Poemas de Caminho
O lobo
Uiva o lobo
Entre as árvores ele percorre,
Seu grande caminho,
Enfrentando seus inimigos,
Com força e energia da natureza,
O lobo uiva eternamente,
Paira no ar a névoa,
Em que espíritos guerreiros ,
Volta a batalha de suas vidas,
Aniquilando seus inimigos,
A eterna batalha do lobo,
Para sua grande glória,
Eterna vitória, o uivo...
... uivo da vitória.
Reflexão diária 23/05/2017
Quando encontramos o caminho e vencemos as barreiras espirituais, acabam-se os problemas físicos, mentais e emocionais.
Ale Villela
A vida nem sempre é justa .
Nem sempre nos sorri ou deixa nos um caminho florido ,por vezes é triste e nos faz carregar um peso enorme no coração ,mas há de ser necessário todo esse tempo ,para que possamos através das dores ,perdas e tribulações atingirmos um grau maior de intimidade com Deus .
Deus nosso socorro bem presente na hora da angústia .
Aos poucos vamos nos livrando dos pesos desnecessários , daquilo que é possível .
E assim prosseguimos entre lembranças e esperança afim de um dia poder olhar para trás e dizer assim como disse o apóstolo Paulo .
"Eu combati o bom combate e guardei a minha fé"
Há de existir um dia em que tudo passe ,tudo fique para trás e assim a vida seja mais leve , tranquila e feliz .
Hoje posso dizer que mesmo envolta com minhas dificuldades ,minhas preocupações ,minhas saudades (sem fim) ,sou feliz ,pois hoje sei que não caminho sozinha ,há um Deus que tudo vê ,me ampara ,me consola e me ama apesar de ser como sou .
Sou feliz sim ,graças a Deus .
No caminho...
Conhecidos, amigos, amores...
Paixões avassaladora que arrasta,
Amigos que vão e vem,
Relacionamentos,
Flores e espinhos
Mistura que ensina...
Retalhos de mim
Rastos deixados para trás
Com os retalhos
Colcha no presente
Aprendizado
Cada cicatriz uma armadura
Deixo meus pedaços
Um pouco de mim
Marcas do tempo
retalhos
Retalhos na lembrança da infância
Sorrisos inocentes
Do amor incompreendido
Sonhado ou vivido
Príncipe resgatado
Não mostrado
Retalhos das decepções
Pedaços da minha história
é domingo
o carro que dá partida é o mesmo há alguns anos
o caminho é quase o mesmo
a mesma estrada
os mesmos lamaçais
os mesmos vira-latas nas calçadas
as mesmas bicicletas
talvez sejam os mesmos os homens que ali vendem abacaxis
a senhorinha da barraca de verduras
ainda é a mesma
O paradoxo da pobreza material
e da riqueza
daquele ar romântico
e meio bucólico
são os mesmos
as mesmas galinhas nos quintais
o cavalo que puxa a carroça
o pasto
o curral
o Sol que reflete na vegetação
o trem que anuncia passagem
todos ainda são os mesmos
entro pela mesma porta
encontro ali
a mesma poltrona
a TV ligada no mesmo canal
o mesmo café
o mesmo bolo de fim de tarde
a rotina é a mesma
um passeio pelas plantinhas da varanda antes de pôr a mesa
uma indicação de um remedinho pra tosse antes de partir
exatamente a mesma Helena
exatamente o mesmo João
eu, que há muito já não sou a mesma
minha cor preferida já é outra
já não leio a mesma coleção de livros do Pedro Bandeira
já não vejo mais os filmes de antes
e a cada instante mudo um pouco mais
conservo exatamente a mesma vontade
de que aquilo contrarie o tempo e a natureza
e permaneça
naquele mesmo vazio de grandes construções
atrás daquele mesmo trilho de trem
e que a cada domingo que a vida guarde
baste atravessar a mesma estrada
o mesmo lamaçal
e aquele amor continuará ali
exatamente o mesmo
desde o meu primeiro abrir e fechar de olhos
há vinte e dois anos atrás
sonhos que entre eras desejei...
a magia levou alem da morte...
para os quais só existe um caminho...
No caminho pro trabalho, eu vejo tanta coisa…
Pessoas diferentes, com histórias diferentes, esperanças diferentes, perspectivas diferentes, expectativas, talvez…
Aqueles dois senhores que sempre ficam conversando na esquina e sempre me olham quando eu paro o carro no pare. Aquela senhora que sempre tá ali parada no mesmo lugar, sempre esperando. A moça que faz caminha com seus fones de ouvido, o casal com o bebê no carrinho. Ah, aquele casal…Eu fico admirada quando ela olha pra ele e abre aquele sorriso largo confirmando com os olhos que a vida talvez faça sentido só por aquele momento.
E assim o meu dia começa bem, é como se cada um deles já fizessem parte da minha vida, e eu nem preciso conhece-los, eles me transmitem vida, cada um deles com suas particularidades…
Os dois senhores na esquina me mostram que é possível preservar uma amizade, aquela senhora sempre no mesmo lugar representa a esperança, talvez a fé. A moça da caminhada representa a perseverança, e o casal, o casal representa o amor em sua forma mais singela, não só o amor que um sente pelo outro, mas o amor pela família.
E nesses quinze minutos eu consigo tudo o que eu preciso pra começar um novo dia:
Amizade, esperança, fé, perseverança e amor.
— Ana Cris
A meditação é o caminho do coração.
Uma experiência do eterno.
Uma celebração do aqui agora.
Viver a beleza do inexplicável,
sem perguntar nada.
Dois Caminhos
Entre as Estrelas do Mar, nosso olhar pra ver nosso caminho entre nosso destino em um tempo de vida após elevar a Eternidade do nosso Amor., entre esses dois caminhos do nosso coração, ate ver nosso tempo futuro...
Quando eu era criança, morava em uma cidadezinha do interior, caminho do Paraná. Cresci indo todos os domingos à igreja presbiteriana com minha família. Minha mãe era costureira e fazia as camisas e calças do jeito que eu queria, meu pai era músico e tocava no coreto da praça principal, saíamos da igreja e íamos espera-lo terminar o concerto. Eu me lembro da primeira vez, eu assistia meu pai e eu estava comendo pipoca com pimenta com os meus cabelos penteados, com a minha camisa alinhada ao lado de minha mãe e meu amigo, depois meu pai vinha e íamos felizes para casa assistir uma série que ele gostava muito, você nem vai se lembrar, é muito antigo: Cyborg o homem de 100 milhões de dólares...rsrs ...aí orávamos e íamos dormir, as luzes se apagavam e o domingo terminava, era sempre assim!
Você tem os olhos cheios de esperança
De uma cor que mais ninguém possui
Me traz meu passado e as lembranças
Coisas que eu quis ser e não fui
Eu já li os teus olhos nas fotos, são negros e brilhantes, porém oblíquos e dissimulados...
Eu vinha vindo pelo caminho da cozinha,
abri a geladeira devagarinho, me deu uma tremedeira, assim, dentro do meu peito.
Foi dito e feito... Teu vinho ainda estava lá...
Perfeito, lembrei- me de você, senti carinho misturado com saudade...
Então eu percebi que sou mesmo aficionado por você...
Mudo de idade, te vejo em ubiquidade, mas não te encontro, procuro por toda cidade! Teu olhar não sai do meu ar, eu juro... até mesmo no escuro...
Era um caminho. Aberto. Vago. Alheio.
Pesava sobre meus ombros posses, abstrações.
Não há setas, bússolas, perdões.
Não há um destino, mas vários ou nenhum.
As pegadas dos últimos passos, eu vi adiante.
Que garantias isso me dá?
O que é o destino se não a morte?
Caminho em direção a ela?
E eu tentei ver nas réstias do horizonte onde dará.
Dará na última pegada, ao cair numa armadilha.
E o que será adiante se não um ponto de vista?
20 anos e os ombros pesados.
A dificuldade de se desvencilhar…
É preciso estar leve pra escalar montanhas.
Um dejá vu. Me pergunto se já estive nesse ponto
Ou se os pontos se repetem gradativamente.
Talvez a natureza não seja tão criativa.
Parece que o ar se torna cada vez mais rarefeito.
Ou eu me sufoco com meus próprios ombros.
Fui tirando pedaços da bolsa. Um apelido, uma mentira...
Alguns pedaços saíam com muita dificuldade,
um chiclete grudado aqui e ali.
No final… no final… estava leve?
Mas afinal alguma coisa permaneceu, aguada e inconsciente
e essa coisa afinal sou eu?
Havia um vazio pesado. Como o ar rarefeito.
Como a melancolia que inunda os domingos.
Um cemitério vazio encharcado de medo.
Afinal, quando acabara já estaria acabado?
O mais se temia já teria se adiantado?
Não sei o que eu era e o era um estado de mim.
Nem ao menos sei a diferença.
Sei que quando chegar a hora
a hora já terá passado.
Tão lógico e paradoxalmente.
"Não tenham pressa de encontrar o seu caminho. Encontrei o meu muito tarde. Posso até datar: foi aos 43 anos. Antes disso, minha vida foi apenas uma luta feroz pela subsistência, e só não posso dizer que foi tempo perdido porque eu aproveitava cada minuto livre para estudar e estudar, sem ter a menor idéia do que iria fazer depois com tanto estudo. Na verdade eu não estava nem buscando caminho nenhum. Aquele que encontrei foi simplesmente seguindo o conselho do meu amigo Juan Alfredo César Müller: 'Quando você não sabe o que quer fazer, faça o que é do seu dever.' Isso simplifica muito as coisas.
P. S. – Quando falo em estudos, não são só livros. Fiz muitas investigações 'in loco', experiências vivas que às vezes me botavam em encrencas danadas. Mas valeu a pena. Usei muito o método do 'observador participante' que aprendi nos livros do B. Malinowski."
meus dias são escuros
mesmo assim caminho com minha dor...
sinto cada passo da humanidade e quero mata los...
minha cede nunca termina...
te vejo com beijo da morte...
a lua está cheia com sangue que derramo...
cada parte do seu corpo estremece
e caminho nas profundezas...
enquanto seu olhar parece perfeito como a morte.
O tempo nos leva tanto, até o canto às vezes entristece
a alma sabe o caminho, o encanto tem pressa
e quer amar
acima da pele, da carne,
do luar vem os desejos
as nuances enfeitadas da vida,
o coração tantas coisas esquece,
mas padece de amor
parecemos sonhar,
um mundo à parte,
onde o sonho tem vez,
o imaginário é real
onde estará o amor,
que por pouco não se tem
onde estará a verdade
dos corpos sedentos
onde estará a plenitude
se nenhum espaço é realmente nosso...
De mãos dadas
Tomei-te pela mão e fomos caminho afora
em busca de aventuras, de coisas novas,
e dos sonhos que não vivemos.
Matar a saudade que temos, viver a vida enfim.
Ao meu lado estás, rosto calmo andar compassado,
a mão bem firme segurando a minha.
Noto que comigo, nada falas preocupa-me essa
tua atitude,e tentando te ver comigo conversar,
abraço-te, mas ao mesmo tempo acordo.
Não consigo ouvir a tua voz.
Bom seria, se pudesse ao sonho retornar e com
as duas mãos, as tuas segurar.
Trazer-te mais junto a mim e em tua boca, em vez
da voz, um beijo nela deixar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro U.B.E
MEUS OLHOS
Com meus olhos,
eu sigo os pássaros
em passos...
E passo pelo caminho.
Por onde eu passo
eu acho...
O rumo d'aquilo,
que não me deixa taco...
Para que eu possa,
andar sozinho.
Com meus olhos...
Madorna me sonda
na sombra...
Onde meu rosto,
perde o vinco e o brilho.
E com meu sonho vago
eu vago, no tempo vasto
aonde a fé...
Me permeia sob os trilhos.
Antonio Montes
Podemos sim, fazer à diferença.
Conhecemos o caminho da verdade...
Que sejamos espelho para refletir a Tua luz Senhor
Que sejamos esponja para absorver Teu conhecimento e sabedoria.
Letras Em Versos de Edna
Ousadia é Amar
Pois é um tiro no escuro
Um caminho sem destino certo.
Ousadia é Amar
Em tempos que Só se deseja ser A M A D O.
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