Poemas de Amigo com Rima
Esperança:
Não dar importância
Ao que não te cresce,
Não te acrescenta,
E continuar a acreditar...
Que há algo á mais
Algo alegre, que sempre
Cresce, te faz melhor.
Ah, esperança !
Sempre me alcança,
Essa aliança
Firme entre buscar o bem,
Mesmo sem acreditar
Em mais ninguém.
Simplicidade
Simples-capacidade de ser verdadeiro.
Mas por que isso é tão difícil?
Talvez porque insistimos em negar o que somos
Ou substituir sonhos, mas eu te aconselho meu amigo
Ser simples pode ate ser difícil, mas não impossível
Vá! Tente ser, simplificar em tudo, sem arrodeio
Com uma pequena dose de sinceridade, quem sabe assim
A vida de dará mais oportunidades, menos complicação
Mais compaixão, perai, não era simplicidade que eu estava falando?
Estou apenas complementando, que essa famosa simplicidade
É a junção disso tudo ai, faz bem para mim, para ti.
Ou assim a vida te fara mais feliz.
E os desgraçados
dos teus pais te dando amor pra todo lado
Nenhum ódio acumulado (só carinho)
Podiam ter me ajudado (só beijinho)
Era mais fácil fazer rap (presentinho)
Se eles fossem separados (leite Ninho)
Fiquei sem vivência pra botar na minha rima
A não ser que conte ter problema de autoestima
Eu quero falar de amor, só que tá difícil,
Eu não sei se essa é a hora certa ou
Talvez não seja tempo pra isso.
Almardente
Trinta cavalos a galopar,
quarenta colmeias a zumbinar.
Cem cães de caça a uivar,
cinquenta hienas a debochar.
“Como é o dia perfeito?”
Frívolo, furibundo, frio.
“Afinal, o que define algo bem-feito?”
Tudo aquilo que, em minh’alma, crio.
Duzentos violinos a orquestrar
este macambúzio imortal.
Ora, ora! Que abuso!
Tu só sairás quando eu mandar.
Tempestade, queime alegremente
tudo aquilo que era frio. Faça-o quente!
Dessa forma, em minha face surgirá sorriso demente
pois renascerá minh’almardente.
“Afinal, o que é uma alma?”
É tudo que compõe tua anticalma,
é sentimento alógico justaposto com adama.
Ensurdece-te com a frequência
alucinante que toca na minha cabeça.
Rasteje. Berre. Implore.
Trevo ser, suma! E, por mim, ore.
Ele é poema e eu sou a canção.
Ele é amor e eu sou o esplendor.
Ele é mar e eu sou o luar.
Ele é sol e eu sou o verão.
Ele é oceano e eu sou Caetano.
Ele é o enredo e eu sou medo.
Ele é verso e eu sou antiverso.
Ele é a rima e eu sou a prosa.
Ele é divino e eu sou a comédia.
Ele é a paz escondida e eu sou a paixão jamais esquecida.
Ele é luz e eu sou o brilho.
Ele é tudo e eu sou o nada.
Ele é arte e eu sou a obra de arte.
Ele é a coisa mais favorita desse mundo e eu sou mais ele do que eu.
Nós éramos estranhos na noite até o momento em que dissemos nosso primeiro "oi".
Amantes à primeira vista.
Olhos convidativos, sorriso emocionante e coração valente, verdadeiro e sincero
Ele sempre será pra te dizer, por toda a minha vida.
Afinal de contas, mal sabíamos que o amor estava apenas a um olhar de distância, ao meu (nosso) lado, digo frente a frente.
Diria até que você é pura poesia,
ou uma divina sinfonia,
me alegrando, e a todos, com maestria,
tal qual as mais belas deusas,
além de qualquer mitologia
O amor é relativo ... Possui várias interpretações e nuances.
As vezes está tão perto e sequer enxergamos, mas ... se não enxergamos é porque não o queremos como está!
O amor pode ser apenas poesia!
Porém, o que vivemos em busca, ou no dia a dia é muito mais intenso e profundo!
É um amor que quase não rima com poesia, mas que vem com toda intensidade!
Amor, tolerância e humildade.
São palavras,
Que representam a verdade.
E a liberdade.
Do dito fim,
De toda maldade.
Que vive em mim.
Criando alarde.
No planeta terra,
O infeliz duelo.
Que agora se encerra,
Dando passagem pro belo.
E necessário resplendor.
Grande luz que alivia.
E a tudo contagia.
É o infinito criador.
Que nos presenteia.
Com sua essência,
E desencadeia,
Essa permanência.
Do Valente e da guerra.
Todo mundo sente.
O quanto isso emperra.
Por que alguém mente.
Deixa de lado a verdade,
Pra levar vantagem.
Perdendo-se da caridade.
Disfarçando de bondade,
Tudo o que podemos fazer,
Em nossas orações,
É pedir para engrandecer,
As libertações.
Da natureza,
Dos animais.
Pois nossa pobreza.
Vem desse alcatraz.
E que também liberte,
O mundo e as pessoas.
E que isso alerte.
Quanto eco isso ressoa.
Pelo universo,
Parece inacreditável.
Nesse simples verso.
A explicação do inadiável.
Duelo da luz,
E das sombras.
Muitos com Jesus,
A ver suas pombas.
Símbolo de paz.
Enquanto do outro lado.
Não aguentam mais.
Estão desesperados.
Sem saber o que fazer.
Como evitar,
A força da união.
Que vem pra limpar.
Na oração.
Que ressoa por toda parte,
Informando.
Isso não é uma disputa de poder,
É só,
Pelo direito de tudo,
viver.
Este belo sentimento tão fecundo
Faz de um simples cidadão a um doutor
Indivíduo realçado em qualquer meio
Instrumento do querer do criador
Seja um negro, branco, ruivo ou moreno,
grande, magro, volumoso ou pequeno
são iguais sobretudo no amor
Dá no mesmo ser patrão ou zelador
Independe de patente ou serventia
Seja um padre, um ateu ou um pastor
O amor não requer teologia
Não se compra ou se acha em cartilhas
Basta plantá-lo, pra colher suas maravilhas
que o Senhor nos dá de graça todo santo Dia
P[R]O[BL]EMA
nenhuma técnica/método
receita bulário
segunda via feita a papel carbono
xerox reconhecida em firma
rúbrica a punho
sequer ensaio para a cegueira
qualquer poliqueixa minha
qualquer cólera
qualquer resultado
não é mais que
poema
único num
teorema do exercício de ser
todo dia um poeta que firula
a inquietação
condicionado à metáfora
programado em rima
aos vocábulos que rodeiam:
sou quase todo ilha
Escrevo como quem lê.
Descrevo, tento entender,
Se é dever ou sina,
Ou como funciona,
essa conexão que prevê
uma rima entre eu e você.
Ao virar da página
te vejo em cada verso
e se me deparo
com uma pagina em branco
eu não me importo
pois a poesia esta em meu coração
que faço para ti
rimando o verso da canção
que nunca terá fim
Fazer poesia
Urge porque ora ardem. Ardem até serem escritas. Palavras entoam ardidas, tal como Sol do verão.
Há também as que amassam, sem ardor, queimação. Palavras apertadas, tal como nó na gravata. Sufocam, só desafroxam escritas no punho, à mão.
Mas há palavras que urgem sem tocar no coração. Juntas porque rimadas. Repetem tão ensaiadas, tal modinha de verão.
Rimas pobres, outras ricas. Carimbam, viram canção.
Urgem de tal maneira, habitam a cabeceira. As levo por todo instante, praga, saga e refrão. Me rendo, registro a rima.
De fato, nenhuma obra prima. Jamais tive tal pretensão. Mas rima virou poesia, singela, bela guria, quanta gente sonharia alçar tão posição.. Plenitude alcançada, rima ousou ser poema. Ousar ser poema e bom.
A poesia é um gemido da alma não precisa que os verbos concordem.
Quer ser vista a todo custo e faz barulho para incomodar.
Nem gosta muito de rimar.
Transolhar
(ou olhar transmoderno)
No fundo
do olhar
o findo mar
no infinito
do sal
da lágrima
da rima
final.
LU- Curas
Essa coisa que trago e que me traga
essa desmesura de luz que aporta
Em meu cais aberto às embarcações
vindas do nada, trazendo sua mercadorias
Catraias, saveiros, navios mercantes
diferentes idiomas, trazem consigo
Variados fusos e confusões diárias
esquecendo o silêncio profundo da alma
Sim, me tragam, sugam e devoram
parte dos restos em entropia latente
naus perdidas em águas, como gente
Num ato antropofágico e ambivalente
num vai e vêm interminável e angustiante
Ah! Que saudade de um novo Dante
Do Estige, hoje, paraíso revisitado
de círculos que poderiam não girar
Nessa coisa que traga, engole, rumina
Labaredas de um fogo eterno e nuclear
que só jaz quando o silêncio solitário
Traz a paz para uma reflexão
Que a vida me trague e me traga, então.
Luciano Calazans.
Família Animal
Meu tio é um boi
Minha tia uma vaca
Não sabem dizer "Oi"
E toda bosta do chão cata
Um é morto de fome
A outra é triste da vida
O "Morto" é o que mais come
A outra é a mais exibida
Tenho uma parente Baleia
E um parente Sapo
Uma fica olhando a vida alheia
E outro é bom de papo
Essa é a família animal
Vieram da Natureza
É perigo total
Nenhum deles tem beleza.
Que bom que há versos nobres de um latim esmerado e que no casebre ao lado residam os verbos pobres...
Se um ao outro descobre qual parentesco de rimas, os dois vivem o mesmo clima com liames e convergências...
Curvar-se é uma reverência e não uma subestima...
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