Poemas de Chuva
Independente se o dia
amanheceu com sol ou com chuva
Vista-se de fé, esperança e alegria.
Não é a cor do céu,
mas as boas ações que ilumina o seu dia
e o dia de alguém.
Noite fria chuva fina, os pingos demoram a escorrer pelas telhas. E inverno, os dias tem sido tingidos de cinza, a noite a alma vaga no vazio, sussurros trazidos pelo vento,eu com o coração tomado em agonias na esperança que surja um doutor que traga a cura da melancolia. a lua cheia a se esvair em luar me diz que um dia a cortina da vida irá se fechar, e nesse dia poderá ser tarde demais para dizer o que não foi dito, ou fazer o que não foi feito Se for o custo da sua felicidade, despreze a vaidade e deixe o orgulho partir. Chove la fora e aqui dentro do meu peito também.viver é um delírio gostoso
morrer é uma obrigação.
Boa noite.
Teu gosto
Já provei da chuva, do mel, do féu
Provei lágrimas salgadas até o armago da vida. Só não sabia que a minha alma tinha sabor. Sabor de tristeza e decepções.
Sentir o cheiro de decepções por onde passei e o gosto de cada uma. Como é amargo.
Sentir o gosto da alegria instantânea e provei muitas tristezas. E hoje estou Faminta por felicidade, eu busco novamente o sabor da vida. Feito formiga pelo açúcar.
Tenho saudades do meu sorriso, de sentir que após o riso eu era realmente era feliz.
Eu gostava dessa vida, saborosa de se viver.
E hoje, bom hoje, eu só quero que tudo passe logo. E eu sinta o sabor da vida e o gostinho da felicidade.
O barulho da chuva é um som que tranquiliza a alma.
É igual um abraço de alguém que gostamos, que acalma todos os momentos ruins e a insegurança.
A chuva trás um sentimento de desabafo da natureza, que nos traz paz no espírito.
tem dias que o clarão da aurora não brilha.
dias que a chuva não molha,
que o sol não ilumina,
tampouco a lua.
tem dias que o milho não estoura,
que a padaria não abre,
que o porteiro não sorri.
dias que o ponteiro do relógio não sobe,
nem mesmo desce.
que os carros não engatam,
ou não param.
que os galos não cantam
e a as galinhas não dormem.
dias que as portas não abrem,
dias que o coração não bate.
tem dias que nem são só dia
ou,
são só dias que nem dia tem.
Fica aqui comigo
Vamos esperar a chuva passar
Sem nada dizer
Apenas sentir
Não há porque desistir
Olha aqui pra mim
Redescobre o que nos faz bem
O que nos ajuda a seguir
Vamos tentar recomeçar
Uma nova chance para amar
Yara Alves
CUSCUZ SEMPRE.
De tudo o nordeste tem
tem água boa e tem luz
o verde na chuva vem
e a terra fértil produz
e o dia começa bem
se não falta pra ninguém
o sabor de um bom cuscuz.
Tempestade de amor
Ontem eu era chuva fina
Hoje sou tempestade de amor.
Meire Perola Santos
05/07/2019
16:22
Desabafo ao Tempo:
Rejeição à Chuva e arrependimento ao Sol
Quando a Chuva vem quando o Sol está raiando mais que tudo. Essa chuva é a que mais pega a gente de surpresa, estamos tranquilos quando nos lembramos das roupas no varal. Que raiva! Elas estão quase secas, quase prontas para serem usadas e exercer seu papel de me cobrir e proteger, aí vem essa chuva desavisada e começa a molhar tudo novamente! Por que confiei no Tempo? Por que diabos o Tempo não avisou que a chuva viria? Uma nuvem escura bastava, um simples sinal. Tempo enganoso, enviou-me a chuva sem avisos. Vou te dizer uma coisa Sr. Tempo: da próxima vez que pretenderes mandar-me chuva, tu avisa! Abre o jogo e fecha o céu! Pro Sr. são apenas roupas no varal, mas para mim são as roupas que EU LAVEI, são MINHAS roupas, minha confiança estendida em ti. Tantos povos fazem dança pra tu chegar, clamam por ti, mas hoje eu só te peço: Cessa Chuva! Sai tempo ruim! Vem Sol!
Sr. Sol, me perdoe por não valorizar seus raios enquanto eu os tinha! Ao invés de receber a vitamina que tu podias me dar, fiquei acanhada dentro de casa e fechei as janelas. Oh, Sol!, se tu soubesses o valor que te dou agora... Quanto tempo até estiar e tu volver a mim? Sol, traga contigo o Arco-íris, a selagem de nosso amor, minha companhia predileta junto a ti. Sei que o Arco-Íris é fiel e trará o final dessa tempestade.
Chuva
Chuva é bom... rega a terra, molha o rosto, lava a alma.
Vento é bom... espalha folhas, sopra os cabelos, refresca meu ser.
Sol é bom... clareia o caminho, esquenta o dia, aquece o coração.
Mar é bom... leva o barquinho, traz o pescar, saboreia com sal.
Fogo é bom... derrete metal, ajuda a cozer, queima aqui dentro.
Chuva é bom... rega a folha, molha os cabelos, refresca o dia, lava a alma, inunda meu ser.
O caminho que me leva...
O caminho que me leva na chuva com o rosto molhado e as mãos frias espera de lá chegar para te encontrar preciso de um uísque para me aqueçer e uma toalha para me secar mas onde procurar falta tanto tempo para lá chegar , vinhas tu preocupada em me encontrar e de braços abertos para me abraçar e nessa carícia um beijo longo nessa chuva intensa com as roupas molhadas, espera de um banho quente em nossos corpos entregar.
Quero acordar com a chuva
Caindo num telhado de estanho
Enquanto estou segura em seus braços
Então, tudo o que peço é que você
Venha embora comigo no meio da noite
Poema sem verso Tiago Szymel
“agonia.melodia.dia.chuva.alma.mania.
gosto.boca.beijo.desejo.sabor.
calor.pulsar.sonhar.vibrar.
aqui.ali.acolá.depois.já.
sol.chuva.mar.horizonte.ar.pavor.calma.desespero.pausa.silencio.distancia.ausência.s.a.u.d.a.d.e.agonia”.
Tiago Szymel
((Céu azul))
Agora eu posso ver claramente
Posso ver claramente, agora que a chuva se foi
Consigo ver todos os obstáculos em meu caminho
As nuvens negras que me cegavam foram embora
Será um brilhante dia de sol
Agora sim... a dor foi embora
Todos os sentimentos ruins desapareceram
Aqui está o arco-iris pelo qual tenho rezado
Será um brilhante dia de sol
Brilhante dia de sol
Olhe à sua volta... não há nada além do céu azu
Eu te dei abrigo quando a chuva chegou
Eu te dei beleza quando você só via dor.
Eu te amei quando ninguém mais te amou.
Eu fui paz quando a guerra te alcançou.
Eu fui proteção quando o mundo te atacou.
E quando eu mais precisei,
Você me desabrigou
Você me deu dor
Você não me amou
Você infernizou
Você me atacou.
Você acabou com o amor que eu te dei,
Com a confiança que em ti depositei.
Mas a errada foi eu
Por achar que existia gratidão em quem gosta de destruição.
CHUVA
Enquanto chove
Fumo meu cigarro
Encostada na janela em
meu apartamento
Vendo pingos de chuva
Escutando a chuva
Uma calmaria enquanto
chove
Com meu cigarro na mão
Penso o quão bom é
morar só
Sabe aquela paz que tanto
desejei
Agora eu tenho
E essa chuva
E esses sons da chuva caindo
no chão
Uma brisa maravilhosa
pra curtir a paz
Com uma música que me faz
relaxar
Curta a brisa da chuva
Ai chuva,
como é bom te observar
caindo.
IZA LIMA.
Tenho alma de Outono;
Sim, gosto de dias de chuva cinzentos de melancolia e inspiração!
De cheiro de mato colorido e de brisa levemente fria para refrescar a mente!
Choveu chuva
Choveu chuva como disse Ben-Jor
Na cabeceira da cama da minha mãe
Molhou tudo mas poderia ser pior
Chuva grossa que continuara até de manhã
Caiu por cima da sala e do resto da casa
Molhou a madeira antiga, os móveis e assim vai
Água que transforma o lar em faixa de Gaza
Enxarcou o aparelho de som do meu pai
Goteiras caem do teto e do olhar
As mariposas foram companheiras naquele ardor
Do esforço sendo consumido ao molhar
Molhando e apagando a chama do meu amor
Panelas usadas pra fazer comida
Panelas usadas nas goteiras metidas
Panelas que deixam as pessoas nutridas
Panelas que confortam as gotas caídas
Uma vela;
Uma reza
Livo Bento que meu pai queimou
Preces e orações que minha mãe entoou
O tempo acalmou e o vento partiu
Parecia que São Pedro a ouviu.