Poemas de Ausência
Poetizei 1
Poetizei
por cada gota de lagrima
por cada ausência sua,
em minha,
Ah não!
Nossa cama,
Poetizei
em cada amanhecer
quando não ouvi o seu BOM DIA AMOR.
poetizei
cada vez que acordei ,
sem o seu doce café sobre a mesa,
Poetizei
por cada vez que acordei
sem o seu bilhetinho dizendo
Amor volto já.
Poetizei em cada ausência do seu perfume no quarto, na sala, na cozinha, em cada canto desta casa.
Poetizei quando a doçura
do seu beijar,
não me deixo provar outros lábios.
Ausência de sensibilidade
Por alguns dias as paixões ficaram em silêncio.
A música interrompida mais ou menos, na pausa. Silêncio total, silêncio absoluto.Guarda-se silêncio, ou cala-se enfim.
Sendo classificada pelo seu tipo, a intensidade provocada por decepção. A morte de alguém, a dor de perder um pai.
Piedade eu digo, piedade de si mesmo.
Preciso perceber ou sentir um pouco mais de dor de cabeça, e ter a consciência de que sinto dificuldades.
Principalmente de lamentar. Lastimar.
Tão pouco senti a beleza do quadro, ausência da sensibilidade. Meu próprio estado físico e moral.
Não me sinto bem. Confesso.
Magoar pode ofender, imagina julgar a capacidade de grandes coisas?
Minha dor
Em teu jardim sem flor.
Sangra, exala esse cheiro de lama.
Essa ausência de carinho, de amor, de atenção e de Paixão.
A ausência é uma assassina e o tempo é o seu cúmplice.
A ausência mata lentamente os relacionamentos e tempo encoberta as mortes.
Vem
Careço da água sorvida dos teus lábios.
Tua ausência é desespero.
Meus olhos já não veem a lua alta.
Não sentem a terra quente.
Transtorno-me. Fico Diferente.
Nada me é mais temperamental do que a tua falta.
Descobri minha solidão, depois que sua ausência chegou
a ausência e a solidão não se separam.
Se a solidão foi embora, certamente é porque a
ausência foi também!
Noites que passam lentamente
Que trazem o vazio da ausência
A dor da saudade...
Noites, sem chamego
Sem aconchego
Que das madrugadas
Nada esperam,
Que adormecem
Sem beijos,
Sem abraços.
Só, a noite
Sem sono,
Abandono.
Noites,
Caladas,
Geladas...Noites,
Em silêncio, só.
Faltam sorrisos,
Cantadas...
Noites,
Sem palavras
Sem vira-vira
Sem arrepios
Só, o vento
Companheiro
Frias...noites,
Noites frias !
Minha ausência...
Quero deixar de chamar-me
- Ausência-
Na tua vida... Quero dar-te
Os meus sorrisos mais formosos
Também a minha alegria entorpecida
E nas longas noites em que não pude falar-te
As palavras que vem de minha alma...
Quero ver-te... Querer-te... Amar-te
Não mais sentir o teu partir
Já plantei saudades e vi a dor surgir
Sou pássaro e voo por entre mares e montanhas
E do firmamento vejo o tempo e a vida passar veloz... Sem ti!
O dilema de um Olhar
O dilema da sua ausência
o dilema da TPM
Olhar e amar a não se ver a quem
Não deixa de lembrar o seu rosto
Amar e ter raiva de amor
O ruim é a ausencia do bom, sim
a ausencia do sorriso é a tristeza
a ausencia do amor é o odio
a ausencia da diversão é o tédio
na verdade o ruim não vai existir, porque apenas teremos ausencia de de coisas boas e positivas
"Talvez eu ainda te espere
Tua ausência por alguma razão ainda me perturba
Talvez eu ainda te ame
Talvez você seja o meu motivo
Talvez não, você é o meu motivo
O motivo de eu ficar chateada
O motivo de eu ter ciúmes
O motivo de eu esquecer o orgulho
O motivo do meu sorriso"
"Tua ausência é tão presente que é pessoa... e me abraça."
"Quando você me contou que havia um abismo no seu peito, um buraco no seu coração, eu tentei visualizar abismos e buracos...E vi muito coração dentro deles."
(Um outro ângulo.)
Um dia meus olhos se fecharam.
E a dor latente de sua ausência, eu ignorei.
Naqueles instantes pensei:
-"Não deixarei uma pessoa mudar o que sou! (Tudo bem estar sozinha)"
-"Não deixarei este amor roubar meu futuro!"
-"Não...quero mais esta...ilusão"
Não...não...
Mas os olhos se abriram, e a dor voltou, meu futuro foi selado
A espera novamente de um contato teu.
Me pego parado olhando para o nada
Mas se olhassem para dentro de mim
Veriam a ausência de ordem que é lá
Os mais poéticos fitariam o amor por toda a parte
O rude,não veria nada,compreensível pela sua falta de sensibilidade
A verdade é que nesse mar de desordem tem uma coisa que se destaca,e passa despercebido por muitos,é a simplicidade
Ela enobrece todos os sentimentos
Pessoas vivem de aparência
E acabam tendo uma doença chamada ausência
Ausência de amor, de felicidade, de diversão
Laços amorosos atualmente são como o verão
Acabam rapidamente
Conhecemos rostos e não a mente
Seria tão legal se ninguém te enganasse
E o amor funcionasse
Precisamos de alguém que fale a verdade
é que a felicidade se tornasse prioridade
És o meu abismo
Minha ausência mais doída
Dos amores, o mais amado
Dos sonhos, o impossível
Meu segredo nunca revelado
'AUSÊNCIA'
No terreiro: palmeiras sem ventos, galhos amarelos. Plantas sem
águas, folhas sem elos. Muro caído e o cachorro, fiel e amigo,
resiste na escuridão. Há um letreiro de nuvens discursando a
falta de chuvas ...
Na cozinha, há muito a cadeira está vazia, análogo, o armário
triste lamenta tuas mãos. Uma artilharia de traças ainda
corrói o velho violão solitário, acorrentado, soando inexistência, inutilidade de cheiros ...
No quarto, a cama solitária insiste no silêncio que congela. As dobradiças, as dobradiças resignadas estão emudecidas. As luzes pediram descanso, falta biografia, estão empoeiradas, sem vida, morosas no remanso, mero utensílio, pairando insuficiência, ausência ...
O sol nasceu pra mim como bálsamo, depois de uma noite escura onde a ausência da lua e das estrelas fez noite longa em meu coração.
Os primeiros raios encontraram-me ainda sonolenta e segura de que a claridade que entrava pela janela traria um novo olhar diante do dia que começava.
Começaria outra etapa do que havia levado tempo demasiado em findar.
Etapas novas são novas oportunidades de recomeços.
São ensejos abençoados em vidas, onde a inércia que
persistia poderia agora encontrar novo lugar.