Poemas de Amor Próprio
Plenitude
Estou plena
De um jeito suave
Que sussurra certezas no silêncio,
que agora sim é um silêncio audível
A intuição, essa velha conhecida,
Me apontou o caminho sem mapas,
Só com a leveza dos instantes
E o peso exato das decisões.
Escolhi minha jornada
Como quem escolhe o vento para guiar o barco
Não sei onde vai dar,
Mas sei que estou no rumo certo.
Há uma paz que nasce da coragem,
Daquela que não aparece nos grandes gestos
Mas no simples aceitar.
Aceitar que o caminho às vezes é escuro
E, mesmo assim, seguir em frente.
Estar bem é isso,
É perceber que há força em cada escolha,
Que há sentido em cada dúvida.
E que a coragem, no fundo,
É apenas um modo de estar em paz.
Entender a vida, por si só, é uma arte. É olhar a existência nos olhos, e deixar-se guiar pelas trilhas que o mundo provém. É saber distinguir cada passo, e compreender os desígnios do futuro para além das expectativas, mas como quem sonha e faz acontecer. É notar a si mesmo como elemento fundamental da própria história, e não como um coadjuvante que tudo vê. É permitir-se ser livre, mesmo dentro das amarras que as circunstâncias podem trazer. É compreender o próprio tempo, alinhando as arestas que delimitam a imposição do outro no nosso querer.
Entender a vida é uma arte. Ser autor dela também.
Talvez seu mundo seja cheio de amor,
Que você passará a enxergar
Quando parar de buscá-lo
Nos lugares errados.
Por mais que as pessoas digam o contrário:
Eu sei que sou linda;
Eu sei que sou amada;
Eu sei que eu sou importante;
Eu sei que o meu corpo é legal;
Eu sei que sou inteligente
Eu sei que sou guerreira;
Eu sei que sou forte;
Eu sei que sou uma vencedora
Eu sei o meu valor.
As perdas são necessárias para se valorizar o extraordinário.
Não vou chorar por nenhum amor perdido.
Porque hoje eu reconheço que o amor é o próprio ganho diário contínuo.
Vivendo e aprendendo a se amar
Faça pelos outros somente até aonde o seu braço alcança, jamais atropele os seu limites por alguém.
Se o ato de amar e cuidar mais de si mesmo for egoísmo, então seja egoísta. Nem todos terão essa mesma consideração.
Ao longo dos anos, aprendemos que somos o centro do nosso próprio universo, que devemos ser o nosso sol, que temos luz própria e que nossa felicidade depende de nós mesmos.
Aquilo que tanto procuramos está dentro de nós; só precisamos nos concentrar para acessá-lo. De vez em quando, é necessário superar uma grande divergência para descobrir que o amor começa dentro de nós.
Pare de buscar muito longe, pois às vezes a solução para seu problema pode estar mais perto do que você pensa, bastando um pouco mais de paciência e compreensão. Você encontrará uma maneira de chegar ao que realmente está destinado a ser seu.
Em toda vida, a história nos fez e faz acreditar que se a gente não estiver sofrendo, não estamos amando.
Se a gente for pela ideia de que, sinônimo de amor é sofrer, a gente nunca vai ser feliz na vida.
As nossas sociedades doentes nos impõem que, "para alcançarmos o estado de amor, é preciso enfrentar duas famílias rivais" ou algo do tipo; está nos filmes, nós romantizamos isso o tempo todo.
A gente precisa abdicar dessa cultura e entender que igualar o sofrimento e o amor é a maneira mais correta para se chegar à falência de um relacionamento feliz.
E, não. Não precisamos nos prender a isso. Não precisamos viver a mercê de relacionamentos frustrados, acabados, por pensar erroneamente que, "o amor suporta tudo".
- Ele até suporta algumas coisas, tudo não.
Quando esse "amor" nos afeta ao ponto de danificar nossa saúde mental, quando esse "amor" nos faz questionar coisas de nós mesmos por acharmos que estamos fazendo algo de errado e por isso, não estamos sendo amadas(os) como merecemos. Isso já não é amor faz tempo.
Não se condicione a isso.
Não se aprisione.
Não viva no cárcere por achar que depende desse relacionamento.
A vida tá lá fora acontecendo.
Deixe de teoria, deixe de romantizar o que não é romântico. Porque chega um momento em que essa felicidade não pode mais ser apenas um disfarce.
Se você leu até aqui, pense nos seus últimos relacionamentos em que você acredita ter amado.
Se era um amor sofrido, desejo que você esteja pronta(o) para que o próximo seja leve e tranquilo. Porque amor é isso também.
A poesia é livre!
Mesmo que venha de
alguém com tantas amarras.
Amarras do medo do sonho, amarras do amor insaciável ou não correspondido.
Amarras que o tempo traz de um coração que foi ferido.
Amarras sem pressa de desatar...
A poesia é livre,
pra quem ler criar um rosto, um cenário, um sentido.
Livre de preconceitos, amarrada aos desejos de quem sempre desejou e não pôde realizar.
Poesia é alma;
de quem lê, de quem escreve, de quem só folheia as páginas e se engraça com as gravuras.
Poesia é meu sorriso que, às vezes o tempo apaga.
É a luz que acende nos meus olhos quando falo de quem eu amo.
É companhia pra quem é solidão.
Meu chão, meu teco.
Minha voz e violão.
A poesia é o que a gente quiser!
- É o meu cuidado comigo.
Siga suas regras, não aceite pitaco que não agrega ou te sufoca;
Seja sua prioridade, não se deixe de lado por outros ou coisas;
Se ame, o amor próprio te eleva e te deixa leve para distribuir gentilezas e sorrisos;
Se doe e se jogue no que acredita que vale a pena, mas se não houver reciprocidade, deixe ir e siga seu caminho;
Seja sol e resplandeça mesmo nos momentos improváveis, não deixe nada te ofuscar, após a chuva ou tempestade é sim hora de brilhar;
Siga seu coração, seja luz e espalhe nos seus passos alegrias, paz e bem!
Insta: @elidajeronimo
Amar a si próprio, é o erro o pecado e acerto, o caminho.
É uma porrada no coração.
É se ver criança e dizer: calma vai dar tudo certo, vou ti proteger!
Sem empatia por si mesmo,
Prejuízo se tem ao ajudar.
Colocar-se no lugar do outro, Não o amor próprio escapar.
Dedique-se mais a você,
Não demore para perceber
Que há distinção entre ser e parecer,
Pare de apenas existir e passe logo a viver.
Mendigar amor, É não se Amar
Migalhas de atenção Não vão saciar,
Seja consigo Amável, Não Miserável,
Sem o Próprio Valor, Desprezo Alcançado.
Após um árduo confronto, sem perceber,
Um Cavaleiro Inexperiente acabou despertando,
dentro de si, um grande poder
Era uma força maligna que, aos poucos,
ia mudando seu comportamento,
Destruindo seu ser como um ardiloso veneno
Até chegar ao ponto de construir sua própria prisão,
um lugar cheio de arrogância
Uma desolação vigiada por Orgulho e Inseguranças,
E,finalmente, depois de um sofrimento persistente, alcançou
A Conclusão de que havia despertado O Rancor
E de que sua Libertação era o seu Próprio Perdão, seu Próprio Amor.
Ela desconhecia o seu valor,
deixou que a fizessem acreditar
que não era o bastante
então, contentava-se, antes,
com migalhas de amor,
ou pior, de amores farsantes,
não dava a devida atenção
para os que a amavam de verdade,
portanto, grande era a sua dor,
que foi ficando cada vez mais sufocante,
desgastando sua identidade aos poucos
ao ponto de seu antigo eu virar pó,
mas graças ao Senhor,
o que sobrou dela percebeu
que o seu fim ainda não havia chegado
e que tudo tinha sido necessário
para o seu amadurecer
por ter lembrado que semelhante
a uma fênix, temos a capacidade
de renascer das cinzas
e assim, renasceu
e alçou um vôo flamejante
no céu do seu próprio amor
para a liberdade de sua vida angustiante.
Ninguém tomará a atitude que cabe a nós tomar,
não é sensato esperarmos sempre
dos outros,
tratar a si mesmo com amor é salutar,
o amor próprio é certamente precioso
por demonstrar que reconhecemos
a nossa própria relevância,
por contribuir para onde queremos chegar, apesar de algumas circunstâncias,
além de tornar possível externar amor para aqueles a nossa volta,
sem esquecermos de que tudo isso
é graças ao Senhor que a cada dia renova as nossas forças.
Imagino detalhadamente como seria se de repente surgisse uma porta e se abrisse bem diante dos meus olhos, revelando um lindo mundo celestial com grandes nuvens bastante numerosas, vários atrativos para contemplar atenciosamente, lugares bonitos para conhecer, certamente, atravessaria feliz, sem pensar duas vezes para iniciar uma inusitada aventura, sentindo um ânimo veemente mesmo que parecesse ser loucura.
Assim que eu a atravesse, um espécie de mapa apareceria próximo aos meus pés, em seguida, uma grande embarcação no estilo pirata, uma mescla abrilhantada de época e de um aspecto futurista, movida frequentemente por uma força mágica, esplendorosa, que estaria a minha inteira disposição e muito deslumbrado, não perderia tempo, embarcaria de imediato, provavelmente, um dos principais momentos que vivenciaria.
Nevegaria destemidamente pelos ares, desbravando cada canto, imerso numa sensação honrosa de liberdade, a mesma encontrada em alguns seres alados e espirituosos que estariam voando a minha volta e em partes mais distantes, um cenário de muitas cores, um céu grandioso, formatos distintos, muitas luzes poderosas, caindo de certos pontos mais altos, riqueza de detalhes incrível que deixou o meu espírito liberto ainda mais entusiasmado.
E acredito que eu não seria o único, encontraria outros de outras embarcações e uns dentro de tipos diferentes de transportes, motivos particulares, necessidades próprias, todavia, todos seríamos fugitivos temporários da realidade, piratas em busca do tesouro, a rara tranquilidade, a viveza do amor próprio, portanto, aventureiros natos desta vez através do lúdico, do imaginário de mentes numa atividade constante e uma notória complexidade.
Acordamos todos os dias com uma missão grandiosa, mas não tão simples: a missão de amar.
Ao longo do dia, esbarramos em obstáculos que, certamente, não estão em nosso controle: os desejos e particularidades das outras pessoas, seus processos de reflexão, aceitação e suas questões intrínsecas, seus acessos de fúria e de confusão. Nesse momento, costumamos questionar nossa missão, sabatinar nossas intenções, inquirir nossos sentimentos. Ao fim do dia, no entanto, pessoas serão pessoas, com suas peculiaridades, seus altos e baixos, idas e vindas e traumas próprios. Criamos, então, nossos perdões internos para cada atitude que, de alguma forma, nos magoa, tira do equilíbrio, embarga nosso projeto de amar. A pergunta é: você tem se incluído em tudo isso? Tem compreendido suas questões particulares? Tem aceitado sua humanização? E, principalmente, tem se perdoado?
Como podemos levar à frente uma missão que já se inicia em xeque quando você falha em amar a primeira pessoa que aparece em seu dia, você?