Poemas de Casa
Mulher Sofredora
Sempre chegava a Casa e o agressor estava ali a espreita...
Chora porque não aguenta com o Ritmo da vida
Fica porque não tem pra onde ir
Sinto por ti Não parece mas sinto!
Mas oh Homem com punhos Desprezíveis só de olhar...
Arrancastes todo o amor que ela tinha por ti
Mas tu ainda Amas! Mas Amas é bater Nela...
Ela esperava mas não com os punhos do seu amado.
Porque logo tu porque?
Logo com a pessoa que juraste amar Na pobreza e na Riqueza na saúde e na doença ate que a morte os separe
Mas hoje tu és quem a Deixa doente
Talvez só assim possas a Amar...
Hje és o Mesmo Renega a mulher que pediste em Casamento
São inúmeras as vezes que ela sofre...
Cada lagrima dela é um sorriso teu
Mas porque tu? Porque logo tu?
Hoje a Sua face está desfeita calejada da dor ,
Por isso hje sangra mais doque Chora ...
Cada cicatriz é uma pagina da História pra contar ...
O seu corpo todo é uma verdadeira obra de Arte...
E tu Exprimes os Sentimentos com os punhos
Não basta so a dizeres ti Amo?
Hoje o corpo dela é uma historia
Que explica Detalhadamente
Cada cicatriz que encontradas nas paginas ...
E a Capa infelizmente És tu, Não queria mas és tu...
O Homem com amor no coração
e o Ódio nos braços...
Logo A mesma que carregas-te no colo gritando que a amavas..
Hoje Relembras com um cigarro na boca ,
vendo as fotos de Quando ganhaste um presente Na tua Vida
Um verdadeiro saco de pancadas ...
Ontem Branco hoje até o luto é coberto pelo sangue!
Da sua amada, Querida sofredora esposa.
E ela ainda assim adquiria forças pra lhe preparar um Mata-bicho todos os dias
Porque ao contrário de ti
ela Sim prometeu o Amar;
Na Riqueza e na Pobreza;
Na felicidade e na tristeza;
Na saúde e na doença;
Até que tu decidas e a Mates...
Noite dormida na casa da mãe :
- Boa noite mãe!
- Já fez xixi?
- Não estou com vontade...
- Vai no banheiro e faz, não precisa estar com vontade..
- Eu sei quando quero fazer xixi e agora não quero!
- Senta lá que você faz.... Dr Delai disse que não podemos dormir sem fazer xixi antes...
Dou-me por vencida e obedeço... E não é que o xixi sai?! Rs
Nesse momento, nos esquecemos dos meus trinta e um anos e minha independência e somos somente mamãe e filhinha, como na Infância!
Embora muitas vezes esse papel se inverta, estou sempre cuidado de minha amada mãe...
Entre troca de cuidados e pequenas brigas... É o amor mais sublime e puro que eu poderia ter!... Eternamente... Minha mãe!
Encontre alguém...
Que faça você contar os minutos para voltar pra casa.
A menos que você consiga alguém que...
Desperte o melhor de você.
Quem me dera poder sentir o que a minha māe sente quando vai á missa, voltar para casa com o mesmo contentamento, poder sentir no meu espirito a mesma paz, ter nos olhos aquele brilho enigmático de quem acredita em qualquer coisa que nāo sabe explicar, num ser superior.
Um dia perguntei-lhe: "Mãe, como podes tú acreditar em algo que nāo vês?"
"Eu nāo preciso de vêr para acreditar, acreditando eu vejo tudo, uma pessoa tem que acreditar para poder ver, por exemplo: a brisa que vem do mar, que a gente aqui em Dunas chama de maresia, eu nāo a vejo, mas sei que ela existe porque a sinto no rosto e na alma, é assim que funciona."
Naquele momento tive a minha iluminaçāo, e aprendi mais do que em todos os livros que já lí.
Talvez seja esse o segredo."
-Michael Hayssus
"Eu me lembro daquele pedaço de terra
E daquela gota d'água
Que me deixou voltar para casa
Mas ficou com o meu coração.
Que lindo céu
Aquele colorido e estrelado
Parece uma obra de arte
Que exala a perfeição. "
Estão aposentados, convivendo juntos no lar,
marido e mulher.
Tem serviço nesta casa, não tem?
Por que só à mulher cabe fazer todos os afazeres
domésticos, se são os dois a utilizar os mesmos campos de moradia?
Deveria ser um prazer fazer tudo a dois, concordam?
Mel – ((*_*))
ASSOBIA
A casa está vazia sem ti
Lembras-te meu amor
Quando nos encontrámos
Na primavera passada
Numa pequena praia deserta
Agora o vento só me tráz
Lembranças tuas amor
Assobiando o teu nome.
. • ✿´¨).• ✿¨)
(¸.•´*(¸.•´*(.¸. •*✿ ••
Liberdade
Abra o portão saia da sua casa agora
Grite liberdade do lado de fora
Mobilize a multidão
Organize um mutirão
Espalhe cartazes pela cidade
Saia com spray na mão
Escreva nos muros sem autorização
És livre! Isso é liberdade de expressão
Sem algema, grade ou prisão
Sem opressor, sem opressão
É você quem assina sua própria carta de alforria
Mal contém tanta euforia
É o povo no controle com a chave na mão
Autonomia!
Diria que só preciso do que quero precisar
E por um segundo posso imaginar um lugar
Uma conquista maior, por um mundo melhor
É como dar linha na pipa, deixar ela voar
Descobrir que pra ser livre é preciso libertar
Livre como um poema
Leve como uma pena
Leve consigo apenas o necessário pra missão
Assim começa a revolução
Penso e dispenso o indispensável
Pois sempre penso no impensável
E acredito no inconcebível
Escrevo poesia com tinta indelével
Utilizo as ferramentas disponíveis
Voo livre, passeio por diferentes níveis
Absorvendo conhecimento as grades tornam-se solúveis
E as descobertas incontáveis
O mundo fica pequeno
E os passos largos em qualquer terreno
Conhecer sua história e prosseguir fazendo história
Dou asas a imaginação
Libertário por culpa da situação
Nada me segura com essa gama de cores na mão
Livre como um poema
Leve como uma pena
Leve consigo apenas o necessário pra missão
Assim começa a revolução
Sou otimista;
Acordo todos os dias;
Pensando que vai ser diferente;
Mas quando saio de casa;
Sinto o mesmo vazio;
O mesmo desespero;
A mesma angústia;
De todos os dias...
Sei que tenho uma vida perfeita, mas você não sente o mesmo que eu.
Minha vizinha ao lado tem um corredor, cujo muro faz parede meia com a minha casa. Ao longo de todo corredor, (que é a entrada de serviço) estão plantados inúmeros pés de RAPHIS, que já estão enormes e em cujos troncos ela cultiva belas orquídeas. Eu não avisto nada, mas a questão é que, quando venta, as plantas que já se juntaram no alto, fazem um farfalhar com as folhas como se estivesse acontecendo uma ventania mesmo... e eu fico aqui do lado de cá me deliciando com mais este som noturno...
mel - ((*_*))
Pingo d' água
na torneira lá de casa.
Pouca água nos mananciais.
Não quero ver guerra na vida da gente!
Paradoxo na beira do cais.
Planeta Terra
Perdendo identidade,
seca documentada de cidade a cidade
Água no olhar
gotejando sem parar
Consciência!!!
Lave nosso pensar.
Se a casa caiu ,vamos levantar
Se a enchente deu ,o negócio é nadar.
Se o fogo ta pegando ,vamos logo apagar.
Se a planta morreu,bota outra no lugar.
O negócio é agir ,para de reclamar.
Pois enquanto tu reclamas, a vida corre sem parar.(A.J)
Sair de casa e buscar o sonho,
Não é bobagem
É ser dono de si.
É persistir...
Sair de casa é ter coragem.
E se não tem, vai sem.
"" Abençoado seja o teu pão, tua luta
tua casa e teu amor
abençoados sejam teus filhos
e os filhos dos teus filhos
e toda tua geração
Porque és o amor
e ele que habita em ti
te faz e fará alegre, feliz
todos os dias de tua vida
abençoados sejam teus passos
e o teu caminho aqui na terra...""
Longe de casa longe de você
A razão se esvaindo olá eu sou sua dor
Solitária em presenças cheias
Procurando um alguém dentro de outro
Silenciosa em meio a vários batimentos
Tão rápidos bate sem para meu coração
Há cor mas o que vejo é preto e branco
Você era meu porto seguro mas você ser foi
Quem sou eu sem sua presença ?
Estava presa nos castelos dos meus medos
Tinha medo de voa para o alto
Mas eu aprendi a voa com você
O único motivo para eu esta aqui ainda é
em saber que você respira o mesmo oxigênio que o meu...estou sem as minhas asas, você as roubou quando me dizer acabou.
E num estranho momento de repugnância em sua alma, fechou a porta de sua casa com a mesma leveza e serenidade no olhar de sempre. Caía em risos ao pensar sobre a noite passada; amigos, bebida, músicas alta. Algo que não fazia há um considerável tempo.
E virando-se então para sair prestes a calçada, à sua frente vem aquele homem que de início sempre lhe foi chato, um extremo idiota, pequena cabeça, não ao menos que isso.
Mas como a vida sempre arrumava muitas circunstâncias para aquela moça, eis que ela percebe, que : passado se dois anos ele havia mudado consideravelmente. Os cabelos mais lisos, a sensibilidade estava um pouco mais aguçada, de certo um pouco mais magro.
Vendo tudo isso, os lindos pensamentos lhe vêm a cabeça como uns dos mais diversos momentos de ilusão. Mas ao olhar nos olhos do rapaz, enrijece a cara, os lábios pequenos se juntam e então a passos rápidos dá as costas, até sumir da visão do moço.
Suas mãos estavam frias, ele havia voltado, teria que vê-lo todos dias, pensava: "Mas que pertubação será essa meu Deus, só essas coisas acontecem comigo." Era preciso esconder que não o cobiçara como em verdade absoluta de sua cabeça.
Seria uma de mais outras infinitas incertezas de sua vida?
"Hoje"
Hoje minha casa vazia,
Antes minha casa cheia de vida,
Cheia de reclamações com filhos biológicos,filhos do coração,marido,cachorro,tartaruga etc,
Cheia de preocupações com escolas e educar,
Cheia de afazeres domésticos e trabalho para com público,
Cheia de stress diário,
Nossa! Era uma correria e eu reclamava e reclamava,
Hoje vejo,que tudo isso era simplesmente a Vida girando ao meu redor,
Hoje recordo e sinto falta desse stress maravilhoso,
Hoje é hoje e recordei esses anos de stresses do bem,
E hoje é hoje, então viva o hoje!!!
Todos os dias ela sai de casa
Nem sempre sorrindo
Mas ela sempre espera ser surpreendida
Por um sorriso
Casa vazia
Antes cuidada, plantas no jardim.
Cuidadomente regadas.
Se via o carinho que não havia fim.
Passava o tempo cuidando.
Com a sabedoria do tempo.
Vagaroso. De cabelos brancos.
Fazia a diferença, naquele momento.
Anos de histórias. Não precisava nem falar.
Era apenas observar os movimentos.
Os capricho, com a casa. Um olhar.
Um cumprimento.
Sabedoria guardada. No jeito de ser.
Aprender já não precisava nada.
Pelo seu jeito de viver.
Ponderação. Leveza e paz.
Era ele e o jardim.
Não precisava, de coisas a mais.
Procurar outros trabalhos,
seu andar não precisava.
Um pouco de tudo havia visto.
E não precisava de nada.
Apenas sua casa e seu jardim.
Descanso dos eleitos.
Que conseguiram envelhecer.
Passaram na vida.
E aprenderam. O que devia aprender.
A pressa, significava nada.
Apenas as plantas regadas.
Devidamente com o seu amor.
E agora a casa fechada.
Vazia e abandonada.
Com tantas placas. Se expondo,
a pressa de vender.
As plantas não foram mais regadas.
As paredes abandonadas.
E a vida que enchia tudo.
Se foi, não sei para onde.
Para cuidar. Quem sabe.
De outro mundo.
marcos fereS