Poemas de Chuva
Uma simples pintura
Na tela solidão
Em tempos de chuva,figura
Destilando ilusão!
Respingos de saudades
Que caem nos corações saudosos
Traduzindo nas cidades
O badalar dos trens vagarosos
Eternamente vagando perdido
Corretamente por ter amado
Tendo feito o supremo pedido
De não lembrar do passado
Que essa eterna tela
Chovendo no coração
Traga a ti o segredo daquela
Caserna da solidão!
Amnésia
Sempre que chove no cerrado
O passado é lavado pela chuva
Se esquece do mato queimado
Se esquece da secura sanguessuga
Diz a Palavra: “Tudo passa,
só Deus permanece” Jamais trânsfuga.
A chuva.
Olha a alegria dessa gente
como não se emocionar
se existia alguém descrente
are a terra e vá plantar
porque a chuva é um presente
que só Deus pode ofertar.
Vida dura.
A fome pode ter cura
a tarde vai ser serena
se a chuva mata a secura
a dor se torna pequena
a vida pode ser dura
mas tem que valer a pena.
O sentimento dela
Em grandes nuvens densas
seu olhar se deparou
desejou uma chuva intensa
para aliviar sua dor
mas era dor tão sofrida
no peito guardada fielmente
teria que expo-la para a vida
só depois libertá-la finalmente...
Seria um trabalho penoso
entrar no porão do coração
arrancar este sentimento doloroso
estabelecido feito adoção.
Enfim criou coragem
tirou difícil lacre afinal
as nuvens entenderam a mensagem
caindo em chuva torrencial...
mel - ((*_*))
"Não há dia ou noite...
Sol ou chuva...
Dor ou cansaço...
Lei ou piedade...
Todos os dias ela ousa e
desafia todos e tudo...
Tudo pelo amor.
Amor de mãe...
Mãe Guerreira...
Mãe Campeã..."
Chuva na janela
Há quanto tempo esperava por você.
Chegou hoje, de repente.
Bateu na minha janela bem devagar...
Notei sua presença pelo seu aroma.
Bem característico, é difícil não notar.
Você me trouxe bons ares...
Senti um frescor no ar.
Que saudade de você minha querida ...
Vem minha noite refrescar.
Rega as plantas no jardim,
Lava a rua, limpe as calçadas...
Encha os rios e desça até o mar
Chove chuva, chove sem parar!
Mesmo que você se sinta só
Não chove todo o dia
A chuva vai passar
O dia pode estar fechado, mas eu sei
Não chove todo o dia
Não chove para sempre
Chuva
Leve, breve, suave
Intensa, densa, grosseira
Tu chuva que cai é imprevisível.
Embora tentemos descobrir sua intensidade
Nunca se sabe por onde passará e nem quem molhará
Assim como o amor tu vais de um canto ao outro
Busca com todas suas forças limpar a sujeira dos brutos
Pode vir a mim, estou pronta para que embebede meus pensamentos
Lava-me o coração com águas limpas e renova os ares ao meu redor
Que venha da maneira que deves vir
Não te acanhes nem esconda tua beleza, tua nobreza e tua força.
Que se faça a vontade de Deus
Que em teu cair em minha face penetre ao fundo dos meus sonhos
E traga o maior e mais colorido dos arco-íris.
Enfim, seja você chuva, com suas mudanças
A pura e verdadeira essência na vida dos que toca! Autora: Cláudia
Retirantes.
Na terra tão rica
a chuva não cai
sem água na bica
a planta não sai
um sonho que fica
uma esperança que vai.
Fazenda.
A fazenda é um lugar
pra quem gosta de viver
espera a chuva vir molhar
olhar pro céu e agradecer
quem nasceu pra trabalhar
vai plantar e vai colher.
Abençoada por Deus, é a sua natureza!
Da terra ao céu, do sol a chuva, nítida é a sua beleza.
Por seus belos bosques, as suas lindas flores.
Do campo a suave relva, do Pau-Brasil aos seus valores.
Explorados foram, desde o seu “nascimento”.
Batalhando pela liberdade, levada a esperança pelo sopro de cada vento.
Com arcos e flechas, bradaram à vitória com suas armas brancas.
Do outo lado, com as armas de fogo, sem glória se deu a tal avança.
Ignorantes e pobres, assim os “viajantes” os consideravam.
Os quais passaram por cima de suas liberdades, rejeitadas assim, os seus sonhos se acabaram.
Trabalhos árduos lhes imputaram, para satisfação de sua ganância.
Feito mulas ao labor em sol ardente, sob as rédeas de sua petulância.
Das florestas verdes, em longo prazo, constituíram grandes riquezas.
Através do ouro e minério, abasteceram a sua avareza.
Como se não bastasse, madeira os importavam, sobre o trabalho ardil.
De uma terra “supostamente” desconhecida, e em consequência de sua exploração...
Batizaram BRASIL!
Lar de chuva
Sabia lidar até você resolver chegar. Um desconhecido em meu sofá pra bagunçar a casa que parecia até então arrumada. No dia chuvoso bateu a dúvida, deixar-se molhar ou se confortar em baixo do telhado. Mas quem nunca se sentiu atraído pela água da chuva? Que caí sorrateiramente pelos cantos da parede pelas brechas que um dia deixaram, e não se pode concertar. São as marcas que toda casa carrega depois de tanto tempo que se mora. Uns batem a porta mais cedo, outros mais tarde. O que conta é a intensidade, de quem está por trás dela, quando a bate. Você bateu e eu abri. Me convidou apenas com um olhar, não tive dúvidas, e logo percebi, que me chamará pra nos molhar. O guarda-chuvas ficou. E eu fui. Apenas senti, as gotas da vida transpassar a pele. Não tinha mais sentido querer se enxugar. Por mais que tentássemos estávamos completamente encharcados de sensações. Olho pro sofá e você não está mais lá. Percebo a chuva cair, com mais intensidade, pelas brechas do telhado que agora pareciam maiores. Somente as marcas do conforto e das lágrimas que acompanhavam as gotas da chuva, inundando agora, a casa desordenada.
Ainda faz uma chuva fraca
e sem graça
desde a semana passada
Tem um temporal
que arranca telhados
no meu peito
desde a semana passada
Flores e mais flores, na varanda
que eu rego com um pouco de água
porque senão, não me sobra nenhum gole
nem um
E dessa troca de palavras, eu sei que tu lembra
Sei que lembra do nosso emaranhado de palavras
e veias
e braços
e cabelos
Eu sei que muitos homens querem te ter por inteira
e você sabe que muitas mulheres tem medo de me querer
por inteiro
porque sabem que podem ter meu corpo
meu pensamento
mas não
meu coração
esse
mesmo que vagabundo
e calejado
teu.
"Quero morar numa cidade onde se sonha com chuva. Num mundo onde chover é a maior felicidade. E onde todos chovemos”.
( em "Antes de nascer o mundo". São Paulo: Companhia das Letras, 2009.)
A solidão me isolar,
nas noites tenebrosas e vazias,
em frente ao mar a chuva cair em meu olhar,
choro e fico á pensar ser a dor vai me domina.
Hora Extra
A chuva que chega
O dia que vai,
O frio que adormece
No abraço que trai...
A vontade de sair,
E aquele vai não vai...
Emoção dos amantes,
No sangue que cai.
Acabou!
Ser Amigo:
SER SEU AMIGO É SER CHUVA NO DIA DE CALOR
SER SEU AMIGO É SER COBERTOR NO DIA DE FRIO
SER SEU AMIGO É SER SORRISO EM MEIO AS LAGRIMAS
SER SEU AMIGO É SER OLHOS PARA CUIDAR
SER SEU AMIGO É SER OUVIDOS PARA ZELAR
SER SEU AMIGO É SER BOCA PARA FALAR
SER SEU AMIGO É SER MÃOS PARA GUIAR
SER SEU AMIGO É SER BRAÇOS PARA ABRAÇAR
SER SEU AMIGO É SER JOELHOS PARA SE PROSTRAR
SER SEU AMIGO É SER PÉS PARA O CAMINHO TRILHAR
SER SEU AMIGO É SER ESPERANÇA E AMOR
SER SEU AMIGO É SER PONTE PARA TRANSITAR
SER SEU AMIGO É SER FORTE ESTANDO FRACO
SER SEU AMIGO É SER OMBRO PARA SUSTENTAR
SER SEU AMIGO É SER O SILENCIO QUANDO PRECISAR
SER SEU AMIGO É SER A LUZ NA ESCURIDÃO
SER SEU AMIGO É SER A ALEGRIA NA TRISTEZA
SER SEU AMIGO É SER O SOLO PARA JUNTOS SEMEAR
SER SEU AMIGO É SER O RESULTADO DAQUILO QUE SE PLANTOU
SER SEU AMIGO É SER PRESENTEADO POR DEUS
SER SEU AMIGO É SER ETERNAMENTE GRATO!
Não é a chuva
Que está forte demais.
Somos nós que continuamos
Degradando, devastando, desmatando.
Não foi a chuva
Quem derrubou a casa, a árvore, alagou as ruas.
Fomos nós que produzimos a falta de espaço,
Arrancamos as outras árvores,
Entupimos rios, córregos, sistemas de esgoto.
E jogamos tudo no mar
Com a sínica pretensão
De que todo o lixo desapareça
Como num passe de mágica.
Por que jogamos quase tudo no mar?
CHUVA
Hoje o céu esta cinza o sol não apareceu, o vento frio me causa arrepios.
Isso me trás lembranças da minha infância na zona da mata Minas Gerais , lugar de muita chuva e muito frio.
Começou a chuviscar..
Lembro da colheita de café, no sereno da manhã que me molhava feito chuva, na mãos cheias calos
causados pelo vai e vem nos galhos dos pés de café, nos pés molhado dentro de uma bota de couro. Por incrível que pareça, essa foi a parte mais feliz da minha infância, ali no meio do cafezal, molhado, cansado...
Ali era o único lugar onde minha mãe conversava comigo sem me tratar como ''o fruto do golpe da barriga'', Ali ela me tratava feito um pião, ser mais um "pião" no meio do cafezal, era melhor que ser "O fruto do golpe da barriga" isso me deixava feliz.
Começou a chover..,
E eu quero andar na chuva! Assim ninguém vê as lágrias que escorrem pelo meu rosto e vão em direção ao meu sorriso, sorriso causado pela gratidão de ter passado por tudo isso, pq aprendi a ser feliz
com as coisas mais simples da vida, até essa chuva que me encharca me deixa feliz, feliz por estar vivo, forte, feliz!
Porque na minha vida a tempestade já passou, passou e me deixou tão forte que nem um diluvio irá me abalar!
A.Takay Stronger (Fato real)