Poemas de Ausência
Falta de ausência
Falta de ausência
Calma... desesperadora.
Aprendi a disfarçar.
Chama-se: arte da ausência.
Sobrevivo sem qualquer expectativa.
Levo de costas toda a minha vida.
Não nas costas...
Deixo-a ir sozinha.
Não faço esforço nenhum.
Sigo leve, bela e conformada.
Sou como água.
Insípida.. incolor... inodora.
Estou igualzinha ao pote onde me colocaram agora.
Sim... sou fraca e mentirosa.
Derrotada.
Cansada.
Já fui de suplicar...
Em noite sem estrelas.
Hoje me contento em aceitar.
Me aquieto dos e nos desertos.
Até acredito na mais cretina das promessas.
Só, sigo.
E Sigo, só...
E sem pressa.
O escuro, é a ausência de luz.
O silêncio, é a ausência de som.
O vazio, é a ausência deátomo.
O mal, é a ausência de Deus.
A paz é um ideal pelo qual muitos lutam e sonham. É a ausência de conflitos e violência, a harmonia entre os povos e a justiça para todos. A paz é fundamental para o desenvolvimento humano e para a felicidade das pessoas.
Infelizmente, ainda existem muitos conflitos e injustiças no mundo. Guerras, desigualdades sociais e discriminação são apenas alguns dos problemas que impedem a paz. É importante que todos façamos nossa parte para promover a paz e a justiça.
Podemos começar com pequenas ações em nosso dia a dia. Tratar os outros com respeito e empatia, ajudar aqueles que precisam e lutar contra a discriminação são apenas algumas das coisas que podemos fazer. Também é importante apoiar organizações e iniciativas que promovem a paz e a justiça.
A paz é possível, mas depende de cada um de nós. Juntos, podemos construir um mundo mais justo e pacífico para todos.
AMOR QUE REVIGORA
MÃE, memorável, mesmo na ausência
nas lembranças sempre sua presença ;
e desse mundo, partindo para o eterno
em meu coração serás sempiterno .
em nossa memória a história sempre fica
Nasci de teu ventre, dei continuidade a vida .
Sou filha e também sou mãe, sou tua descendente,
Fonte de afeto,que cuida, ainda se estiver doente .
amor que perdura p'ra segurar nossas mãos ,
Mãe é amor, iniciação, sou a tua continuação;
E para sempre, do começo, meio e fim ,
Mãe, és amor perfeito, que adorna meu jardim !
Mãe, És o único refúgio, que nos revigora ;
Nos momentos mais difíceis, nunca vai embora;
És o único doce abrigo na hora de nossa dor,
No inverno interno és tú, oh mãe, nosso cobertor !
Mãe arrimo de família, e a rainha de nosso lar ,
Tenha o nome que for, por sobrenome amar !
És amor incondicional, não existe amor igual ,
Não encontrei na terra; amor neste mesmo grau !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
... e eu solitária, no meu quarto, a refletir sobre o por que da sua ausência.
O som acolhedor da chuva lá fora, e este friozinho delicado me estimulam a concentrar-me em tudo que você representa, de forma crescente, em minha vida.
O cenário é perfeito para uma nova versão romântica.
Meus pensamentos estão cheios de imaginação.
Não permito que esta distância minguante comprometa a minha esperança de um encontro, em breve.
Por que precisa ser assim, sem vc?
Difícil entender a razão pela qual a natureza não está me permitindo poder deslumbrar da sua silhueta atraente, e da sua companhia que é pura magia.
Sonho com uma nova oportunidade de me perder nos seus encantos.
Por que, oh Lua, em nenhuma das suas fases, não te foi concedido o direito de se fazer presente e de brilhar, no céu, nas noites molhadas?
O silêncio, a ausência,
a demora, a desculpa,
a falta de tempo,o tanto faz
e o pouco caso são respostas, são sinais que, às vezes,
não queremos perceber.
A gente inventa a beleza para esquecer a tragédia,
a gente inventa o amor para apagar a ausência.
A gente inventa a vida para esquecer a morte
e na morte reinventamos a vida.
Reinventamos a beleza, no amor e na vida.
Assim, seguimos vivendo, morrendo,
revivendo e reinventando com um único fim.
Viver para amar e amar para viver.
Me lembrando e te sentindo
Ao acordar, na ausência do seu beijo de manhã para meu dia começar
Vou me lembrando e te sentindo;
Ao primeiro café do dia coar, o cheiro por toda casa exalar
Vou me lembrando e te sentindo;
Ao almoço preparar, no momento de me alimentar, sua falta para juntos nos sentar
Vou me lembrando e te sentindo;
Ao ir caminhar, para ti tentar não mais me recordar, o vento passa pelo meu corpo e é como se sentisse o seu tocar
Vou me lembrando e te sentindo;
Ao me banhar, com músicas altas a cantar, para de mim mesmo me dissipar, a água gelada ao meu corpo escorregar
Vou me lembrando e te sentindo;
Até mesmo no bar, que sento para me embriagar, para de todos os pensamentos me livrar, o álcool toca minha língua e é como se estivesse a te beijar
Vou me lembrando e te sentindo;
Hoje, até um cigarro sentei para fumar, o cheiro dele preciso nem comentar…
Vou me lembrando e te sentindo;
Ao céu olhar, a lua a brilhar
Vou me lembrando e te sentindo;
Ao me deitar, a sua ausência na minha cama para me ninar, as pequenas conversas antes do sono chegar
Vou me lembrando e te sentindo;
E mais uma vez, e de ti, todos esses longos dias, horas, minutos e segundos
Vou me lembrando e te sentindo.
Rafael Pereira Lopes 05/04/2024
A morte é apenas a ausência do pensar.
"Penso logo existo"
Seguir uma única linha de pensamentos não é pensar, é reproduzir. Vivemos em uma sociedade repleta de mortos em corpos vivos
Saudade, um nome que ecoa com especialidade,
Não é apenas uma ausência unilateral, mas uma dualidade.
Tem endereço, telefone, cor, cheiro e sabor,
Lembranças que nos tocam com dor.
É um abraço que aquece, um amor que perdura,
Uma explosão de emoções, cada um com sua mistura.
Saudade nos faz crer que levam um pedaço de nós a cada partida,
Desde a música da infância até a brincadeira vivida.
É a falta daquilo que nos preenchia, que agora se foi,
Um vazio que se junta ao vazio que deixou.
Mas mesmo na saudade, encontramos algo de belo,
Uma recordação que nos faz sentir vivos, por mais que doa o desvelo.
"Na Sombra do Silêncio"
Perdido no labirinto da memória,
Na sombra da tua ausência, sem glória,
Os tempos avançam, eu, um eco só,
O vazio, um abismo, na alma um nó.
O tempo enubla o que fomos um dia,
Histórias que se desvanecem com o vento,
Desperto à noite com os uivos da agonia,
Um trovão retumba, dilacerando o tempo.
Impotência e orgulho, parceiros nesta dança,
Desilusão ecoa, no campo da lembrança,
Lutei só e perdi a esperança,
O Graal já não se alcança.
Sangro em silêncio, cada gota uma memória,
Por um amor sem vitória,
Notas etéreas ao frio, ao relento,
Nossos nomes, um grito de desalento.
Enterrados estão os nossos segredos,
Não acredito que foi tudo em vão,
Acorrentado aos sonhos e medos,
Na minha nostalgia, na escuridão.
O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão,
No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.
Na trama sutil da solidão que tece,
Num fio de ausência e memória perdida,
Cadê você? Sozinho, ecoa a prece
De quem na vida não quer ser só partida.
Esquecera de mim? Nas horas tardias,
Teu nome toco em cada acorde baixo,
Sinfonias de amor, melancolias,
Na beleza pura que ao prazer faço laço.
Só penso em ti, na vastidão do dia,
Minha alma, em seu deserto, te busca inteira,
Sentindo falta da tua companhia,
No coração só, tua presença é ceifeira.
No caminho, um encontro, simples faísca,
Transforma o ar em júbilo, a solidão em festa,
Não desejo te possuir, apenas a mística
De um carinho que no amor sempre resta.
Lindo ser que sabe viver, é verdade,
Teu sorriso me desarma, me faz rei,
E nessa canção que em mim invade,
Canto o que foi e o que ainda não sei.
Por onde andei? Te procurando sem ver,
Na ignorância de um coração que tarda,
Mas agora sei, tudo que preciso é você,
A peça que faltava, que a tudo aguarda.
Eu protegi o teu nome, Beija-Flor,
Codinome de amores, escondido e sentido,
Nos lábios meus, o gosto do que é amor,
Atrasado chego, arrependido e remido.
Ainda é tempo, o ontem é tarde demais,
Hoje as horas estendem as mãos,
Para amar, para viver, para a paz,
Para aumentar o mundo, sem vãos.
Amar, desejar ser amado, verdadeiro elo,
Dar-se pelo outro, o ato mais generoso,
Na partilha do sentir, no doce apelo,
De viver o hoje, no amor, formoso.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Na ausência do habito da reflexão,
sem conhecer ferramentas de autoconhecimento
projeto no outro e o vejo proprietário
das minhas más tendências:
ignorância, arrogância, intransigência
e suposta magnificência.
E tudo sempre pronto pra foto
do orgulho na minha prepotência. .
Após longos anos de ausência, perguntei ao meu velho avô:
- O que aconteceu por aqui? Por que nossos campos já não são mais belos?
Com a mesma simplicidade de sempre, ele respondeu-me, sem demonstrar qualquer espanto:
- Não houve nada, meu filho. Foi você que cresceu tanto, que já nem consegue mais ver as coisas que antes sentia.
Ao contrário do que poder-se-ia imaginar, a guerra em nome de Deus, não é ausência de prova da Sua Existência. Nem demonstração de assunto sem significância alguma ou ideia pífia. A guerra em nome de Deus, mostra bem a grandeza de uma relevância que transcende a razão humana. A luta em nome de Deus, que por fanatismo não se justifica, mostra a magnanimidade de Seu Ser. Uma guerra em grande escala e de cunho Mundial, que "envolva" Deus, só nos mostra a dimensão dEle - que abrange todas as coisas. Seria exatamente a ausência de guerras em grandes proporções em nome de Deus, que indiciariam a nula relevância que Ele teria.
Mas grandes eventos Mundiais, sendo estes bons ou maus, que envolvam Deus como cerne desse acontecimento, só servem de corolário ou realçam mesmo, o quão importante e imponente, Ele É.
Às 15h59 in 12.10.2023