Poemas de Casa
Poesia com minha amiga Chuva
Chuva mora
Chuva demora
Para cair
E decair.
A casa é o lar
Onde se decide morar
As gotas que caem
As ilusões farrem.
Na lama o melhor é rolar
Tudo é bom no desenrolar
Se você parar
O brilho, irá reparar.
A água de libertação
Alaga de paz a tua escuridão
O novo rio, bom para nadar
Nos pensamentos mergulhar.
Água senti o toque
A água senti o retoque
E percebe que amor
É o contrário de desamor.
A água para lembrar
Como é bom se molhar.
Faz a purificação
Tira ideias de destruição.
Chuva vem para mostrar
Que o amor é para demostrar
O amor vai encontrar
E aí irá se reencontrar.
Monique (Poema II)
Conto as horas para
Chegar em casa
E em apenas um olhar
Ver seu sorriso sem graça
Sempre espero suas mensagens
E respondo depois de um segundo
Não quero perder tempo
Não tenho todo tempo do mundo
Contamos tantas histórias
Nossas coisas preferidas
Contamos segredos
Coisas da nossas vida
Mais guardo um
Sentimento profundo
Que não sinto por mais
Ninguém nesse mundo
E aquela solidão que
Era o fardo do meu coração
Logo queimou-se
Com o fogo da paixão
Mas não sei ainda como dizer
Talvez nenhuma palavra saiba
Traduzir o que eu sinto por você
Se teus olhos brilham ao ver os meus
Se sua mão treme ao falar comigo
Acho que você também gosta de mim
E não me quer só como um amigo
Mais guardo um
Sentimento profundo
Que não sinto por mais
Ninguém nesse mundo
E aquela solidão que
Era o fardo do meu coração
Logo queimou-se
Com o fogo da paixão
Sou uma pessoa muito tímida
Mas pra você eu conto tudo
Mesmo as minhas coisas íntimas
E meus planos para o futuro
E aquela solidão que
Era o fardo do meu coração
Logo queimou-se
Com o fogo da paixão.
Ah, quanta saudade da casa velha!
Onde, no quintal, a bolinha de gude rolava,
E eu, feito menino brincava, e sabe, eu nem ligava.
Descabelada, descalça, e a mãe já gritava:
"Guria,entra já para dentro. A casa está desarrumada!"
Ah, saudades da "Casavelha" e daquele AMOR que existia dentro dela.
Oração para afastar maus espíritos da casa e empresa
"Em nome de Deus todo poderoso, que os maus espíritos se afastem de mim e que os bons me sirvam de proteção contra eles! Espíritos malévolos, que inspirais aos homens maus pensamentos; espíritos trapaceiros e mentirosos, que os enganais; espíritos zombeteiros, que brincais com a credulidade deles, eu vos afasto com todas as forças de minha alma e fecho meus ouvidos às vossas sugestões, mas imploro para vós a misericórdia de Deus.
Bons espíritos que generosamente me amparais, dai-me a força para resistir à influência dos maus espíritos e as luzes necessárias para não ser enganado pelas suas artimanhas. Preservai-me do orgulho e da vaidade; afastai do meu coração o ciúme, o ódio, a malevolência e todo sentimento contrário à caridade, que são outras tantas portas abertas aos espíritos maus. Que assim seja! Graças a Deus!"
Sobrevivendo Na Rua.
AS JANELAS DESSA CASA SÃO SEUS OLHOS! ABRA! VEJA!
VEJA QUE ESTAR NA RUA, MORDIDO De UM FERA cruel e selvagem, faminta. pois você e o único alimento dessa fera chamada vida.
você e a ração da vida que tem, alimente! e alimente bem para não morrer antes dela.
QUE SUAS IDEOLOGIAS ALIMENTE SUA VIDA PELA ETERNIDADE...
Sendo como um muro minha linha do
tempo, faço-a porta da minha casa;
refúgio para minhas lamurias,
frustrações e aprendizado. Nessa
minha porta deixo-lhes um bilhete
aos que me procuram "velhos amigos
do passado", entre aspas porque
talvez nem tão amigos assim.
À vocês digo que me ensinaram a
importância de se dar valor ao que é
verdadeiro e real. Passei grande parte
dos últimos três anos vivênciando
uma imensa ilusão, permaneci
estagnada apenas alimentando
sentimentos e amizade por quem
nunca mereceu. Me entreguei
completamente para ajudar e alegrar
os que eu pensava serem verdadeiros
comigo, estendi minhas mãos e pude
perceber que não queriam apenas se
levantar, mas sim me derrubar; enfim,
fui usada por não ter enxergado que o
interesse de alguns pode ser maior
que o caráter e a humildade. Sei que
muitos de vocês ainda me procuram e
me vigiam por medo de que eu queira
me vingar, portanto, quero que
saibam que no meu interior não existe
mais espaços pra vocês; nem pra
mágoas. Depois que o elo de
confiança se rompeu fiz questão de
deixar tudo pra trás, sendo assim não
pretendo reconquistar o que já está
perdido a tempos. Fiz o bem, estou
de alma lavada; consciência
tranquila. Meu único propósito daqui
por diante é viver apenas o que é real
e as ilusões deixo para aqueles que
sonham com o inconcretizavel, mas
aconselho que fechar os olhos e
permanecer no imaginário não é
melhor forma de passar pela vida,
pois o mundo ilusório é cruel e
traiçoeiro.
Ele saiu de casa
Antes mesmo que o Sol nascesse
E nesse afã de conhecer a vida
Queria vivê-la toda e à toda
Depressa, antes que acabasse o dia
Mas ao poucos foi descobrindo
Que o mais lindo, em toda ela
É adquirir o poder
de enxergar beleza
Em coisas que a maioria
despreza e não acha bela
Aprendeu a importância
de esquivar-se
Dos olhos que o espreitavam das janelas
Que a mentira e a verdade
Às vezes vêm de mão dadas
Teve sempre o cuidado
De não passar por sob escadas
Aprendeu o valor
Que pode ter um tostão
E a falta absoluta de teor
Que pode haver em Um Milhão
O mal e o bem
São questões pura e simplesmente
Variáveis;
Depende sempre
de onde a gente está quando olha
Aprendeu que não há como explicar
Um dia, a chuva vêm e molha
Por absoluta falta de escolha
Todo Mundo acaba compreendendo
Aquilo que todos olhavam
E ninguém estava vendo.
TEMPESTADE
De repente o céu tremeu
mas não escureceu
relâmpagos e trovões
encheram a casa de clarões
uma chuva temerosa
caiu no chão impiedosa...
Então sim tudo escuro
nem avistava o muro
o buraco da fechadura
parecia o de uma agulha
procurei tudo no tato
não estranhei o fato
senti certo prazer
de achar sem nada ver
até meu banho tomei
e calma me enxuguei
com a janela aberta
e a chuva já desperta
passei horas quase dormente
até que a luz se fez presente...
mel - ((*_*))
“Mi casa su casa, seja bem-vindo”,
Eu tô sempre chegando, eu tô sempre sumindo,
Minha prioridade é a minha exigência,
Vida minha influência, eterna turbulência,
Não se preocupe você se acostuma com a ausência,
A sorte é aliada da eficiência e da competência,
Cuidado com as voltas que mundo dá,
De repente pode te mudar de lugar,
Alguns pedem para o mundo acabar,
E você se desligou e se conectou no celular,
Olhando o cotidiano lá fora eu me pergunto: Onde configura?
Essas voltas, essa vida, essa indignação, essa loucura!
Mundo para de rodar, eu quero respirar e não aparecer,
Cadê? Alguém me orienta que nesta roda gigante eu quero descer,
Razão do meu viver! Oh! Oxigênio!
Quantas vezes procurei não a lâmpada, mas o gênio!
Suco de maçã
Aquela noite não quis sair. Preferiu ficar no aconchego da casa.
Na rua só fatos rotineiros, nuvens pesadas escondiam a lua, pela qual tinha grande atração.
Nos bares em frente a sua casa, os amigos riam e bebiam em mesas colocadas sobre as calçadas. Cenas absolutamente rotineiras. Na sua solidão fitava a rua pela janela de vidro e mantinha-se atento ao telefone celular. Como não surgia a tão desejada ligação resolveu fazer um suco. De maçã. Se sua amada estivesse ali diria que era da fruta proibida. Sempre era assim. Esta insignificante lembrança deu-lhe certo alívio e conforto.
Gargalhou da própria sorte. Fechou os olhos e deixou rodar na memória os mais belos momentos que junto passaram.
A rememoração do perfume dela enchia a casa de certo cheiro de saudade. Mas o telefone permanecia mudo e aquilo o angustiava. E aquela voz que o faria feliz não era ouvida.
Só uma ligação e bastava.
Contudo o dia amanheceu. O telefone não tocou. Ficou aquela lacuna sem ser preenchida.
Na noite seguinte quando ela chegou e perguntou se havia esperado muito pela ligação, orgulhoso, mentiu que tinha dormido cedo.
Assim teve uma noite perfeita.
Dessas que valem por uma vida.
A TRISTEZA ROUBOU MINHA RIMA
Ao chegar em casa
E ir para o banho
Olhei para o espelho
Com muita decepção.
Lancei um olhar de condenação
Para a pessoa que ali estava.
Frustração, arrependimento,
Com um profundo desgosto.
Ao entrar debaixo do chuveiro
Deixei a água cair em meu corpo
Para que talvez lavasse
Toda a tristeza, toda decepção.
Mas a água gostosa e fria
De um fim de tarde quente,
Mesmo que refrescante,
Não lava por dentro.
Mas essa mesma água,
Que não lava por dentro,
Começou a se misturar
Com as lágrimas.
Por algum tempo o pranto
Me dominou, lavou a alma,
Saiu em forma de lágrimas
Mais um pouco da dor.
E que dor! A dor da alma
Não pela ofensa de outro
Mas pela que eu causei
A tantas pessoas amadas.
Me senti um lixo, fraco
Impotente, me faltam
Palavras para dizer
O que pensei de mim.
O vazio me dominou
De tal forma, intensa,
Que as lágrimas foram
Apenas detalhes do pranto.
Detalhes imperceptíveis
Ao se misturarem com
A água do chuveiro
A molhar meu corpo fraco.
Detalhes pequenos diante
Do soluço e pranto incontrolável
Inconsolável, solitário, doloroso.
De uma alma incapaz de amar.
E enquanto escrevo
As lágrimas insistem
Em querer sair,
Mais contidas.
Mas não menos tristes
Pela impotência de um
Ser que quer ser melhor
Não pra si, mas pro outro.
12/01/2015 (18h36)
Donde eu vim?
CAPÍTULO II
O pouco que me lembro donde eu vim,
era uma casa de madeira sem pintura,
com um bando de crianças fazendo travessura.
Mas havia, me lembro bem, um lindo jardim...
que minha mãe, com muito esmero, suas margaridas cultivava.
Tinha até uma mini gruta, com uma santa lá colocada,
presente devoto da vizinha mais achegada.
Muitas vezes a gente ali rezava e cantava.
Porém o que mais guardo na memória, é fato, não é estória:
Embaixo, no porão da casa havia uma mina d'água, que meu pai logo providenciou uma cisterna rasa.
Assim, água bem perto não nos faltava,
tão pouco, precisávamos buscá-la longe de casa.
...Não sei se foi porque a família aumentava,
ou por um dito de autoria já não me lembro de quem,
que disse pro meu pai, que a mina debaixo da casa,
a nossa saúde minguava,
e morar em cima dela não nos fazia nada bem.
Meu pai com este fato ficou encabulado um tempão,
trocou idéias sobre o caso com a vizinhança
e tomou uma difícil mas acertada decisão.
Juntou dinheiro com cada colheita de café do ano;
como carpinteiro que também se habilitava,
construiu, bem mais no alto, outra casa pra nossa mudança.
A casinha velha foi todinha desmanchada.
A mina, cuidadosamente, foi preservada.
Na mina meu pai ajeitou uma bica que caía logo em seguida.
Servia tanto para beber, como para os banhos da criançada.
A casa nova era maior e bem mais arejada.
Veio um padre e benzeu a morada, que cheirava a madeira viva
Aquela mudança marcou pra melhor a nossa vida...
( a foto original da antiga casa está na imagem do primeiro capítulo) 15/01/2015
mel ((*_*))
Donde eu vim?
CAPÍTULO II
O pouco que me lembro donde eu vim,
era uma casa de madeira sem pintura,
com um bando de crianças fazendo travessura.
Mas havia, me lembro bem, um lindo jardim...
que minha mãe, com muito esmero, suas margaridas cultivava.
Tinha até uma mini gruta, com uma santa lá colocada,
presente devoto da vizinha mais achegada.
Muitas vezes a gente ali rezava e cantava.
Porém o que mais guardo na memória, é fato, não é estória:
Embaixo, no porão da casa havia uma mina d'água, que meu pai logo providenciou uma cisterna rasa.
Assim, água bem perto não nos faltava,
tão pouco, precisávamos buscá-la longe de casa.
...Não sei se foi porque a família aumentava,
ou por um dito de autoria já não me lembro de quem,
que disse pro meu pai, que a mina debaixo da casa,
a nossa saúde minguava,
e morar em cima dela não nos fazia nada bem.
Meu pai com este fato ficou encabulado um tempão,
trocou idéias sobre o caso com a vizinhança
e tomou uma difícil mas acertada decisão.
Juntou dinheiro com cada colheita de café do ano;
como carpinteiro que também se habilitava,
construiu, bem mais no alto, outra casa pra nossa mudança.
A casinha velha foi todinha desmanchada.
A mina, cuidadosamente, foi preservada.
Na mina meu pai ajeitou uma bica que caía logo em seguida.
Servia tanto para beber, como para os banhos da criançada.
A casa nova era maior e bem mais arejada.
Veio um padre e benzeu a morada, que cheirava a madeira viva
Aquela mudança marcou pra melhor a nossa vida...
( a foto original da antiga casa está na imagem do primeiro capítulo) 15/01/2015
mel ((*_*))
Ontem tava aqui em casa limpando a janela da cozinha.
Resolvi começar pelo lado de fora, determinada a limpar o outro lado ao final.
Satisfeita com o resultado, entrei.
Qual foi a minha surpresa em notar que a janela dispensava o segundo passo da limpeza.
Estava tão limpinha! De ambos os lados!
Sabe lá por que raios, lembrei-me de um dizer popular acerca de "janelas sujas"...:/
É bem verdade, que o contexto em questão seria o avesso do que propõe o tal dizer..
Eu e minha mania de pensar nas coisas.
:)
(Fabi Braga, 12/01/2015)
"É impossível evitar que a poeira invista contra os móveis de uma casa. Se, contudo, ninguém se dispuser a acabar com ela, a poeira cobrirá tudo. Brilho e beleza logo desaparecerão. É assim com os móveis. É assim nos relacionamentos."
(Fabi Braga, 20.01.2015)
"Juntinho de Ti"
Delicia...
Você me inspira casa vez mais.
Me perco nos devaneios.
Em delírios e pensamentos.
A rima não sai.
O pensar não vai.
E alto o teu nome clamo.
E tudo o que ouço... é eu te amo.
E essas palavras ecoam,
Em meu quarto.
Enquanto o meu coração e mi'alma voam.
Para bem juntinho de ti.
(Vieira)
antes de morar em alguém
certifique-se de que a casa está vazia
para você não acabar se abrigando
em um coração ocupado
Na estrada
à caminho de casa,
caminho sobre o meio fio,
me equilibrando,
assim como na corda bamba
do teu amor.
Bonitinha, vem cá, deixa eu te falar uma coisa. Vem mas deixa as desculpas em casa, que elas não colam e eu já não engulo mais!
Olha, garota, vai ser feliz! Assim mesmo, na lata! Vai ser feliz sua boba, pois a vida passa!
Larga a mão de querer ser a santa de barro e cai na gandaia, encurta a saia, ajeita o decote e sacode! Sacode essa poeira, esses quadris e vai tratar de ser feliz!
Não dá mais pra te ver tão triste... Se a felicidade é uma conquista, conquiste!
Vai que a vida tá te esperando lá fora. Não deixa ela ir embora! Vai enquanto houver tempo. Mete o nariz até onde não for chamada e se te condenarem por isso, dá risada!
Vai lá... Força na peruca e atitude, que Deus ajuda com saúde!
A janela das flores...
Janela das flores, dos sonhos,
da casa das fadas, do paraíso.
Janela de um coração repleto de luz
que envia para o mundo,
desejos de paz, de amor, de perdão.
Janela da alma serena
que enxerga o universo
tão diverso, como parte
de um eterno aprendizado.
Janela da meditação,
da descoberta de si mesmo.
Janela da contemplação,
da oração, da gratidão.
by/erotildes vittoria