Poemas de Ausência
Sim é verdade...
A sua ausência maltrata,faz sofrer,faz chorar...
Mas quando você volta mesmo que seja por alguns minutos,já não existe mais dor, o nó na garganta some e a alma sorrir.
Sua presença me faz ser a melhor pessoa do mundo!
Mas de que vale essa alegria momentânea ?! se você vai embora e leva ela junto e aii começa tudo outra vez.
Sabe...Tenho esperança que um dia virá pra nunca mais ir embora...
"Falta-me tato para lidar com a tua ausência ...
Perdido, ... sufoco o grito e silencio ...
Paro, ... processo os fatos, e sigo ...
Escolho cultivar apenas boas energias e as levezas que precisamos ...
Acredito, ... e de olhos fechados lhe tenho próxima.
Sinto os efeitos do teu olhar, dos teus sorrisos, e a felicidade renasce em mim; sorrio mais uma vez.
Vida são sonhos ...
Sonho você !!! "
Está doendo, doendo muito...
a dor da ausência, da perda,
é angustiante! Nenhuma dor
dura para sempre, com o tempo irá passar...
Espero que não demore, enquanto isso.
Que Deus nos dê forças para continuar....
Um amor que suporte a ausência imposta pelo tempo
sem cobranças, esperando sua hora de acontecer
assim, amor de anjo, protetor, calmo
uma história incontável, especial
quem viverá essa juventude
esse desejo,
que aparece nas madrugadas de solidão
quanto ainda demorará?
até que seja real...
difícil, não é a espera
é saber por que ainda não aconteceu
e se acontecerá
não duvide que o universo todo conspira
mas essa história não é para somente agora
é sem fim
por isso um dia acontecerá...
FALANDO DE AMOR..
Quando falo de amor, eu falo de presença e não de ausência...
Quando eu penso com amor, eu amo até no pensamento,
Alguém que eu valorizo a cada momento,
Como é bom viver de amor.
Quando eu falo de amor, eu falo de carinho, de aconchego...
Quando eu falo com amor,
em você eu me “ enrosco” todinho,
esmo as vezes de longe, com você no coração eu fico abraçadinho,
como é bom ter um amor para viver.
Mas por esse amor meu coração sorri e minha alma se alegra...
Como é bom sorrir de amor.
As vezes nos pegamos falando sozinho,
Mas tentando fazer o outro escutar,
Por isso ninguém é feliz sozinho,
Pois faz falta um simples carinho,
E ter alguém para brigar, depois fazer as pazes e amar...
Quando eu falo de amor, eu falo de guerra,
Mas com o amor vencemos a raiva e o ódio,
Como é bom esse tal de amar....
Somos metades um do outro,
Que se completam e se atraem,
Somos inteiros ,incompletos e repletos,
Preenchidos pelo amor de alguém que nos ama,
E não importa, seja no chão ou na cama,
Como é linda a vida , quando eu falo de amor.
O amor que sofre, o amor que espera..
O amor que crê e tudo tolera,
O amor que nos acalma sofridos na espera...
Como é bom esperar nos ponteiros do tempo,
Matar a saudade abraçando o amor.
Quando eu falo de amor, não significa viver um mundo cor de rosa,
Ou um sonho de um conto de fadas,
O amor é real, pode ser abraçado, beijado ,desejado..
Mesmo sendo um invisível sentimento,
Todos nós queremos viver intensamente esse momento,
Pois ninguém vive sem amor.
Quando eu falo de amor.....não quero mais me calar.
Texto:
Quando eu falo de amor. De Gilberto Braga
Mãe, a tua ausência é o motivo do vazio que insiste em permanecer dentro de mim!
Vazio este que ao anoitecer chega a ser muito maior.
Sinto falta do teu olhar, do teu cheiro, das tuas mãos tocando as minhas, sinto falta... você me faz falta.
Mas... nós temos a certeza do céu, então, até o céu meu amor!
SAUDADE
Eu sou a saudade,
Sorrindo pra melancolia,
Descalço no caminho da ausência,
Eu atravesso a ponte do abatimento,
Tropeçando nos buracos dos sentimentos.
E sou a saudade desbotada,
De cor ofuscada,
Na cidade da lembrança,
E na cor do amor que ficou,
Onde o trem da conveniência parou.
E sou a saudade a olhar o mesmo Trem,
Distante sob as nuvens cinzentas,
Na fumaça que do trem sai se perdendo no infinito,
Levando aqueles que a volta não tem,
E deixam na saudade vago aroma de amor.
E eu sou a saudade em noite sem luar,
Olhos serrados em segredos guardados,
Peito dilacerado por choro arrancado,
Sentindo no amor a penumbra da dor,
Misturando–se a furta-cor nas lágrimas a rolar.
E sou a saudade nas cores do arco-íris:
No vermelho da paixão, do amor e da coragem,
Na cor laranja da prosperidade,
No amarelo da alegria,
E no verde da paz, do equilíbrio e da confiança...
E sou a saudade no azul da calma e da harmonia,
E no azul anil a sinceridade e o respeito,
E violeta da espiritualidade dos que foram no trem da saudade,
E sou a saudade a sorrir e a chorar na cor que a saudade na alma está.
E sou a saudade do que se perdeu,
Do que falta a saudade eu sou,
Eu sou a saudade do que se distanciou,
Do amor a saudade eu sou,
E eu sou a saudade do prazer de tudo que deixou de se ter e no peito aperta.
Conquanto um ano de tua pura ausência,
De tua certeza omissa sobre todo meu choro pujante e desesperado,
De todas as trocas e perdas;
De todos os toques chacais, que até mesmo a lembrança insiste em ingurgitar-me a dor, flor do mal,
Nada mais te quero além vida
Por que nada, nunca, crescerá sem você ao lado;
Sequer a D'alva emana tamanha formosura...
10/11/14
Já não sei o que me dói mais
Se é a ausência do nosso amor
Se é a ausência de tua alma
Se é a ausência do nosso corpo
Ou se é a ausência do seu corpo..!!
;;;
Ausência de corpo presente
Indiferentes, dançavam a pavana,
Enquanto o tempo dócil se evadia,
Sufocados na fumaça de havana,
Na corrente que a vida esvazia.
O grupo, que a angústia despistava,
Exangue e desprovido de ideal,
De Moscou, Pequim ou Bratislava,
Vivia o seu próprio funeral.
No quarto de estátuas, salpicado
De tédio agudo, expressão final,
Estavam lá, sem nunca ter estado,
Reféns de uma coluna social.
O denso vazio da conversa
Estampa o ócio na fisionomia.
A sarabanda que atrai, perversa,
Nos cérebros sem uso, a apatia.
Esperanças, na entrada abandonadas,
Procuram a lembrança passageira
Das ilusões sempre acalentadas
No vácuo da mente hospedeira.
Ganhar batalhas sem ganhar a guerra,
Tragados por insossa calmaria.
E descobrir que entre o céu e a terra,
Há mais que uma vã filosofia.
Não há revolta nem ressentimento,
Nessa desordem quase vegetal,
Mutismo sela o arrependimento
No leito de Procusto sideral.
A densa bruma altera o semblante.
Escravo é da verdade o corifeu.
A voz do coro congela o instante:
Baldada a morte pra quem não nasceu.
Prisões cósmicas são o cruel destino
De ilusões no limbo da razão
Fica a procura: mero desatino.
Da finitude, singular refrão.
Resume-se, ó mundo putrefato
Do anódino, do vil, do rotineiro,
Na ignorância deste simples fato:
Entrega vale, se for por inteiro.
O mal não é só uma ausência do bem,
mas as escolhas erradas favorecem o mal.
O homem é o criador de todos os males.
Te Amo Tanto
Houve noites por mim vividas,
na companhia do sonho,
da saudade e da ausência.
Houve dias, que me senti só,
mesmo com tua presença morando
em mim.
Quando pouco, ou nada de alguém
se sabe, sonhamos como esse alguém é,
como sorri, como fala ,olha e assim
levamos nossos sonhos , aos lugares mais
lindos, somos verdadeiras crianças.
Depois de tudo, vemos a necessidade
de viver isso intimamente.
Dentro de nós temos esse amor diferente,
um amor que parece já ter sido vivido.
Sente-se a pessoa amada ao lado,
o seu respirar, o seu perfume, o seu calor.
Portanto,eu que senti e sinto tudo isso,
chego a conclusão:
Que eu não sabia , que te amava tanto.
Roldão Aires
São Paulo
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Ausência.
Sinto-te de mim tão distante.
Mesmo sentindo-te tão perto de mim.
O que aconteceu com nosso amor?
Será esse o fim?
Não permitas que morra.
Em tão singela solidão.
Esse sentimento tão puro.
Que faz feliz o coração.
Quero-te junto a mim.
Neste tempo tão voraz.
Para matar essa saudade assassina.
Que há muito tempo se faz.
Sua ausência é um tormento.
Que ao meu coração desatina.
Perto ou distante.
Seu cheiro me domina.
Ausência equivocada
Eu já não sei o que fazer,
Para onde foi o meu prazer?
A minha vontade, minha inspiração
Todos foram, me restando a razão
Razão pela qual insisto
no que não é previsto...
No que aparenta ser voraz
me tornando cada vez mais audaz
Fazendo crer que é possível
acreditar no amanhã...
O amanhã será inesquecível
como o gosto de uma maçã
De uma maçã mordida
pelos teus alvos dentes
É o que me faz ter vida
Apesar deles estarem ausentes
FÉ
Fé é mola que nos empurra pra frente. Sentir falta é o que eu enfrento, agora. Ausência é o que restou... Saudade é o que sobrou pra mim e é das grandes!
AUSÊNCIA
Sua ausência me deixa sem essência,
tira a indecência,
me rouba toda coerência
sem clemência
com violência
em forma de advertência!
Difícil convivência sem tua presença.
Levo meus pensamentos a ti para te sentir.
Batalho com desejos escondidos a me ferir,
impelir a saudade que mora em mim.
Já podei meu jardim,
para resumir admiti que não me desprendi.
Não consigo reduzir um amor que vive a ressurgir,
não aprendi partir...
Permaneço consumindo-me aqui.
Quando penso que sei tudo de mim,
Há muito a descobrir,
Nunca imaginei viver assim..
►28 de Fevereiro
As vezes me pego pensando nela
É difícil aceitar a ausência permanente dela
Relembrar dos momentos que vive com ela
E eu sei que estou sendo um idiota
Em escrever em forma de poema uma antiga história
Não conheço nenhum homem que faria o mesmo
Escrever poemas para o amor desfeito
Mas eu simplesmente não consigo parar
Já tentei, não consegui, então aceitei.
Fico tão triste quando me lembro daquele tempo
Lá no parque aproveitando, junto à ela, a brisa do vento
E que agora me encontro assentado relembrando dos momentos
Pior mesmo é saber que o sofrimento é em vão
Que ela provavelmente já está vivendo uma nova paixão
E eu afundando de vez na solidão
Mesmo com o carnaval reunindo uma multidão
Me encontro sem escutar batidas do meu coração
Pensei que escreveria um poema de alegria para o fim de Fevereiro
Mas simplesmente não esqueço o que vivi o ano passado inteiro
A tristeza, e o desânimo, se acomodaram sobre meus ombros
Que me deixam tonto, sem ter um plano, sem ter por onde caminhar
Acho que por hora não há nada para se fazer
Não consigo me ajudar, não sei como devo me convencer a viver.
Tenho o amor de meus pais e da minha tia
Mas por que que, apesar disso, eu não sinto alegria?
Por que não tenho autoestima?
Não sei mais o que é sorrir, me perdi
Sei muito bem que "é normal"
Hoje não consigo nem mesmo rimar
Acho melhor eu terminar aqui
Mas quero sorrir, só isso que gostaria de pedir...
"EU"...
Dia imenso
Ausência de luz
e de alegria...
Dimensionar a dor?
Impossível
Vazios cheios de silêncios
Pensamentos desordenados
Sentimentos desorientados
Tristeza sem razão de ser
Sem lugar para ser
Tão intensa
Tão latente
Sem fluidez de vida
Sem garantia de guarida
Ontem? Ecos distantes...
Amanhã, dificilmente
como era antes!
Tanta escuridão...
Tantos " Nãos"
Tantas palavras
Poema sem rima
Aleatoriedade
Ambiguidade
Sensação de insanidade
Ansiedade
Sede da verdade
Mas que verdade?
Fujo da verdade
Medo de saber
Medo dos meus medos
Das minhas fóbicas fobias
Manias
Realidades que cegam
Cegueira bem recebida
Anseio pela vida
Angústia de viver
" Eu" Paradoxo
" Eu" dividido
"Eu" não concluído
" Eu " como sei ser
Como posso ser
" Eu" confusa
" Eu" poesia...
[diz o poeta que a melhor poesia se cria na ausência
e se sustenta na dor]
______
Dilui-se-me o cérebro na sulfurosa atmosfera
deste tempo...
sinto os beijos cruéis da cidade com riscos de luz
no olhar e atormentam-me os engates de tantas promessas
sem data a cumprir
Prometo-te, hoje prometo-te:
que voltarei numa noite sem lua
e nela construirei um luar de sonho e beijos
para te oferecer; depois
já não precisarás de prosseguir tão só a tua viagem...
o frémito que nos devora o corpo em escorregadios lençóis
de cama alugada em tardes fugidias
selar-se-à no mesmo espaço que une
a nossa manhã à espera da nossa noite.
Acredito nas ruas que ficam para trás do tempo
da memória de nós e no crepúsculo da sede
que rebenta à flor da pele como se fosse
um palácio erigido de novo a partir dos escombros
da velha casa quase caída
Entreabro os olhos... vejo-me essa velha casa apenas
ainda vestida de nada