Poemas de Antonio Mota

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As crianças não têm passado, nem futuro, e coisa que nunca nos acontece, gozam o presente.

A polidez nem sempre inspira a bondade, a equidade, a complacência, a gratidão; mas, pelo menos, dá-lhes a aparência e faz aparecer o homem por fora como deveria ser por dentro.

Ordinariamente tratamos com indiferença aquelas pessoas de quem não esperamos bens nem receamos males.

É preciso saber o valor do dinheiro: os pródigos não o sabem e os avaros ainda menos.

Aquele que, de certa forma, não vive para os outros, raramente vive para si mesmo.

A natureza concedeu aos grandes homens a faculdade de fazer e aos outros a de julgar.

Todos os seres derivam de outros seres mais antigos por transformações sucessivas.

Se o vosso médico não acha bom que durmais, que useis vinho ou tal carne, não vos preocupeis: encontrar-vos-ei outro que não será da opinião dele.

Os sábios duvidam mais que os ignorantes; daqui provém a filáucia destes e a modéstia daqueles.

É mais fácil ser amante do que ser marido, pela simples razão de que é mais difícil ter espírito diariamente do que dizer coisas bonitas de vez em quando.

Os pais devem dar sempre para serem felizes. Dar sempre é o que faz que sejamos pais.

A dor enobrece as pessoas mais vulgares, porque ela tem a sua grandeza, e, para receber o seu brilho, basta ser verdadeira.

A educação pública nunca resolve o difícil problema do desenvolvimento simultâneo do corpo e da inteligência.

A sabedoria tem os seus excessos e não é menos necessário moderá-la do que à loucura.

Não há menos tormento no governo de uma família do que no de um Estado inteiro.

Terrível condição do homem! Não há uma das suas felicidades que não provenha de uma ignorância qualquer.

Uma coisa essencial à justiça que se deve aos outros é fazê-la, prontamente e sem adiamentos; demorá-la é injustiça.

A dor é como uma dessas varetas de ferro que os escultores enfiam no meio do barro, ela sustém, é uma força!

Chorarmos por daqui a cem anos não estarmos vivos é loucura semelhante à de chorarmos por não termos vivido há cem anos.

O ódio e a guerra que declaramos aos outros gasta-nos e consome-nos a nós mesmos.