Poemas de Ausência
Ausência de amor não mais
Saudade agora foi pro cais
Só quero o que lembrar você
Não consegui te esquecer.
Sofri sem ter o seu carinho
Por milhas andei tão sozinho
O destino que nos juntou
Selou entre nós o amor.
Nada me conforta sem a tua presença.
Tua ausência é minha doença!
Mas como posso te ter se morro por você.
Sabendo que não existe,como vou viver.
Tudo isso só passou de uma imaginação,que a noite brinco pra não ficar na solidão.
*** distância pra mim, é ausência de sentimentos...de vontade... quando existe algo sincero e verdadeiro.. um caminho, uma estrada é o que menos nos separa!
a vontade de esta perto é o que mais nos aproxima!***
Simples assim!
De que adianta um céu sem estrela
um principe sem princesa
e eu aqui na sua ausência?
De que adianta um rei sem seu trono
uma fortuna sem um dono
E as minhas noites sem sono?
De que adianta o piso sem chão
um rumo sem direção
ou você fora do meu coração?
De que adianta o tempo passar
e ele não ser capaz de apagar
a magia vinda do seu olhar?
Tudo parece cair na abstração
Um sentido na ausência da essência
Contundente e tão serene,
Súbita mansidão desejada.
Quando o amor se torna gris,
é porque falta um pedaço de nós,
a ausência de um brilho multicor
que mesmo sendo ávido e convicto,
ainda não foi vivido com álibi!
Autor: Almany Sol - 23/06/2012
Essa alva e clara tez da manhã,
que o guardião do tempo levou,
ficou como uma ausência sem fim,
nos cabelos brancos de uma saudade!
No encontro de uma Constante - Presente roubado
Chega a hora de ir embora
E sinto sua ausência
Como um presente roubado.
Estou sendo torturado
Desmoronando nesse frágil mundo
E quantas vezes eu pensei lhe dizer
Que não era apenas sua imaginação
Realmente te olhava diferente
Um tão diferente que era tão igual
Um olhar que não parecia me incriminar
Nem me julgar
Não era apenas paixão.
Quando não há dor
É bem fácil imaginar
Que sua ausência não me faria falta.
E o mundo real não é um conto de fadas
Onde um milagre possa acontecer
Esse foi o meu presente roubado
Não acreditar que além dos mares
Que depois de enfrentar tanto
Não iria machucar
Vê-la partir
Sem me dar um simples adeus.
trecho
Dou o espaço que há em meu coração esperando a paz na ausência do seu olhar;
Mesmo eu sendo o ultimo romântico preciso aprender e entender como guardar o meu amor por você;
Trago nos meus olhos um sentimento que revive minhas esperança em um novo dia;
Tudo o que eu tenho são seus carinhos, suas atenções que enxugam minhas lágrimas quando me vejo só;
Mesmo à distância que não tem a arte de desfazer as esperança que insiste tocar nossos corações;
Ausência
Aqui estou recluso em meu quarto envolto em meus
Pensamentos, solitário e saudoso do seu abraço.
O breu da noite açoita-me e abre à ferida aberta.
Dor maior não há, senão a que sinto ao lembrar seu nome.
Reviro-me de um lado ao outro a procura do seu corpo,
O que sinto é apenas um enorme vazio
Naquele espaço que era somente seu.
Ao fechar os olhos, seu sorriso vem
Como um raio de luz que emana do recôndito.
Cá estou inerte e indefeso, sem ação
Ante ao bombardeio que sofro da minha consciência
Que me culpa incessantemente pela sua ausência.
Em meio à madrugada bate a saudade
Daquele carinhoso afago, calor que invadia
O meu ser e me fazia mais feliz.
Ainda sinto o seu respirar ofegante que me despertava
Os mais ocultos e obscuros sentimentos.
Minha alma viajante da noite cantarolava
Alegremente por comigo compartilhar esse momento
Momento em que nossas almas se fundiam
E por algumas horas éramos uma só vida, um só coração.
Quisera o destino levar-lhe, tirar-lhe do meu convívio,
Sem maiores explicações, como um ladrão,
Seqüestrou-a e consigo á levou.
Cá estou à espera de uma ligação,
Um pedido de resgate, uma notícia sua.
Hoje sou esse ser sombrio sem brio
Preso ao passado que me foi cruel e impiedoso.
Saudades eternas meu amor!
De cabeça baixa foi triste aceitar
que a ausência passava
a fazer parte do meu dia-a-dia
Foi difícil no início
E eu juro que não queria me acostumar
a conviver com esse vazio
Frágil...
Eu nasci dos seus estímulos
E morri com a sua ausência
E ficou provado o quanto frágil eu sou
Sou arvore que com água e adubo fica frondosa
Mas ao menor descuido,
coloca amostra as raizes profundas;
se entrega e se curva,
e morre aos poucos.
Prefiro a morte à ausência.
Prefiro a overdose à abstinência.
Estou cansado de esperar por dias melhores.
Vou aproveitar o que há de bom dos piores.
Na ausência que arde
de um corpo pela metade
sem encontrar o outro
ele triste,absorto
torce pro senhor tempo
levar embora todo o sofrimento
mas por enquanto
um homem chora
"Doação"
Faça valer a sua existência,
Será notada sua ausência.
Não desvirtue o propósito,
Pelo qual estamos aqui,
Aquele motivo óbvio.
Não és tão mal,
Que não possas ser bom.
Não és tão pobre,
Que não possas dar.
É uma questão de esforço,
Não precisa alvoroço,
É só se esforçar.
Ninguém é tão completo,
Que não possa completar.
ORAÇÃO DA NOITE
AUSÊNCIA...
Meus Deus,
Hoje o Senhor me pareceu ausente
pelo menos foi o que minha mente entendeu
Em oração quando te procurei
encontrei um vazio
uma treva que o escondeu
Te procurei, uma nuvem foi o que achei
Hoje, nenhuma presença
Nenhuma glória, nem sinal
do poder majestoso
Que sempre encontro no devocional
Só o vazio no coração
e, Senhor, me senti mal
Hoje, nada, nenhum sinal
De tua santíssima presença
na prática devocional
nenhum poder majestoso
até me senti mal
pois no coração só um vazio grandioso
Senhor, hoje te senti ausente
ausente em mim, ausente de mim
e eu com saudade de ti
pois não te tive presente
que desespero me deu
quando percebi, sim
que o ausente era eu....
A QUARTA PRIMAVERA.
A quarta primavera na ausência da flor.
Especie única do meu jardim.
Extinta, órfão meu quintal ficou.
Morando no meu imaginário.
Do polén a lembrança fecundou....
O nectar do quintal não é mais tão doce assim.
O espinho que nunca me feriu,
da flor que exalava o jardim.
O beijo e o carinho regavam a flor.
Mato a saudade ao ver colibris.
A flor que na minha vida passou.
Celeste, Deus, a flor, querubins.
"maternus sempre lembrae"
Científico nome da flor
Do meu sentimento que não jaz.
Brotam as palavras que em poesia lhe dou.
Autor: Carlos Henrique R. de Oliveira.
A ausência ocupa espaço... Ocupa a cabeça e ocupa o coração muito mais do que imaginamos. A saudade é a palavra mais utilizada e menos absolvida que existe. As pessoas usam tão facilmente que esquecem do verdadeiro significado. Pois se soubessem, estariam numa cama desejando parar de respirar, como eu. Tentando se ferir simplesmente para conseguir acreditar que ainda está vivo. Que ainda consegue sentir. E tentar sorrir com os olhos cheios de lagrimas, por lembranças que nunca irão embora... E dói, dói, dói... Machuca da pior forma. É torturante e inconsequente. É extremamente desumano.
E quando a fraqueza toma conta do corpo que você - acha - que ainda possui, a única coisa que pode fazer é torcer... Desejar que as horas passem e que você continue intacto. Porque cada segundo que passa é uma batalha nova a ser vencida.
Como podem achar graça disso? Como podem conseguir rir de um ser humano acabado? São pessoas! São sentimentos... É a carne viva e o sangue pulsando... Sangue derramado! É o desespero profundo... Doentio.
Eu não tenho medo de morrer... Tenho medo é de viver o resto da minha vida sentindo falta de algo que nunca mais poderei ter. Tenho medo é de viver infeliz.
Tenho medo que minha morte traga prazer ao mundo.
Traga prazer a você.
NA SOLIDÃO NOS REMETEMOS E DEUS
Muitas pessoas, pelas dificuldades de conviverem com a ausência física de pessoas amadas ao seu redor, muitas vezes se entregam ao desânimo, criando para sí mesmas uma "tempestade em copo d'água". Acabam acreditando, de verdade, que a vida deixa de fazer sentido.
A separação, seja ela repentina ou anunciada, causa, de fato, algum estrago.Mas, se compreendida, nos possibilita uma rara oportunidade de nos remetermos a Deus.Madrugada silenciosa, penumbra do quarto,saudades de quem se foi.Momento único!Nasce aí, mesmo sem querer, uma oração silenciosa,uma mágica sensação da presença de Deus.