Poemas de Ausência
Tão triste
O caos dos sentidos
… ao longe
não sei onde
não sei…
mas sinto
tua ausência… o vento geme.
Faz tempo já… foste embora.
Tua imagem…
Fumaça desgarrada
Escurecendo a manhã acinzentada.
Deixou-me somente uma imagem
Deixou tão claro que por mim… estavas só de passagem.
Partiste.
Trêmula… desesperançada…
Não te espero mais, nem espero nada.
Tua imagem deixa-me tão triste.
Sinto o caos dos sentidos… completamente sem sentido.
Caos dos sentidos… desordem, revolta…
Assim está tudo à minha volta.
No princípio era o caos?
Sim… era um caos invisível, insensível, desativa..
Agora?
Sinto todo o caos na ponta dos dedos… sem segredos… tudo tão visível… uma qualidade totalmente negativa.
QUANTAS SAUDADES
E lá se vão três anos
Da sua ausência física
As lembranças que ficaram
Doem, mas também confortam
A sagacidade nas palavras
O seu humor requintado
A ironia nos comentários
A sabedoria no viver
Hilária nas suas cantorias
Dos hinos da sua igreja
Que eu escutava embevecida
Por te saber tão lúcida
Saudades eu tenho das flores
Que sempre enfeitavam os seus jardins
Desde os meus tempos de criança
Que plantavas, mas não colhias
Saudades eu tenho das balas
Que fazias para vender
Quando quase nada havia para comer
Mas você, fazia aparecer
Saudades eu sinto do seu cheiro
Quando me aninhava no teu colo
Num cafuné até o adormecer
Coberta e protegida
Saudades eu sinto do café
Com aroma das manhãs
Em que eu tinha que sair
De encontro ao aprender
Saudades eu sinto de tudo isso
Que deixastes por legado
E hoje, tento repetir
Tudo o que me ensinastes
De você Mãe
Não sinto saudades
Guardo comigo todas as lembranças
E essas sim, fazem doer
(Nane - 28/05/2020)
A voz da minha ausência te fiz
Que preciso de mim agora
Muito mais do que qualquer coisa
Que venha de você.
A ausência de paz é que produz a guerra.
Logo, será mais eficaz manter a paz, que tentar acabar com a guerra.
Obs:
SÓ NÃO SERÁ MAIS FÁCIL.
Doce ausência
Deixaste-me uma rosa encarnada.
Cujas veias corre doce néctar.
Presente da tua ausência
Sobre o leito branco silencioso.
Maculado pelo vinho tinto derramado
Do amor vivido, saudades!
No mistério do teu olhar; emoção
A terna lembrança da tua presença
O gosto perene da paixão
A nostalgia gelada
Algoz da minha alma
Sangue que corre e inflama!
Na imensurável tristeza
Odisseia de sentimentos
Dor que fere e cura.
"Decepção tem nome e sobrenome
É ausência do que não foi vivido
Visto, sentido, ouvido, tocado...
Recitado, lambido ou acariciado.
Enfim...
É lembrança ruim do que não se teve
E, no campo da eternidade,
Nunca mais retornará"
(Homem do mar, p. 55)
TUA AUSÊNCIA (soneto)
Sofro, ao recordar-te, com minha saudade
Da tua ausência. Meu poetar se transporta
Minha alma se vê numa penúria que corta
E meu sossego, nervoso, cheio de vontade
É verdade, toda essa minha infelicidade
Que percorre está poesia, aqui tão torta
Escorrendo por motivo que não importa
Largando os versos, árduos, na ansiedade
Aí, que confuso clamor que transtorna
Das orgias das trovas de outrora fausto
E agora, penosas e tão malfeito se torna
Ofensiva sensação, funesto holocausto
Que na solidão figura, e na dor amorna
A vazia inspiração e, o silêncio exausto
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/06/2020, 09’43” - Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
Depois de anos
Que ansiedade sinto, ao saber
que a mim desejas ver.
Foram anos de ausência.
De minha parte, és a mesma doce criatura,
com o teu jeito sereno, a mesma delicadeza
que é a tua marca registrada.
Quando ao caminho que me leva a ti chego,
o coração dispara, sinto medo.
Ao me avistares, voas em uma corrida,
e logo em meu pescoço pendurada estas.
Mesmo sorriso, mesmo olhar mesmo beijo.
Voltei ao passado anjo, mulher única,
dona do meu desejo.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B/S.J.do Rio Preto
Membro Honorário de A.L.B/Votuporanga
Membro da U.B.E
Encontrando o seu próprio amor/amor-próprio
Ausência de amor
Faz-nos submeter
Passado vazio
Lacunas que não foram preenchidas
Faz-nos
Esquecermos de nós
E só lembrarmos de ocupar o espaço com o outro
Mal sabemos que
Não é o buraco ser preenchido que vai nos curar
Mas sim
Aceitar
Os espaços vazios
E fazer deles
Lugares para nos abrigar
Ou para servir de lugar
Para se impulsionar
E alçar voo
E seguir nosso coração
Carregando o mapa
Da mente
Encontrando uma direção.
Liberdade
Eu aprendi a viver com a dor da tua ausência, como um sapato apertado, calcei um par de culpa e segui adiante, hoje me livro deste aperto, não poderia deixar passar o dia mais feliz da minha vida sem uma marca, pegadas, descalço de espírito escrevo esse texto.
LUME
O amanhã ainda tarda, talvez demore demais,
Para acalmar a saudade, que sua ausência me traz.
Os sentimentos confusos causam maior nostalgia,
Nas águas das minhas lembranças, soçobram as alegrias.
Velejo no barco do tempo, sopram ventos da esperança,
No seu abraço o meu porto, que a visão não alcança.
Não há calmaria em meu peito: lágrimas correm revoltas!
Nuvens se movem no céu, todas esperam sua volta.
Busco no olhar um sinal, assim como a luz dos faróis,
Que orientam as naus nos caminhos dos atóis.
Espero que a brisa do mar devolva a mim seu perfume,
Quando em meu coração, o sol renascer com seu lume.
Para Sócrates, o mal é fruto da ausência de sabedoria.
Nos dias de hoje, diria que o mal é fruto da ignorância do ser.
A falta de consciência e a ignorância, são as responsáveis pelo desvio de conduta e caráter do homem.
Não me referindo aos ignorantes comuns, pois esses se orgulham de ter a ignorância dita.
Me refiro apenas aos que detêm o saber ou possuem o acesso a ele, e não têm a capacidade do entendimento .
Me inspira um poema
Esse amor de quarentena.
Que na ausência da liberdade.
Me enche de saudade.
Mas o Amor de verdade não se resume apenas no desejo.
Quando o zelo é presente é como se o nosso coração desse no do outro um beijo.
Se as almas estiverem ligadas, os corpos podem esperar o tempo que for.
As certezas que precisavamos já existiam quando a gente se permitiu acreditar no Amor.
Movimentos da fisioterapia…
Atrofiados pelo pouco uso…
Movimentos limitados,pela ausência de movimentos contínuos…
Pois nas adversidades, estamos sujeitos a comprometer nossos movimentos naturais…
Liberando o fluxo dos nervos que se encontravam tensos e em casos mais graves causando distençoēs ...
Assim muitos de nós, procuramos recursos a reequilibrar e ativar nossos movimentos…
Reavaliando nossos sentimentos…
Ativando e avaliando os movimentos contínuos de nossa prática…
Seguindo as recomendações de quem nos orienta com sua formação especializada…
Retirando a dor ...com água da vida em sua temperatura apropriada…
Eliminando o calor e a inflamação provocado pelas tensões…
Sabemos que com paciência e determinação,os movimentos naturais,podem se reestabelecer…e se fortalecerem...
E voltar a ter a naturalidade em seus movimentos…
Exercitando os músculos da:
- Tolerância… - Compreensão…
- Amizade... -Humildade...
-normalizando a circulação das extremidades.
Nos exercícios de Amor ao próximo…
Respirando ares de fraternidade e bondade.
Transformando a rigidez em flexibilidade com movimentos de amor e gratidão…
Levando mais oxigênio as sinapses das convivências,e elevando o nível de ligações e harmonia…
Transmitindo maior equilíbrio e naturalidade em seus movimentos,...
Restabelecendo o Ser....a caminhar...e seguir sua caminhada espiritual…
O caminho se faz ao caminhar…
Fisioterapia espiritual...
Da importância das coisas:
Quando saudade e ausência, forem compensadas por uma visita à manicure, acompanhadas de um "sinto muito"...
Enrole a bandeira e parta,
sem remorso, sem olhar para trás!
Não há mais nada lá!
INAÇÃO (s.2g.):
Ausência de ação, inércia, incompetência, desinteresse;
País onde a política somentepolicia
e a polícia apenas politica.
Remisson Aniceto
A ausência do abraço dela está me deixando com frio, me invejo muito do homen que está muito aquecido e feliz em seus braço e penso todas as noites o quanto eu queria ser ele
- Jovem TK
Sua ausência tá fazendo mais estrago que a sua traição
Minha cama dobrou de tamanho
Sem você no meu colchão