Poemas de Amor com Três Estrofes
Eu acredito no amor. Não como uma salvação.
Mas como um prêmio de quem consegue se achar.
E se conhecer.
A Fome e o Amor
A um monstro
Fome! E, na ânsia voraz que, ávida, aumenta,
Receando outras mandíbulas a esbangem,
Os dentes antropófagos que rangem,
Antes da refeição sanguinolenta!
Amor! E a satiríasis sedenta,
Rugindo, enquanto as almas se confrangem,
Todas as danações sexuais que abrangem
A apolínica besta famulenta!
Ambos assim, tragando a ambiência vasta,
No desembestamento que os arrasta,
Superexcitadíssimos, os dois
Representam, no ardor dos seus assomos
A alegoria do que outrora fomos
E a imagem bronca do que inda hoje sois!
Tantas formas revestes, e nenhuma
Me satisfaz!
Vens às vezes no amor, e quase te acredito.
Mas todo o amor é um grito
Desesperado
Que apenas ouve o eco...
Amor
Eu orei por você
Esperei por esse dia
Eu sempre acreditei em nós dois
Eu falei só pra Deus
Sobre tudo que eu sentia
Por você, meu amor
Te amo, é tudo que eu quero te dizer
E a minha vida inteira eu vou viver
Pra Deus, pra você
Vou te amar
Dividir os meus segredos com você
Eu quero ser somente uma mulher
Segundo o coração de Deus
Seremos um, uma só carne, uma família, mais um milagre nas mãos de Deus.
Na alegria ou na dor, na saúde ou na enfermidade
Aconteça o que for eu vou te amar
Com mais poder do que palavras podem dizer!
Manhã
Fresca manhã da vida, recomeço
Doutros orvalhos onde o sol se molha.
Nova canção de amor e novo preço
Do ridente triunfo que nos olha.
Larga e límpida luz donde se vê
Tudo o que não dormiu e germinou;
Tudo o que até de noite luta e crê
Na força eterna que o semeou.
Um aceno de paz em cada flor;
Um convite de guerra em cada espinho;
E os louros do perfeito vencedor
À espera de quem passa no caminho.
Se o amor tivesse uma cor, seria a sua
Se fosse branca a cor, seria a mais bela das luas
Toda a beleza que o amor pedir, eu quero pra você
O melhor de mim.
Amo-te muito, meu amor, e tanto
que, ao ter-te, amo-te mais, e mais ainda
depois de ter-te, meu amor. Não finda
com o próprio amor o amor do teu encanto.
Que encanto é o teu? Se continua enquanto
sofro a traição dos que, viscosos, prendem,
por uma paz da guerra a que se vendem,
a pura liberdade do meu canto,
um cântico da terra e do seu povo,
nesta invenção da humanidade inteira
que a cada instante há que inventar de novo,
tão quase é coisa ou sucessão que passa...
Que encanto é o teu? Deitado à tua beira,
sei que se rasga, eterno, o véu da Graça.
"A PLENITUDE DO AMOR"
Todo mundo é capaz de se lembrar de um momento, que é universal, comum a todos, talvez da primeira infância, no qual desejou amar a tudo e a todos - seu pai, sua mãe, seus irmãos, os maus, os bons, um cão, um gato, a grama - , e quis que todo mundo se sentisse bem, que todo mundo se sentisse feliz; mais ainda quando quis fazer algo de especial para que todos se sentisse felizes, que mesmo com seu sacrifício pessoal, mesmo dando sua vida para que todos pudessem se sentir felizes e alegres. Este sentimento é o Sentimento do Amor, e é preciso voltar a ele, pois ele é a vida de cada um de nós.
[ "Tudo que Você Faz deve Estar Pleno de AMOR" ]
Amor, Amor
Amor, amor
Quero um amor que não tenha fim
Amor, amor
Quero um amor pra mim
Amor, amor
Quero um amor que me queira bem
Amor, amor
Eu preciso amar alguém
Vivo a sonhar
Que estou a beijar
O meu grande amor
Sempre a esperar
Quem me queira amar
O meu peito agora diz
Eu preciso de um amor
Só assim serei feliz
Amor, amor
Quero um amor que não tenha fim
Amor ,amor
Quero um amor pra mim
Para que o amor seja pra sempre
Ele é muito simples de ser cuidado
- Tal como o perfume, precisa ser sentido
- Tal como o néctar, precisa ser provado
- Tal como a melodia, precisa ser cantado
- Tal como o poema, precisa ser declamado
E assim sendo, eis que o amor para ser pra sempre
Só precisa ser muito amado!
Em matéria de amor, eu tô sempre repetindo de ano.
Eu não gosto de ser grossa com as pessoas, mas tem gente que praticamente implora.
Atualmente, estou fazendo algumas mudanças em minha vida. Caso você não ouça mais falar de mim, você provavelmente é uma delas.
Passado só fica pra trás, quando a gente deixa ele lá... Porque passado teimoso, tem celular e sabe bem a horinha de lembrar dele.
O Amor e o Sábio Agricultor
O Amor é um sentimento caprichoso, por vezes impaciente e temperamental demais e, por ser assim, às vezes pode ser injusto com outros sentimentos que ainda não têm a mesma intensidade que ele possui.
Às vezes, num relacionamento, é comum que uma das pessoas acabe se ressentindo por perceber, em determinado momento, que o Amor que ela sente é semelhante a um Carvalho, belo, grande e forte, enquanto que o da outra pessoa mais parece uma muda de uma árvore pequena e frágil.
Nesta hora, um relacionamento pode entrar em crise, ou mesmo desmoronar, e isto faz pensar o quão imprudente, por vezes, pode ser o Amor.
Quem ama, algumas vezes precisa ter a sabedoria de um agricultor, que sabe que nenhuma planta cresce e dá frutos da noite para o dia. É preciso muitos cuidados, dedicação e a crença de que após determinado período, caso pragas e intempéries não assolem a plantação, será feita uma boa colheita.
Para isso, o agricultor entrega todas as suas energias à lavoura, e precisa estar preparado para combater até mesmo as pragas e as intempéries mais cruéis.
Agindo assim, o que acontece no final é motivo de festa e muita felicidade para o agricultor.
Isto mostra que não se deve abandonar um sentimento por ele parecer pequeno e frágil, mas dispensar-lhe melhores cuidados e preservando-o para que ele possa crescer e, um dia, tornar-se um Amor belo e forte.
Amor é um brado afeito
Que Deus no Mundo pôs e a Natureza
Para aumentar as coisas que criou.
De amor está sujeito
Tudo quanto possui a redondeza;
Nada sem este efeito se gerou.
Por ele conservou
A causa principal o Mundo amado
Donde o pai famulento foi deitado.
As coisas ele as ata e as conforma
Com O Mundo,e reforma
A matéria. Quem há que não o veja?
Quanto meu mal deseja, sempre forma.
Você quer brincar de amor
Eu quero só te amar
Você quis por um momento
E eu sempre quis ficar
Mas em nossas diferenças
Nada é mais igual
Do que nós dois
Da certeza desse amor
Eu nunca duvidei
Porque tudo era bonito
Eu eu me acostumei
Às palavras de amor que eu nunca
Acreditei mas aceitei...
Ah! Você tem coisas tão difíceis de entender
Um jeito ausente tão presente no olhar
Como quem ama e sente medo de gostar
Ah! Eu não entendo esta paixão
Que eu vivo com você
Que esquece o tempo e deixa a cama por fazer
E esse ciúme que eu não queria ter
Ah! Você tem coisas tão...
I
Que este amor não me cegue nem me siga.
E de mim mesma nunca se aperceba.
Que me exclua do estar sendo perseguida
E do tormento
De só por ele me saber estar sendo.
Que o olhar não se perca nas tulipas
Pois formas tão perfeitas de beleza
Vêm do fulgor das trevas.
E o meu Senhor habita o rutilante escuro
De um suposto de heras em alto muro.
Que este amor só me faça descontente
E farta de fadigas. E de fragilidades tantas
Eu me faça pequena. E diminuta e tenra
Como só soem ser aranhas e formigas.
Que este amor só me veja de partida.
II
E só me veja
No não merecimento das conquistas.
De pé. Nas plataformas, nas escadas
VII
Sabenças? Esqueci-as. Livros? Perdi-os.
Perdi-me tanto em ti
Que quando estou contigo não sou vista
E quando estás comigo vêem aquela.
VIII
Aquela que não te pertence por mais queira
Saber-se pertencente é ter mais nada.
É ter tudo também.
É como ter o rio, aquele que deságua
Nas infinitas águas de um sem-fim de ninguéns.
Aquela que não te pertence não tem corpo.
Porque corpo é um conceito suposto de matéria
E finito. E aquela é luz. E etérea.
Pertencente é não ter rosto. É ser amante
De um Outro que nem nome tem. Não é Deus nem Satã.
Não tem ilharga ou osso. Fende sem ofender.
É vida e ferida ao mesmo tempo, “ESSE”
Que bem me sabe inteira pertencida.
IX
Ilharga, osso, algumas vezes é tudo o que se tem.
Pensas de carne a ilha, e majestoso o osso.
As mós do tempo vão triturando
Tua esmaltada garganta... Mas assim mesmo
Canta! Ainda que se desfaçam ilhargas, trilhas...
Canta o começo e o fim. Como se fosse verdade
A esperança.
Áspero amor, violeta coroada de espinhos,
cipoal entre tantas paixões eriçado,
lança das dores, corola da cólera,
por que caminhos e como te dirigiste a minha alma?
Por que precipitaste teu fogo doloroso,
de repente, entre as folhas frias de meu caminho?
Quem te ensinou os passos que até mim te levaram?
Que flor, que pedra, que fumaça mostraram minha morada?
O certo é que tremeu a noite pavorosa,
a aurora encheu todas as taças com seu vinho
e o sol estabeleceu sua presença celeste,
enquanto o cruel amor sem trégua me cercava,
até que lacerando-me com espadas e espinhos
abriu no coração um caminho queimante.
Amor é síntese
é uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
e eu serei o perfeito amor.
Nota: Trecho de um poema da autora.
A SORTE DO AMOR QUE EU TIVE
Eu queria ter a sorte de poder cantar por toda a vida
a dádiva de ter sempre ao meu lado
a mulher que eu amo
Mas por que convém aos pássaros que voem
e não que fiquem presos em ninhos,
hei de colocar no lugar de minhas lágrimas
um sorriso
e cantar por toda a vida
a sorte do amor que eu tive.