Poemas de Antonio Mota
Mediante uma autoanálise honesta, na qual se dispensam o elogio, a condenação e a justificação, o indivíduo deve permitir-se a identificação do erro, do problema, e sem consciência de culpa digerir o acontecimento, buscando os meios para reparação e a libertação do sentimento perturbador.
(Divaldo Franco, Autodescobrimento, uma busca interior, p. 38)
"Os semelhantes se atraem. Limita-te a ser quem és. Quando irradiamos o que somos, quando só fazemos o que desejamos fazer, isto afasta automaticamente quem nada tem a ver conosco e atrai, sim, quem tem algo a aprender e também algo a nos ensinar".
Temos aprendido, a duras penas, que o bom da vida não está em chegar às respostas, mas sim em aprender a conviver com as perguntas.
Se tem uma coisa que aprendi nessa vida é nunca tomar as dores de ninguém. Nunca, nunquinha. Nem sequer cogite a ideia. As coisas mudam, pessoas mudam de opinião e você é o único que se magoa na estória. Quando te contarem algo, apoie a pessoa apenas. Ás vezes a pessoa só está exagerando um pouquinho, ás vezes a pessoa nem sabe o que aconteceu direito. E, quase sempre, não existem culpados em uma só estória. Ambos os lados são culpados, mas inocentes de alguma forma. Então apenas ouça e apoie, mas não tome suas dores. É o maior erro que qualquer um pode cometer, confie em mim.
Na maioria das vitórias de Ayrton Senna, ele não começou na frente. E sim com sua convicção e força de vontade.
Há almas sujas, amassadas com lama e sujidade, tomadas pelo desejo de ganho e interesse, como as belas almas o são pelo da glória e da virtude: capazes de uma única volúpia, que é a de adquirir ou de não perder; ansiosas e ávidas pela décima prestação, a baixa dos preços, a queda do curso das moedas, mergulhadas e como que submersas nos contratos, títulos, pergaminhos. Gente dessa marca não é parente, nem amigo, nem concidadão, nem cristão, nem pode ser homem: é feita de dinheiro.
Com cinco ou seis termos de arte, e nada mais, dá-se ares de conhecedor de música, quadros, construções e manjares: pensa-se ter mais prazer do que os outros em ouvir, ver, comer; impõe-se aos seus semelhantes, e engana-se a si mesmo.
Cuidado com as relações que são construídas com base na dependência, onde um responsabiliza o outro por seu bem-estar.
Numa relação deve existir, antes de mais nada, individualidade, respeito, alegria e prazer em estar junto.
As migalhas são um castigo, pois além de não matarem a fome, nutrem sem ser o que verdadeiramente sustenta.
Alguns põem a perfeição na austeridade, outros na oração, estes na frequência dos sacramentos, aqueles nas esmolas. Enganam-se. A perfeição consiste em amar a Deus de todo o coração.
O que já sei de mim mesmo é quase nada perto do ser que em mim se oculta. Tenho necessidade de conhecer quem sou. Anseio por compreender o estatuto que me rege. A lei interior que me distingue e ao mesmo tempo me assemelha de uma parte da humanidade.
— Abre o jogo então! O que você quer que eu faça?
— Eu quero que você lute por mim, é isso que eu quero!”
“Quem nunca suor frio em algum negócio, ou perdeu algumas horas de sono com medo de algum fracasso, merece todos os prêmios do mundo.”
Felicidade alheia te incomoda? Que pena, pois ficar feliz com a felicidade dos outros traz felicidade. Tente! (PLDD)