Poemas de Chuva
Quero voltar a viver - Alan Maiccon
Já sinto que na hora de sair não dá mais
A chuva que lá fora não passa jamais não passa jamais
E eu aqui lembrando que no passado era diferente
E eu olho pras janelas vejo a luz do Farol
Não vejo mais aquela luz que me guiava
O tempo já passou
Agora tenho que correr pra nao parar no tempo
Pela manhã acordo sem forças para sair
Seu cheiro sua boca já não está mais aqui
Seus sonhos me fazia acreditar nos meus
Porque tudo que dizia me colocava no paraíso
Agora estou assim sem ti ver
Sem ti ver
O Sol já não brilha mais como antigamente
Não topo mais a vida quando era mais mais a que mais curtia
Quero voltar a viver
Quero acender os meus sonhos
Acreditar que é neles que vou vencer meus medos
A fé que hoje foge
Pela manhã ela vai reforçar
E ...Eu eu vou seguir
Chuva de sentimento - Alan Maiccon
Eu sem você não sou ninguém
Sem você aqui me sinto um filme sem final feliz
Diz que me ama
Que eu te quero para amar
Digo ser seu príncipe encantado só pra te agradar
2X
É uma chuva de sentimento o que rolou entre nóis dois
Não esqueço um só momento
Você entrar por aquela porta e vir me abraçar
Você faiz falta quanta falta você me faiz
Nunca vou ti esquecer porque ainda te amo
Ainda sinto seu cheiro ao sair do banho
Faço a banheira dia e noite para sentir seu perfume
Diz que me ama
Que eu te quero para amar
Digo ser seu príncipe encantado só pra te agradar
Chuva casamenteira.
Isso aqui é o sertão
onde o amor é essencial
Santo Antônio põe a mão
quando a chuva dá sinal
e acelera o coração
na mais pura devoção
na vida de um casal.
A Minha Pressa
Eu tenho pressa pra sorrir
Pra sonhar
E sair por aí
Como faz a chuva
Que na terra insiste em cair,
Eu tenho tanta pressa
E pouca coisa faz sentido
Não tenho mais aquele olhar
Que no seu insistia em colidir
Eu tenho a pressa da multidão
E o medo absoluto
De uma escuridão
Que me faz não mais ser adulto
E viver apressado com medo
Desse dragão,
Que amar é pura invenção
De quem perdeu a lógica
E a razão,
Eu tenho pressa
E também devaneios
Que durante o dia me faz promessas
E a noite é só rodeios
E tanta coisa me interessa
E quase nada faz sentido
É como se a vida
Fosse uma quermesse
E viver fosse proibido.
Quando a chuva esquentar
E o sol esfriar
Nossos corpos, nossas vozes
Nossa forma de amar
E eu poderei fazer carinho
Soletrar seu nome de mansinho
Sem ter que no relógio olhar
Se já está na hora de "chegar"
meu coração caminha entre os mortos,
e sinto a chuva morrer entre meus pesadelos,
todos sorriem enquanto a morte leva seus sonhos...
A chuva cai de vez em quando
Noutros dias
Verdadeiras tempestades
Desabam na vida da gente
Advindo aqueles tristes
Momentos tempestuosos
E eu sinto uma grande saudade
Dos primeiros olhares de mãe
e beijos de irmãs
Naquelas manhãs
Que se perderam no passado
Lembranças felizes se unindo
a essas crises doloridas
Invadindo as nossas vidas
Sem a gente ter permitido
e nem dado licença
Essas coisas acontecem
Também em dias ensolarados
É quando surgem as dúvidas
Enquanto, outras elucidam-se
Em verdades pra lá de sofridas
Uma janela se abre no escuro
A alma propensa a desistir
Pela falta, pela imensa falta
Dos momentos
Em que a gente costumava
Simplesmente sorrir
e mais do que isso : a gente ria
Sem saber de quê
Pois, se permitia a dar risada;
E então a minha fé
Faz ver surgir a Luz Intensa
E eu sinto a Divina presença
do Deus, que eu sempre tive ao meu lado
Pedras surgem no caminho
Anjos de asas negras
Criam laços
Ensaiam abraços
e abrem sorrisos falsificados
Eu olho pro espaço e me lembro
do Deus que eu tenho sempre ao meu lado
Tem noites em que sombras vem
Amigos verdadeiros
Distantes no tempo e no espaço
Eu olho ao meu redor
Não há nada
e nem ninguém
Além da dor insistente que acompanha
Mas minh'alma também não desiste
Pois eu já não me sinto tão triste
Sei que não fui abandonado
Fecho os olhos
E me lembro da luz
Do Deus, que me pôs neste mundo
E que esteve sempre
Sempre esteve do meu lado
Edson Ricardo Paiva.
O sol.
O sol pode brilhar todo o dia
Quando a nuvem não atrapalha
Quado a chuva não se espalha
Quando a noite o silencia.
Quando o amor florece cedo
Sem pensar e nem ter medo
Quando a noite vira dia
É quando o sol se vangloria.
No seu lúdico pairar
Sem saber se vai brilhar
Na eternidade de um momento
O sol se esconde atrás de um vento
Numa via de mão dupla
De uma láctica esquecida.
O sol as vezes se desbota
Perde o brilho e estoura a cota
De energia flamejante
Do seu fogo se alimenta
Abençoa e esquenta
Sua fome de sí só.
Cresce a planta e nó desata
Dessa vida tão pacata
De uma vida sem astral
De um esquecido mundo
Noutro caule celestial.
Deixa noite leve e solta
Pra mostrar pro cosmo negro
Que também não é o único
De celeste e viva cor
Na magia das estrelas
Ali também existe amor.
Sinfonia da chuva
Ela nos dá esperança,
Faz a mudança,
Chega na hora certa,
Deus manda,
Quando o sertanejo,
Para ele Ora,
Pede clama,
Ele não quer fama,
Quer uma vida bem vivida, Com alimento,
Com paz esperança,
Quer viver bem,
Ao lado de quem ama, Mesmo que não esteja bem,
Mais com chuva há bonança,
O sertanejo vê esperança,
Vida em abundância,
Em Deus confiou,
Nele depositou sua vida,
E foi correspondido,
Porque Deus ama,
E, não nos abandona...
Poeta matuto aprendiz:
Júnior Bom Sucesso Corretor de imóveis CRECI PB 6493-F
Sinfonia da chuva
Ela nos dá esperança,
Faz a mudança,
Chega na hora certa,
Deus manda,
Quando o sertanejo,
Para ele Ora,
Pede clama,
Ele não quer fama,
Quer uma vida bem vivida, Com alimento,
Com paz esperança,
Quer viver bem,
Ao lado de quem ama, Mesmo que não esteja bem,
Mais com chuva há bonança,
O sertanejo vê esperança,
Vida em abundância,
Em Deus confiou,
Nele depositou sua vida,
E foi correspondido,
Porque Deus ama,
E, não nos abandona...
Poeta matuto aprendiz:
Júnior Bom Sucesso Corretor de imóveis CRECI PB 6493-F
"Observe a natureza
quão perfeita é sua ação,
a chuva que cai
entre um pingo e outro
molha toda a vegetação,
sem fazer nenhuma distinção
entre uma planta e outra."
Assim faz o Pai...
jorra Seu divino amor
sobre Seus filhos do coração
como gotas de chuva
para abençoar todos
aqui no chão.
A chuva cai molhando as sementes
Essas que trazem Flores que perfumam
E transforma um Cenário monocromático
Ela apesar de quase sempre surgir contrário ao sol
Não aquece, mas deságua.
Nem sempre estamos fortes e ardentes como o sol
E águas brotam em nossos olhos Impulsionados
pela alma frágil, Sincera e incontrolável
Chover faz parte da natureza
Chorar nos faz compreender, que vem da nossa também.
E dai a dúvida... A palavra chover veio de chorar?
Chorando estamos no processo de regarmos
as sementes que trarão Mais cor e
uma não nova visão
para o nosso caminhar
Lembranças
Como a chuva corre pelo mundo
E a gota percorre uma folha qualquer
Como esperança circunda
Essa é a lembrança, Fé
Como a suave pele de seu amor
Ou uma música que faz queimar nossos olhos
Como a flor que emite um aroma que faz-nos lembrar
Como a fé que nos faz acreditar
Assim é cravada a esperança
Seja dia seja noite
Seja um anjo ou um demônio
Não te reprime com teus sonhos
A dor que torna aguda os pensamentos
Assim é sofrer por esperança
Guincha todos os Pégasos no céu
E as nuvens se dissolvem como nossos pesadelos
É assim o raio que cruza o horizonte
É assim que brota da juventude sua fonte
E lá detrás dos montes
Há alguma lembrança
Como na união de todas as cores
Como na união de todas as coisas
Como na união de um sorriso seu com o meu
Assim une-se todas as lembranças
Nosso ser tecido com lembranças
Passa a ser um remendo qualquer do passado
Somos metamorfoses, somos lembranças
Somos metáforas, somos esperança
Saber não é conhecer
Mas lembrar é viver novamente
E assim qualquer discrente
Passa a crer em todas as quimeras
E todas as utopias se tornam reais
E tudo se remenda
Tudo se remembra
E tudo se torna possível
Quando se lembra
Sente só isso
Lembre de tua velhice de tua infância
Esse sentimento bom qual é o nome?
Lembrança.
Ela dança na chuva
Sem receio do que vão pensar.
Gotas da divindade
É sagrado este molhar.
Sente uma alegria
de quando era menina
e tudo podia ser diversão.
Liberta das normas da sociedade
Ali sente-se a vontade
Não há nenhuma prisão.
Ainda percebe que poucos
tem essa ousadia,
Libertar a criança
que vive escondida
em um adulto preso
em suas obrigações.
Há mar.
Há mar cuja beleza é iridescente
Quente ou fria
Não consegui ficar na areia,
A chuva cai como um pranteador
enchendo meus sapatos
Nada podia fazer para impedir
Da tragédia entre o temer e o destemer
Só restou-me um funeral
De quem não quer deixar-te partir
E em ondas jamais sentidas antes,
Afoguei-me, perdi-me
No mar da tua totalidade
Na imensidão dos teus olhos castanhos
Na selvagem maré do des-conhecido
Na nudez da tua alma
Na doçura da tua despedida
Que de repentino
ou de tão perdido
Encontrei-me.
Chuva de bençãos.
O galo bem cedo canta
no clarear da madrugada
é cedo que se levanta
pra cuidar da bicharada
a seca já não é tanta
porque a semana santa
foi de chuva abençoada.
Foi apenas uma coisa de momento
Como uma chuva de verão
Então me esqueça
Você não pode me amar
Você não sabe quem eu sou
Nem eu sei quem eu sou
Então você não deve me amar
Você tem que me esquecer
Siga em frente
Pois o que nós tivemos
Foi uma coisa de momento
Foi como uma chuva de verão.
Nós dois juntos
Vendo as luzes da cidade
Vendo as luzes das estrelas
Só nós dois juntos
Foi uma noite bonita e passageira
Como uma chuva de verão.
Terra seca!
A seca é permanente
a chuva não aparece
esse povo não merece
viver assim tão dependente
quanta família carente
esperando um só trovão
como é seco o meu sertão
tão ferido nesta guerra
mas rachado que essa terra
só mesmo meu coração.
Com este domingo de páscoa.
Bela chuva nos traz reflexão.
Somos obras divina de Deus.
Somos todos irmãos.
Amai-vos.
Jesus nos deixa esta lição.
Muita paz a todos
Do amago do coração.