Poemas de Ausência
Coragem não significa ausência de medo.
O medo e a coragem caminham juntos. Cabe a nós escolhermos.
Muitas vezes eu disse e ouvi: não tenho coragem para fazer isso ou aquilo.
No entanto, diante dos desafios fui descobrindo que esta força está presente em todas nós. Ainda que só nós damos conta depois que a situação já passou.
Quando confiamos em nossa capacidade, ou acreditamos que a ação nos levará a conquistas, a coragem superará o medo e o fortalecimento deste sentimento tão profundo em nós se intensificará.
Washington 13 de setembro de 1918
Queridos senhores e senhoritas
Desculpem a minha ausência, me sinto fraco a vir falar com vocês, mas concordo que seja de extrema importância o meu contato.
Sei que o tempo cura muitas coisas, mas também devo assumir que o tempo ele destrói aquele que hoje vivem em mim, e isso tudo faz parte do processo para que eu me torne a versão de quem eu vá me orgulhar pelos próximos anos. O processo é exaustivo e ele algumas vezes quase consegue me fazer desistir, não seria uma tolice?
Acho que até agora tenho ido bem, não posso negar que desviei do meu objetivo uma ou duas vezes, mas até agora ainda sim, estou a par de tudo e estou perseverante naquilo que eu buscava quando comecei o meu processo de renovação. Claro, não sinto mais a mesma motivação de quando comecei, mas ainda sim, tenho forças para poder continuar.
Somente gostaria de agradecer e lhes dizer um até breve...
A minha luta é, na maioria das vezes, contra a minha arrogância; contra a ausência de altruísmo; contra a autossabotagem; contra todo tipo de amarras. Sou mau por natureza e não posso negar esse fato. Tornar-me umser humano melhor é uma missão que busco desenvolver diariamente. Não luto para melhorar ninguém, poistenho tanta coisa a melhorar que falta tempo para esse tipo de missão.
Como diz o apóstolo Paulo:
"Porque não faço o bem que eu quero, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim". (ROMANOS: 7:19-20)
Suprema Ângustia -
Sinto que ausência é falta,
lástima, vazio,
solidão aconchegada!
Sinto que morte é nada,
e que nada é saudade,
angustia, silêncio e nostalgia!
E nada falta na ausência,
só o que não dói!
E o que dói sempre está em mim,
tão presente na ausência
num nada que não tem fim ...
Mas se o vazio fosse nada
não teria escrito estes versos!
Porque estes versos estavam contidos
na nostalgia do nada
que há em mim.
E sempre fico num vazio poético
de intima ternura, intensa espera
que m'aglutina os sentidos ...
E sou ferida fera que consome
aos poucos em fria espera
tantos Poemas perdidos ...
(Sobre as angustias que nos povoam os sentidos da Alma ...)
Às vezes viver e conviver com a sensação de abandono, ou mesmo de ausência, nos faz compreender possibilidades que desmotivam e entristecem nos mostrando certas obscuridades que podem ser bem prejudiciais. Não há abandono cuja causa não sejam a incompreensão, falta de amor; de carinho, respeito; consideração e outros tantos sentidos que convergem para desperdiçar tempo e vigor, e quase sempre é por causa dos egoísmos. É preciso ter a exata noção de o quanto as pessoas são importantes para nós, o quanto são necessárias para nos mover à simplicidades que as farão felizes, o quanto precisam da nobreza de nossas atitudes e um pouco de dedicação. Sobretudo é importante que essa ligação esteja atada por fortes laços de afetuosidades que fortaleçam o que é pouco e aproximem as extremidades. Imagine que o amor ao próximo esteja em um leito, muito debilitado e ligado a aparelhos para se manter vivo, se recuperar e dar o melhor de si aos outros, pois ele é muito importante. Então quando você deixa de se importar com o outro, está desligando os aparelhos.
John Pablo de La Mancha
E como diz Mário Quintana: "O QUE MATA UM JARDIM NÃO É O ABANDONO. O QUE MATA UM JARDIM É O OLHAR DE QUEM PASSA POR ELE INDIFERENTE."
Ausência de Luz -
Caroço d'Alma,
duro, rijo, obscuro ...
O que dentro é Centro,
veneno, puro ...
Inconsciente em permanência,
incapaz de ser doado,
sem Vida nem ardência,
num corpo, fechado ...
Coração parado, louco de dor,
sem forma, banal,
intenso, breve, incolor,
preso, ao leito, afinal ...
Um peso, imenso, aninhado,
ao peito - sem jeito - sem jeito!
E a noite vem!
Lua pura, densa, escura,
luar d'Agosto, lâmina quente
em fogo posto!
E quem ousou este destino?!
Quem o fez, tão triste,
tão sensível?! ...
Sonhos presos, pousados,
na teia dos sentidos.
Só não entendo o que há em mim
de tão achado, tão perdido
e impossível ...
O que pode se esperar de duas pessoas,
Duas opiniões, dois ideais,
dói o calor da ausência assim como a compreensão intercalada.
Entende-se como medo o prazer da deslealdade da amizade, que o receio de introduzir, o presépio ainda maior de um findar inóspito de uma ciumeira presepada.
" Sofrer por amor
Ficar mal por sua ausência
Suportar essa dor
Conviver com essa carência
Afinal, vale a pena amar?
Claro que sim!
Por mais doloroso que, às vezes, possa ser
Do contrário, então será o FIM."
Teu olhar faz-me sentir-se um sonhador
Teu tocar me faz sentir-se (um) realizado(r)
Na sua ausência pego-me estagnado.
És meus sentidos!?
Os sabores não são mais os mesmos
Os aromas perderam sua essência?
Até pensei ser Covid-19
Mas as cores não são tão vivas
Então, Percebi ser sua ausência.
AUSÊNCIA E INCERTEZA
O distraído tropeçou
No lapso da consciência,
Sentiu a dor da ausência,
Perdendo a calma e a paciência,
Da total inexistência,
Aumenta o peso da carência,
Até mesmo a fé e a crença,
Viram fumaça e decadência.
A apartação do distanciamento
Fez na janela, o aparecimento.
Nesse desaparecimento privativo
Mora o tédio, a saudade e o medo.
Na carência do curativo
Surge o questionamento do motivo.
A exiguidade do tempo,
Desse seu alheamento,
Fez da vida esquecimento,
No apertado apartamento.
Nesse momento de apartação,
Unido na separação,
Traz no bojo, privação,
Desesperança e abstração.
No absentismo da carência
Foge do raio, a coerência.
Na exiguidade do tempo,
Força o indivíduo ao afrouxamento.
Na escassez do nada,
A soma do pouquinho constrói morada.
Faz o caminho da manada.
A esperança sai em busca do sagrado,
Mais uma vez aumenta o desespero do desesperado.
Élcio José Martins
Pode ser silêncio
Pode ser ausência
Pode ser solitude
Pode ser indiferença
Pode ser atitude
Pode ser solidão
Pode ser conflito
Pode ser razão
Ausência de amor...
Seria leviano amar...
Pois amargo momento.
Se quiser conversar...
Lhe amo muito...
Acredito que tudo é desculpa para banalização.
Amar e amarrar pois é definição existente.
Parabéns lhe devorou amando...
Seria bom...
Dentro do contexto o senso do vazio...
Um buraco negro no peito lhe amo.
Sentimentos mortos.
Meu amor toda hora venho com rosas
.... Tantas lembranças no julgo inesperado...
...te amo muito você meu amor...
O odor da ausência se confronta com o cheiro da paixão
A distância é bem próxima, dentro do meu coração
O diálogo entre a vida, traz o caminho da relação
Mas o desejo é mais forte... Mexe até com sentimento de razão;
Nada me doeria mais que a ausência ininterrupta do teu olhar
Teus verdes olhos… que iluminam todo o meu mundo e fazem pular o meu coração
Teus olhos… nascentes de verdes águas, pai e mãe do grande mar
Sim … teus olhos… à noite, estrelas no céu, pela manhã sóis a brilhar
Teus olhos! que me mantêm acordado pela manhã e que permeiam meus sonhos
Ah, sem dúvidas, nada me doeria mais que a ausência ininterrupta do teu olhar.
O amor perde-se o amor ganha-se
O amor perde na ausência do toque do olhar
O amor ganha-se no toque no olhar
O amor perde-se na ausência do diálogo
O amor ganha-se no diálogo
O amor perde-se nas discussões e nas costas viradas
O amor ganha-se a socializar e no peito aberto
A falta, faz falta..
O tempo a seu tempo
AOS MOMENTOS INCRÍVEIS COM ELE
As músicas já não são tão boas de se ouvir na tua ausência.
A sensação de saudade me consome sempre que não acordo contigo.
Lembro com muito amor dos lugares que a gente ia.
Da brisa do nosso rosto,
Do beijo gostoso de encontro, e do beijo triste de partida,
Fica difícil preencher os dias com algo interessante quando estou longe de ti,
Meu pensamento viaja até você, e minha cabeça mergulha em profundas reflexões do como seriam todos os dias ter você me amando.
Porque você me ama tão intensamente
Me protege, me mima, e eu certamente não seria o mesmo sem você.
As coisas que amo em você, seriam difíceis quantifica-las.
Tudo contigo é lindo, pois amo o modo como você me olha,
E a forma carinhosa de me tratar,
Um momento, esqueço das inconstâncias e só enxergo você.
Sempre que lembro de ti, o sorriso bobo se espalha pelo rosto.
Não consigo imaginar meus dias que estão por vir sem ti,
Pois cada pedacinho de ti, dos momentos que vivemos, estão gravados em mim,
Na minha pele, nos meus sentidos, na minha memória... no meu coração.
Amo você, como se não fosse haver um depois, pois sei a dor que é estar longe de ti.
Sinto tanta saudade antes da despedida
E tanto ciúme na sua ausência
Mesmo com seu cheiro em todo meu corpo e sua imagem dentro da minha cabeça
Morre na cadência, meu coração que bate ritmamente esperanto pelo seu retorno.
Bebo uma taça de vinho esperando o seu chegar
Mas em cada gole o tempo parece parar
Todos os afazeres do dia perdem o sentido
Por que deixou o seu não estar me deixar tão sozinho
De repente, você chega e tudo passa ...
Nada mais importa
Nossas vontades de pedem
Nos abraçamos com força
E tudo faz sentido
A minha ausência desorienta o meu coração
às vezes a falta que eu faço a mim mesmo
é maior do que qualquer falta alheia;