Poemas de Chuva
Cai chuva.... a noite inteira
Uma pequena brisa... raios e trovões
Afastando de vez o calor
Adoro quando chove
Ebala o meu sono de domingo
Até o limiar da segunda-feira
Sonho com você...
Nos reencontramos sempre,
Todas as vezes no mesmo lugar
Amo a chuva, ela acalma
Seduz a minh’alma
Traz calma para noite inteira
Eu penso em você
São lembranças calientes
Aqueles momentos de loucura
Noites e madrugadas de amor
Infelizmente, já é quase segunda-feira
Cai chuva... nesta manhã inteira
Chuva de verão, na meia estação
Ou então na primavera
Chuva de inverno pede aconchego
Chocolate quente, e cumplicidade
Pela vida inteira
(DiCello, 23/05/2019)
Com você...
Com você eu quero dançar na chuva
Com você eu quero gritar pelas ruas
Com você eu quero deitar na grama a noite e observar as vezes
Com você eu quero sorrir
Com você eu quero chorar
Com você eu quero brincar
Com você eu quero ser feliz
Com você eu quero viajar
Viajar nos sonhos mais lindos, nos caminhos mais longos, com as paisagens mais exuberantes.
Te quero a todo instante
Com você na minha vida, não preciso de riquezas, não preciso de luxo.
Com você
Só preciso de você.
Bruno R. S.
sinto cheiro de chuva no ar
cheiro de terra molhada
brisa úmida e gelada
felicidade alagada
alegria afogada
encalorada
aguada!!!
_Para dias felizes um gole de chuva,
perdido na sintonia da alma
faze se faminto pelo amor decadente,
assim deflagando o aroma da terra,
sendo infinto o desejo de morrer,
lamentando inocentemente ato de viver
em laços sentimentais deferindo a alma ao pecado,
bem pelo qual suas entranhas são testemunhas do frio,
que se abate mero momento exato quando se tem
a desilusão, se fortalece na calada da noite...
em profundo sentir se diz para sempre,
gloriosamente em detalhes são pequenos laços de esperança
rompido a cada momento que o relato silencioso
se passa nas horas perdidas te esperando para breve dialogo,
e surgi o remorso se contradiz com eu te amo,
simples e claro boa noite até mais, o que?
esperar em momentos claros que tudo começo ser claro.
passou a ter tantas formas quanto as sombras
que desenham sentimentos ao passar do tempo.
a beleza ganha tons que retrato num quatro...
visto que o espaço conhece gravidade interrupta do destino.
celso roberto nadilo
E, quando a chuva cai
Lembro de você
Fantasio nós dois
Nos encontrando
A primeira vez
Tudo pode acontecer
Até mesmo nos entorpecer
Um seduzir ao outro
Com emoção
Tanta satisfação
Os desejos podem florescer
O que realmente vai acontecer
Não sei dizer
Nem mesmo afirmar
Só sei que eu adoraria
Enlouqueceria ao te abraçar
Ao te beijar loucamente
E querer mais...
Mais e mais sem limites
Mas por enquanto, a chuva não cai
Nem aqui, muito menos ali
Deixa a fantasia me levar
A te escrever poesias
Traduzindo sensações
E reais sentimentos
(DiCello, 23/05/2019)
Quando a chuva molhar os olhos teus
E a saudade bater em tua porta
Olhas para os olhos meus
Entenda que nada mais importa
Se a dor te faz prisioneira
Rebentas a corrente e se liberta
Que sejas a tua pioneira
A primeira a abrir a tua porta
Talvez esse medo que consome
Encarcerado teus ais
Quebra a corrente e ele some
Te mostrando doque tu és capaz
Cantar como canta um passarinho
Quando voa livre pelo ar
Se a chuva chega de mansinho
Sempre encontra um lugar para pousar
Eu quero uma chuva
De muitos abraços
Que vai me dar alegria
Vivendo em harmonia todo dia.
Eu quero uma chuva
De muitos desejos
Que o fogo molha a roupa
Quando se beija a boca da garota.
"Chuva, por gentileza,
sequem minhas lágrimas silenciosas e escondidas,
e leve com você a razão que as faz escorrer,
enquanto procuro por paz e uma felicidade verdadeira.
O choro reprimido é doloroso.
Cada um, derrama lágrimas únicas.
É complicado escapar desse fardo."
Evaldo cantou
Sentimental demais
Cantou
Que queres tu de mim
Serenata da chuva
Alô
Cantou brigas
O trovador
Somos iguais
Corações desiguais
Evaldo cantou
Tango pra Tereza
Cantou
Alguém me disse
Cantou
Encantou multidões
Tocou corações
Cantou
Evaldo Gouveia, poeta do amor !
O7/06/2020
Coração puro e leveza na alma
Sabendo ser luz no escuro
Ao som das gostas da chuva
Silêncio que acalma
Ouvindo o som do anbiente
Doce melodia boa pra mente
Aquele vento que sensação
Um respirar, que alívio meu coração
Aquela nostalgia profunda
Noite inquieta as vezes me aperta
Lágrimas inunda o meu peito de emoção.
...não há ninguém, só o inverno de jardim negro, e a noite, e a chuva, e o vento,
um velho sueter aconchegado ao corpo, uma xícara de chá quente...
Apenas caem as gotas lá fora uma a uma,
dividem o frio de um poema terno,
Poeta e poesia são aconchegos do inverno.
VENTANIAS
Tão fraca essa chuva desacompanhada de vento
Proveio certamente de alguma nuvem dispersa
Fugidia da madrugada de alguma noite sem graça
Estanque sobre o telhado acima da minha cabeça
Não que não mereça que meu derredor se molhe
Com essa calmaria própria dos bem-aventurados
Porem estou acostumado a solavancos constantes
Tanto que me estranha tamanha bonança repentina
Sou eu afeito de trovões e ventanias da montanha
Que sacolejam e soçobram insanos restolhos de asas
Absurdamente inconstantes entre abas e serpentinas
Por isso a minha casa é de pedra incólume e bruta
Plantada sobre sólidos e poderosos alicerces da lida
Mas despreparada à suave nudez de uma brisa
INSATISFAÇÃO
Pela manhã o silencio dos homens
Faz frio e a chuva cai
Proporciona prazer o som que
o gotejar produz ao tocar as folhas
das arvores e os telhados das casas
As nuvens no céu são densas
quase não se pode enxergar os montes
O cão ladra, uiva
talvez sentido o cheiro do cio
Os pássaros surpreendem
voam e cantam como se fosse
um dia ensolarado de primavera
E o homem que percebe tudo isso, murmura
Se fosse apenas a vida
E se a gente tivesse só
Que olhar a chuva na janela
Mas tem dias que o ranger da porta assusta
Tem dias que o ranger da porta irrita
E tem dias em que a porta range
Custa um tempo a perceber a falta
das coisas que a chuva trazia
No silêncio a alma grita
Porém, é tão grande esse silêncio
Que nem mesmo a própria alma escuta
Mas ele é assim, tão lancinante
Que eu sei que o próprio Deus garante
A alma o sente
Não nos basta ter de volta aquele tempo
Aquela coisa corroída pela chuva
Um tempo carcomido pelo tempo
Por mais breve ele fosse
Muito ele abrange
Tem dias em que há previsão de tempestade
Se fosse então apenas
Ter que olhar o Sol pela janela
Abrir a porta ao vasto mundo
Perceber que amanhã
Também não trará nada
Nada além de outra manhã
Aquela que desfolha as flores
Ver as pétalas já mortas
Com o vento a levá-las
Todas pra bem longe
Sem cores, sem viço, sem nada
Em cada fim de tarde
O mesmo vento na janela
Aquela velha porta range
Não me assusta, nem me irrita
Me toca à duras penas
Me apenas convida a viver
Como se fosse outro dia de chuva
Sem chuva nova, sem nem mesmo a velha chuva
Apenas chove
Sem as coisas que ela trazia
Ela não trouxe nada
Eu não quero outra vida
Nem aquela de volta
Eu quero essa à distância
Olhar o mundo do espaço
Que um dia, antes da invenção do tempo
Eras antes do cansaço
Era assim que a vida prometeu que ela seria.
Edson Ricardo Paiva.
Não importa o temporal
O sol nasce mais uma vez
E tantas outras vezes...
Em dias de chuva, ser poesia !
24/06/2020