Poemas de Angústia
ESTE MEU DESEJO
Este meu desejo já vago
Que vaga num desespero
Numa angústia indescritível
Povoa a minha pobre mente
Por completo e se torna
Num pesado fardo nas costas
Fraco já me encontro
E a poesia está guardada
Nas palavras como um fado cantado
Sem poder entender quase nada
Quase tudo, que emocionado chorei
Chorei como uma criança grande
Para brotar flores na minha alma
No meu coração giestas obscuras
Campos minados de segredos
Em lágrimas de amores num túmulo
De fragmentos do meu desejo vago.
"Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados." 2 Co 4:8
Às vezes nos deixamos impressionar com os reveses do dia a dia; afinal vivemos num processo crescente de dificuldades. Mas devemos ficar firme nas promessas do nosso Deus na certeza que tudo vai passar. “O Nome do SENHOR é Torre Forte, sob a qual o justo busca refúgio e permanece seguro!” Pv 18:10
“Torre Forte é o teu nome o justo se esconde em Ti,”; rogamos Senhor que nos protejam sobre suas asas e nos acolham sobre sua celestial proteção em o noe santo de Jesus. Que esta seja nossa oração ao longo deste dia. Amém.
Epigrama
Essa angústia em mim pairava
O Golpe que ressuscitava
Indignação é diferente de raiva
Gigante acordou até babava
É lá estava
Farsa montada estava
Meu sangue ferve feito lava
A democracia mal começava
Mas tanta gente odiava
Amarelinha tanto gol que se tomava
O craque que não jogava
Pro corrupto assassino ele votava
Pela tradição e família o deputado comprado falava
Aqui até a Liberdade é escrava
Bombom
Assim meu amor por ti se espalha
Como fogo
Choro angustiante quando penso
perde-lá
Mas ganho felicidade
Quando recebo teu bom dia
E toda minha alegria
Gira em torno de ti
Me prometa seriamente
Me abraçar forte
E me dizer que nem a morte nos separará
O amor inocente das crianças
Envolto em suas brincadeiras e olhares
Atenua a tristeza e a angústia
Transformando a incerteza e o cansaço em vigor e alegria
MARIA
Passo a noite angustiado,
Impaciente para raiar o dia.
Perambulo por todo lado,
Tentando encontrar Maria.
Penso ouvir sua voz no alvor do dia.
Entorpecido, ponho-me a despertar,
Os sussurros parecem aumentar,
Abro os olhos e não vejo Maria.
Disfarço com muito jeito,
A hora chegada é triste e tardia,
Coração destroçado no peito,
Olho por todo lado e não vejo Maria.
A passos lentos e futuro incerto,
O fim da jornada não tardaria,
Olhos marejados, sorriso aberto,
Na curva da estrada acena Maria.
RETORNAR… POR QUÊ?
As pernas andam no passo que pode
Enquanto a angústia foge do compasso
Coração acelera sem trégua
Neste panorama sono corre légua.
Mas os sonhos não adormecem
Porque o meu pensar sobressai nas palavras.
E neste emaranhado de verbetes
Como não questionar a sabedoria da natureza?
O cacto rústico cheio de espinho
Não agride a sensível suculenta
Não há conflito com a suave rosa
Nem disputa de aroma com o jasmim.
Sua raiz pregada no chão
Extrai o melhor da aridez do sertão
Não se contamina com a impureza
E tudo converge para a perfeição da natureza.
Não sou de grupo codinome
Nem sou conhecida por cognome
Somos José, Maria, João, Genuzi... Sem sobrenome
Sou ativista. E, me apresento com nome?
Lembrem-se: - Os direitos trabalhistas
Foram conquistas
Não de um militante exangue
Mas a preço exorbitante de sangue.
Retorno a década de sessenta
E a memória retrata Pietá
Que ampara uma pessoa querida
Sem o sopro de vida.
E quando a estátua se materializa
Protagoniza a própria Pietá
Nas famílias sem brasão nem divisa
Que na sua dor não aprecia o voo da borboleta.
Sobressaiu a minha mesquinhez
E retornou a minha lucidez
Pensei nas angústias de Severino, Joana, José, Maria...
Que não é estátua com avaria.
Não somos oriundos do regime teocrático
Estamos em um regime democrático
Por que ressuscitar a ditadura
Era de sofrimento e tortura?
Veja a junção de rosa e cacto
Que jamais fizeram pacto
Então, analise e converse sobre a história
Porque foi delineada outra trajetória.
Despedem-se do verde quando chega o momento
Porque cada um tem o seu espaço
Cumprem suas funções de florir em seu tempo
Simples assim companheiro: - Dê-me um abraço.
Carrego trovões em minha vida.
Carrego angústia em meu peito.
Carrego o cinza em meu mundo.
Carrego infelicidade em meu coração.
Carrego apenas uma vida sem compaixão!..
Quando você se posiciona
frente a uma situação a qual
lhe causa medo, dor e angústia.
Você se posiciona frente a
si mesma, quebrando assim
um ciclo de aprisionamento.
Como deslizar de pytanokopias sobre fervente e árido solo, eu experimentava as angústias e as dores de todas as animas gaollenses diante do inevitável beijo da morte
Trecho do livro 'Caçador de Sombras de Borboletas e Libélulas'
O doce veneno de um escorpião.
O peito apertou, e a angústia bateu.
Encaro uma realidade que não estava preparada, e que nunca imaginei que fosse acontecer.
A Distância..
Não aquela que o Atlântico causou, mas a de saber que você está tão perto e tão longe...
Eu entendo e respeito o que você vive hoje, mas não compreendo a Distância...
Nossa amizade?!!!
Ela não nasceu ontem, mas há muitos anos atrás.
Você lembra do primeiro momento em que nós nos olhamos e tivemos o mesmo pensamento?
Pois é... achamos que não seria possível convivermos juntos, mas foi Totalmente ao contrário.
Um sempre pensava no outro
Um sempre rezava pelo outro
Um sempre ajudava o outro
Um sempre queria o melhor para o outro
Dor
Tuas palavras me ferem , como ferem ...
Eu me perco nesta dor sem fim ,
A angústia toma conta de mim,como dói o meu coração !
Sinto que vou morrer com esta dor... dor que consome ,e me enche de dor ... dor de ti !
De ti meu amor !
sois a noite e o dia...
entre o vento que sopra
angustia desesperada...
a fome que mata,
desses a mais que ressoam
na tristeza amarga,
se vende o amor,
em tantas madrugas
o desespero e angustia
que reluta no frio tardio
muitas vezes tente acordar,
mais era tarde em um breve estante,
tudo aconteceu,
mesmo ar de solidão se quebrou,
no raiar dado o sentimento vespertino
foi a fragrância da sua essência
que remanesceu diante a tempestade de intrigas,
foi acida tanto quando o beijo que transformou,
numa bela espectadora de ato impensado.
sendo levado brando da escurido
ouvi tão bela quando musica de seu coração,
perpetuo momento que se dissipou...
ao ar da sombras devendo um mundo...
reciproco nas centelhas do fogo que a consome,
passos curtos que se tornam pó entre margens do caminho,
são memorias que se arrastam mera certeza que esvoaça
entre as linhas da vida se esparrama no teu coração.
Como lidar com algumas emoções?
Tão complicadas;
Tão angustiantes;
Tão atormentadoras;
Tão desconfiadas;
Tão iradas;
Tão ansiosas;
Tão deprimidas;
Talvez aprendendo que essas passam,
Assim como as outras,
Tão amorosas;
Tão gratas;
Tão felizes;
Tão compassivas;
Tão tranquilas;
Só precisamos escolher se lidamos com algumas ou nos regozijamos com outras.
Com a alma angustiada
Que da vida não espera nada
Somente a dor e o fim.
Por isso, te peço, oh! Filho de David,
E em lamentos confesso:
Tem misericórdia de mim.
Sou o resto do mundo,
Num vazio profundo,
Humilhado e tão só.
Acolha esta lágrima,
Olhar de um cego,
Que lentamente se perde
Por estas ruas de Jericó.
Sou objeto?
Sou objeto do medo, do desejo
Sou objeto de minhas angustias e de meus pensamentos
Sou objeto da vida , da morte, do tempo
Sou objeto da sanidade e de toda loucura em mim mesmo
Sou objeto da luz, da escuridão, do calor e do vento
Sou objeto do frio e da frieza do seu pensamento
Sou objeto da dor e da ferida desferida contra meu peito
Sou objeto de tudo, de todos e de nada quando te vejo
Sou objeto perdido, parado pairando no tempo
Sou objeto apenas de um sentimento
Sou objeto do amor que nasce e morre sem seu consentimento .
(Marcos Paulo capote)
Sejamos livres das palavras que fere
Da angústia que chega
Da maldade que assombra
Da ilusão que engana
Do cansaço que esgota
Da mentira que confunde
Da desafeto que afasta
Do orgulho que separa
Da mágoa que adoece.
O angustia! cada pouco mais constante,
Peito aperta, pensamentos voam, olhar perdido,
sem rumo,meu sentido.
Dentro de mim uma busca incansável, mas não encontro
nada que seria palpável, deixo o coração falar, mas
este nada consegue mostrar.
São tantas as aflições, por não entender o momento vivido,
São tantas aflições, preocupações que ficamos refém deste mundo corrompido.