Poemas de Ausência
Pensamento latejante
Reclamo a ausência de velhos amores.
Bem sei eu que não deveria.
Desprezei tanto rainhas.
Embelezada por fontes e cores.
Porém sei de tantos dissabores.
Foi uma estrada por esta plantada.
Sonhos de um poeta maluco.
Muito mais que uma noitada.
A juventude de um astuto.
As vezes nem sei o que digo.
Aurora da liberdade libera meu delírio.
Meu pensamento latejante.
Que saudade da solidão.
Quando podia meditar.
Falar de mim para cada botão.
Mas a minha percepção está a sentir.
Ao meu redor, uma multidão.
Que aplaudem minhas lágrimas.
Que zombam do meu pranto.
Se há resposta.
Se há proposta.
Meu senhor, meu canto, meu santo.
Porteiras abertas do meu coração.
Sai as palavras dissonantes.
Como sonhos vivos e viajantes.
Um peito ardente.
Anseio na mente.
Por tudo possível eu crente.
Mas a estrada.
A jornada.
A caminhada.
A rédea aperta.
O cavaleiro do céus põe uma bride.
Um cabresto no sonho.
Está atrelado.
Ao pasto.
Nem todo gado come.
Estou com medo, sede e fome.
Sem forças para bocejar.
Tá bom.
Meu berço.
Meu terço.
Se tudo posso.
Ao que mereço.
Oh céus.
Somente peço.
Ache meu endereço.
Giovane Silva Santos
Deixe ir quem não quiser ficar.
A ausência de quem nunca foi presença na sua vida não te fará falta, nem roubará de você o que te define.
Você é feliz, completo e suficiente, com ou sem eles.
Se tudo que oferece não tem reconhecimento e não adiantou nada começa a
oferecer a sua ausência ai você vai tirar suas
conclusões
Tire um tempo para você.
Tire um tempo de se permitir sentir ausência.
Tire um tempopara ouvir o silêncio que não é dito em palavras.
A saudade é traiçoeira
brinca com a alma da gente.
Faz a ausência de quem amamos
se tornar a cada dia mais presente…
Ausência
Hoje eu sondei a ausência,
E pedi à distância,
Que me trouxesse você.
Ou almenos teu cheiro,
Na aragem fria, do amanhecer.
Porque teu olhar,
Teu sorriso e sua face.
Já estão gravados,
Em meu coração,
Como uma única palavra: "Saudade"!
E uma única explicação:
Eu te amo.
Então me abrace agora.
Pois o tempo não passa
Quando você está perto
Que meu coração
Já não fica deserto
E só por você ele bate feiz.
És o que eu sempre quis
De tudo eu fiz,
Pra não te ver distante
A todo instante eu penso em ti
E te ver sorrir
É tudo que eu mais quero!
Amor estou sincero.
... e eu solitária, no meu quarto, a refletir sobre o por que da sua ausência.
O som acolhedor da chuva lá fora, e este friozinho delicado me estimulam a concentrar-me em tudo que você representa, de forma crescente, em minha vida.
O cenário é perfeito para uma nova versão romântica.
Meus pensamentos estão cheios de imaginação.
Não permito que esta distância minguante comprometa a minha esperança de um encontro, em breve.
Por que precisa ser assim, sem vc?
Difícil entender a razão pela qual a natureza não está me permitindo poder deslumbrar da sua silhueta atraente, e da sua companhia que é pura magia.
Sonho com uma nova oportunidade de me perder nos seus encantos.
Por que, oh Lua, em nenhuma das suas fases, não te foi concedido o direito de se fazer presente e de brilhar, no céu, nas noites molhadas?
Porque Posso Sonhar. Sonho.
Quisera, na ausência do cintilar das Estrelas, no negro céu, infinitas Borboletas encantassem o meu olhar na direção do firmamento.
Quisera, quando as pontiagudas policromáticas não pudessem me entorpecer de fascínio, as esbeltas e poderosas transformadoras de vida pudessem colorir a escuridão. Ocupando o universo com a majestosa liberdade para transitar sob leveza e maestria.
Quisera as Estrelas e as Borboletas, em festa, bailassem em torno da Lua.
Quisera, na Lua, tivesse um jardim e nele houvesse muitos girassois para reverenciar o Astro Rei, convidado especial para o encontro mágico dos mais belos símbolos de soberania, no salão nobre do breu.
Quisera eu também estivesse à altura de ser convidada para este encontro festivo de luz, brilho e imponência.
Quisera eu pudesse ser a fresta desta fantasia por onde os olhares nus dos que, na terra, creem no impossível, por serem dotados de uma alma sem as limitações da matéria, e à distância fossem espectadores deste momento singular. Seres que, assim como eu, são espíritos do Infinito conectados ao imaginário através do coração. Este abrigado no peito da carne escaldante de desejos, porém fria de delírios saudáveis e sustentáveis dentro das necessidades de um ser em trânsito. Um coração descolado do mundo real, sem se dispersar dos movimentos dos pés.
Poucos se identificarão. Poucos aceitariam o convite para o banquete do desprendimento e da paz. São apegados ao solo. E ao tudo do solo.
Não são viajantes das Estrelas como, assiduamente, eu sou.
Nível 1 Ausência de amor próprio
Nível 2 Dependência financeira
Nível 3 Carência e medo da solidão
Nível 4 Aparência social
Nível 5 Obediência religiosa
Nível 6 Resistência ao que te faz sofrer
Nível 7 Excelência no egoísmo
Nível 8 Prudência material
Nível 9 Preferência emocional
Nível 10 Sapiência humana
Nível 11 Inocência visionária
Nível 12 Decência carnal
Nível 13 Desobediência convencional
Nível 14 Suficiência vital
Nível 15 Impaciência com o futuro
Nível 16 Consciência geral
Nível 17 Resiliência espiritual
Nível 18 Gerência familiar
Nível 19 Abstinência da realidade
Nível 20 Impotência mental
Qual ou quais os seus níveis de submissão à infelicidade a dois?
A dor da ausência é um peso que fica,
um eco de riso perdido no ar,
mas o amor, forte, nunca se enfraquece,
guarda memórias que vêm confortar.
Cada lembrança é um toque suave,
uma chama que insiste em não se apagar,
pois quem tem saudade traz força e coragem
pra honrar o amor que não vai mais voltar.
"Só quem ama sente saudades,
só quem perdeu sente a dor forte.
Não importa se é a distância que separa
ou é a própria morte.
Perdeu a mim
Perdeu-se a mim um grande homem.
Com coração nobre e mão firme.
Sua ausência fortaleceu meu nome.
Aplausos da plateia, a quem confirme.
Seu sarcasmo ecoa na memória.
Seus olhos me apavoraram, e.
O tempo não apaga a dor,
Da sua partida, meu coração sangra.
O que resta não é a saudade, apenas sombra.
E a certeza de que fui de verdade.
Um desamor, uma luz que nunca brilhou.
Na realidade.
Escuta o equilíbrio do vento,
o odor da tua tão distante ausência.
Sê o azul do céu no meu silêncio.
A noite é algo
que me ilude, uma espécie
de dia escuro, luz negra, ausência
de cor e olhos que vejam a face única das coisas.
Ausência,
Vazio,
Um frio na alma,
Uma tristeza sem calma,
Sentir saudade,
Mas, não de verdade,
Como se pode querer o que te maltrata?
Se dar de graça,
Relacionamento unilateral,
Eu te avisei não sou adepta ao tal,
Sua presença é como faca afiada,
Com palavras bem apontadas,
Viceral,
Em fingimento,
Com efeito colateral,
Lamento.
Monólogo da ausência.
A verdade é que não sei viver,
O mais fácil mesmo é se esconder,
De mim,
Dos outros,
Viver vestida de sorrisos vastos,
Assim como as incertezas são,
Trocando sim pelos nãos,
Porque?
A vida acontece sem a gente querer?
A maior parte das escolhas,
Independem realmente das nossas próprias,
Vivemos numa algema de dinheiro,
De sociedade...
Sei que nem tudo é maldade,
Mas,
Ensurdecidamente,
Ela envaidece,
Os seres humanos,
Como semente plantada,
Cresce e floresce em dor,
No coração de outras pessoas,
Tão humanas quanto ela...
Então, porque isso acontece?
Essa verdade me entristece,
Muita gente padece,
Adoece,
Enquanto a esperança permanece,
Quero ser a mudança,
Permanecer em Constância,
Escopa de quinze.
Alegria em viver,
Prazer em conhecer.
A ausência dói em formato de saudade,
Permanece a vontade,
O desejo,
Do cheiro,
Do toque,
Da pele,
Do peito,
Do carinho bom,
Das noites viradas,
Das tretas homéricas,
Da confusão que já era,
Desejo infinito,
Infindo,
De algo inacabado,
Vontade de um beijo roubado,
Dessa boca macia tipo seda,
Te encontrar numa esquina,
Te chamar de minha menina,
Te botar pra ninar.
Dói tua ausência,
Tanto quanto te ter,
Nos braços de outra pessoa,
Basta me exauster,
Não é satisfatório,
Mas, sei que pode ser,
Mas nem na minha ausência,
Você pode me perder.
Amor semanal
Hoje é segunda e tua ausência estranha,gera dentro do meu ser,uma dor profunda.
Quando chega a terça, cadê você que não me beija?
O problema da quarta é só a tua ausência,
Ausência que gera uma dor,
Dor que sempre me mata.
Então chega a quinta e sem você ,minha vida se agita,ficando vazia e esquisita,
esquálida, sem tinta.
Vem a sexta,cadê você?
Meu coração fica tão besta,
Por ainda não te vê.
Chega o sábado,
De aleluia ou normal,
Sem você não tenho astral.
Sou um imenso mar sem sal.
Vem então o domingo e sem a tua presença, fico perambulando no limbo.
Vazio e sozinho pedindo,
Na esperança de tê-la novamente em meu olhar,sorrindo.
Lourival Alves
tua ausência me provou que eu não precisava de você
ao sentir a falta de equilíbrio
pensei que estava caindo
mas na verdade eu estava voando
- eu não conseguia falar, então eu escrevi, página 67.
SEDUÇÃO (trecho)
... Não me tem sido nada fácil
ter que amargar a tua ausência
todo dia o tempo todo.
Se meu corpo pede o teu?
Sim, alucinadamente,
pois nenhum outro me sufoca
com tamanhalascívia e ousadia.