das palavras.
Palavras são palavras, com palavras se ilude, se compra, se mente, se vende, se entrega, se trai, se engana, se contradiz, se perde, se queima, se maltrata, se constrói, se destrói, se apega, se desapega, se tolera, se suporta, se diz, se cala, se machuca, se cura, se adoece, se junta, se abandona, se humilha, se fala, se cala, se grita, se silencia, se enaltece, se aborrece, se casa, se separa, se estuda, se ignora, se aceita, se despreza, se acolhe, se repudia, se confia, se desacredita, se envolve, se cresce, se acaba, se fortalece, se enfraquece, se cria, se atrofia, se supera, se enriquece, se empobrece, se chora, se ri, se pede, se doa, se ganha, se perde, se ama, se odeia, se vive, se mata! Acredite no poder das palavras.
Palavras pequenas ou grandes palavras, nada mais são que palavras.
Atitude, exemplos, comportamentos, sentimentos, imagem, ação, valem mais que mil palavras.
Milukgil
Imperfeitos
Somos, quase sempre, contraditórios. Pedimos muitas vezes para não sermos julgados, mas julgamos. Exigimos respeito, mas selecionamos a dedo os merecedores do nosso. Tendemos a dizer, com certa constância, que daquele “mal” ou atitude não sofremos ou carecemos, mas nem sempre é assim. Admitimos com facilidade os erros dos outros, já o nosso... Dificultamos o perdão, impondo a ele condições que não cumpriríamos. Aceitamos o orgulho, quando nosso, mas renegamos o alheio. Queremos que as pessoas sejam elas mesmas, desde que se comportem como esperamos. E muito mais...
Ainda não entendemos. Não descobrimos o que é isso aqui... Talvez seja essa nossa maior dificuldade, o medo entranhado no desconhecimento do que é viver num mundo que não é só nosso. A dificuldade em aceitar que ainda estamos sendo “feitos” e nunca estaremos “prontos”. Pois então, se assim for, pratiquemos compreensão. Antes mesmo de buscarmos uma evolução própria, melhorando nossos atributos, vamos tentar entender e aceitar os defeitos e até mesmo qualidades de outrem, independente de nós mesmos. Mal somos capazes de nos moldar, que dirá os outros.
Mesmo querendo estar sempre juntos.
Há momentos que precisamos entender
Que o outro precisa estar só
Deus é Supremo
“Pai nosso que estás no céu...”. Jesus está falando da transcendência divina. O Deus da revelação cristã não é produto da mente medrosa dos homens, nem é fabricação intelectual de um cérebro carente e supersticioso. É o Deus onipotente, onisciente e onipresente, que escolheu revelar-se a si mesmo aos homens. Tudo o que sabemos de Deus é porque Ele mesmo decidiu comunicar a nós. Embora tenha nos criado à sua imagem e semelhança (Gênesis 1.26), Ele é transcendente, ou seja, está além de nós, além do alcance de nossa visão, muito além da nossa compreensão.
Quando Deus chamou Moisés do meio da sarça ardente, disse a ele: “...desci para livrar Israel da mão dos egípcios” (Êxodo 3.8). Ora, só quem está situado na parte de cima é que diz que vai descer. Deus disse a Moisés: “Desci”. O homem, por si só, jamais conseguiria subir até a divindade. Esta é que tomou a decisão de descer e se aproximar do homem.
Isaías teve viva percepção da transcendência de Deus, pois ao ir ao templo, confessou ter visto o Senhor “assentado sobre um alto e sublime trono” (Isaías 6.1). Tempos depois, outro grande profeta, Jeremias, se faz portador da mensagem divina: “Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? – diz o SENHOR; porventura, não encho eu os céus e a terra? – diz o SENHOR” (Jeremias 23.24).
No Novo Testamento, basta lembrar Paulo pregando aos filósofos de Atenas: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (Atos 17.24-25). Li outro dia num carro um adesivo que bem resume a superioridade de Deus sobre tudo: “Deus, sem você, continua sendo Deus. Você, sem Deus, não é nada”.
Pr. João Soares da Fonseca
Palavras.
Nunca te arrependerás:
De haver ouvido cem frases, pronunciando simplesmente uma ou outra observação.
De evitar o comentário alusivo ao mal, qualquer que seja.
De calar a explosão da cólera.
De preferir o silêncio nos instantes de irritação.
De renúnciar aos palpites levianos nas menores controvérsias.
De não opinar em problemas que não te dizem respeito.
De esquivar-te a promessas que não poderias cumprir.
De meditar muitas horas sem abrir os lábios.
De apenas sorrir, sempre que visitado pela desilusão ou pela amargura.
De fugir a reclamações de qualquer natureza.
De estimular o bem sob todos os prismas.
De pronunciar palavras de perdão e bondade.
De explanar sobre o otimismo, a fé e a esperança.
De exaltar a confiança no céu.
De ensinar o que seja útil e verdadeiro.
De prestar informações que ajudem aos outros.
De exprimir bons pensamentos.
De formular apelos à fraternidade e a concórdia.
De demostrar benevolência e compreensão.
De fortalecer o trabalho e a educação, a justiça e o dever, a paz e o bem, ainda mesmo com sacrifício do próprio coração.
Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las.
Da mesma boca procede bênção ou maldição para o caminho.
Eu nunca sei quando as estórias acabam. Por isso sempre fico preso entre uma e outra, ou entre nenhuma e nenhuma outra; entre um recomeço sem fim e um fim sem término.
Talvez por ser mais espectador ou coadjuvante, do que protagonista da minha vida, tenha essa enfermidade de não dar conta de quando baixa o pano.
As luzes apagam, o público sai, os colegas limpam a maquiagem e eu continuo lá: com a fala na cabeça, o texto decorado, aguardando a deixa.
A deixa que nunca vem.
Sempre tive medo das coisas e das pessoas. Um pavor e uma falta de fé. Talvez por isso eu tenha criado minha própria companhia teatral, onde sou diretor; contra-regra; atores e público.
Enceno só para mim uma tragicomédia.
A realidade me faz tão mal e me deixa tão fraco que fico, no fundo do palco, muitas vezes, a sussurrar o texto a mim mesmo.
Às vezes não ouço.
Quase sempre não ouço, porque sussurro baixo e minha voz é trêmula...
O público não entende a peça, logo, não aplaude. Eu, furioso, demito a todos: ao autor; ao diretor; aos atores...
Expulso o público do teatro e ateio fogo a tudo.
E ali dentro fico eu, junto às cortinas e aos holofotes, incandescentes; queimando, queimando, queimando...
SER SOMENTE SER
Eu quero ser a esperança gritante da paz
Onde homens e mulheres poderão ter a capacidade
De sonhar a realidade
Eu quero ser a compreensão solta pelo mundo
Em que o errante possa confiar e se apoiar fazendo entender
O erro e consertá-lo
Eu quero ser a mão que afaga o corpo
Dos desprovidos de carinho, amor e amizade
Eu quero ser o canto dos pássaros como fundo musical
Na beleza de cada amanhecer
Quando o sol der bom dia
Eu quero ser a comida na hora certa a matar a fome
Dos inocentes que, chegam a brigar pelo pão de cada dia
Eu quero ser o poder para eliminar da Terra a ganância
Quando precisamos iluminar o espírito
Eu quero ser a luz da estrada deserta
Eu quero ser o casaco do irmão
Quando esse sentir frio
Eu quero ser o mar a banhar a cada verão
O surfista ou não
Eu quero ser o amor e em cada coração semear
Eu quero além de tudo ser eu mesma
Ter a dignidade de saber distinguir o certo do errado
Purificar meu espírito e derrotar o mar que corroeu a felicidade,
Castra sonhos, torna noite o dia e devasta em podridão como a sociedade desumana
Eu quero ser eu mesma sem exigir nada
Eu quero ser somente eu em toda a minha plenitude de existência.
CAFÉ
Distraidamente percorri o contorno de um mundo
Com poucas olhadas para dentro e para fora.
Luzes acesas, olfatos abertos, ouvidos aguçados
Encontrei a compreensão da alma desconhecida.
Livro aberto com conteúdo fechado
Fácil de ser lido, difícil de ser esquecido.
Pessoa livre publicada no brilho do olhar.
Num corpo inteiro de caçador, o desejo de ser caça.
Ponto de partida transformado em ponto de chegada,
Partindo da ótica do reencontro com o novo
Descobrindo-se escada de acesso ao nada,
Com a tranqüilidade de tomar uma xícara de café.
A liberdade de se expressar só é vista com respeito quando é pra si, pois quando é o outro que fala o que pensa, logo vem agressões de todas as formas e lugares.
Exigem respeito, igualdade, compreensão, isonomia, no entanto, na primeira oportunidade de excomungar o livre pensar do próximo, eles o farão sem remorsos.
Tem outra palavra que defini esse tipo de comportamento: "Hipocrisia" ...ato ou efeito de fingir, de dissimular os verdadeiros sentimentos, intenções; fingimento, falsidade, caráter daquilo que carece de sinceridade.
Falam sem pensar, sem analisar a fundo e, muitas vezes falam apenas para criar conflito, por que não é exatamente o que pensam, muitas vezes até concorda com o outro, mas precisa contrariar, criar desavenças, achincalhar, humilhar, desmoralizar, porque assim se sentirá no auge, é de espetáculos que egocêntricos se alimentam, de se fazer visível, tendo ou não razão, estando ou não certo de suas ações e palavras.
O poder do amor
O amor cura, rejuvenesce é prudente e paciente, quem sente amor, não engana, não tem desconfiança e ele está sempre nas coisas simples da vida, quem tem este sentimento verdadeiro consegue sentir o silêncio da paz e sabe como ninguém viver uma vida feliz nos detalhes do dia dia, na sutileza, na delicadeza, no afeto e na compreensão.
O problema é que as pessoas sofrem porque colocam ele em último lugar nas suas prioridades e quando conseguem tudo, busca o amor não para sentir da forma simples como ele existe mas, como um sentimento de prazer, mais ele é muito mais do que isto, o amor é tão poderoso que amedronta, muda rumos e situações e muitas vezes obriga a quem não quer senti-lo a fugir dele, por medo de perde o controle total da sua vida.
Precisamos entender que muitas vezes procuramos algo que acreditamos que nos falta, mas na verdade, o que realmente falta é compreender que nada falta.
Estamos completos sozinhos, porém, podemos pertencer a algo ou alguém
e mesmo assim sermos completos.
- A não compreensão da falta, nos faz falta.
Não fique triste moça
Se ele não soube o momento aproveitar
Para lhe conhecer melhor
E quem sabe em seu coração pousar
Ele não está preparado moça
Para ter uma mulher como você ao lado
Nesses dias tão complicados
Onde quantidade vale mais do que qualidade
Onde o medo e a total falta de desejo em se envolver prevalecem
Ele é apenas mais um moça
Que prefere viver em um universo superficial
Onde as mulheres são muitas, as opções fartas, não era para ser afinal
Siga adiante, seja forte
Não deixe ele nem ninguém ofuscar a sua luz
Você é mais, muito melhor do que eles
Que em sua vida só querem passar
Sem cogitar por ali ficar
Não perca a esperança
Alguém especial está por aí
Nesse exato momento
E ele vai te encontrar
Apenas uma questão de tempo
Ser jardineiro da beleza é o trabalho mais bem pago de todos. No entanto, são poucos aqueles que buscam, cobiçam e valorizam este emprego.
Importância não é sinônimo de beleza. A aparência externa não tem nada a ver com ela. Não é preciso fazer um concurso, pois a verdadeira beleza nunca foi visível aos olhos. É sentida, ouvida e compreendida.
Passei parte da vida a "colecionar" amigos
Com o passar dos anos, poucos me restaram presentes
Uns mudaram de amigos, outros, nem chegaram a me ser
Trocar de amigos não é uma opção que há de se inculpar
Não há de se considerar a distância como abandono
Há sim, de se agradecer, ser feliz pela escolha do outro
Porque amigo é aquele que aceita e quer afinidade
É aquele que enseja uma boa e sincera reciprocidade
Diferente disso, não é amizade, é um bem querer
Reciprocidade é batizada como afeto, quando perto...
A TEORIA DAS COINCIDÊNCIAS
A teoria das coincidências vem interessando pensadores de
todos os tempos, especulando-se sobre o seu significado.
Os antigos cosmologistas criam que o mundo era sustentado
por algum tipo de princípio de unidade.
Hipócrates, conhecido como o pai da Medicina, e que viveu
aproximadamente entre 460 e 375 a.C, acreditava que o.universo
era mantido coeso por "afinidades ocultas", e escreveu: "existe um
fluxo comum, uma respiração comum, todas as coisas estão em
simpatia". Essa teoria de Hipócrates leva a crer que as coincidências poderiam ser explicadas pela tendência dos elementos "simpáticos" entre si a se atraírem.
Pico Delia Mirándola, notável filósofo renascentista, escreveu
nos idos de 1557: "Primeiramente existe uma unidade nas coisas,
pela qual cada coisa é una. Em segundo lugar, existe a unidade
pela qual cada criatura é ligada às outras, e todas as partes do
mundo constituem um só mundo."
Essa crença prevaleceu inalterada em épocas recentes. Por
sua vez, o filósofo Arthur Schopenhauer (1778-1860) considerou a
coincidência como "a ocorrência simultânea de fatos cujas causas
não estão ligadas". Chegou a sugerir que fatos simultâneos correm
em linhas paralelas, e que "fatos semelhantes são um elo unido de
cadeias totalmente diferentes, que, no entanto, têm seu lugar em
ambas, de modo que o destino de um indivíduo é invariavelmente
igual ao do outro; cada um é o herói de seu próprio enredo, enquanto, simultaneamente, figura num enredo alheio: isto é algo que
ultrapassa a nossa capacidade de compreensão e só pode ser concebido como algo possível graças a uma maravilhosa harmonia
preestabelecida. Todos dela participam. Logo, tudo é interligado e
mutuamente afinado.
Me alimento de sentimentos
Aro em mim a “terra” de meu plantar
Semeio-os e os colho em mim
Nesse fazer, os dias parecem fáceis
De se viverem, de serem vencidos
Ledo engano, há dias de alegria e fé
Há os de mistérios e descobertas
Há de bem querer e decepções
Assim, me vem e cabe em mim
Toda forma de ser e acontecer
Desde colher nos jardins de meu eu
Sementes de bem, que nele tem
E trocá-las por um sorriso seu
Por amor...
Eu ando buscando maneira
De encontrar sua paixão
Que em fuga, se perdeu
Após inglória decepção
Eu ando buscando jeito
De atravessar suas guardas
Para abraçá-la, com efeito
Dar guarida a seu corpo em meu peito
Eu ando buscando desculpas
Para aportar no cais os seus não’s
Que navegam tristes em mim
Em naus, num branco e preto sem fim
Eu ando buscando por ti
Que por medo, se perdeu em si
Medo de aceitações, medo de amar
De decifrar seus mistérios e aprender a voar
Temos que entender que o desencarne é um processo natural, faz parte da vida, todos passaremos. Aceitando que é uma passagem e não o fim, aliviamos a dor daquilo que acreditamos ser uma perda, o que de fato não é, pois a pessoa que amamos está conosco a todo momento, porém num plano diferente do nosso.
Para aliviar a angústia, trabalhe a aceitação e a compreensão da morte física.
Nossa energia (alma) se desapega do corpo físico e retorna ao plano espiritual.
Costumamos sentir a dor da partida e a alegria da chegada, mas as condições de ida e vinda são as mesmas, a energia (alma) chega no nascimento, reconhece ou não sua missão, vive no plano físico e quando é chegada o momento da despedida, desmaterializa e parte, num processo natural e todos sabem seu momento de partir, pois eles sentem o chamado do retorno ao lar espiritual.
Sem Pesar, Sem Pesos ... Amigos...
Este, Não...
É.
Somente
mais um
Este É Mais
Em Menos
Não...
É.
mais,
nem menos
É...
Menos
em Mais
Este...
É..
O Que Nos Faz...
Sermos
Amigos!
Leon Nunes Goulart