Poemas de Chuva
'Chuvas de bênçãos'.
Sempre vejo está frase e penso; o que e uma chuva de bênçãos? Respondo-me: é o que vemos todos os instantes, em cada respiração, cada imagem de vemos, cada gosto, barulho que ouvimos, cada batida dos nossos corações cada emoção, choro, riso. Enfim bençãos de estarmos 'VIVOS'. Obrigada Deus pelas chuvas que tem nos enviados, cubra com a sua chuva, os nossos irmãos, as nossas famílias e amigos. Amém!
Noite fria
Ouço a chuva lá fora
O vento toca a janela do meu quarto querendo entrar; me envolver num abraço, talvez.
Fecho os olhos
Num instante, minha mente me transporta àquela noite...
À beira do lago
A brisa suave tocava nossos corpos e seguia enrugando as águas
Sob o olhar tímido da lua, você repousava em meu abraço...
Adoro a moça linda que você é e mais ainda a que se torna, quando se mostra forte e segura.
Acho incrível essa maneira sua de mesclar força e delicadeza, de alternar mulher e menina sem perder a leveza.
Admiro a facilidade com que você transmite sua essência no sorriso, esse sorriso que salta à sua frente e abraça a gente com ternura.
Amo sua preocupação em ser melhor a cada dia
A sua consciência e a maneira humana de pensar nas pessoas até quando fala sobre si e sobre seus planos.
Adoro esse seu jeito investigativo e amável de olhar, esse olhar que mesmo sem voz fala com eloquência...
A intensidade e fluidez marcantes daquela noite fizeram parecer que o amanhecer chegou mais cedo.
Abro meus olhos e te sinto...
Hoje a chuva não caiu
A cor do céu se abriu
Desde que abri minha janela e reparei com cautela
Os fins de tarde mais demorados
Os sorrisos mais largos
O dia mais longo que o esperado
E eu fã desse céu pouco alaranjado
Onde a lua se destacou com toda a sua cor.
Avatar
Chuva não é tempestade
Nossos caminhos foram molhados
Talvez ainda sinta nossa semente
A gente deixou cair no primeiro beijo...
Foi um vulcão de desejo
As estrelas tremiam no céu
E o mel da sua boca
escorria pelos meus lábios...
Viver é a ação mais louca...
Diria ao milagre te encontrei!
Ainda deixar voar a águia de dentro
É mais forte que o vento...
O sentimento que brota do tempo
Quando me olhas com simplicidade...
As luzes da mocidade piscam com calma...
A alma voa dentro do corpo nas asas da esperança...
Talvez seus desejos me alcança quando eu beijar sua testa...
Como uma flecha o amor penetra o coração....
Sentir a força do teu sorriso moça...
E ter coração de pedra onde só você penetra...
É como a criança ao ganhar o primeiro presente...
O tremor das emoções vibrando a rocha da inocência...
Essa saliência vem de ti flor de Jasmim...
E fecho os olhos para te ver dentro de mim...
Sinto-me corpo forte castelo de mármore.
So quem navega as minhas veias
sabe das minhas aflições...
As paixões mais verdadeiras nunca some...
Tem o seu nome
Gravado na minha mente saliente de homem...
Um beija flor renascendo em cada estação
Do corpo a flor e o seus labios o gosto
do sabor enesquesivel de um sonho possível.
Feito o sentimento mais lindo saindo do coração...
Em direção ao mar um avatar castanho do seu olhar...
MESA DE BAR
A noite é fria... Lá fora a chuva incessante
Lembra tua ausência que chega a todo instante...
O seresteiro indiferente à minha dor,
Solfeja notas de saudades em langor!
A canção me diz de cabelos anelados,
Longos cachos de fios negro – prateados,
A lembrar teu rosto amado, teu corpo esguio...
Versos de queixumes, lamentos entoados,
Que dentro d! alma ressoam em tons magoados,
E então me perco num olhar distante e frio...
As mãos do artista deslizam ágeis, ardentes
E ao som do piano ando em voos transcendentes...
Na febre dos desejos e da insanidade,
Vejo-me longe, fora da realidade...
Onde estás? Que fazes doce criança?
Meu alento! Derradeira esperança!
Ah! Sorte madrasta... Incauta solidão!
Pobre vate: Inunda de dor a face ingrata,
Tal qual a chuva lá fora, caindo em prata,
Inunda de lágrimas a negra imensidão!
A tarde está chuvosa, uma chuva forte que antes foi anunciada por trovões como se o céu tivesse alguma coisa a dizer motivado por suas profundas emoções, um lindo desabafo que causa diversas sensações.
É possível ouvir o som agradável estranhamente harmônico das nuvens que choram lá fora, banhando com suas gotas que avivam e emocionam ao trazerem um raro equilíbrio que é momentâneo, mas muito significativo.
Em pouco tempo, começam a chover versos seguindo o exemplo celeste ao desabafarem os sentimentos que sente o poeta, sendo o mais sincero que consegue com si mesmo de uma maneira calorosa, simples e intensa.
Chuva cai lá fora e aumenta o ritmo
Sozinho, eu sou agora o meu inimigo íntimo
Lembranças más vêm, pensamentos bons vai
Me ajude, sozinho eu penso merda pra carai
Por vezes ela vem: Tempestuosa, agitada, torrencial,
Branda serena sem igual...
Chuva vem,
Vem lavar a terra,
Vem limpar,
Vem hidratar,
Vem nutrir,
Vem reviver,
Vem reavivar,
Vem acariciar,
Vem acolher,
Vem aconchegar,
Com sua melodia singular,
Com sua maestria e sabedoria,
Chuva vem nos alegrar
Para aqui enraizar
De maneira leve e
Sem par.
Meus dias são como uma chuva triste, que cai em silêncio.
Não tem grito e nem soluços, apenas o sentimento.
Ando em busca de contentamento, mas o que tenho são as
nuvens no pensamento.
nasci no carnaval e por isso minha vida se tornou banal,
minha mente está sempre dando sinal, criatura estanha essa
cida, que ora chora, ora sorri, mas sempre consegue viver simplesmente
em busca da sua origem e semente.
EITA QUE SAUDADE
Da vida de adolescente
A chuva caindo na biqueira
Sem medo de adoecer
Era a melhor brincadeira
Se era chuva de verão
Ela era bem ligeira.
X
A turma aproveitava
Entre riso e gargalhada
A chuva Caia tão forte
Até a alma ficava lavada
Nem se ligava com as broncas
Quando chegava em casa encharcada.
X
O terreiro logo alagava
Formava uma correnteza
Era hora do barquinho de papel
Fazer parte daquela beleza
Descendo com toda força
Se agarrando na natureza.
X
Eita saudade que chega
Até do sapo cantando
Quando a chuva sessava
Aparecia de todo canto
Aquele coaxar a noite
Nem causava espanto.
X
É voltar no passado
De cada doce lembrança
As brincadeiras mais simples
Encantava o mundo da criança
Não se conhecia maldade
Em todos tinha confiança.
X
Autoria Irá Rodrigues.
Levanto e vou até a varanda
Uma chuva fina cai e o silêncio
toma conta do local.....
É aquele silêncio que se cair um alfinete
no chão, é bem capaz de você ouvir o
barulho....
O sono não vem mais, procuro um cigarro.
Aí dou um sorriso e me lembro que não fumo
mais. Chego a rir em me lembrar disso..
Quantas vezes o cigarro foi meu companheiro
Quantas vezes a minha ansiedade era escondida através de um cigarro....
De repente me chama atenção um rapaz que passava pela rua empurrando um carrinho cheio de lixo...
Aí mentalmente fiz uma pergunta..
Será que esse cara tem tempo de ficar triste?
Chega à conclusão que não, pois o instinto de sobrevivência dele é muito maior....
A angústia da solidão é assim que eu vivo..
Em alguns momentos fico feliz...
Muitas vezes nos sentimos sozinhos mesmo com a casa cheia....
Às vezes uma família se auto isola sem que percebam
Cada um num canto....
Os almoços de domingo cada vez mais ficam raros..
Não deixe que a solidão tome conta da vida de vocês.
Aproximem-se um dos outros....
União sempre.....
😍💛😍
Não há noite
que termine ao amanhecer,
nem há chuva que não pare
com a chegada do sol.
Toda prova tem começo
e fim. Então não desista agora,
falta só um pouquinho
para alcançar a vitória
e se chorares é de gratidão pela conquista.
😍💛😍
HSO de Oliveira
Charnecas floridas
após a chuva
- Vida líquida -
dançam alegres
Ventos de elásticos
Repuxe de ondas
repetem nos olhos
a fotografia
Exalam nos ares
- Aqui e além-mares -
legendas perfumadas
em cores que balançam
colorindo o inconsciente
- Das flores –
da gente.
Haverá desafios difíceis ,pedras no caminho, chuva, frio, calor, exaustão.
Nunca vi um vitorioso deitado em berço esplendido!
Em uma trilha até a chegada só vence quem caminha, levando consigo na mochila da vida, a fé a força e a coragem!
Marcilene Dumont
O Sol sempre estará lá
A Lua também
O vento e a chuva, serão sempre os mesmos
O ar que você respira
As folhas das árvores
Tudo será a mesma coisa
Não importa em que país você esteja
Você terá Jet Lag, é essa é a única mudança que ira perceber
VIDA PROJETADA
Se alguém num dia comum...
Havendo chuva ou sol,
Se este alguém diz que o dia e' conflituoso e se põe a murmurar...
Este alguém passa a contestar o criador do universo e este
Conflito não esta' no mundo senão no próprio
Pensar...
Passa por entre este e o pensar duas vidas que em versos posso
Afirmar...
Uma vida e' a vida que se vive, esta beija a realidade;
A vida real que podemos medi-la e retrata-la.
A outra vida e' a do pensar; a projetada no pensamento.
A esta ultima a projeção contorna o idealismo, com o qual o pensamento
Passa a lidar.
Com todas as forças do ser tentamos viver o ideal, não somente vivermos
Com o respirar.
Entre a vida real que podemos tocar e a outra do pensar reside a distancia
Da incerteza que por ela a tornar.
Numa hora somos galinha e conhecemos bem o quintal a ciscar...; e nosso
Mundo e' grande como um quintal.
Noutra hora somos águia e o mundo e' nosso quintal, assim como o galinha
A águia precisa conhecer seu espaço.
Vivermos contidos num espaço "ideal" ou viver o ideal num espaço, não contidos.
Se somos galinhas estamos a esperar diariamente pelo criador...
Se a morte muda seu cardápio e' certeira a sorte.
Esperar, esperar... num quintal ate' seu final, mas,
Se somos águias já estamos nas alturas com o criador e a sorte e' levada
em conta.
Que os anjos sejam piedosos! Que os anjos sejam vegetarianos!
Despidos,
pobres bichos!
E a chuva a lhes umedecer.
Outros cantam!
Tais felicidades às avessas
parecem sorrir
risos saciados
sem sede
sem medos.
Em que reside a alegria?
Na água e milho
- Dirão eles!
E eu sem respostas
Sem cantos
Sem risos
Sisudo
cara amarrada,
Vestido!
Melancólicas gotas
Em dias de chuva, posso ser o” eu melancólico”
que mergulha na doce e profunda amargura de viver.
Em dias de chuva, meus versos são mais belos,
perpetuam sentimentos que nos dias de sol, não atravessam a alma da escritora que escreve.
O sentir nos dias de chuva é saudoso,
saúda a dor, a felicidade, o passado, o que nem existe, e o que está por vir.
Nos dias de chuva dá vontade de sair
sem nem saber onde ir, e perder-se de si.
Deixar de ser, e como gota de chuva
escorrer sem rumo e de repente como súplica,
rebentar-me na porta da tua morada.
E rebentando-me em paixão, saudar-ti-ei
com gotas Que percorrem o teu rosto,como choro que foi chorado nas noites de chuva, com o coração amontoado de sentimentos pelo amado.
Como amantes, que se amam às escondidas protegidos da chuva que cai lá fora.
A chuva acolhe o nosso mar de sentimentos, mar de
lágrimas, mar de saudade, mar de vontade, da vontade louca de escrever, sentimentos de chuva e de céu nublado no final da tarde.
Sentimento de vontade louca de percorrer pela tua boca,como a tua amante louca faz.
A minha mãe rezava,
malemal me lembro
O vento forte
Temporal
Frio
Chuva
Folhas perdidas...
A madeira da casa gemia
tremia em nós o anseio,
mamãe rezava;
Tenho certeza!
Raios luminosos
Insegurança escura
Mamãe tinha fé:
- Santidade,
no altar da minha saudade!