Poemas de Casa
SÉRIE LUA VII
Do céu, lua atrevida,
invade a janela e espia.
Fiel testemunha da vida,
dos casais em alforria.
Luz pálida a clarear,
os amantes em alegria,
entre beijos se entregar.
Dama da astronomia.
Senhora da astrologia.
Cumplice da arte de amar.
Complemento e ousadia,
na arte de namorar.
Título: Quem sou eu? ²
Muitas pessoas me criticam por não sair de casa, que não me enturmo com a galera. Não me tornei anti-social, apenas não quero ficar ao redor e nem acreditar em pessoas que não valem nada. Eu fico em casa escrevendo, sabe porque? Por que o papel me entende mais que muita gente. Apenas prefiro ficar só, do que ao lado de pessoas que não me querem bem. Ser reservado é uma coisa, anti-social é outra. Mas uma coisa é certa, sou um tipo de cara que não entroso com todos, sou chato, calado, na minha, tenho minha própria opinião e forma de pensar. Amo em segredos, tenho risada maligna e sou bastante irônico.
Pois é, sou humano e imperfeito.
PORTAS ABERTAS
Essa casa estranha
De espaço amplo
De uma cor vibrante, pulsante.
Que ri e que chora também.
Mas que recebe a todos da mesma forma.
Sem distinção.
Uma casa de um comodo só.
Que abriga a todos.
Os que ficam e os que se vão.
Uma casa simples.
De portas abertas
Chamada coração.
Podem entrar... há espaço para todos.
17/02/2014 - 18:38h
Você tem uma família espiritual no além.
Marque um horário da semana para senti-los em sua casa.
Reúna alguns amigos ou os familiares, faça uma oração, leia um trecho de algum livro de luz e converse em torno daquele assunto.
Em seguida, reduza as luzes do ambiente, faça uma nova prece, coloque uma música suave e recolha as sensações sutis da presença dessa família espiritual. Mantenha-se nesse clima por alguns minutos.
Eles sempre querem passar a você e aos seus afetos alguma bênção. Mesmo que nada falem ou mesmo que não tenha em seu grupo um médium para recebê-los, procure apenas senti-los.
Faça a experiência e você perceberá como os espíritos protetores sempre tem algo de bom para oferecer a quem abre as portas espirituais de sua própria casa para acolhê-los
O amor é a vela
o coração é a casa
então abra seu coração
e deixe a vela acessa
e feche rapidamente
pois os ventos
podem tenta-lo apagar
Morte
Morrer!
E umas viajem
De volta a nossa casa
Descanso da alma
E repouso do corpo
E uma viajem
Ao mais belo jardim
Onde crescem as mais belas flores
Onde os rios são limpos
As águas são doce e tranquilas
Lá não tem brigas ou guerras
Lá só tem compaixão e alegria
Lá não existe lagrimas
Lá não tem rancor ou ódio
Lá tem amor e paz
A moça passou a virada de ano em casa pois chovia muito lá fora, os dias se passaram e a chuva continuava, no site de previsão do tempo dizia que permaneceria a chover por mais uma semana, a moça sentia se triste, desanimada, logo no começo do ano ficar em casa, é muito triste pensava ela. Por um lado ela estava certa, dias nublados deixam os nosso pensamentos nublados também, dias chuvosos fazem chover pelos olhos, tudo parece pesar mais, é triste e desanimador, mas como tudo na vida dias nublados e chuvosos também tem um lado bom, a chuva lava a alma, leva embora amarguras, neuras, problemas, tristezas, mágoas, basta deixar a chuva fazer o trabalho dela, deixa a chuva entrar, deixa chover, deixa ela limpar sua alma, deixa ela fazer o trabalho dela, deixa ela levar tudo de ruim que você carrega e quando sol voltar você estará mais leve, mais limpa, mais pura, aproveite a chuva, dance, cante, se molhe, ou simplesmente olhe ela cair do céu e escorrer pela terra, você vai ver, uma sensação de tranquilidade e paz, escute o barulho da chuva cair, feche os olhos e imagine tudo de ruim que está com você ir embora com a chuva, vai tenta, aposto que vai dar certo. Não importa se está nublado, chovendo ou de sol simplesmente faça seu dia valer a pena, faça algo que goste, coma sua comida favorita, converse com sua família, passe um tempo com eles e você verá no final do dia o quanto aprendeu, o quanto seu dia foi proveitoso. Não é a chuva ou o sol que faz um dia ser maravilhoso, inesquecível, só depende de você, só você pode fazer o seu dia valer a pena.
Então moça não se desespere, não se entristeça, deixa chover, deixa a chuva cair, pare de se lamentar e faça o seu dia valer a pena.
- Fernanda Arievilo
“Você mora dentro de você. Você é a sua alma e o seu corpo é a sua casa. Vigie as portas para que não entrem invasores indesejáveis, os quais possam te roubar a paz.
Pela fresta da porta veja lá fora quantos sorrisos e se atente para aqueles que te seduzem, porque estes podem não mostrar atrás deles a avidez da maldade.
Vigie a sua casa para que não entre alguém que possa de causar a desordem interna, porque estes logo vão embora e jamais voltarão para te ajudar a por tudo em ordem novamente.
Vigie pela fresta da janela por onde você vê a vida lá fora e veja os olhares que te encantam, pois todos poderão ser encantadores, mas serão poucos que te amarão de verdade.
Pelo vão da sua casa por onde vazam as palavras por você proferidas, vigie a saída de cada uma delas, pois elas têm força e vão com o vento, se esparramam pelo mundo, jamais voltam e dependendo da força que levam nos seus sentidos, fazem a guerra ou trazem a paz.
Vigie atentamente a sua casa, porque um dia, quando você abrir a porta e sair dela para sempre, ela vai desmoronar desaparecer, mas você continuará a vendo do lado de fora e será feliz então na sua eternidade, mas se estiver convicto de que pra quem você abriu a sua casa, escancarando a sua porta, é porque você tinha certeza de que era bem vindo.”
Eterna floração...
Havia sempre flores
e o perfume que invadia a casa
tornando o ambiente agradável.
Vestia meu quarto de azul claro
para sonhar em cor de rosa
e ficava deitada ali
vendo a lua que me olhava.
Em outras noites,
eram estrelas que piscavam
cúmplices de meus sonhos
que junto a mim,
alimentavam.
Era uma infinita primavera
e as estações
pareciam combinar entre si
e deixar
que os jardins permanecessem
em eterna floração.
Passava ali boa parte do ano
e quando partia,
iam comigo o aroma,
o céu estrelado
e a saudade que sentia
bem antes de sair.
Tudo agora me faz lembrar
e continuar a sonhar
tão bonito como eram
os sonhos daqueles anos
que no tempo
não se perderam,
ao contrário,
me seguiram sem perguntar
quando iria realizar.
No jardim da nossa casa...
Ouve-se o riso das flores
As borboletas saltitam e dançam
Amanhece a chover, uma chuva miudinha...
O solo inundado será o ventre
Das camélias e dos lírios
O orvalho serão as gotas de esperanças.!!!
Às vezes a vida me faz tão pequenininho
Que perco a vontade de sair de casa.
É como se todos os esforços para ser forte
Me mantivessem fraco, sem rumo.
Um pai solteiro que não tinha dinheiro nem para alugar uma casa, chegou a ser despejado várias vezes, vivendo em albergues para desabrigados, e sendo obrigado a dormir em um banheiro público com o seu filho de 5 anos.
Chris Gardner foi largado pela esposa, que não aguentava tanta dívida. Certo dia, com apenas $ 21,35 no bolso, um scanner de ossos para vender, e na total miséria, viu um homem estacionar sua Ferrari, e perguntou ao mesmo: O que faz? E como faz? O homem respondeu que era um corretor da bolsa de valores. A partir dali Chris colocou na cabeça que seria um corretor e que um dia teria uma Ferrari. Só que a corretora empregava apenas um a cada seis meses, e a vaga era disputada por diversas pessoas.
Naquele momento começava a história da busca pela felicidade de Chris, o corretor que virou mito na Wall Street. O quase mendigo que comprou a Ferrari de Michael Jordan, montou sua própria empresa, e em 20 anos transformou 21 dólares e 39 centavos em uma fortuna avaliada em $ 600 milhões de dólares.
Hoje, Chris Gardner já tem a sua história contada em livro e filme, ambos denominados À Procura da felicidade, sendo o último estrelado por Will Smith.
Com a casa em ordem!!
O sujeito estava namorando a morena mais gostosa do bairro, aquela qual todo mundo gostaria de dar uns amassos.
E logo já anunciaram casamento...
Mas, depois de alguns meses de paixão, a rotina tomou conta do casamento.
- Amorzinho - disse a morena
- a torneira da pia está quebrada. Você não vai consertar?
- Eu não, eu não sou encanador! - responde o marido.
Depois de alguns dias:
- Amorzinho, os ladrilhos do banheiro estão soltos, você não vai consertar?
- Cê tá doida! Eu não sou pedreiro!
Mais alguns dias:
- Amorzinho, meu guarda-roupas está com problema, você não vai consertar?
- Cê ta maluca! Eu não sou marceneiro!
Um dia o sujeito teve que ir viajar por uma semana.
E quando voltou encontrou tudo consertado.
- Quem consertou a pia? - perguntou o marido.
- O Sampaio - respondeu a morena.
- E os ladrilhos do banheiro?
- O Sampaio também.
- E a porta do nosso guarda-roupas?
- Ora, o Sampaio!!!
- Mas onde você arrumou dinheiro para pagar o Sampaio, se eu não deixei dinheiro para você?
- Ah, meu bem, quando eu perguntei como poderia pagar, ele me disse que eu tinha duas opções: ou fazia alguns pasteizinhos ou ia pra cama com ele...
- Aquele ordinário! Eu mato aquele desgraçado! Como é que ele fala assim com você? Quantos pasteizinhos ele comeu?
- Cê tá louco? Eu não sou cozinheira!!
Reserve um lugar na sua casa e de
um tempo a você, leia um livro,
medite, converse com você mesmo
essa é a melhor forma de
reabastecer a energia gasta no dia.
Quando você for sair da sua casa
Não se esqueça de levar coragem
Sempre equipe sua alma com asas
Cada dia é uma nova viagem....
Eita Ceará
Acordei sentindo saudade de casa, Mas é estranho sentir saudade de casa quando se estar em casa. Então tomei consciência que sinto saudade da brisa do mar, do sotaque cantado, do céu estrelado, dos ventos fortes, da noite gostosa e dos versos de José de Alencar. Eita meu Ceará!
Que levo no peito e o bom humor na alma.
Simpli(C)idade
O terreiro de barro seco domina a frente da casa.
Sua simplicidade aflora nos maus acabamentos do recinto azul celeste.
A brisa natural, o cantar dos pássaros, a brisa leve..
Tudo encaixa-se perfeitamente,
Como a xícara e o piris.
A caatinga vista pela janela,
Trás os ares do sertão.
O bafo quente da terra seca,
A folhagem verde perdida em meio a vegetação cinza.
Na mesa ao lado, encontra-se um filtro d'água.
A frente, o choque de realidade.
O aparelo televisivo, que quebra total simplicidade.
Que devasta a visão simples,
A realesa celeste que reina para além dessas quatro paredes.
Meu aconchego e alento são agora a caneta e o papel.
Os dedos e a escrita.
Os pensamentos e as palavras.
Um amontoado de sentimentos e sensações que ganham vida através do transver.
Ah! Como quisera adormecer agora.
Acordar em meio ao crepúsculo.
Estar ao lado da estrela matutina.
Escalar os céus junto ao sol
E pôr-se na lua.
Calmo,
Tranquilo,
Celeste.
Uma simples cidade.
Com sua simplicidade supera o abstrato.
O vago,
O cansaço,
O sono!
Tudo é lindo e fascinante.
Como os olhos de criança que me acolheram pela manhã.
O sorriso.
O riso.
Mostram que no meio do sertão,
A vida aflora de tal forma,
Que o fugaz da cidade ficou para trás.
A casa escura
Uma casa vazia
Paredes coloridas de preto
Mesmo na luz, é escuro
Em alguns cantos
Há flores
Em outros, horrores
Poucas janelas, pouco se vê
Uma única porta
Onde entram alegrias
E também tristezas
Mas são poucas as visitas
Não se sabe porquê
Talvez as pessoas
Não gostem da escuridão da casa
Mas ninguém se interessa
Em acender a luz...
Quando chego em casa
Olho as estrelas
Sinto o seu perfume
Que me faz lembrar
Dos momentos que
Ensinaram-me a te amar
Hoje estamos distantes
Mas os futuros estão traçados
O meu desejo sem fim
É que possamos nos encontrar
E fazer te lembrar
Do quanto é bom estarmos juntos
Seu beijo molhado
Que sou viciado
Só aumenta o meu desejo
De tê-la ao meu lado
Seja como for
O seu beijo está guardado
E todas as memórias
Presas a sete chaves
Que logo faremos uma
Nova história
EU NEGUEI-TE
Deste-me uma casa, um teto e eu neguei-Te
Deste-me o pão nosso de cada dia e eu neguei-Te
Deste-me a vida e eu neguei-Te
Deste-me os braços, as pernas e eu neguei-Te
Deste-me amor e eu neguei-Te
Deste-me alguém para amar e eu neguei-Te
Deste-me os meus amados filhos e eu neguei-Te
Deste-me as rosas perfumadas e eu neguei-Te
Deste-me os olhos para ver e eu neguei-Te
Deste-me o sol, a lua e eu neguei-Te
Deste-me a chuva, a tempestade e eu neguei-Te
Deste-me as coisas mais belas que eu podia ver
Sentir e amar e mesmo assim eu neguei-Te