Poemas de Avô
Um poema para meu querido avô.
Uma musica toca na minha mente,
Os pássaros cantam,
O vento desvenda os sonhos,
Como a dança toca o profundo da alma,
E assim as lagrimas do tempo te levaram,
Nos dias que se passaram imaginei
Aquelas tardes que musica ultrapassava
Os limites da magia da eternidade,
Por mais e mais respiro a solidão
Que sempre me acompanhou...
Não compreendia o deplorável,
Paradigma dos meses e anos passados
Os lances pesos na minha memoria
Pairam com as palavras que deslumbro
Tudo passou tão rápido igual a um diluvio.
Remexendo o baú de lembranças, me lembrei de mais uma estada na casa da minha tia avó, Joaninha...Certo dia, enquanto eu estava hospedada na casa da minha tia, ela foi me mostrar o jardim dela, com todo os tipos de roseiras, e plantas..., Sabe aqueles jardins que tem desde a hortelã até a margarida...Nesse dia, minha tia me disse, olha Lú, sei que ama plantas, e da próxima vez que voltar, vou te dar um presente!!! E assim, na próxima visita, minha tia me chamou e me disse, veja o que preparei para você! Lá estava um litro ( vasilhame de óleo de soja) com terra. Eu disse, o que é isso tia? Ela me disse, leva e enterra! Quando eu estiver enterrada minha filha, você se lembrará de mim, pois eu estarei viva na sua lembrança, a cada fruto que essa semente irá lhe dar!
Bem, minha tia avó morreu aos 103 anos de idade há alguns anos, mas até hoje, a mangueira que nasceu daquela lata furtada de óleo, cai em meu quintal, me fazendo lembrar desse dia, dessa doce lembrança que tenho da minha adolescência na casa de tia Joaninha e tio Pretin!
Hoje não só eu, mas meus filhos, comem do fruto e tomam do suco, fruto do amor de alguém que aqui já não está, mas semeou um tesouro que ninguém pode roubar, o amor!
O NATAL DA MINHA INFÂNCIA...
Minha avó gostava de ler,
Ao final da festa de natal, chamava os netos,
E a cada um dava um livro, investindo no que iam ser!
Não imaginava, que dentre todos havia um neto
Que devorava as páginas, sem perguntar nem ter
O porquê dizer, do seu amigo, que no Natal ia ter!
Este encontrava na palavra escrita o querer
Foi achar um dia a razão do viver!
Esta criança sou eu,
Que agora estou a escrever,
E o meu encontro com Deus
Deu-se nas páginas que me por lê-la
Desde a mais tenra idade, sem saber
Do rumo que a vida iria ter
E que escritor iria ser
E esta estória de Natal iria escrever!
Já tem 6 anos, avô.
Eu sinto tanto a sua fata.
A avó sempre disse, que você estava num lugar seguro agora, era um lindo lugar chamado Ceu.
Jantamos o seu prato perferido hoje, e eu comi tudinho, como uma menina grande!
Apesar de nao gostar de pipinos
Eu aprendi a nadar neste verão
Até consigo abrir os olhos quando estou debaixo da água
Você pode me ver?
Eu sinto sua fata avô.
Já tem 12 anos, avô.
Estou no sexto ano
Por acaso gosto de computadores
Mas a matematica é dificil
Ás vezes vou para a sua cama, a avó diz que ainda tem o seu cheiro
Eu não durmo mais com a luz acesa
Eu tento nao chorar, avô, mas é dificil
Eu realmente sinto a sua falta
Você pode me ver?
Já tem 16 anos, avô.
Eu ainda estou no nono ano,
Tive algumas notas mehores que as outras
tenho medo que não tenhas orgulho em mim
Ando na filarmónica, toco trompete
você podia me ver nos concertos?
Gostava de ir para a concervatória, mas acho que não consigo entrar.
Eu começei a pensar que curso hei-de tirar
Eu sei que você estará comigo, quando eu estiver nas aulas
Eu tento não ficar triste, mas ainda dói
Espero que você saiba que é o meu heroi
Eu te amo tanto
Você será sempre lembrado
A gente deveria ser antes velho e depois novo.
Sábias palavras do meu avô Antonio Perez, repetidas tantas vezes que eu jamais esqueci.
Uma das raras vantagens de envelhecer é que o conjunto das experiências pelas quais passamos pode ajudar a não cometer alguns erros e para que não repitamos os velhos. Erros, que podem variar de simples enganos até os monumentais, que comprometem toda uma vida ou deixam sequelas irreparáveis.
A observação atenta, que só a experiência dá, pode fazer com que algumas vezes, em vez de aprendermos como os nossos erros nós os evitemos vendo os erros dos outros.
E se a nossa imaturidade não nos permitiu isso, é bom que alertemos os mais jovens, ainda que na maioria das vezes ninguém bata com a cabeça dos outros.
Quero meu pai de volta!
Quero minha avó de volta!
Tragam de volta minha avó
Preciso de meus professores de primário.
Quero perto de mim quem trocou minhas primeiras fraudas.
Quem me ensinou a falar quero de volta!
Preciso de meus conselheiros por perto.
Quem tirou de mim as tias?
Porque me levaram os idosos?
Se me levarem, quem ocupará meu espaço?
Preciso me recordar de quem me fez bem
Não posso me esquecer de quem se lembrou de mim.
Ainda estou aqui.
Preciso continuar.
Escrevo para que não seja esquecido.
Escreva você também.
À Ana Luzia Diniz Borges (minha avó)
Acróstico.
Luz que cobriu o céu de afago.
Ungiu de alegria o coração angustiado;
Zeloso tornei-me em adornar-te..
Incapaz tornou-se a covardia.
Amor! desfez a minha vida vazia.
Mulher
Avó, Mãe, Tia, Irmã, Filha e Esposa, tão jeitosa e
meiga, é uma flor delicada e graciosa, quando necessário
uma lutadora, uma guerreira, de sua aparência frágil és forte,
de teu jeito meigo és blindada, não para mesmo que o cansaço
tente lhe derrubar, sempre se mantêm de pé cuidando de tudo.
mais existe o momento para o amor, e a mulher também
precisa de carinho, de ser tratada como uma flor.
Isabella
Isa , Isabella , você é meu encanto ,que Me faz aos 4 cantos ser o avô mais feliz do mundo
Desse mundo , vasto mundo , mas como dizia o poeta sou Raimundo , uma rima e não solução
Mas com ela , a Isabella , comigo na balela,
Me sinto a solução de tudo....
e não rima somente , rima!!!
Meu avô está doente e internado do Hospital da Unimed, eu estou tristonha, o que não parecia nada demais até ainda a pouco, está se agravando. Os rins estão parando de funcionar.
Eu não consigo pedir a Deus “Seja feita a sua vontade”. Eu sou muito egoísta pra isso. Eu só consigo pedir a Deus “Cura meu Vôzinho, mantém ele entre nós” e ainda negocio “Poxa Deus! Ele é meu único avô, cura logo, não me deixa aflita, preocupada, ansiosa, chorona, me deixa forte, esperançosa e confiante que tudo não passará de um susto”.
Meus amigos peguem na minha mão e rezem junto comigo, vamos pedir com muita fé pela recuperação do meu vô. Estou com o coração tão apertado, tão chateado, tão confuso.
Pai...
Sim?
Já sei onde está o avô...
Onde?
Nos meus sonhos... hoje sonhei com ele... estávamos os dois a brincar e ele estava muito feliz...
Que bom filho... fico muito contente (tentando esconder as lágrimas)
Diogo 7 anos (1 mês e meio após a morte do avô, meu querido pai)
Aprendi com minha avó a orar ainda muito pequena
E com ela outras tantas coisas que compõe o meu lado bom
Vim tocando a vida...
A vida enfim me tocou
Deixando na soleira de casa muitas outras vidas,
São amigos..., os amores..., as crianças..., meus irmãos...!
Histórias agregadas as minhas...
Conselhos
Já dizia minha Avó: Deixem as crianças brincar.
Já dizia meu Avô: Daqui a pouco um chóra.
Já dizia meu Pai: Seja gentil.
Já dizia minha Mãe: Juuííízo!!!
Já dizia meu amigo: Fique tranqüilo.
Já dizia minha amiga: Pena sermos tão amigos
Já dizia meus colegas: Fudeu, corre!
Já dizia minha primeira namorada: Você beija bem.
Já dizia minha última namorada: Você beija muito bem!
Já dizia meu vizinho: A vizinha do lado é boa né?
Já dizia minha vizinha do lado: Porque me olhas diferente?
Já dizia o buteco: Fiado não!
Já dizia o Hospital: Silêncio
Já dizia o lugar fechado: Não fume!
Já dizia o fumante: Vou lá fora.
Já dizia o boêmio: Eu sou poeta.
Já dizia o poeta: Eu sou boêmio.
já dizia a música: Flutue.
Já dizia a letra: Me cante.
Já diziam os antigos: Se conselho fosse bom não daria , vendia!
E eu... eu sempre te disse:
Sou poeta, boêmio, beijo muito bem, flutuo e canto pra você :
EU TE AMO!
Tranquilizante natural
Nada melhor,
Do que está velha cadeira de balanço de meu avô
Para embalar meus sonhos.
Morreu. Fedeu!
Lembro-me do nem tão velho avô Pacheco, que morreu nos anos 60.
Filho de portugueses, com um grande coração de homem rude, quando ouvia o comentário de que alguém havia morrido logo soltava a perola. Morreu fedeu.
Sei lá porque cargas d’água, quando eu almoçava na casa dele ele sempre perguntava:- Mais um bife? E eu educadamente agradecia. –Não obrigado. E ele retrucava: - Mais fica.
Como se vê, ficaram essas lembranças que com a aparência de rudes explicavam ao neto, as verdades da vida com poucas palavras.
Morreu. Fedeu!
Ser Mae pela a analise de um avô babão
Parece que ontem, quando minha querida filha em um restaurante ( bibi sucos ) me sentenciou a vontade de ser mãe .......
O que você acha pai ???????
Olha que eu sonhava com esse momento há séculos !!!!!!
Quem não sonha ????
Ver de novo meu filho ou filha nascerem de novo ????
Viver de novo aqueles momentos maravilhosos , obvio com
Escutar de todos , principalmente da mulher e filha , vc é desajeitado , não tem jeito , cuidado heeeeeeeemmmmm....Coisas e afazeres que nós homens , mesmo com o melhor doutorado em filhologia nunca vamos substituir um simples cuidado de mãe ou avó .
Mais que depressa expressei :
Que bom querida , que maravilha.......
Não vejo a hora .....
Nasceu a Rafa , que coisa deliciosa !!!!!!
Me deliciei quando ela chorou pala primeira vez .......
Uma vida nascida de minha vida que mais aprecio e amo , a minha filha !!!
Me delicio quando aquele portão automático se abre e vejo as duas sorridentes com o querido Andre .....
Me delicio quando a pego no colo e a acaricio no meu corpo , sinto- Me mais jovem , porque parece que tudo voltou de novo!!!!!
Minha filha , você não imagina a felicidade que hoje estou
Porque sei da sua imensa felicidade
com a Rafa e eu só sinto felicidade quando você mamãe Renata está também feliz
Um beijo enorme no seu coração pelo primeiro ano de MÃE em toda a acepção da palavra
De seu papai
Rabudo .....
a menina nasceu
aos olhos do avô ausente
uma mãe, duas meninas
(para Marcela Viana Franzol, minha primeira neta, nascida em 15 de abril de 2005)
“AVO RAINHA”
Ao topo da serra da Borborema,
Encravada no meio de tantas belezas
Formosa está eu.
Gentil, pacata e hospitaleira.
Aberta aos que me visitam
Com orgulho a recebê-los.
Amando-os, mesmo sem os conhece-los.
Sempre sou correspondida,
Por aqueles que me visitam.
Todos se apaixonam por minhas belezas.
Amo a todos e sou amada por todos.
Que mais? Para ter orgulho de rainha.
Sou Veneza paraibana
A natureza assim me fez.
Bela hostil e hospitaleira.
Com honradez ostento a coroa
Da paz, da fraternidade e harmonia.
De rainha do Vale do Sabgy
Amo tanto o sabugy,
Do pedestal de rainha.
Sinto-me mão ou mesmo avó
Daquelas que se desgarraram
Pra terem suas próprias belezas.
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