Poemas de Ausência
Dói tua ausência,
Tanto quanto te ter,
Nos braços de outra pessoa,
Basta me exauster,
Não é satisfatório,
Mas, sei que pode ser,
Mas nem na minha ausência,
Você pode me perder.
Amor semanal
Hoje é segunda e tua ausência estranha,gera dentro do meu ser,uma dor profunda.
Quando chega a terça, cadê você que não me beija?
O problema da quarta é só a tua ausência,
Ausência que gera uma dor,
Dor que sempre me mata.
Então chega a quinta e sem você ,minha vida se agita,ficando vazia e esquisita,
esquálida, sem tinta.
Vem a sexta,cadê você?
Meu coração fica tão besta,
Por ainda não te vê.
Chega o sábado,
De aleluia ou normal,
Sem você não tenho astral.
Sou um imenso mar sem sal.
Vem então o domingo e sem a tua presença, fico perambulando no limbo.
Vazio e sozinho pedindo,
Na esperança de tê-la novamente em meu olhar,sorrindo.
Lourival Alves
tua ausência me provou que eu não precisava de você
ao sentir a falta de equilíbrio
pensei que estava caindo
mas na verdade eu estava voando
- eu não conseguia falar, então eu escrevi, página 67.
SEDUÇÃO (trecho)
... Não me tem sido nada fácil
ter que amargar a tua ausência
todo dia o tempo todo.
Se meu corpo pede o teu?
Sim, alucinadamente,
pois nenhum outro me sufoca
com tamanhalascívia e ousadia.
Paz
Sua ausência queixosa e dolorida,
é que sucumbe minh'alma sofrida.
Em suspiros nefastos e frios,
meu corpo fenece quase sem vida.
Lembrar-te angustia minh'alma,
e brota esperança dentro de mim.
Busco-te em sonhos, em silêncio,
e descubro enfim, estais em mim.
Encontrar-te assim, suave, serena,
em branda presença, satisfaz.
Feliz, em silêncio minh'alma quer tê-la,
desejável e amável paz.
Ausência
Leva me logo contigo
Não posso mais esperar
Sua ausência me tortura
Vivo só pra te amar .
Hoje estou mais confiante
Porque te sinto mais próximo
Pode ser um simples sonho
De um amor que era só nosso.
Quando te vejo sorrindo
Minha alma se ilumina
Seus olhos são duas estrelas
Que o meu coração fascina .
Te vejo sempre em meus sonhos
Me confias teus segredos
Entre nós há harmonia
Pois vivemos um grande enredo .
Veja-me como eu te vejo
Ama-me como eu te amo
Assim seremos sempre felizes
Sem cometermos mais enganos .
semanas e meses evoluindo . .
ausência e saudade não se encontram . .
palavras não formam frases . .
tempo conspira nessa realidade . .
Não busque a ausência do medo.
O medo nos dá a oportunidade de suplantarmos nossa tormenta e ir além.
A verdadeira possibilidade de agirmos com o coração. Enfrentá-lo é ter a coragem necessária para acreditar.
Talvez não tenha significado nada,
já que se tornou ausência.
Foi fraco, menos que tudo,
raso e sem consistência.
Saciou apenas o corpo,
mas a alma seguiu em abstinência.
Não foi alimento suficiente,
nem mereceu esforço ou presença.
Então, se é pra diminuir o estrago,
eu ignoro a existência.
Ouço no rádio, a nossa canção
E a noite vem, trazendo a solidão
A tua ausência faz doer demais
Parte o coração que morre a cada dia mais
Alguns dias de ausência física tua Papai. A saudade aperta mais. Eita vida.
Esse pai me protegeu de tudo, sinto falta.
Muita.
Obrigada aí Deus.
Nosso laço de amor é além.
Te amo infinitamente papai Jarcy Andrade!
A dor da ausência é como um pequeno espinho na sola do pé.
As lembranças diárias, as lágrimas noturnas, o sofrimento velado, o sofrimento lembrado. Não há como esquecer, não há como não sofrer.
Ou retira o espinho por completo ou convive com a dor.
E insistimos na dor acreditando que, um dia, o espinho se torne parte de nós.
No mundo,
No meu espaço,
No meu tempo
Só permanece
minha ausência.
Na minha própria companhia,
No meu afeto, apenas me resta a fantasia.
Sou puro encanto que desmorona há dias.
Sou o suspiro isolado no próprio teto.
Ser sem ânimo de viver,
ser que se entrega a nostalgia,
aos rumores futuros.
Mas há propósito de reconstrução
para abater o medo e a descrença,
para navegar na expectativa do triunfo.
incessantes os urros versados no silêncio que marca tua ausência
eis que o cálido toque dos teus lábios já não é mais que algo que
um dia poderia ter se tornado silêncio
Desapego
Descobri que para o desapego, basta a ausência.
Com o tempo vc se acostuma a ficar longe de não querer mais aqueles momentos q a época, eram maravilhosos.
Que com o tempo vc lembra com carinho o q viveu, mas que prefere a solidão do que um amor raso
As lembranças continuam e a felicidade que vivenciou fica empreginada em suas memórias, mas sabe que foi o certo a fazer pq o sentimento não era recíproco que amor unilateral dói e deixa machucados na alma e sabe que merece ser amada na mesma intensidade.
ERMA
Ausência quer me sufocar
Saudade é privilégio teu
E eu canto pra aliviar
O pranto que ameaça
Difícil é ver que tu não há
Em canto algum eu posso ver
Nem telhado, nem sala de estar
Rodei tudo, não achei você
Ruínas
Tento eu reconstruir a mim, tento superar a ausência dele sem nem ao menos ele ter partido. Enquanto ele corre atrás de seus sonhos libidinosos, assim dito por ele, eu libidinosamente o desejo ainda, mesmo sendo esse desejo desaconselhável e avassalador. Um turbilhão de palavras chegam aos meus ouvidos, oriundas das bocas que me amam e o escarnecem. A razão me leva a mim e o coração sangrando de tantas feridas abertas por ele me leva, só me leva! E agora? Onde estarei? Pra onde vim? De onde eu saí? Eu saí?
Esse emaranhado de perguntas me fazem lembrar do que eu sempre tive certeza, eu o Amo!
Ele, seco em possuir o mundo, deixa com que o mundo o possua, lembra e sabe, descobre e retorna, ao lar que estranhamente sempre foi seu e volta a mim e não para mim, que ainda, mesmo que não queira, quer e é seu. Sua destruição e seu desejo infringiram a única regra que não se podia quebrar, não viole a fidelidade dos sentimentos.
Seu desejo de ser do mundo , o fez esquecer da fidelidade dos próprios sentimentos, o fez esquecer o que se sente, só a sua putrefação o fez lembrar que um mal ou bom filho à casa torna! Agradeça a seus Deuses e Demônios. E lembre-se tu és mortal, não precisas testar a durabilidade de tua carne!
A'Kawaza
Não seríamos quem somos se tivéssemos a ausência da dor.
Esta por sua vez nos humaniza pois o ego passa a matéria a sensação de conforto e plenitude.
Porém quando o incômodo se apresenta, é aí que percebemos nossa real existência por se fragilizar o ego.