Poemas de Casa

Cerca de 8043 poemas de Casa

⁠O peregrino,
parou diante de uma igreja,
havia uma placa escrita:
essa casa é um lembrete,
de um Reino maior que o seu
podes entrar!

§

Inserida por AllamTorvic

⁠Você está ouvindo
o quê eu ouvi?
Você ouviu e viu
o quê ouvi e não vi?
É o Comendador
da casa das 365
janelas andando por aí.

Não toque na reputação
alheia de jeito nenhum,
e não mexa naquilo que não é seu.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠לב אומץ
OMETZ LEV
CORAÇÃO VALENTE

Um coração corajoso e valente do tamanho de uma casa é forte, atento e cheio de vitalidade e justiça...

Inserida por FrancisPerot

⁠" Não sei,
que de distâncias, tento não entender
prefiro encurtar, chegar aos laços
aos abraços
não sei,
mas sinto o recado no teu perfume.
cheiro que conheço tão bem
e mesmo diante de pouca distância
me contenho
e tudo que sei,
é esperar...

Inserida por OscarKlemz

⁠" Uma casa velha pode ser até reformada, trocada os móveis,
as cortinas e as pinturas, porém tem que retirar aquele cheiro de velho que fica.
Assim somos nós na presença de Deus.
Renovamos o exterior, contudo o interior está com o mesmo odor.
Cheio de intrigas, invejas, cobiças, fofocas etc..., mas tudo isso as escondidas".

Inserida por nilce_freitas

⁠A nossa casa, mesmo que sendo de bambu e chão de terra batida é um castelo para nós.
A comida comum e de todo dia por mais simples que seja, diariamente é um banquete para a todos.
No nosso cantinho, a noite, a vestimenta mais batida rota e desgastada é a veste de a gala para que possamos descansar.

Inserida por rojane_mary_caleffi

Árvore em poesia
Recordo-me com alegria
Quando ainda era criança
Eu tinha uma casa na árvore
Em cima de um pé de amora.
Era uma casa muito engraçada...
Não tinha teto, não tinha quase nada.
Mas tinha muita imaginação.
Não tinha mesa, nem cama
Nem geladeira, nem fogão.
Mas tinha lindas almofadas.
Todas bordadas a mão.
Tinha um tapete de nuvens
Como plumas de algodão.
As cortinas eram de seda
E bailavam com o vento.
Tinha um sabiá laranjeira
Que cantava só pra mim
Tinha flores amarelas
Miosótes e jasmim.
Minha casa na árvore
Meu escritório de fazer “arte”
La eu pintava telas, cantava
Era escritora, poetiza e jornalista...
Sentia-me em um grande palco
As folhas eram plateia
Com tanta imaginação
Nem me sentia sozinha
As ideias fluíam tanto
Que até escrevi um poeminha.
Minha casa na árvore
Que saudade sem fim.
Guardo-te em minúcias
Foi lá que me descobri
Não te esquecerei jamais,
Pois és poesia de mim!
Por Marta Souza
Realmente tive essa casa na árvore.

Inserida por marta_souza_ramos

⁠Da casa
Morei numa casa,
Feita de cal, madeira e planta.
Tinha facho de velas,
E raios numa porta debruçados.
Minha mãe nos ensinava,
A fazer um pão chamado sonho.
Por vezes tínhamos que fermentar com mais vigor.
Mas por fervor ou insistência, crescia.
Nessa casa se contavam estórias.
Como a luz que ficou presa na sombra,
Até que o vento a libertasse.
Ou da lagoa que desaguava no mar,
Porque ele por ela estava encantado.
Tinha uma que ninguém entendia.
Revelar-se-ia mais tarde na travessia.
Era de uma voz que somente se ouvia,
No agudo silenciar, tomado na profundeza.
A casa inda lá continua.
Minha mãe ajuntou-se noutro tempo.
Só agora, enxertado de silenciamentos, aquela voz ecoa.
Abre-se na boca do menino que se avizinhou da saudade.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas

Inserida por carlosdanieldojja

Rasgos


⁠Por que me rasga pedindo gentileza?
O belo se foi, transbordou e ardeu...

Sabes que sempre fui sonhador e amante...
Agora sou silencio de uma casa vazia cortada pelo vento...

Resquícios do que um dia foram...
Marcas ficam, e são elas que nos batizam...

Quando visito meu passado, recordo que já amei demais...
Embora me esqueça de mim mesmo...

Sandro Paschoal Nogueira

Em!! Casa comigo...
tem sempre flor de jardim, música
e poesia de amor.

Casa comigo
Tem pão e café quentinho, filme na TV
e Bacon com Pipoca.

Casa comigo
Tem carinho na nuca, dedos nos cabelos
Beijo na boca e mordida na bochecha.

Vai!! Casa comigo...
Tem bom dia no pé do ouvido
piadas repetidas, sorrisos e ouvido pra te escutar.

Casa comigo
Tem paciência, bom humor
calma e um pouco de birra.

Casa comigo
Tem mão pra vc segurar, colo pra você sentar
ombro pra vc rir ou talvez chorar.

Casa comigo
Tem amizade, confiança
ciumes e quero mais.

Casa comigo
Tem cinema, andar no parque
caminhada e diversão.

Casa comigo
Tem escolher roupa nova
sapatinho 33 e passear na 25.

Casa comigo
Tem pele com pele, beijo na boca
tem suor e folego alterado.

Casa comigo
Tem fim de semana, parabéns,
feliz natal e fogos de ano novo.

Casa comigo
Tem bolo, gelatina, suco natural
cocada e pudim.

Casa comigo
Tem anel escrito seu nome
tem meu sobre-nome e tatuagem.

Casa comigo
Tem violão, contra-baixo
Roberto Carlos e Tim Moore.

Mas eu vim aqui te fazer um pedido...
Casa comigo que eu caso com você
Casa comigo?

Inserida por doroteu_arbitrio

E. E. RAMALHO JUNIOR
A minha casa e o rio

O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo, é ser um realista esperançoso. Ariano Suassuna.

A MINHA CASA E O RIO

A minha casa
A casa que eu nasci
Era linda
De uma beleza
Sem fim

Eu sonho com ela
O Rio passava
Eu via o rio
Da porta
E da janela

Sentia o vento frio
Eu descia
O caminho do porto
Na carreira
Para tomar banho no rio

Todo o dia
A cena se repetia
Do cedro
Pulava na água
Fria do rio

De brincadeira
Da porta de casa
Eu corria
E saltava
Da ribanceira

Eu passava
Ele me convidava
E lá estava eu
Como uma magia
Ele me arrastava

Era um desafio
Minha mãe me ralhava
Mais eu gostava
Eu sentia tanto amor
Pelo rio.

O rio, uma imensidão
Escondido
Pegava o casco
E o remo
E ia passear no meião

Anoitecia
E dormia
Eu acordava
Com o rio
Eu vivia e sonhava

A minha casa
Ficava de frente
Para o rio. Ela ouvia
Quando o rio se agitava
E roncava

No rio eu pescava
Todos os dias
Carregava água
Enchia os potes
E o tanque de casa

Belo e caudaloso
O rio está lá
A minha casa não existe mais
Ficou no tempo
Passado saudoso

Doces recordações
Que não me sai
Da memória
Dos momentos vividos
De eterna glória
Jamais esquecidos.

Esse poema, um dos mais lindos que fiz, abraça minha alma de saudade e faz-me lágrimar de emoção.

José Gomes Paes
Poeta amazonense de Urucará
Direitos reservados ao autor.

Inserida por josegomespaes

#Cada #começo #é #só #uma #continuação...

Ao mesmo tempo...

No espaço pronto...

Para eternidade...

Falta pouco...

Para conseguir o que quer...

Em águas rasas...

Ou profundas...

Ao mergulhar...

É bom conhecer...

Também é bom ser visto em diversos lugares...

Em casa ou nas ruas...

Até caminhos se encontrarem...

Nesse mundo, afinal, dá para viver?

Quem me colocou aqui?

Por ordem e vontade de quem este lugar e este tempo foram destinados a mim?

Silêncio eterno...

Me apavora....

Quando penso sobre a curta duração de minha vida...

Sempre me pergunto:

Valeu ser vivida?

Valeu sim...

Sempre vale...

Assim é...



Sandro Paschoal Nogueira

#Vida #triste #é #a #minha...


Que hoje vou contar...

Desde quando aurora anuncia...

O dia a começar...

Passam os minutos...

Seguem as horas...

Sob céu azul anil...

Olho as nuvens e me ponho a sonhar...

Em tardes douradas...

A primeira estrela que vejo...

Sonho mais alto ainda...

E faço um desejo...

A rotina tão maçante...

Das flores do jardim cuidar...

Alimentar as aves...

Que gorjeiam em toda minha casa...

Em todo lugar...

O perfume de manjericão me inebria...

Disputa com o alecrim...

As orquídeas se abrindo...

Também se comportam assim...

O girassol despeitado...

Meu brilho quer roubar...

Sempre é ele o primeiro...

O sol a cumprimentar...

As rosas soberbas...

Acreditam serem rainhas...

Coitadas delas...

Vaidosas aos extremos...

Acho que vou cortar...

Só escolher um vaso...

E minha mesa enfeitar...

Se deito na rede e me ponho a balançar...

Logo aparece um sabiá...

Fazendo-se de louco...

Começa a cantar...

Quer atrapalhar meu sono...

Até meu meditar...

Beia-flores me importunan o tempo inteiro...

De lá para cá...

Não se cansam eles de tanto voar?

Quero ler um pouco...

Bem sossegado na sombra...

Sento debaixo da jabuticabeira...

E dezenas de pássaros põe-se a reclamar...

Gorjeios, trinados irritantes...

Ah se pego só uma fruta do meu quintal...

Revolução se instaura...

Até o jacú feio...

De mim vem reclamar...

Não sei mais o que fazer ...

Como devo proceder...

Vou comer um pouquinho...

E disso tudo me esconder...

Trancar portão...

Campainha desligar...

Tirar fone do gancho...

Celular "não pertubar".



Sandro Paschoal Nogueira

— em Conservatória, Rio De Janeiro, Brazil.

--vê se não perde o endereço, você vai precisar dele guando chegar lá.--;minha mãe falando."

--Deus vai te guiar! Se não der certo, volta pra casa.

--cuidado com as más companhias...

--chegando lá, escreva!

do lado de dentro da calça, costurado, uma carteira de pano com todo o dinheiro que tinha, quase nada.

na mala, quase vazia, iam umas três calças, umas quatro camisas com os colarinhos puídos. uns pares de meias, um par de sapato sobressalente, uma toalha de banho,uma escova de dentes, um pente e um tubo de dentes,pela metade.. A maioria de tudo isso era compartilhado com os outros irmãos, que ficaram sem.

na hora da partida, la estava o aventureiro, cheio de medo, mas já sem outra opção a não ser embarcar naquela nave de prata, que parecia estar gemendo ou chorando, hoje acho que chorando junto com aqueles que vieram na despedida e ficavam ali, entrelaçados nos abraços amarrados e com as mãos agarradas iguais a garras não querendo se soltar.

a nave sempre partia à noite bem melhor. não dava para ver as lágrimas de quem ia e nem daqueles que ficavam.

quando a porta da nave se fechava, outras portas se fechavam também. não eram mais sonhos, era a realidade que se iniciava

na casinha humilde, com janela de cortina branca, um par de olhos fitavam a ruazinha de terra, remoendo as lembranças, agora transformadas em espera de uma volta, que ela sabia, não mais existir (i

Inserida por IvoMattos

⁠Já faz tempo que escrevo sobre amor, vez ou outra alguém me para no corredor para comentar sobre os textos e pedir algum conselho, tudo isso como se eu tivesse total conhecimento sobre o assunto.

Acredito que falo sobre o amor exatamente por não entendê-lo por completo, então escrevo as dúvidas, questões não respondidas e tudo isso com uma interrogação que paira a minha vida. É aí, quando o amor e o tempo entram em conflito, que me questiono sobre o amor, esse no qual, é o único que ainda parece ser o mais discutível, já que o tempo não dá essa oportunidade.

Falar de amor é difícil, todas as vezes que leio um livro me vejo questionando os personagens principais, porque não estão juntos: "olha quanta coisa favorecem vocês", e então me pego vivendo uma história dessas. É nessa hora que entendo eles, não é tão simples! Pedir uma nova chance, pedir para alguém permanecer ou voltar para a sua vida, tentar novamente, em uma história escrita por duas pessoas não é tão simples. Você não pode apenas olhar o seu lado, não pode exigir e nem forçar nada, você apenas precisa demonstrar que ama e deixar claro isso, o restante o tempo se encarrega, a vida cuida. Você que ainda tem uma esperança dentro de si, tente não deixá-la morrer, porque sente que os seus sonhos, desejos, futuro, e tudo o que mais desejar, devem ser escritos com a companhia de quem preencheu o que era vazio com amor.

Amar é assim, amar é não entender tudo, mas é querer viver o melhor. Amar é aprender com o outro a ponto de chegar em alguma situação e saber exatamente o que o outro faria, saber até onde ir, saber que quando longe o coração pede por abraço, por carinho, por respeito, por atenção, por amor.

Amar é entender que saudade é o coração pedindo para voltar pra casa que ele escolheu morar.

Inserida por kauane_mamedes

⁠O ingrato trabalhar de uma DONA de casa…

Por tanto trabalhar, sem tal se ver;
Merece em todos nós, mui respeito;
Tal como: um repararmos em seu feito;
Tido em círculo, de um TANTO fazer!

Por ser um fazer, com trabalhar tanto;
Para no dia a dia, ser desfeito;
Apesar dela o tal, ter tão bem feito;
Vem demonstrar: um nela, havido encanto!

Encanto, de ternura recheado;
Tão tido, nesse ser, que a tal se dá;
Para o seu Lar, ver sempre apresentável!...

Mesmo com sentir, tão desagradável;
Se sentir, que em seu tão grande dar, não há;
Um ver, por seu fazer; a todos DADO.

Com um indiscritível respeitar;

Inserida por manuel_santos_1

⁠Antes de sair de casa aprendi a ladainha...
Se em Deus confio...
A ele entrego minha vida...

Enquanto na rua saio...
Querendo viver...
Fique você em casa...
Esperando sua hora de morrer...

Vou beber...
Jogar conversa fora...
Somente Deus sabe de minha hora...

Quero muito divertir..
Beber...
Conversar ...
Sorrir...
Enquanto você fica aí...

Por favor não me critique...
Esse é meu modo de saber...
Enquanto eu saio ..
Me divirto...
Fique em casa você...

A vida é só uma...
Para ela dou valor...
Deus que me abençoe...
Assim que sou...

Não sou homem...
De me dizerem o que tenho que fazer...
Não sou asno para me montar...
Eterno não vou ser...

Lhe respeito seu modo de pensar...
Afirmo...
Fique em casa você...
Meu coração é bem grande...
Vou amar....
Enquanto puder...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Silêncio (microconto)

Caminhava tarde da noite pela rua Aurora. Quando estava a uns três quarteirões de casa, ouvi um choro vindo de um beco escuro. Me aproximei, olhei em seus olhos, e então, tudo se silenciou.

Inserida por jairomielnik

#UM ⁠#DIA #DE #GAROA

Lá fora...
O céu chora...
Se é de alegria ou de tristeza...
Não posso dizer...

Vejo o balanço das horas...
E o que me acontece...
O que agora...
Há de ser...

A bocejar...
Um sol em dia nublado...
Garoa...
Frio...
Aqui está...

Não estou tão sozinho...
Sim, eu vejo...
Em meu jardim...
Ali molhado...
Um anjo solitário...

Com um sorriso me convida para brincar...
Diz com seus olhos...
A vida é bela...
Vem comigo festejar...

Um retrato na parede...
Olha para mim...
Sorrindo diz:
- Vai sim...

Olho para o jardim de cá...
Breve brisa chega...
Minhas flores bailando...
Me convidam,também, para esse encanto...
Me chamam para com elas...
Também dançar...

Trinca-ferro, canarinhos, sábias...
Fazem festa no canteiro...
Doces trinados...
A orquestra...
O pardal é o maestro...

Minha rosa tão linda...
Me oferece seu perfume...
Até o meu cravo...
Esqueceu seu queixume...

A flor-de-liz me diz...
Que hoje é um único dia...
Já não mais repetirá...
Essa fantasia...

Dálias e hibiscus...
Entrelaçam seus galhos...
No balanço do vento...
Amam-se em compassos...

Lírios e jasmins...
Todos orvalhados...
Festejam a dança...
Do bem-te-vi...

Nem sempre os dias mais belos...
São aqueles de azul intenso...

Eu já amo...
Qualquer variedade no tempo...

E o anjo que continua a me sorrir...
Já me estende a mão...
Aceito seu convite...
Suas asas vão me cobrir...

A fonte, num sussurro...
Desvenda um segredo...
Diz que o amor é eterno...
Para quem tem o coração sincero...

Então, tal qual menino...
Pisando nos astros ...
Em firmamento...
Vou bailando...
Me entrego...

Ao sabor do vento...
Eternos momentos...

E o dia fica mais lindo...
Tudo mais belo....
Em minha casa...
Meu jardim...
Meu castelo...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Apareceu aqui na Pousada Casa do Sandrinho Hospedagem Conservatória

É a primeira vez...
Que assim eu vejo...
Um Alma-de-gato...

Alma-de-caboclo...
Tão bonito...
Aqui apareceu...

Tal qual Alma-perdida...
Meia-pataca...
Uma Maria-caraíba...

De Pato-pataca...
Com Rabo-de-palha...
Cheio de Picumã...
Queria Oraca...

Prestei atenção...
No Rabo-de-escrivão...
Fazendo Piá-ribolanga...
Fazendo Crocoió...
Com meu Chincoã...
Será que era de algum clã?

Pecuã...
Uirapagé...
Feliz da vida...
Comendo inseto...
Em meu pé...

Fiquei quietinho...
Bem espertinho...
Tirando foto do Atinguaçu...

Que de galho em galho pulava..
Um Titicuã...
Procurando Atibaçu...

Não encontrou o Coã...
Não cantou o Tincoã...
Só me restou o Atingaú...
No pedaço de pau...
Solitário afinal...

Sandro Paschoal Nogueira