Poemas de Compreensão

Cerca de 8853 poemas de Compreensão

⁠Aquele que já entendeu a real intenção Divina, do Criador, e tudo que acontece, seja "bom" ou "ruim" e seu propósito, encontrou a fé raciocinada e dela se vestiu como a uma armadura intransponível.

Inserida por acvomotta

⁠O erro, por mais ruim que seja, tem sua funcionalidade. Duas formas básicas de entender o erro, como observador ou como causador. Aprenda com o erro ou aprenda errando.

Inserida por victorcunha

Podíamos deixar de julgar tanto as atitudes alheias...com certeza a ingratidão e o egoísmo ⁠desapareceriam da face da Terra instantaneamente.

Inserida por magicamistura

"Aprendemos com o tempo e as experiências porque passamos, que o desenvolver do senso de justiça passa necessariamente pela compreensão do outro, as razões de suas atitudes e o que motiva sua forma de enxergar e interagir com o mundo.
E quando isso acontece, damos o primeiro passo na evolução de nós mesmos, em direção ao respeito por todas as coisas que se fazem sem o nosso contributo ou a revelia dos nossos desejos."

Inserida por wandermedeiros

⁠"O ovo da serpente da intolerância traz a tona urdidos de dor e tragédia, reserve sua alma e coração para palavras de carinho, compreensão e cuidado, todo o resto, deixa estar lá fora e ser levado pelo vento que varre para baixo da soleira do rodapé da história tudo o que há de ruim e mal."

Inserida por wandermedeiros

⁠As coisas mais importantes da vida não podem ser entendidas apenas com a mente, mas sim com o coração.

Inserida por Eliell

⁠A falta do entendimento histórico e da leitura com reflexão crítica está evidente na simplicidade da argumentação repetitiva e empobrecida daqueles que são facilmente convencidos pelos exploradores de mentes fracas e de mão de obra barata. Acredito que a leitura constante, qualitativa e crítica seria a salvação desses personagens.

⁠A ordem para quem rejeita os conselhos divinos é tirar a cera do ouvido antes que vire pedra de tropeço para a compreensão e veneno para a alegria da vida.

Inserida por HelgirGirodo

Pode haver um imenso abismo entre o que você deseja mostrar para o próximo, e o que o outro deseja que você também entenda. A ponte que une os dois territórios se chama compreensão ✨

Inserida por AlessandroLoBianco

⁠Quando nos desconectamos do "ruído" externo passamos a nos ouvir e daí em diante o entendimento, a compreensão, preenchem todos os espaços vazios.

Inserida por acvomotta

⁠Elevemos nossas palavras, semeando delicadeza e sabedoria, pois é na serenidade que a verdadeira força reside. Assim como a chuva nutre as flores com suavidade, nossas palavras, em vez de trovões estrondosos, podem ser gotas transformadoras que fecundam o solo da compreensão e cultivam um jardim de entendimento.

Inserida por MarceloViana

Apaixone-se por alguém que te pede perdão e não volta mais a cometer os erros, que não cansa de falar que você é incrível e que agradece aos céus por estar ao seu lado.

Inserida por amaurycaique

⁠Use a decepção alheia como uma oportunidade para aprender e crescer na vida, pois quando outras mais vierem, mais forte seu coração será e maior será a sua compreensão.

Inserida por HelgirGirodo

Compreender não consiste em elencar dados. Mas em ver o nexo entre eles e em detectar a estrutura invisível que os suporta. Esta não aparece. Recolhe-se num nível mais profundo. Revela-se através dos fatos. Descer até aí através dos dados e subir novamente para compreender os dados: eis o processo de todo o verdadeiro conhecimento. Em ciência e também em teologia.

(Em Os sacramentos da vida e a vida dos sacramentos.)

O amor maduro...
É feito de compreenção, música e mistério.
É a forma sublime de ser adulto
e a forma adulta de ser sublime e criança.
É sol de outono: nítido mas doce.
Luminoso sem ofuscar.
Suave mas definido. Discreto mas certo.
Um sol, que aquece até queimar.

Você compreende, sem alimento, depois de três dias de marcha, meu coração não devia estar batendo com muita força...
Pois em certo momento, quando eu progredia ao longo de uma encosta vertical, cavando buracos para enfiar as mãos, o coração me caiu em pane...
Hesitou, deu mais uma batida... Uma batida estranha... Senti que se ele hesitasse um segundo mais seria o fim.
Fiquei imóvel, escutando...nunca - está ouvindo? - nunca, num avião, me senti tão preso ao ruído do motor como, naquele momento, às batidas do meu próprio coração.
E eu lhe dizia: Vamos, força! Veja se bate mais... Hesitava mas depois recomeçava, sempre...
Se você soubesse como tive orgulho do meu coração!
(Terra dos Homens)

Como perdoar aos inimigos

Perdoas... és cristão... bem o compreendo...
E é mais cômodo, em suma.
Não desculpes, porém, coisa nenhuma,
Que eles bem sabem o que estão fazendo...

Meu receio era de que, por impaciência com a lentidão que tenho em me compreender, eu estivesse apressando antes da hora um sentido. (...)
Cada vez mais acho tudo uma questão de paciência, de amor criando paciência, de paciência criando amor. (...)
Esta paciência eu tive: a de suportar, sem nem ao menos o consolo de uma promessa de realização, o grande incômodo da desordem.
Mas também é verdade que a ordem constrange.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trechos da crônica Lembrança da feitura de um romance.

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Capítulo VIII
Razão contra Sandice

Já o leitor compreendeu que era a Razão que voltava à casa, e convidava a Sandice a sair, clamando, e com melhor jus, as palavras de Tartufo:

La maison est à moi, c´est à vous d'en sortir.

Mas é sestro antigo da Sandice criar amor às casas alheias, de modo que, apenas senhora de uma, dificilmente lha farão despejar. É sestro; não se tira daí; há muito que lhe calejou a vergonha. Agora, se advertirmos no imenso número de casas que ocupa, umas de vez, outras durante as suas estações calmosas, concluiremos que esta amável peregrina é o terror dos proprietários. No nosso caso, houve quase um distúrbio à porta do meu cérebro, porque a adventícia não queria entregar a casa, e a dona não cedia da intenção de tomar o que era seu. Afinal, já a Sandice se contentava com um cantinho no sótão.

– Não, senhora, replicou a Razão, estou cansada de lhe ceder sótãos, cansada e experimentada, o que você quer é passar mansamente do sótão à sala de jantar, daí à de visitas e ao resto.

– Está bem, deixe-me ficar algum tempo mais, estou na pista de um mistério...

– Que mistério?

– De dois, emendou a Sandice; o da vida e o da morte; peço-lhe só uns dez minutos.

A Razão pôs-se a rir.

– Hás de ser sempre a mesma coisa... sempre a mesma coisa... sempre a mesma coisa...

E dizendo isto, travou-lhe dos pulsos e arrastou-a para fora; depois entrou e fechou-se. A Sandice ainda gemeu algumas súplicas, grunhiu algumas zangas; mas desenganou-se depressa, deitou a língua de fora, em ar de surriada, e foi andando...

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

Devaneios

Um dia tu compreenderás que não há nenhuma pessoa totalmente má; nenhuma pessoa totalmente boa. Verás que todos nós somos humanos, apenas...