Poemas de Chuva
Celebro a vida,
Celebro os dias, o sol, a lua,
a chuva , a calmaria...
Em tudo encontro motivos para regozijo
e em cada coisa uma razão para sentir alegria.
Cika Parolin
Eu sou a chuva no lago...
A cada gota um novo lago...
A cada lago um novo eu...
A cada eu uma nova chuva tristonha...
Dilúvio de amor
O meu amor é uma chuva de verão que alimenta a terra do coração florescendo a alma que vive cheia de paixão.
A chuva e o vento
A chuva cai e o vento espalha
Saudades na minha janela
Lembrando-me apenas da migalha
Do amor que restou dela.
A chuva cai e junto com ela
Caem lágrimas de saudade
Das lembranças que tenho dela
Que trouxeram felicidade.
A chuva cai agora lentamente
E o vento já cessou
Restando apenas a presença ausente
Daquela que foi meu grande amor.
Lágrimas da seca!
Quando a chuva não vem
a terra seca só piora
sem ajuda de ninguém
a despedida não demora
e a única água que tem
são as lágrimas de alguém
no momento de ir embora.
E lá estava eu
Na chuva novamente
No silencio de cada gota
Triste e solitário, como sempre
Apenas ouvindo a chuva e a solidão
Cada gota tocando meu rosto
Enquanto lembrava de seu sorriso
Um sorriso tão lindo
Mas que nunca será para mim
Eu te amava de todo o coração...
Cada segundo, cada momento...
Lá estava eu, te olhando
Com ele...
Você nunca se importou comigo
É difícil acreditar que nossa amizade simplesmente acabou de um dia ao outro
Mas não irei desistir de minha vida assim
Irei apenas lhe guardar no coração
E tentar te esquecer
Fugirei por toda eternidade
De tudo que lembre a ti
Adeus...
Um pedido.
Vou pedir só um conselho
ao meu Deus Onipotente
mãos pra cima de joelho
peço chuva pra essa gente
pois me olho no espelho
e vejo um rosto vermelho
de tanto levar sol quente.
Vida dura!
Há tempo a chuva não vem
todo sertanejo sente
pra quem já viveu tão bem
hoje não ver uma semente
vive com o pouco que tem
e ainda aparece alguém
pra falar mal dessa gente.
A CHUVA NO CAMPO
Óh chuva abençoada
estatela neste ressequido chão
Vá molhando a terra o quanto pode
E deságüe em seguida no próximo ribeirão
Eu lavrador em prece agradeço
tamanha e precisada benção implorada
Porque sem chuva o sertão fica triste
e morrem os animais na invernada
A chuva é festa divina
que vem nosso povo alegrar
É a certeza da semente que germina
para o camponês ter com que se alimentar
mel - ((*_*))
E chove novamente no meu pedaço de chão...
Ouço a chuva novamente
com seus pingos fortes
cada vez mais sequentes
feito contrações de parturiente.
Tem o som de saudade recente
fios prateados caindo no chão
gotas d"água molhando a gente
vem e volta ao seu bem querer
trazendo alegria levando o sofrer...
mel - ((*_*))
O Amanhã já deixa recado no por do sol.
Apesar da chuva fina que cai,
vemos sinais do escurecer,
formando no céu o caminho
para que o amanhã chegue!
Sutilmente, e de forma única,
haja o que houver,
o dia de amanhã nascerá!
mel - ((*_*))
Anoitecendo aqui no meu quintal
Domingo inteiro de chuva musical
Há quem por isso fique entediado
Eu louvo este chão agora molhado
Os prados amanhecem esverdeados
E o homem do campo esperançado...
mel - ((*_*))
Boa noite amigos!!!
Não avistar a super lua por causa de uma pequena chuva, guardado as proporções nós faz refletir.
Pequenos detalhes podem estar impedindo de enxergar mais longe, alcançar o que realmente é importante.
O TOPO
Estrondo no topo
olhares para o morro
é chuva apagando poeira
é agua despencando na ribanceira
Os bêbados...
Estão todos encharcados
Os relâmpagos...
Com seus pontos e encantos,
correm costurando as nuvens
tudo sempre foi como esta.
Maria pra que falar mal...
Corra, corra! Corra...
Vá recolher as roupas do varal.
Antonio Montes
Todo o dia tem seu encanto,
um dia de sol, o outro com chuva,
mas o que faz o meu dia agradável e bonito,
é a sua companhia.
Escassez e fartura.
Temos comida na mesa
mesmo com a escassez
se a chuva faz gentileza
a fartura vem de uma vez
e no nordeste tem beleza
que até mesmo a natureza
é encantada com o que fez.
CHOVE N'ALMA (soneto)
Ouço chuva na minha alma, lá dentro
pingando na solidão pingos de nostalgia
é chuva de tempestade turbulenta e fria
inundando o coração com triste tormento
Tento na saudade ter qualquer analogia
nas quimeras, então, busco aquecimento
nas estórias de venturas, sem sofrimento
pra ter momento de estiagem e melhoria
A chuva, ainda cai num compasso lento
avolumando dor e sentimento na alegria
em rajadas de voluptuoso e firme vento
Em vão, a razão quer sair da melancolia
debruça na janela da alma, em lamento
vê que é pranto, está chuva de carestia
Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano
Depois da noite escura
as manhãs sempre virão...
Nelas pode haver sol ou chuva
mas, não importa, elas sempre hão de vir
para cumprir sua vocação
de sinalizar os recomeços
e nos encorajar a retomar a luta.
Cika Parolin