Poemas de Chuva
"FELIZ"
Eu só quero cantar a vida
Amar e saltar na chuva
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Dançar sobre a areia da praia
Sentir a brisa quente do sol
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Não importa se é inverno ou verão
Não importa se é dia ou noite
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Eu só quero cantar sobre a vida
Letras expressivas com emoção
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Palavras belas diz-se ao coração
Alegria de amor, dando luz, cor à paixão.!
"CONTO DE OUTONO"
A chuva caia com imensa intensidade
A noite estava escura cheia de neblina
Como se não houvesse lua no céu
Ela estava perdida à procura do seu amado
Mas o seu amado não estava em lugar nenhum
O amor e a dor consumiam o seu coração
E uma parte dela morria
O seu amado havia levado essa parte com ele.
Ela não conseguia explicar a dor no seu peito
Chorava de saudade sangrando por dentro.
Pergunta ela porque o conheci?
Era uma simples noite de outono, numa simples festa
Num simples momento, um simples beijo
Coisas simples que foram o bastante para abrir um buraco
De esperança no seu coração para faze-la sofrer de amor
Ela fecha os olhos e pensa no seu amado
No dia em que se conheceram
Do primeiro abraço, do seu único beijo
Olhares profundos dentro dos olhos um do outro.
Uma lágrima desce vagarosamente pelo seu rosto
A dor que de repente a consome, simplesmente desaparece
Olhou para o passado para sentir o que viveu
Não no sentido de quem me dera voltar para trás
Mas apenas para perceber se valeu a pena amar tanto o seu amado!
Que as gostas de chuva que agora cai levemente sobre meu rosto
Lave minha alma e retire do meu espírito o mais puro dos sentimentos
E se transforme em vapor de amor
Subindo de volta para céu e caindo aí sobre o seu aconchego
Atravessando lentamente os vãos do telhado
E que sobre você se desfaça
Sinta o meu carinho que agora aquece seu coração
Se transformando em centelhas de amor..
Poesia com minha amiga Chuva
Chuva mora
Chuva demora
Para cair
E decair.
A casa é o lar
Onde se decide morar
As gotas que caem
As ilusões farrem.
Na lama o melhor é rolar
Tudo é bom no desenrolar
Se você parar
O brilho, irá reparar.
A água de libertação
Alaga de paz a tua escuridão
O novo rio, bom para nadar
Nos pensamentos mergulhar.
Água senti o toque
A água senti o retoque
E percebe que amor
É o contrário de desamor.
A água para lembrar
Como é bom se molhar.
Faz a purificação
Tira ideias de destruição.
Chuva vem para mostrar
Que o amor é para demostrar
O amor vai encontrar
E aí irá se reencontrar.
VARANDO A MADRUGADA
Vento
muito barulhento
Trovões
como rojões
Agora chuva
Cai chuva
Cai...
Relâmpagos
luzes na escuridão
Cai chuva
Cai...
Estatela no chão!
mel - ((*_*))
VARANDO A MADRUGADA
Ouço os pingos da chuva batendo na minha vidraça
depois estalam no chão
como porções de bolacha.
Mas é um som insinuante
que aos poucos forma uma melodia
Viram gotas d'água dançante
boêmias da noite pro dia...
mel - ((*_*))
A chuva branda minha alma
Puro apogeu como desdenho
Abraço o sons do teu coração
Selado em um mármore gelado
Sem calor triste e fria dor,
abstendo demais a mais sendo
brilho abanado pó puro ouro,
pequenos ate minúsculos ador,
que nunca se foi ate começou,
desencontros meramente sobrou,
calado atroz murmurante,cálida,
reflexo perpetuo exclamante...
somente um adeus embora, amor,
tudo seja tão vazio, neste momento,
brando pura passagem, esdruxula,
mesmas nunca a melhor opção...
entre ventosas repletas de sangue,
meros trechos de um sonho.
Dia a dia
Não dá para crer em liberdade
Estando trancado em uma jaula
Sem sentir o sol, a chuva, nada
Só peça no tabuleiro da cidade
Passam as horas, acaba o dia
O outro recomeça sem mudar
Diante desta cansativa rotina
Poucos têm chance de inovar
A maioria comemora na sexta
‘Sobrevivemos! Conseguimos!’
Mas a vitória seria no dia a dia
Fazendo o que confere alegria
Ir dormir tarde e acordar cedo
Trabalhar muito, ganhar pouco
Seguir o modelo da sociedade
Que faz do homem mais louco
Esquecendo as suas ambições
Preferências, ideias e emoções
Correndo dentro de um círculo
Estando recluso a um cubículo
Em subliminar, há a alternativa
Que envolve pessoas realizadas
Podendo escolher o seu destino
Com coragem em suas jornadas.
Do que se vai passando neste jardim depois da chuva
Há um amontoado de papeis e garrafas, um barbeador, um frasco de desodorante, o resto de um sanduíche, outras tantas coisas descartadas. Ao lado, um saco negro intacto, lixo como o outro e como foi deixado ontem.
Que buscavam os cães?
A mulher que julgo ser a mãe do menino de bonezinho azul descuida e solta as suas mãozinhas por um instante. Ele se espatifa no chão e a alegria vai dando lugar a um chorinho que logo findará também, porque, como o sol e a lua, devem suceder-se sem demora nesta previsível encenação.
Não deviam os homens descalçar os pés, para que se mantenha imaculado o chão dos jardins onde se espatifam as crianças?
Porque choveu neste jardim, alguns pássaros sentem agora a sede urgente das plantas e bebem da água que descansa nos ramos mais fortes das cerejeiras.
Esses ramos, eles resistirão ao próximo outono?
Tivesse sido lançada sobre o fluxo de um rio furioso, também nele flutuaria a bola de cores leves que as crianças esqueceram no chafariz de água calma e já antiga.
Também todas as águas brincam de bola, aquelas do rio desengonçadas como um menino gordo?
Um mendigo dirige-me uma saudação jamais ensaiada, estende sobre um dos bancos o seu cobertor (apropriando-se desse banco ele parece ganhar alguma identidade) e aguarda tolerante o que lhe sirva de alimento.
Se um dia a comida faltar, voltará ele a este jardim?
Posso ouvir a voz lá longe: ...três, quatro, cinco, seis, sete... E me distraio com um bem-te-vi que sobrevoou o jardim e rumou para o leste.
O que procura a garotinha com a diligência de um investigador?
Ele vai se afastando depois de receber o beijo no rosto; abrem-se as comportas que represavam dentro deles o choro pubescente; ela sepulta o seu amor embaixo de uma cerejeira e se põe velá-lo, desprovida daquele colo.
O que teria se adiantado à ternura do olhar que veio depois - o beijo, as lágrimas ou o sepultamento?
Encontrei um sentido
Tive uma razão
Enxerguei além da superficialidade
Como a chuva de verão
Chegou, molhou
Mas logo... O sol surgiu
E tudo secou.
Raridade
No silêncio da noite, apenas os pingos da chuva caia, fortemente, acalentando meu coração.
Ao observar o horizonte, com uma imensa vontade de correr pela imensidão do infinito, como se tivesse asas e assim, em um breve momento, poder sentir o som da liberdade e navegar pelo brilho de meu olhar apaixonado pela natureza divina.
Foi no primeiro olhar, que ao observar, um jarro de flores, humilde, silencioso, cheio de barro e de vida, que apenas sugava os pingos da chuva de forma tão especial, como se fosse uma esponja absorvente de energia.
Estava tão impressionado, com tamanha bravura na proteção de um minúsculo botão de flor, que germinava em meio a toda turbulência do momento, que apenas admirava tamanho gesto de amor.
Nesse momento, tive a graça formidável de observar, a importância de um simples jarro de planta, que tem a admirável missão de proteger, dar espaço a uma singela flor.
E como expressa a canção, da Flor que nasceu Maria, nem Margarida nasceu. Brotava, em meio ao silêncio, uma jóia rara, única, simples, formidável e amável, que nunca tinha visto igual.
O sono não vem.
Celular não toca.
Chuva foi embora.
Verdades ditas.
E sonhos planejados.
Em revolta jogarei meu travesseiro ao chão e escutarei a musica que me faz nesse instante pensar nela.....
Nada cai do céu...
A não ser :
Benção de Deus e chuva.
Lute ...
Corra atrás ...
Do que
seu coração procura.
Tens que viver muitas tormentas, dias de
chuva
dias de arco iris
dias de sol
dias negros...
noites claras..
sentir frio...em meio as cobertas...
descobertas interiores..
segredos.
Se perder nos caminhos,
e se encontrar...!
Sorrir, chorar, ranger os dentes.
Perdoar, esquecer..!
Procurar, bater, pedir.
Tropeçar, cair, levantar...!!
.
.
Mantenha tua mão elevada.
como quem quer tocar o céu.
Olhe, há frutas secas na salada.
Peça chuva
a nuvem é alcançável.
Dobre-se.
De joelhos a prece se afirma
orgulho naufraga
a gravata beira o chão.
Abaixe teu nariz
debaixo é que vem a água do chafariz.
Quem se aproxima de Deus
caminha pra ser feliz.
Lá vem eu na passarela
Carregando o sol e a lua
Abraçando a chuva
Correndo na rua.
Lá vem eu te candando
Poemas declamando
Lá vem eu te possuindo
Te domando,
Despertando teus desejos
Acordando teus beijos
La vem eu te dando flores
Te abraçando.
Lá vem eu para te roubar
Devagarinho te domar
Beijar tua pele quente
Matar minhas vontades
Te cheirando, te tocando
Lá vem eu vivendo,
Sonhando,
Sonho.
A chuva continua, ainda.
Chorando todos os meus risos.
Colorindo de verde
o horizonte
dos meus olhos..
Depois que chuva se foi.
Gota d’água guiada por nuvens.
Soltas no céu a vagar.
Depois da chuva.
O sol reapareceu.
Brilhante e renovado.
Parecia até que de tanto brilho.
Havia um sol, dentro de outro sol.
E o arco-íris deu o ar de sua graça.
Unindo continentes.
Depois que a chuva passou.
Nada mudou.
Apenas a terra e as flores.
Ganharam um novo encantamento.
E ela me deu adeus sob a chuva,
para que eu não percebesse as suas lágrimas...
Mal sabia ela que a tempestade
estava apenas começando em mim!
E o meu peito transbordou-se... de saudade!