Poemas de Chuva
Devemos usar o "guarda-chuva" dos direitos humanos para intervir nas questões culturais e políticas de uma país.
Ou, devemos deixá-los resolverem seus problemas seguindo a ótica do relativismo cultural.
Eis a questão!
E essa chuva?
Chuva de sons, de silêncios
De verdes lavados e sapatos sujos
De pausa pro café
De reflexão mais demorada
Chuva de água na vidraça e palavras não ditas
Ou pensadas e depois lavadas
Chuva de alentos e pormenores
Que por maiores que sejam
Deixam essa água lavar...
te quero como vento, como abrisa que cai depois da chuva, quero teus beijos molhados, teu sorriso largo, tua boca dizendo eu "te amo".
Nem mesmo a distância e capaz de nós separar. Contigo mim sinto completa... Pra amar, cuidar, respeitar.
Te quero como amigo, amante, ficante e esposo... Te amo. Ec
Eu quero um dia de sol, de chuva, de mar, tanto faz. Quero um dia feliz, um dia de afeto ...Quero um dia com céu aberto para as grandezas que possam arejar a minha alma.
Certa de que o menos é mais, meu olhar brilha para a miudeza risonha dos dias.
Amar, cuidar, admirar tudo que para mim existe e que na simplicidade do toque, no riso, na pétala, numa gota de água orvalhada agraciando a folhagem, me enaltece, me faz existir. É precioso ver que a vida brota diariamente em nós e para nós.
Obrigada senhor, por mais esse dia que generosamente nos concedeu!
A Chuva - Reflexão e Paz!
A chuva... Embora, agressiva às vezes!
Tem a força e a sensibilidade para
produzir em nosso SER
— Calmaria e Paz!
Fui pro corre, né, tô na luta, sim
Nada cai do céu, só chuva, neguin
Tanto que lutei, Deus olhou pra mim
Como é bom sentir o petricor
da terra banhada pela chuva,
saber que está nutrindo
o florescer de uma bela flor
e que assim, aviva a flora
que logo ganhará mais cor
semelhante a um amor
de dentro pra fora
num ciclo de bastante valor.
A chuva é como as lágrimas
De uma madrugada
Junto delas se espalha o frio
Da imensidão de tua
Alma
Ferida pelo silêncio do teu choro
Quebrado
Carregado de dor e um gosto
Salgado.
Hoje choveu
Os pingos da chuva
No telhado lembraram-me
O quão gostoso
Era ti ter do meu lado
Pra aquecer o meu ser
Que pedia a tua presença
Eu entendia
O valor da sua companhia
Meu amado
Por que se foi
Eu te queria pra sempre
E você mim trocou
Enfim vou aprender
A mim amar em primeiro lugar
E não mais lembrar de você
E mim permitir ser desejada e amada
Por outro que aparecer no meu caminho
Por que a vida é pra frente que se caminha
Somos como o início e fim do dia, tão parecidos e, ao mesmo tempo, tão distantes. Somos a chuva que outrora desfaz a seca, e por momentos causa destruição. Temos o dulçor do mel e o poder na (diabete), somos o dia chuvoso em pleno sol; o calor das cobertas no inverno; a irritação dos que anseiam o pior.
O amor nem sempre é justo, e quem disse que seria?Deveria acreditar nas improváveis da desdenha!? Aposentar-me na loucura do ser único? Deveria abraçar-te e encerrar todo esse amor, pois ele, não é justo.
O cheiro de chuva com seus artifícios
Imagens de infância
Sinetes, avisos: é preciso viver
Como vivem as luzes assim
Luzindo nos aços
Você indo lá fora pra olhar
O lugar onde tantos olhares
Cederam a vez a espaços vazios
Que deixamos ficar sem abrigo
O inimigo imaginário
A força da imaginação
O ponteiro, o vento, o calendário
O céu, que não tinha esse azul
Não era assim
Chega a ser engraçado
Mas não era assim
Tantos passos
Se forçar a vista, dá pra ver o fim da estrada
O cheiro da chuva
Um meio sorriso
A primavera que não veio
É preciso viver
Como vivem as luzes
Mais nada.
Edson Ricardo Paiva.
O vento sopra a janela do quarto.
26 de novembro marca o calendário.
Barulho da chuva que cai no telhado,
Goteiras deixam o piso molhado.
A noite foi tensa, sonhei com o passado.
Na cabeça uma dor intensa
Tem me atrapalhado.
No criado mudo, um quadro
Com nossa foto virada pra baixo.
Ao lado uma garrafa de whisky
E um maço de cigarro.
Na cozinha, a pia cheia de vasilhas.
Roupas jogadas no chão da sala.
Mas, tudo bem, não tenho esperado por visitas.
E assim os meus dias vão passando...
De casa pro trabalho,
De trabalho para casa.
Comida congelada
Pra despistar o vazio em mim.
O mesmo disco antigo
Sempre tocando no meu velho radinho.
Um bom jazz pra me acalmar.
Enquanto olho para o relógio na parede
E vejo o quanto o tempo passa devagar.
Você se foi cedo demais.
E agora falta metade de mim.
Já não me sinto inteiro.
E nem sei se algum dia voltarei a me sentir.
Não tenho sentimentos.
Vivo um The walking dead,
E ninguém entende esse meu lado sad.
Pois, minhas dores não são divididas...
É um peso que apenas eu devo carregar.
Então, antes de dormir,
Já meio baqueado
Me lembro dos nossos momentos juntos...
Dou um sorriso de lado.
E logo apago.
E assim meus dias tem se passado.
Esperando ouvir sua voz
Se despedindo de mim,
Para quem sabe assim
Me libertar do passado
E enfim, conseguir seguir em frente.
- R.V ✍🏻
Ao som da chuva que cai lá fora
em hamornia com uma linda canção,
minha madrugada está acolhedora
transmitindo uma deleitosa sensação,
assim, pouco antes de dormir,
alguns versos afloram e passam a minha emoção,
o que conforta o meu espírito
e acalma o meu coração.
Chuva, aquela que cai lá fora, transborda nas folhas, alagam as caules
Ela também cai aqui dentro, goteja no rosto, inundam as vestes, retratam as marcas
O volume não dita a beleza, a tragédia, o que mostra é a gente, e dentro da gente, o sol não se põe, só chove, só molha, aqui chove, enchente.
Desta janela, eu vejo
a imagem de um céu em névoa,
chuva molhando a terra,
árvores em roupagem de flores
já é novembro,
e ainda estamos aqui,
pegadas deixadas no tempo
o vento é apenas silêncio
uma página de meditação
chegou o frio!
vi o fio acendendo as luzes
fez-se, tarde do segundo dia
é magia, brilhante,
Oh! viajante iluminado;
em versos simples,
em solo sagrado
pastos verdejantes,
mensagem de paz
È preciso muita coragem,
para enfrentar essa estrada, esse frio, esse vento e essa chuva,
-- Pensei em voltar, disse o viajante: mas como voltar se já não sou quem eu era quando sair ?
Meu lugar é aqui, peregrino....
A chuva ainda tem brilho?
O céu está caindo lá fora, nós estamos aqui dentro. Eu quero ser sua essa noite. Só essa noite.
Quero poder sentir você de perto.
Passar as mãos pela sua pele clara e quente, sentir seu coração batendo devagar, calmo.
Quero beijar você, te saciar, escorregar minhas mãos pelas suas costas, só por uma noite.
Quero ser sua.
Me ame como se pudéssemos fazer isso pra sempre, desenhe minhas curvas, me agarre, se prenda dentro de mim e esqueça que eu vou embora.
Eu sou sua, só hoje.
A luz dos raios que iluminam a janela deixam seus olhos lindos, amor. O frio se intercala com o calor dos nossos corpos.
Você é lindo.
Não me faça sangrar, por favor.
Irei sumir ao amanhecer.
Mas por essa noite, esqueça que somos só amigos.
A chuva ainda tem brilho.
Seu encontro com o artista interno daquela vez foi tomar banho de chuva.
No começo, os pingos desajustados a incomodava. No chuva intensa, sentia-se bem. E, com o tempo, o frio a inquietava.
Era de se esperar: até a plenitude do sentir causa arrepios.