Poemas de Aranha
Creia na teia mais elaborada de uma aranha, preparando como trabalho da própria vida, para criar de graça, a comida que sustenta a sua existência, tal como fez Deus com as Suas bênçãos com aqueles que trabalharam em prol de Seus propósitos.
Mas se eu esperar compreender para aceitar as coisas – nunca o ato de entrega se fará. Tenho que dar o mergulho de uma só vez, mergulho que abrange a compreensão e sobretudo a incompreensão. E quem sou eu para ousar pensar? Devo é entregar-me. Como se faz? Sei porém que só andando que se sabe andar e – milagre – se anda.
Eu, que fabrico o futuro como uma aranha diligente. E o melhor de mim é quando nada sei e fabrico não sei o quê.
Sempre que você tentar explicar o inexplicável, se lembre do momento que a mosca caiu na teia da aranha, parecia tão simples a fulga, mas quanto mais ela se debateu mais agarrada e complicada ficou...
Demasiada tentação que é fortalecida pela fogosidade da noite, proveniente de uma beldade atrevida, apaixonante, profundez no olhar, a seriedade de quem sabe o que quer, formas expressivas, sublimidade abundante, fonte poética, onde o prazer é bastante ativo, uma provocação radiante, notória em meio à escuridade noturna, a força de uma sedução que prende como as teias de uma aranha, tamanha voracidade, inspiração atraente, emocionante com todos os detalhes da sua estrutura veemente, sua natureza representando uma arte sedutora, que abriga a sua sagacidade, instigando desejo, preservando sua integridade, o calor dos seus sentimentos, principalmente, a paixão imponente que existe no seu coração, tornando marcante a sua impetuosidade, a persuasão dos seus movimentos, a vida da sua personalidade, parte importante do seu universo.
Algumas pessoas se dizem espertas, mas, dão tantas cabeçadas durante a vida, até que finalmente vivem eternamente em um papo de aranha.
O empírico se assemelha à formiga, pois se preocupa em acumular e depois comer a sua comida. O dogmático é como a aranha que tece sua teia com material extraído de si mesmo, da sua própria substância. A abelha faz o melhor caminho, pois tira a matéria das flores do campo e então por uma arte própria, trabalha e digere essa matéria".