Poemas de Amor de Mãe para Filho
Saudades da minha mãe
O mundo gira
E tudo num piscar de olhos pra traz fica
E como lembrança
Esvai-se unica esperança
Que o tempo de min descarna
Que quando dou por min nada tenho
Se não este mundo ofuscado de que me detenho
E vejo como frágil somos
Que basta tirar nos algo e naufrágam ai mundos e sonhos
Tanta coisa fica pra traz
E a saudade de ti manifesta se cada vez mas
É vontade incontrolavel
É amor inseparavel
Este sentimento que sinto por ti mãe
Que me descontrai
Quando me sinto aconchegado pelo teu calor
É so assim que sou feliz
Pena é do destino que assim quis
E consigo levou todo meu amor.
“- sua mãe te ensinou a cozinhar garotos e agora voce esta sendo cozinhada.
- estou.
- e porque nao cai fora?
- quero ver como é o prato pronto.
- nem sabe quanto isso vai demorar.
- eu tenho o resto da minha vida pra esperar.” (sobre F.)
Sinto saudades...
Saudades do cheiro do bolo de minha mãe
Saudades do colo do meu pai
Saudades das brincadeiras da infância
Saudades do colegas que nunca mais vi
Saudades do que tive e não tenho mais
Saudade do que tenho e logo não terei
Na verdade, sinto saudades de mim.
Wall Street
Quer saber qual foi a mãe de todas as 'bolhas'?
Ela veio do nada. Puro acaso. Deram a ela o nome de Explosão Cambriana.
E isso foi a 530 milhões de anos.
E nos 70 ou 80 milhões de anos seguintes, a evolução se acelerou tanto que nós surgimos.
A RAÇA HUMANA.
Não sabem explicar como isso se deu, só sabem que aconteceu.
Alguns dizem que foi por acaso, outros, que esse era o plano.
Mas quem pode afirmar?
Qual a definição de INSANIDADE?
É repetir a mesma coisa várias vezes e esperar resultados diferentes.
Por esse critério, a maioria de nós é insana.
Mas não todos ao mesmo tempo.
E partindo desse ponto, CONFIAMOS.
Mas esse tipo de vida pode perdurar se mais e mais pessoas se tornarem insanas ao mesmo tempo!
Se torna 'sistêmico'. Como um câncer.
O que acontece então?
Como eu disse, a mãe de todas as bolhas foi a Explosão Cambriana.
Aconteceu por acaso há mais de 500 milhões de anos.
Os cientistas dizem que não houve precedentes, aconteceu em um instante.
A partir de então, de repente o mundo tinha milhões de novas espécies.
E depois... nós nascemos.
A Raça Humana.
Nesse sentido, as bolhas são evolutivas.
As bolhas acabam com os excessos.
Reduzem as manadas. Mas nunca morrem.
Elas voltam em formatos diferentes.
Quando explodem, fazem um novo dia raiar.
Sempre criam mudanças.
– Você tem paz, Clarice?
– Nem pai nem mãe.
– Eu disse “paz”.
– Que estranho, pensei que tivesse dito “pais”. Estava pensando em minha mãe alguns segundos antes. Pensei – mamãe – e então não ouvi mais nada. Paz? Quem é que tem?
Mãe,
Abri os olhos e não te vi. Desesperado, busquei em cada cômodo da sua casa, na cozinha, no quarto, para finalmente, desolado e ofegante, sentar no sofá da sala e chorar a minha solidão.
Aos poucos o desespero se transformou em paz, o choro em sorriso e finalmente encontrei você. Justamente onde não tinha procurado, no lugar mais óbvio, dentro de mim, no meu coração e na minha memória, protegida pelo amor que sinto por você.
Olha mãe entre nós não existe distância, o amor entre mãe e filho pode vencer qualquer barreira que a morte possa impor.
Sou teu fruto e trago a tua semelhança no meu jeito de agir e ser.
Estou aprendendo a substituir um abraço por uma lembrança,
a enxergar você no sorriso dos meus filhos ou na fala de um amigo que comenta alguma passagem da sua vida.
Nosso amor não depende dos sentidos, não é escravo da matéria, pode elevar-se acima de tudo e encontrar a plenitude de Deus.
Você me ensinou a dar os meus primeiros passos em sua direção e agora ensina o meu espírito a dar os seus primeiros passos rumo a sua luz.
Não é fácil equilibrar-se sem tuas mãos a me amparar, mas sou persistente e aprenderei a compreender o equilíbrio divino que Deus proporciona a todas as suas criaturas.
Em meus sonhos converso com você todas as noites e acordo sereno para mais um dia de trabalho aqui na Terra.
Não tenha receio de nada minha mãe, pode seguir sua jornada de luz em paz, que nós saberemos honrar sua memória em cada gesto ou atitude, para que você tenha certeza que valeu a pena todo o seu esforço e luta nesta vida que encarnaste.
Volta para o teu Pai nosso criador e realize o plano que lhe fores confiado.
Vai em paz minha mãe, cresce em luz e glória e ilumina nossas vidas com a sua serenidade e sabedoria.
Ser mãe...
O que posso dizer sobre minha vida pós maternidade?!
Não tenho mais tempo pra mim? Fato!
Banhos demorados, fazer unhas sem pressa e com aquele toque de capricho, ficar enrolando pra se arrumar e ficar horas frente ao espelho, poder almoçar e assistir meu programa de TV favorito, dormir e acordar a hora que eu quiser sem compromisso com nada?
Nenhuma dessas coisas fazem parte de minha vida, não como antes, mas querem saber?! Amo sair no meio do banho por ter ouvido um choro e, ao entrar no quarto ouvir uma voz tão dengosa dizer "Mamãe, mamá?!" Amo quando ela quer pegar o esmalte que estou usando ou tenta colocar o dedinho no potinho com água onde estou com as unhas de molho. Amo perder todo tempo que antes perdia comigo, só pra escolher o roupinha mais bonitinha e pentear seus cabelinhos e depois de arrumadinha, ela querer se olhar no espelho e ficar toda feliz. Amo almoçar assistindo "Os Piratas e as suas aventuras coloridas" ou então "Meu amigãozão" Amor estar cansada e não poder dormir só porque ela quer pular na cama e fazer aquela farra gostosa. Amo acordar com um beijo e um "Upa!!!" bem apertado.
A maternidade mudou minha vida sim! Para melhor, não posso imaginar minha vida sem essa pequenina chamada Betina, esse amor desmedido e incondicional é meu combustível.
Amo ser mãe!!!
Pelas tranças da mãe-d’água
Que junto da fonte está,
Pelos colibris que brincam
Nas alvas plumas do ubá,
Pelos cravos desenhados
Na flor do maracujá …
Não se enojem teus ouvidos
De tantas rimas em - a -
Mas ouve meus juramentos,
Meus cantos ouve, sinhá!
Te peço pelos mistérios
Da flor do maracujá!
Segredos naturais
Que segredo esconde
A mãe-natureza?
Com tanta beleza
E tanta riqueza
Que segredo revela
O sol na janela?
Essa coisa singela
E tão bela
Que verdade há
Por trás desse ar?
Que embrenha na alma
E te faz respirar
E o que diz da chuva
Que veio pra molhar?
Essa terra fértil
O que faz pra plantar?
E do barulho do mar
O que tem pra contar?
Que mistério tem o vento,
Que inventou o ventar?
E o tempo quem inventou passar?
De onde vem toda essa magia?
Quem explica toda essa alegria
Contida com essa harmonia
Nas flores desse jardim?
Fazendo todo universo
Alegre, fiel e sem fim.
Mãe esquecida
Mãe triste cheia de emoção
Pergunta porque hoje ela existe?
Não vejo razão...
Hoje tristeza há neste coração
Houve muitas noites mal dormidas
Cuidando de seus filhos com paixão
Não me arrependo pelo amor e dedicação...
Hoje mão tremidas e manchadas
No rosto as rugas marcam a vida
Estou aqui, fui esquecida...
Em silencio murmura uma oração
Protege meus filhos Oh DEUS da criação
Pergunto, onde será que eles estão?
Se como mãe eu errei, eu peço perdão...
Letras Em Versos de Edna
NA HORA DE PÔR A MESA ÉRAMOS 5
na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.
José Luís Peixoto, in 'A Criança em Ruínas'
“Virgem do Silêncio”
Venho a Ti;
Querida mãe, Senhora nossa, Santíssima Virgem Maria;
Que acompanhou Jesus, seu Filho, em todos os momentos de sua vida; (Lc 1,31)
Tanto nos momentos de dor e tristeza e nas alegrias e vitórias;
E em todos os momentos, fizeste presente, com tão incomparável silêncio!
É exemplo e, modelo, diante das tribulações ou alegrias;
Ajuda-nos a calar todo nosso ser e não maldizer ou malfazer diante das dificuldades;
Ensina-nos a calar e não falar, a parar e não agir;
A aprender o silêncio do coração para escutar Jesus;
Dá-nos;
O silêncio do pensar, do ver;
O silêncio do ouvir, do falar;
O silêncio do agir, do sentir;
O silêncio do comunicar.
Para obtermos o discernimento para fazermos o bem e afastai-nos do mal.
Nossa Senhora, Virgem do Silêncio, abençoa-nos, proteja-nos e intercedei a todo o momento.
Amém!
Ser mulher não é ser mãe,
Muito menos saber trocar a fralda, alimentar e amamentar ....
Ser mulher não é ser esposa,
Muito menos saber cozinhar, lavar e passar....
Ser mulher não é ser guerreira,
Muito menos saber esperar, agradecer e aceitar...
Ser MULHER é ser VOCÊ!
Só depois de ser VOCÊ MESMA
é que você pode ser e saber o que você quiser..
Apenas SEJA!
Ps: E como em todos os outros... faça o seu dia feliz!
Poema em homenagem ao dia das mães
Defeito de mãe
Mãe, tenho algo a lhe dizer
Como um anjo lindo você
Você veio me aparecer
Me deu amor, carinho
E cuidou de mim direitinho.
Viva sua vida alegremente,
As lembranças vivem na mente,
Mas você vai ficar no meu coração
Eternamente.
Um único defeito,
Que me entristece plenamente,
Deus não te fez eterna,
Mas será sempre eterna no meu coração,
E na minha mente...
❝Minha mãe me queria santo
Eu descobri que amava os vicíos
Eu precisei andar com as bruxas
Eu aprendi com as flores❞
– Mamãe, meu coração tá doendo. Passa pomada?
Com uma certa preocupação a mãe pergunta:
– Seu coração, filho? Como assim? O que aconteceu?
– Não aconteceu nada, mamãe. Começou a doer do nada, mas tá doendo muito, passa a pomadinha!
– Não tem como passar pomada no coração, filho. O que você estava fazendo quando começou a doer?
– Eu tava conversando com minha amiguinha lá no balanço da escolinha. Aí ela me contou que gostava do Hugo, aquele meu amigo que vem sempre aqui em casa. Aí quando ele passou perto dela, ela levantou do balanço e foi atrás dele e me deixou sozinho. Aí meu coração começou a doer e tá doendo até agora.
A mãe, assustada, não sabia o que dizer ao filho. Então simplesmente o abraçou e sussurrou no ouvido dele:
– Filho, você conhece o amor?
O filho, meio sem entender, perguntou:
– O amor? Mas você sempre disse que o amor era uma coisa boa, então por que ele está machucando meu coração?
– Não são todos aqueles que sabem valorizar o amor, e quando esse amor se oferece para alguém e esse alguém não dá valor, o amor fica triste e volta para a sua casinha, que é o coração. E pro amor entrar de novo no coração, deixa um machucado bem grande nele. E esse machucado que fica no coração se chama DECEPÇÃO.
Se eu fosse querer voltar ao passado,
voltaria para o útero da minha mãe,
só lá valeria a pena regredir...
“IRÔNICA MÃE LÍNGUA PORTUGUESA”
Se faço, desfaço
Se desfaço posso refazer
Se canso, descanso
Se descanso não canso.
Então se me envolvo
Não me desenvolvo?
Para me desenvolver
é preciso não me envolver?
Irônica a senhora LP!!!
Mãe que partiu
Tanta palavra partiu com sua materna luz
Tanta dor no peito das lágrimas roladas
Hoje são lembranças eternamente amadas
De tantas distrações e aflições por ti resignadas
Tanta saudade insiste em apertar o coração
Sufocando cada pedaço que resta de emoção
Que dorme na memória recente do seu abraço
Que ainda caminha embalada por seus passos
Para aliviar o brutal rompimento deste laço
Tento buscar na ausência algo para amenizar
Mesmo na distância que nos separa imaginei
Mil formas de afeto e amor pelo vento mandar
E novamente nos seus carinhos me encontrei
Levaste pedaço de mim para a sua eternidade
Marcada com cada lágrima desta cruel realidade
Consoladas nos ombros que na vida eu cruzei
Dos meus vazios momentos que de ti lamentei
Mãe, mesmo ausente é ensinamento presente
É caminho com as suas pegadas ainda recentes
De força, ação, amor, doação, calor, confiança
Agasalhando-me com seu manto de esperança
O céu festeja sem que eu ainda seja convidado
Seu filho por ti amado exalta o dia em oração
Por gesto singelo vai a minha voz de saudação
De eterno dia das mães entre nós ou sobre nós
Nos seus conselhos de mãe recorremos a vós
Em meditação, em nossos momentos de aflição
Mãe que partiu... Sua bênção!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro
19 de dezembro de 1987
à minha mãe