Poemas de Comida
Sonhei com a casa de Deus, nela tinha tudo que todos querem e gostam, tinha a comida mais gostosa que a comida da casa da vovó e era pra todos que tem fome, nada era cobrado, nela o culto não tinha hora para começar e nem terminar, não tinha cerimonia e nem hierarquia, tinha musica que alegrava a todos e faz todos dançarem, nela tem carinho e bons papos entre amigos e irmãos em volta de uma mesa com tudo que todos gostam e muitas risadas, o culto não tem hora pra começar nem pra terminar, sonhei que as crianças brincavam e cantavam sem constrangimento e seus pais emocionados sabiam que existia um lugar onde seus filhos eram amados... Acho que na verdade sonhei com o céu, mas sonho ainda que esse lugar pode existir e será chamado de igreja e então acreditarei que lá é a casa de Deus! Sonho por que tenho esperança, sonho por que acredito e sonho acordado por que não sonho sozinho!
Se é pra dar um prato de comida, não dê quase estragando ou envenenado. Se é pra dar um cobertor, não dê furado, cheio de buracos, em trapos. Isso não é caridade, isso é descarregar o lixo em pessoas necessitadas. E ainda tem pessoas que se exaltam por "ajudar" pessoas e pessoas. É pura conveniência ter que jogar o lixo e aparecer alguém para leva-lo... Alguns chamam isso e outras coisas, situações e gestos...de caridade!
Para um povo sem condições a melhor via para sorrir é ter um prato de comida à mesa e, não desenvolver o meio em que habita.
Privar-se de comida para chamar a atenção e ter seu problema resolvido não é jejum. O nome disso é greve de fome.
O poeta é o melhor marido que uma mulher pode ter. Pode até faltar comida,mas ele conseguirá transformar a fome em poesia.
Quando um "Sem-abrigo" procura sobras de comida, compreende-se. Quando um "Chico-esperto" procura sobras da vacina "Covid-19", não se compreende, mas, recomenda-se um supositório.
Quando todas as crianças tiverem teto, família, comida, escola, pediatra, brinquedos e lazer. Quando nenhuma criança correr o risco de morrer de bala perdida nem de ser violentada física, psíquica e emocionalmente, o dia 12 de outubro fará jus à sua finalidade. Até lá, que seja um dia para lembrarmos que elas existem o ano todo. Que as ações de proteção a elas precisam ser amplas e efetivas e que o cumprimento dos seus direitos devem ser respeitados, também de forma efetiva. No papel tudo é perfeito.
Nada contra o poder comercial da data. Porém, é a qualidade do desenvolvimento e da formação delas que terá o poder de transformar este dia numa homenagem pela vida justa e feliz dos nossos pequenos, e de alcance às suas futuras gerações.
A comida está, cada vez mais, virando uma obra de arte e como tal cara, logo acessível a poucos, consequentemente, como toda arte, comer vai acabar sendo uma espécie de laser de apreciação eventual para todos aqueles que precisam trabalhar para pagar as suas contas já que o "laser" não pode ser prioridade em suas vidas. Para os miseráveis, entre eles os que não têm qualquer renda regular, apreciar a arte em ambientes fechados continuará sendo uma utopia.
Na época mais bonita do ano, a comida salvava tudo. É a comida que lubrifica as engrenagens entre a tia surda e o adolescente mudo. É a comida que preenche os espaços entre os irmãos com nostalgia perfumada de canela, e é a comida que dá propósito à mãe cheia de culpa.
Aqueles sem dignidade podem sobreviver se tiverem comida para comer. Aqueles sem comida podem suportar a fome contanto que tenham dignidade. Mas aqueles que perderam os dois param de se importar e se apegam desesperadamente a qualquer coisa.
O povo choro e clame por um prato de comida a mesa, a insensibilidade dos Governos no mundo, levam-lhes a simular a busca de solução por intermédio de realização de galas de doações, mas, estas doações satisfazem os interesses dos seus promotores.
Ele é o tempero que falta na minha comida, o cobertor que falta na minha cama, ele é todo o complemento que falta na minha vida.
Os chineses estão lutando por comida nos supermercados. É universal, o egoísmo está dentro de nós. Você também provavelmente fará o mesmo se o coronavirus chegar aqui.
«Estou tão farta de necessidades. Necessidade de sobrevivência, de comida de segurança e de conforto. Só quero silêncio e paz»
De barriga farta, qualquer ser humano rejeita a comida de melhor sabor. É por isso que não devo comer tanto a ponto de perder o paladar.
A cultura do descartável, do controle remoto, da comida prática e pronta em três minutos nos desapropriou da habilidade de esperar o amadurecer, sem tempo para conviver, perdemos em amorosidade.
Quem trai atrai desamor, por se perder no encanto daquilo que se vê, saborear a comida até se encher. Mas nunca se enche dessa vida ! Se relaciona com alguém como um faminto com o prato de comida.