Poemas de Chuva
O DIA QUE EU MAIS CHOREI
Quando embalsamei o meu corpo
No elixir sagrado - Vinho Panteístico
Que os deuses sorvem do ''místico''
Rebanho - salguei-me, absorto!
Chovia em todo meu ser, navalhas,
Perfurando-me o peito e os olhos;
E o mar, que chocalhava-me os ossos,
Chocalhava também as minhas falhas.
E só, no se ir das ondas, eu naufraguei
Meu barco nos corais: tanta beleza
Tinha no olhar, tanta sede; - Afundei
No azul de um céu que encontrei...
E ao beber de minha própria profundeza,
M'embriaguei, Tornei-me Deus, e me afoguei!
Itamar FS
Nas suas mãos abraçamos as sombras...
Julgamos as palavras que morreram...
Somos culpados por amar...
Dentro do caos encontramos o infinito de nossas almas.
Picos da Eternidade
Torna-me tão límpida quanto um mar sereno
E em água me tornar para que eu possa me banhar
Que o Sol possa se entregar dentro de mim
E que eu sinta o calor escorrer entre meu corpo.
Torna-me pura e transparente como a água da chuva
Que transborda a cachoeira
Assim, poderei me desfazer em sopro e alcançar
Os mais altos picos da eternidade.
Algo que aprendi com o vento hoje..
Pode levar para longe o que não está bem firme, que não tem raiz profunda.
Em instantes tudo pode mudar.
Arranca o telhado da hipocrisia.
Leva as nuvens escuras para longe.
Traz chuva para regar a terra seca.
Bom dia!
Em águas límpidas canta o mar
entre acordes de sal e sol
em sua imensurável força
que o tempo não poderá levar
Silenciosamente
Silenciosamente a poesia se aproximou damenina
junto com o vento que teimava em desarrumar oslaçarotes de fitas
nas tranças de seuscabelos
O tempo passou, muitas vezesfêzque não a viu,
mas ela continuou
atirando- lheflores, sol e chuva,
sonhos e pesadelos
Cheiro Bom
Três cheiros desencadeiam em mim sensações de prazer:
O cheiro de terra molhada pela chuva;
O aroma de uma refeição caipira;
E o cheiro nato do corpo de quem amo.
O cheiro da terra molhada me acalma a mente;
O aroma da comida da roça me transporta para infância;
E o cheiro do corpo amado me arrepia.
Embora nenhum deles dependa de mim,
(O primeiro depende da precipitação;
O outro, impede-me a geografia;
E o último se perdeu no tempo),
Habituei-me a desejar mais do que exige a necessidade:
O cheiro de terra molhada pela chuva continuará a me acalmar sempre que chover;
O aroma das refeições caipiras continuará a alcançar o cérebro antes do estômago;
E o cheiro do corpo – mestiço, suado, despido – continuará a povoar minhas memórias.
NÃO DESANIME DIANTE DAS DIFICULDADES E CONFLITOS
Autora; Profª Lourdes Duarte
Diante das dificuldades e conflitos que surgem na vida, não desanime, tenha sempre pensamentos positivos. Antes de desanimar é necessário acreditar que: a cada guerra vencida, o guerreiro volta mais forte.
Mantenha o otimismo, conserve o equilíbrio, fortalecer a sua esperança e recomponha suas energias para prosperar e vencer novas batalhas.
Viva o momento de agora como se ainda fosse cedo, como se nunca fosse tarde.
Viva o dia de hoje, como se fosse o primeiro, como se fosse o último, e como se fosse o único dia para ser feliz e vencer. Não espere jamais que os outros faça por você e nem busque o melhor por você. A luta é sua, o desejo de vencer é seu.
Mesmo errando e aprendendo, tudo será favorável, quando você vai a luta e quando você evolui.
Junte-se aos que enxergam a vida com bons olhos, alie-se aos que lhe amam de verdade e que curtem suas conquistas… Não deixe que ninguém te coloque para baixo sem desejo de lutar. Siga seu caminho, supere os desafios acreditando que você é capaz.
Não tema a uma forte chuva, um agitado mar ou a uma difícil luta. Sem a forte chuva, não haveriam os lindos arco-íris; Sem o agitado mar, não haveriam os bons marinheiros; e sem uma difícil luta, não haveriam os belos campeões.
Exatidão ou solidão
No momento próprio, para alguma coisa, a permanência do tempo é uma estação. Às vezes dizem que pareço com as cores que absorvem a luz. Eu costumo gostar de azul, e no temporal de chuva e vento eu sempre perco o calor e um amor. Eu conservo a calma, e escrevo sobre a ausência que se situa no tempo. O assentimento é como um pedido de confirmação, a agitação violenta da atmosfera não balança mais meu coração. O verde ainda habita em seus olhos, penso que a incógnita é se ainda floresce em meu coração, ela costumava a ser como um jardim de inverno, que eu envidraçava e enchia de luz. Aos poucos ela foi perdendo o brilho, o movimento ou a ação, foi afrouxando e cessando de viver, finar-se, o temporal era um mar intenso, marítimo sofrimento profundo, desaparecendo de mim. Já não era quente, nem morna... Era o tempo com você. A pigmentação desaparecia em seu rosto. Eu queria cor, mas dava tempo ao tempo que a levou. Errei, acalmei, aceitei, esfrie, guardei, um pouco do que amei, e se amei. Ela desaparece em mim. Ah tempo que eu lembro, da impressão que a luz refletida em seus olhos dilatados, pelo seu corpo colorido, tom rosado de pele humana, era a expressividade de linguagem, realce e tom, feição coração profundo coral ornamental, vistosa flor era ela. E o vento, tempo ela levou com si. E eu aprendo a viver sem ti. Impassível de paixão, só um calor comunicativo. Foi à intermediação de uma grande paixão. A quem diga que foi uma grandeza de amor.
XIU!
Tá ouvindo?
São suas memórias.
Gotejando lá fora,
De pingo a pinga,
Nadando todas juntas,
Num mar ácido de saudades.
Corre lá!
Sinta o que um dia foi suor
Escorrendo em sua pele
Ora forte,
Ora garoa.
"Chuvas em sol"
Replay ta pedindo .
Aquele brilho da lua que vi
O sorriso que ouvi .
Mas um toque que nao senti
Beijar nao e querer
Beijar a poder
O poder de uma estrela
Mas dentro de seu estomago com borboletas.
@johnatasDsm-frases
Quando a tarde cai calada
A noite estende um vestido
As nuvens o veste
para ficar de lembraça, de uma noite
Queiria acontecer.
As nunves derraram lagrimas sem saber
Aa lagrimas de lembranças passadas
De um passado lindo
Quando o dia era lindo
Quando tarde não se cansava.
Hoje a noite dá voltas em casa
A procura do vestido
Que caiu da noite fechada
O vestido lavou a minha alma
O vestido lavou o meu presente
Jogou fora, de repente
Toda a dor que dava voltas
Nessa alma quase morta
Mas ao vestir esse vestido
Se tornou tão viva, quanto a dona
Essa dama, mulher de preto
Que escurece noites vencidas
Mas não joga seu veneno
Mas a amente dela joga o veneno
Que é a chuva que banha meu sereno
Ouço as portas baterem
vozes do outro lado
passos e pés arrastados
ao som do vento penteando o pomar
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
dedos gélidos, adormecidos
tatear paredes do vazio
enraizado em correntes
imaginando como seria seu próprio rosto
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
ouço-a murmurar
alarido do outro lado
ferro e fogo, forjando escudos
eflúvio de chuva seguindo o mar
se existe luz está mesmo lá fora?
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
a vida é pra poucos, pois não adianta
olhar pro céu, apenas para admirar
as nuvens, tem que fazer chover com
muito barulho.
Fuligem
Chove um chuvisco de nada.
Partículas diminutas...
Quase parecem enxutas.
Caem no mar...
Pra lá, pra cá...
Às ondas salgadas vão se incorporar.
Labaredas de fogo no meu coração...
Gotinhas miúdas me deem a salvação.
Lavem minha tristeza.
Mostrem-me que há beleza
no mundo de fuligem
que insiste em me acompanhar.
Tempestade
Formam-se nuvens escuras no céu.
Coelhos entram em suas tocas,
formigas vão para os formigueiros
e pássaros se aconchegam em seus ninhos.
Mas os cachorros,
inquietos e espertos,
já sabiam.
Primeiro trovão.
O bebê chora,
a menina se enrola no cobertor e
o menino se protege dos monstros.
Os pais?
Correm para tirar a roupa do varal.
A chuva começa.
Carrinhos de comida saem da praça,
pessoas perdem seus guarda-chuvas,
tombos na calçada um atrás do outro.
"Não ia chover só amanhã?"
"Acho que a precisão do tempo errou."
(novamente).
Acaba a luz.
Alunos comemoram,
programadores reclamam
e alguns ficam indiferentes?
"Onde estão as velas?"
As nuvens ficam brancas,
os trovões se acalmam,
para de chover,
a luz volta
e um arco-íris surge no céu.
A tempestade já passou.
(Que bom, porque a vela acabou).
Gosto do desafio de crer no que não se vê,
Gosto da química imperfeita que salpica emoções,
Gosto da brisa de primavera e da chuva breve,
Do cheiro do orvalho, do impalpável vento e suas canções...
Um dia nublado.
Uma vontade.
Uma vontade de...
Uma vontade de ser!
Uma vontade de ser quem sou.
Uma vontade de saborear as entrelinhas da poética natural.
Uma vontade de voar além do olhar.
Uma vontade de voar além das medidas.
Uma vontade de voar...
E aquele desejo?
E aquele desejo inocente?
E aquele desejo inocente de que chovesse gotas cristalinas.
E aquele desejo de olhar pro céu a cair gostas cristalinas...
Uma vontade e um desejo.
Um desejo e uma vontade.
Aquela vontade e aquele desejo.
Uma vontade de realizar um desejo..
"Era mais uma daquelas chuvas de verão.
Eu sabia que viria.
Eu sabia que a veria.
Eu sabia que ainda residia em meu coração.
Eu sabia que tinha sua indiferença, mas precisava era do seu perdão.
Eu sabia, que não sabia nada e quem nada sou eu, no seu mar de paixão.
Afoguei-me nas águas das lembranças e não existem palavras capazes de dar a esse sentimento, uma vazão.
Por vezes, a distância que nos separou, levou pra longe minha felicidade, sem porquê, sem razão.
Como uma enxurrada de amarguras, descontentamentos, solidão.
Hoje, o céu em um completo de trevas, me aterroriza com sua escuridão.
Me traz o medo em cada relampejar, em cada trovão.
Mas o meu maior temor é o porvir ser mais uma daquelas suas chuvas, de verão..."
Ardente paixão
Uma ardente paixão.
Sentimentos explodem em meu coração.
Lá fora brumas se juntam como um denso véu.
Escuro e triste está o meu céu.
Chuva virá.
As flores do jardim irá regar.
A terra molhar.
Em meu rosto lágrimas minha visão irão mais embaçar...