Poemas de Antonio Mota
Todo sujeito que julga as coisas com base menos na investigação dos fatos do que no desejo de dar impressão de equilíbrio, moderação e tolerância é um demagogo perigoso.
TODA moda cultural inventada por intelectuais de esquerda é prelúdio sedutor de crimes abomináveis. O multiculturalismo é o enésimo exemplo.
As pessoas que mais se angustiam na vida são aquelas que padecem de uma desesperadora falta de problemas.
Se descrever não significa se limitar, apenas saber o que procura de sii mesmo e se conhecer o bastante para dizer que não quer ser diferente, mais tbm não igual, quer ser apenas vc mesmo, da forma que achar melhor '
São as boas qualidades e não a beleza de uma mulher que fazem casamentos felizes. A mulher que nos ama sabe fazer-se bela.
“Conhecer a língua portuguesa não é privilégio de gramáticos, senão de todo brasileiro que preza sua nacionalidade. É erro de consequências imprevisíveis acreditar que só os escritores profissionais têm a obrigação de saber escrever. Saber escrever a própria língua faz parte dos deveres cívicos.”
Nunca estudei a filosofia de fulano ou beltrano para conhecê-la apenas, mas para ver se com a ajuda dela conseguia apreender algo dos objetos a que se referia. Se não me ajudavam nisso, perdia todo interesse por elas, mesmo porque não estava em busca de um DIPROMA.
Será que ninguém neste país percebe a diferença entre os que opinam em busca de vantagens grupais e o escritor que só expressa a sua opinião pessoal com sinceridade?
Não há nada mais difícil do que fazer alguém tomar consciência da sua inconsciência progressiva. É como tentar parar uma queda em pleno ar.
Saber o que os filósofos disseram sobre isto ou aquilo é, segundo Aristóteles, o começo da investigação filosófica. No Brasil é a finalidade dela.
Como não consegue acreditar seriamente que vai alcançar sucesso, o brasileiro acha mais seguro apostar no fracasso alheio.
O primeiro dever do brasileiro é a imaturidade. O segundo é uma pose de bom moço. O terceiro é o tom de superioridade moral sublime.
"O problema da raça homem não é amar. Porque todos amam! mas sim o problema estar em expressar seus sentimentos colocando em duvida a sua tão respeitosa masculinidade perante os olhos e na mente daqueles a quem podemos considerar de verdadeiros ignorantes."
Reinos terrestres têm seu auge e seu declínio, mas está vindo Aquele Homem de Quem é dito: "e o Seu Reino jamais terá fim".
Há coisas que nos são inúteis, mas mesmo assim nos são indispensáveis. Já pensou nisso?
Há sempre um perigo no amor que tem utilidade. Enquanto o outro exerce alguma função na nossa vida, corremos o risco de não experimentar o amor gratuito. Amor que se fundamenta na utilidade que o outro tem corre o risco de se transformar em abandono num futuro próximo. Quando queremos o outro só por causa da utilidade que tem para nós, agimos para satisfazer nossas necessidades. Amamos até o dia em que o outro nos é útil. No dia em que deixa de ser, mandamos embora, dispensamos. É possível amar os inúteis? Na teoria não, mas na prática, sim.
O amor mendigado é como morfina; alivia temporariamente a dor, mas não a trata. O efeito de alivio, euforia e bem estar passam rápidos e logo você precisará mendigar doses cada vez mais fortes para aliviar seu vazio.