Poemas de Ausência
PASSAPORTE PARA A ETERNIDADE
Ah, se tivesses noção
Do estrago causado
Pela ausência tua
Virias à mim
Ah, se tivesses
A noção da dor
Que esmaga o peito
E escorre nos olhos
Ah, se sentisses
Um mínimo que fosse
Da saudade opressora
Que sufoca o ar
Ah, se pudesses
Me ver agora
Entenderias melhor
O que fizestes
Ah se entendesses
Do amor verdadeiro
Saberias que a morte
Não me mete medo
Ah, se tivesse sobrado
Só um pouco de verdade
Entenderias que a eternidade
Sou eu e é você...
(Nane-27/03/2015)
Na ausência das tuas palavras
Guardo a lembrança do teu olhar
Na ausência de uma declaração de amor
Guardo a ternura dos teu beijos
Na ausência de um Eu Te Amo
Guardo um Te Adoro e um Te Gosto Muito
Mas certa estou que todo os teus receios,
Todas as tuas defesas
Tem tempo e hora certa para acabar.
Ausência
No meu peito existe uma dor
Tamanha, e com grande ardor.
Tem cheiro, tem gosto e tem cor
Tem nome, tem rosto e tem voz
Tem até choro, riso e som...
Ah!!!
Tem cura essa melancolia?
Quem dará jeito nesse coração que vive em aflição?
Atormentado e em uma prisão.
Escura e úmida feito a chuva no sertão.
Em prantos com frio e entregue a solidão
Que dor aguda feito um punhal a sangrar a alma
Sem esperança de um anjo que venha e a acalma.
Cruel Ausência, que me tira as forças e me leva a desfalência.
Que tortura dia a dia, sem piedade e compaixão
Deixando os destroços ao chão
A voz do silêncio...
O silêncio na voz...
Amargo se é ausência de nós
Entre lágrimas que torturam
Rasgam por dentro o sentir
A voz do silêncio...
Acetinado o afago de sons
por palavras que murmuram
entre si, suaves pétalas de fogo
Jamais espere meu grito de socorro. Ele não virá...
Mas escute minha ausência de sorrisos...
Este é o sinal.
Não é a ausência
É a presença
Não é a indiferença
É a convivência
Não é a desistência
É a assistência
Não é a malevolência
É a benevolência
Não é a aparência
É a essência ...
É disso que o mundo precisa
Fazer da existência ...
Abrangência !
Vou estudá-los, os não incríveis,
Vou estudar os banais,
Os incrédulos, os com ausência do bem,
Incríveis são os loucos,
Se dividem pelo lado das coisas
já sei e os conheço
Os banais, incrédulos e ausentes
são mutações não mutáveis da nossa espécie
Instintos elaborados para a ausência.
Ruim mesmo é acostumar
Com o efeito da ausência
De pessoa que nunca pensei
Que fugisse da minha presença
Por mais que pareça
Que estás ausente
Em mim torna
Cada vez mais presente
Saudade tem rosto na memória,
Tem doce lembrança uma ausência
Que incomoda,
Se minha saudade tivesse asas eu voaria ate
O infinito, E ficaria no silencio dos seus braços!
" Chifre dói "?
Se me perguntarem o motivo da minha dor
Direi que não é a tua ausência...
E sim o teu desamor.
Desculpa minha insistência ...
Perguntar se é verdade ou apenas rumor
Roubaram de mim o teu amor?
A minha alegria transformou-se em dor
Dor que desatina sem querer
Tinha espinhos a minha Flor
Que me alfineta e faz doer
Sinto apenas dessa pétala o odor
A lembrança dos beijos ao entardecer
Se quiseres voltar.. mesmo com dor
Te aceito com seus defeitos..pra não ti perder!!
Cortinas fechadas
Sinto tanto por quem não sente. ..
Por quem tem ausência de sintomas de alegria.
Sinceramente, entre a gente tem tanta gente sem nostálgia.
Sinto muito...
Sinto até o sentido do que "sentido nem faz". Sentimentos de vida, sintomas de paz.
Cá estou, seguindo um sentido único. "Uma só direção". Na certeza de que a verdadeira felicidade está de caso sério com a minha emoção.
Sinto por quem não sente, e mente que está sentido. ..
Sinto por quem finge amores que necessitam de platéia aplaudindo.
Nunca foi beijada.
Não pela ausência
de oportunidades.
Ela não se conecta
tão facilmente.
Nunca se deixou
ser beijada.
Seus lábios
deseja apenas
os lábios do amor mutuo.
Deseja o toque do divino
com o qual seus olhos
viriam a ser agraciados,
na glória de um rosto
a transcender por um olhar.
Por mil motivos,
ela escolheu não ser beijada.
Porque o primeiro
e todos após ele,
haveriam de pertencer
àquele que lhe arrebatou o coração.
Coma alcoólico
Por que amá-la o destruiu. Era como estar em coma, vivo, mas com a ausência de consciência. Sem estímulos com sons e toques, apenas dor, associado a movimentos involuntários da sístole e diástole que no exato momento, pareciam ausentes, no fundo ele se sentia mais morto que vivo. A pertubação grave do funcionamento cerebral irreversível, devido ao trauma emocional e envenenamento de seu figado, provocado por doses e doses de remédios em copos de 200ml, que prometiam recuperar seus sentidos, não o ajudava nem um pouco. Estava como um zumbi, vagando sem destino e sem forças. Carregava uma carcaça corroída por destroços e feridas, cujo o peso era semelhante ao de um Adeus. Ele se transformou em algo que ninguém mais reconheceu.
Quando a noite veio
O frio da ausência
De quem ainda não conheço
Tomou conta da casa
Que pertence
A quem jamais a habitou.
E nos corredores
Onde deveria haver vida
Não mais se ouvia
Do que os soluços
Do choro sentido
Do que chamamos
De solidão.
E a luz
Que com o passar das horas
Deveria ter sido apagada
Manteve-se acesa
Tal como um farol
Que espera e procura
Por um navio
Que nunca virá.
E estas palavras
Foram ditas
Como o grito
De quem não quere
E não pode mais
Esperar.
Assim nascem
As mortes do ser.
E aí chega o dia em que nos acostumamos com a ausência
nos cansamos da espera...
que chegamos ao limite da exaustão.
E aí a gente desiste do que jurou insistir pra sempre.
A morte de um grande amor.
Hoje, cansado, desiludido, já sem forças,
sinto a ausência daquela que foi para mim o grande amor de minha vida...
Separado que fomos de forma brutal e violenta, num repente estávamos juntos rindo e felizes, e no outro instante, sentia o vazio que ficou com sua partida inesperada, fez-se o silêncio...
A dor da perda e dilacerante, causa um vazio inigualável,
A dor queima as entranhas da carne, que levam as raias da loucura...
Uma dor que chama a solidão de parceira e a melancolia de irmã...
Meu corpo esta latejante e meu cérebro não reconhece mais a o bem e o mal, vive num constante sobe e desce...
tornando cada segundo uma eternidade...
Espero sempre a volta do meu querido amor, que partiu para não mais voltar...
deixando tristeza, onde antes havia alegria,
Deixando dor onde antes havia felicidade...
Deixando solidão onde antes havia companheirismo,
Nada há que se fazer,
a não ser chorar minha perda,
até que as lágrimas sequem.
Assim como a eternidade não é um tempo infinito
Mas sim a ausência de tempo
O Todo não é cheio e o Nada não é vazio
Pois o Todo é o nada
E o Nada é o Todo.
Nem sempre a ausência e o silêncio é descaso ou desprezo.
Ele também é proteção! Temos que aprender a conhecer todos os lados da moeda.
Como uma quimera. Temos que ter uma mente aberta para imaginar que essa moeda pode ter um meio. Aquele improvável, mas que pode ser o real.
Real presente de grego!
Um dia meus olhos se fecharam.
E a dor latente de sua ausência, eu ignorei.
Naqueles instantes pensei:
-"Não deixarei uma pessoa mudar o que sou! (Tudo bem estar sozinha)"
-"Não deixarei este amor roubar meu futuro!"
-"Não...quero mais esta...ilusão"
Não...não...
Mas os olhos se abriram, e a dor voltou, meu futuro foi selado
A espera novamente de um contato teu.
Me pego parado olhando para o nada
Mas se olhassem para dentro de mim
Veriam a ausência de ordem que é lá
Os mais poéticos fitariam o amor por toda a parte
O rude,não veria nada,compreensível pela sua falta de sensibilidade
A verdade é que nesse mar de desordem tem uma coisa que se destaca,e passa despercebido por muitos,é a simplicidade
Ela enobrece todos os sentimentos