Poemas de Angústia
Não é choro nem drama
Não é novela ou desespero
Talvez angustia ou duvida
É o que sinto por aqueles pra quem eu já pensei em dizer que amo
Soneto da Paixão
Aqui estou, angustiado, sinto tanto sem querer
Preso por vontade, arde o pensamento em você.
Pulso mudo, despedaço o sol num sonho verde
Espaço vago, arde em ferida e faz-se perder.
Roseiras esplêndidas afligem com espinhos o meu ser;
Cai o céu sobre o mar ascende a chama do prazer,
Estremecem as montanhas, cadentes anjos presente,
Em confusão de sentidos esperam aflito o amanhecer
Suplica paz que já não tem, em dias de albatroz.
Descontente segue adiante sem desmerecer
Resiste, sem hesitar, ao vendaval que vem veloz
Tudo passa vai para espaço sideral, em voz
Cântica, descobre o som do próprio amor
Paixão ardente, impossível mais veroz.
Não lembro dos fracassos, das frustrações e angústias
que tive no passado como coisas ruis,
mas como lições que servem para me alertar,
encorajar e fortificar no presente.
Mergulhada no meu poço de angústias e aflições
Afogando nas minhas mágoas e frustrações
Um grande naufrágio acontece todos os dias
E eu fico a imaginar como seria se eu não soubesse nadar
Canso,
Me desgasto,
Meu fôlego chega a faltar
Viro e começo a flutuar nas águas tormentas deste mar
Olho pro céu e ponho a pensar
Sei que algo não está no seu lugar
Deixo então de flutuar e recomeço a nadar
Nas águas tormentas deste mar
Quem sabe alguma embarcação venha me salvar.
Angústia
Tantas coisas acontecendo e não sei pra onde vou,
os caminhos se estreitaram e não sei pra onde vou,
os amigos indo embora e eu ficando aqui sem vida, sem espaço, sem amor.
Tantas paixões e palavras mal interpretadas me levam ao sofrimento
que nesse momento só penso em ti,
sorrisos e abraços que voam ao meu lado que me fazem feliz.
La fora chove e eu aqui,
sem nada pra fazer só espero um dia te ver pra viver o que prometi.
Crianças que choram com fome e sede
pessoas que dizem eu amo sem amor.
No fim da escuridão sem rumo e sem direção,
te imagino em ruas desertas tentando se esconder de uma grande chuva,
acompanhada pelo um amor que te dar a mão,
pintei um retrato imaginando seus traços
maneira sem graça de te imaginar,
Foi tudo rápido, mais aconteceu...
Ansiedade
É a angustia de o nosso próprio querer,
Desejar controlar o tempo,
É o querer de Deus contra nossa própria vontade.
... E nessa angustia,
Procuro me refulgiar na escuridão,
Escuridão bonita e ao mesmo tempo esquisita,
Algo que me cega,
Mas que também me alegra e vicio.
Não consegui saber o que era de inicio.
Mas com o tempo a angustia começou a me torturar,
Aí foi que descobri e tive de demonstrar,
Aquilo me consumia de uma tal maneira,
Que falando eu sorrio como se fosse brincadeira.
Mesmo assim procurei fugir, e me esconder.
Mesmo sabendo que era de dentro de mim,
Que a batalha era travada e eu ia perder.
Me segurei,
Tentei,
Não consegui,
E soltei.
Aviso agora pro mundo, qual era a situação,
Não estava sofrendo, era alegria, eu estou amando,
Aquilo tudo é paixão.
Aí desaba tudo e perde-se o chão.
A visão,
E fala-se mais alto a voz do Coração.
Sinto...
Ansiedade...
, peso das letras; gritam sem voz.
Angústia...
Delírio...
Cura...
, normalidade; equilíbrios na paz... suspiros provados no fôlego esvaído.
Calma...
Serenidade... Pureza...
Leveza...
, melodias escorrendo pela janela, pelas escadas.
Melancolia... Nostalgia...
Simplicidade... Quietude...
Ternura...
, imaginação revolvida; reinvenções; revoltas; abrigo de muitos quereres.
Cólera...
Desejo... Vontade... Dúvida...
Silêncio...
angústia
sem acolhida
viagem longa
solitária
a herança sinuosa
impedia-lhe a nitidez da vista
era o abandono em carne
meia-noite
meio-dia
um silêncio em melodia
sem cantorias de chegada
ou flores de partida.
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Tenho tanto coisa pra falar...
Mas me falta coragem
Pra revelar aquilo,
Em que minha angústia,
Prossigo...
Nos meus momentos mais angustiantes...
É em Deus que eu encontro força e equilíbrio
Autoria: Leila dos Reis
Morte do Amor.
A angustia tomou conta de mim,
Não era para ser assim.
Precipitei-me e te perdi,
Meu Deus, o que será de mim.
A agonia da morte me pegou,
Será que ainda viverei um grande amor.
Aquela estrela no céu que vi cair,
Inspirou-me a ti pedir.
Nunca me abandone,
Não deixe esse pobre homem.
Você perversa e sem coração,
Matou-me e arrancou o amor com as mãos.
Quero dormi por um tempo.
Pra tira essa angustia que me perturba a alguns dias ou semanas..
Talvez seja o que eu preciso!
O necessario
Vergonha alheia...
Sofro de angústia ao ver as pessoas passando ridículo.
E vejo essas mesmas pessoas ignorando de tal forma as “mancadas” que muitas vezes me pergunto se não sou eu quem está errado.
Quero você
"Minha angústia se revela no silêncio da noite, quando a solidão invade minha alma.
A escuridão vai passando diante de meus olhos, sem que eu consiga adormecer.
Meu coração palpita num ritmo alucinado, é impossível controlar a invasão de pensamentos que vagueiam por minha mente.
Todos os meus sonhos escondidos se despertam na madrugada, eis que surge sua imagem enigmática diante da escuridão da noite.
Quem é você? Homem tão cheio de mistérios, um convite que desperta certas vontades em mim.
Aguça meus desejos, inflama todo meu corpo com um fogo abrasador que me faz delirar só de pensar em tê-lo em minha cama.
Teu olhar diz tantas coisas sem dizer se quer uma única palavra.
Esses seus olhos escondem tantos segredos, me faz querer desvendar tua alma, descobrir teus encantos.
Quando me olhas atiça minha mente a
desejar-te, incentiva meu corpo a querer se misturar ao seu.
A noite vai passando... Eu imaginando tudo que poderia haver entre nós.
Por um instante a insanidade me possui, imagino ao amanhecer correr pra você, dizer tudo que faço contigo em pensamentos quando anoitece."
(Roseane Rodrigues)
E essa angústia latente no peito
Ninguém merece tal sentimento
Respiração ofegante
Coração palpitando
Faça tudo sumir com o vento
Que o vento leve para bem longe
Tudo o que te faz mal
Merecemos a felicidade agora
E depende apenas de nós
Achar a força que nos revigora
Já não me sinto tão só
Pois essas palavras que aqui escrevo
São terapia, tratamento
Para que, uma vez mais
Deixe tudo de ruim para trás
Recônditos
Moram em celas sombrias
de um coração baldio
remorsos sem fins
angústias
e ressentimentos
de mornos perjúrios
de afrontas
às boas venturas
por entes
carentes de luz...
sós
como sóis poentes
morrem os poetas
por pudores insepultos
e rogam perdão
prum renascimento...
navegam mares de solidões
bradam às verdades
num hermético cubículo
mas dormem em silêncio...
e em cada gota de tempo
rios de prantos
indiferenças
rebuscas em secas...
por eternidades
vão
por trilhos retorcidos
mortos que se arrastam
por céus já descoloridos...
e sós
arfam
brisas sem movimentos
em climas de objeções
nas aversões de prazeres
e desejos ressequidos.
A Angústia Da Espera
Sentada ao lado da janela, espero a vinda dela. Felicidade, será verdade? Tudo que espero trará felicidade? Nem ao menos posso ter paz por saber... Pois sei que... nada sei.
Tudo que tenho é isto, angústia… A angústia de esperar… De necessitar de algo que nem sei se verdadeira felicidade me trará!