Poemas de Amantes
(...) dois amantes que se odeiam
digladiam-se por orgulho
se opõem em um caminho
por causa das armadilhas do coração (...)
O que fomos?
Fomos um dia,
aquilo que um dia sonhei.
Fomos amantes,
mas você era coadjuvante.
fomos tão lindos que quando
não foi... Chorei.
Fomos tão distantes.
Nem sei por onde andei...
Fui pra lá, fui pra cá,
ao menos susseguei.
Fomos tudo que queriamos,
também, o que não.
Mas o amor tende a isso,
tu acaba sozinho, na solidão.
Mas... fomos tão lindos que isso não importa.
Você foi uma linda rosa,
que morreu no meu jardim.
Povo, Brasil e o altar de Baal
Como assim, nós amantes de Cristo, porque diz isto, história de pagão, não, é que está na redação, no Brasil, na sua condição, o ouro, e quanto ouro, diversidade de tesouros, mas contudo o povo no usufruto, faz mau uso criando o bezerro de ouro, mas como, isso foi no passado, nada disso, começa no comício, vejo do meu lado, em cada patrício, a ambição pelo dinheiro, imprudência no terreiro, ferrenha corrupção, a ganância desmedida, o preconceito causando ferida, desestruturando a nação, um sistema trágico, democracia cobrando pedágio, o pior, achar que todo sistema é um aglomerado mágico, mas a integridade febril, a falta de caráter na política Brasil, consome e desgasta, uma idolatria insana na mente popular, esquerda, direita e centro, eu quero aprender para entender, não consigo embora tento, um povo com força de touro, acuado e adorando bezerro de ouro, entenda meu povo, minha gente, o altar do gozo da vida é diferente, a vaquinha da leite, pode secar, porém não se deleite, preso na ignorância sem compreender a própria liberdade, então que possamos abrir a porteira desse curral, aceitar um Deus de vida de verdade e não adorar Baal.
Giovane Silva Santos
MOMENTOS
Momentos amantes, surpreendentes,
Momentos inesquecíveis, dançantes,
Ah, estes são especiais,
Passos de bolero,
Olhar de bolero,
Corpos de bolero,
Bolero Gospel,
Ritmo do romantismo, Tu és o ator principal no palco,
És o menestrel do amor,
Não recitas e nem cantas,
Apenas me conduz em cadência, fulgor,
Encanta em giros pelo salão,
Sorri com teus lábios carnudos,
Encanta-me com seu olhar brilhante e firme,
Não temos plateia,
Todos se foram,
O que importa?
A música entoa no salão,
Vai evoluindo o ritmo da dança,
Chega ao ápice,
O prazer alucinante explode,
Sentimos a vibração do som,
Nós persentimos,
Nossos corpos são boleros,
Descobrimos o ritmos ardentes, pulsantes,
Na dança,
Me levas,
Me giras,
Me olhas,
Me seduz,
Me abraça,
Teu corpo é brasa, frenesi, pulsante,
Falas de amor sussurrante em meu ouvido,
Segredos de nós dois,
Conduza-me com maestria,
Entre com fulgor na minha poesia,
O resto, que importa?
Somente eu e você...
Vem, entre com perspicácia no meu ser,
Hoje sou casta, me desvenda,
Apenas para você e eu,
Esquece histórias passadas,
Apenas eu, mas ninguém estará contigo!
Somente eu e minha poesia...
Amantes do livro
Sua palavra é muito pura; por isso o teu servo adora. - Salmo 119: 140
Um bibliófilo - é o que chamamos de amante de livros. Alguns de nós confessam alegremente que somos amantes de livros com um vício em ler livros.
Ser um bibliófilo não é uma coisa boa, se é tudo o que você ama. Agostinho (354-430), o teólogo da igreja primitiva, nos diz em suas Confissões que ele era um leitor de livros. No entanto, ele admite que isso não o beneficiou nem um pouco.
“De que me serviu eu, na época em que eu era escravo vil dos maus desejos, li e compreendi por mim mesmo todos os livros em que pude pôr minhas mãos. . . ? Gostei desses livros e não sabia a origem do que havia neles verdadeiro e certo. Pois eu estava de costas para a luz e meu rosto para as coisas sobre as quais a luz brilhava; então os olhos em meu rosto viram as coisas à luz, mas no meu próprio rosto nenhuma luz caiu. ”Até Agostinho abriu sua mente para a mensagem do Livro de Deus, a Bíblia, a luz da verdade salvadora inundou sua alma.
Os livros fluem de nossas impressoras em uma enxurrada de impressões. Eles podem ser divertidos, informativos e, oh, tão valiosos. Mas se os lermos de costas para a luz do Livro de Deus, permaneceremos ignorantes da verdade.
Não seja apenas um amante de livros - ame o Livro de Deus! Em espírito de oração, dedique tempo a ele todos os dias.
Bíblia Sagrada, Livro divino,
Tesouro precioso, tu és meu;
Meu para me dizer de onde vim,
Meu para me ensinar o que sou. - Burton
Abrir sua Bíblia pode ser realmente uma grande surpresa. Vernon Grounds
desejos que madruga dure para sempre,
num estante que luar seja cúmplice de amantes,
a noite cai num mar de esquecimento,
seus íntimos sentimentos flamejam
sob as altas horas que devoram suas almas,
deliciam se com uma musica de fundo,
descobrem o ador do desejo...
O crepúsculo de dois amantes
O sol abre-se, diz várias coisas, devaneia em seu próprio modo de viver.
A lua deslumbra o que o sol tem para dizer e faz de tuas falas pontos de partidas para novos devaneios.
Não se sabe ao certo, mas a lua se mostra ausente, está presente, mas está igualmente ausente. Ela se mostra desinteressada e, interessada ao mesmo tempo. Vive uma contradição do que se é estar interessada.
O sol é esperto, conhece jogos e esses ele já jogou. A jogada da lua distante.
Claro, as circunstâncias da vida, certamente há de distanciar o sol da lua, porém encontrar-se não é de total impossibilidade.
A lua pode comunicar-se com o sol. Tem-se os meios, porém, propositalmente a lua se faz ausente e, demora atender os anseios do sol.
O sol sabe que não pode cobrar atenção da lua, afinal, a cobrança é a prova do gostar e o gostar pode acabar por distanciar ainda mais a lua.
Parece que a lua corre do sol. A lua só se faz presente quando ninguém mais está presente, quando todos cansaram e estão fartos de tudo e de todos.
O sol sabe que o que ele tem com a lua é mero afeto, então cobrar da lua atenção é mais uma contradição em meio aos astros.
Apesar de seu fogo, de seu calor, o sol torna-se frio. O sol é amável, porém por circunstancias do destino o sol aprendeu a resfriar-se. O sol sabe que terminara por magoar a lua como uma espécie de vingança à sua ausência. O sol já fez isso e, por puro egoísmo, faz sem culpa.
A lua não sabe explicar sua ausência e o sol tende a duvidar do interesse da lua.
O sol sabe que por fim, restará a frieza e a lembrança de um dia ter beijado a lua. Dos raros encontros como eclipses rápidos e intensos.
Talvez a culpa seja do sol que exige atenção de quem nunca lhe prometeu lembrar-te. Mas também, talvez a lua seja culpada. Com todos os seus risos, seus medos, seus anseios, ignora o fato de ter quem a deseje e se perde, diante do que é grande demais.
E inesperadamente adormecemos, inertes para a eternidade. Como amantes de Valdaro. Ali me entreguei por inteira e minha paz, minha paz foi esquartejada.
Lupaganini
...Amores...
Esquecidos no tempo,
Perdidos em sentimentos
Não correspondidos.
Outrora amantes incansáveis,
Hoje, apenas amigos...
O barco do amor atracou no nosso covil
Estamos nus, sedentos
e amantes dos nossos desejos
onde sol ilumina o nosso amor
Beijos rasgados e calientes
Eu amo-te
como um homem ama uma mulher
com sentimento na alma
com amor no coração.
....Não desistam do amor veneráveis amantes, sejam ele mais
novo, ou até mesmo mais experiente, a razão muitas vezes
pode falar mais que a sua emoção, porém um enorme e satisfatória
experiencia de vida ninguém desse mundo poderá tirar de você.
A ti me entrego...Me encanto..
sem defesas...Agora somos um ...
Dois amantes da madrugada...
Somos as ultimas estrelas ...
Tocadas pelos raios do luar...
Laçados um ao outro...Pelo infinito a fora .
ESTRELAS NA MADRUGADA
Os amantes
fecham-se
um no outro
(como os punhos
do bebé
que dorme
no berço
e no útero
da mãe
como as caras
dos ícones
no escuro
das igrejas)
Flores representam a chama e o sentimento dos amantes.
São efêmeras, coloridas, perfumadas...
E têm espinhos...
Como o amor...
Sim, quero tudo, até a sua alma.
Quero o cheiro, o gosto, mas também o seu olhar.
Amigos, amantes, chame como quiser
Quando está comigo te quero inteira
Sem medo, sem mágoa, sem hesitar.
Não for assim, que não seja,
Voe bem alto, que continuarei a te olhar
Perto ou longe, tua graça e tua beleza
Encantam quem vê,
Apaixonam quem toca,
Viciam quem experimentar.
Não, não se preocupe,
não te quero só pra mim.
Sei que a mim pertence.
Tua graça é maior que meu pequeno e previsível mundo
Não tenha medo, não te prenderei.
Mas já me tem cativo
Você sabe, basta me chamar
DIAMANTES DE AMANTES
Criador: Edson Cerqueira Felix
Época/Ocasião: 27-12-2018 | 15:30
Região: Paraíba do Sul - RJ, Brasil
Abalroamento: O encanto do amor
Proporcionamento: À todos(as) os(as) leitores(as)
Sugestão: Para todas as idades
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Em um dia de outono, de manhã até a tarde
Nasce o amor entre dois pássaros que no bater de suas asas
E no bater de seus corações
Encontram o mesmo compasso
E voando como que no círculo feito por um compasso
E não o deixa de ser
No compasso de dois pequenos diamantes de amantes coração
E voando juntos, bailando no ar, as suas emoção
É como mirar ao horizonte o mar
Tão longe e tão cheio
Mas que de cheio não transborda, apesar de os rios irem pra lá
Uma valsa no ar para os dois jamais esquecerem desse valsar
E num humilde ninho o acasalamento
Que se transformará em acalanto quando os ovinhos à chocar
... e a tua mão segurando a faca
cujo gume possui a fatalidade do sangue contaminado
dos amantes ocasionais- nada a fazer
irás sozinho vida dentro
TRÁS-OS-MONTES BERÇO DE POETAS
Berço de poetas, amantes de boa comida
Deste reino maravilhoso de Trás os Montes
Gente dura como as pedras de coração quente
Neste mar de fragas num oceano megalítico
Que se vê ao longe de palavras lavradas
Por entre carvalhos, castanheiros e oliveiras
Haverá coisa mais bela nesta vida
Que as amendoeiras em flor
E num terço rezado com fé e devoção
Destas gentes em simplicidade
Mata-se a sede e a fome em saudades
Numa saca de retalhos que ficam guardados
Entre o peito dorido de um transmontano
Da fraga jorra a água que nasce na serra
E medra com mel a distância, neste seio de fragas
Onde se ama com o sentimento na alma