Poemas de Allan Kardec

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Se Allan Kardec tivesse escrito que "fora do Espiritismo não há salvação", eu teria ido por outro caminho. Graças a Deus, ele escreveu "Fora da Caridade", ou seja, fora do Amor, não há salvação.

A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.

Os homens semeiam na terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza.

Allan Kardec

Nota: Paráfrase de "O Evangelho Segundo o Espiritismo": "Eles semeiam na Terra o que colherão na vida espiritual. Colherão lá os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza."

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Os espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo - mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, oferecem-nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam.

O homem é assim o árbitro constante de sua própria sorte. Ele pode aliviar o seu suplício ou prolongá-lo indefinidamente. Sua felicidade ou sua desgraça dependem da sua vontade de fazer o bem.

Todo efeito tem uma causa. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. O poder da causa inteligente está na razão da grandeza do efeito.

A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não do estado material do meio em que se acha.

Honrar o pai e a mãe não é somente respeitá-los, mas também assisti-los nas suas necessidades; proporcionar-lhes o repouso na velhice; cercá-los de solicitude, como eles fizeram por nós na infância.

A vida nem sempre é como sonhamos, mas nem sempre sonhamos o que queremos viver.

Allan Kardec

Nota: Autoria atribuída a Allan Kardec.

O fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem.

Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

Allan Kardec
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os espíritos antes, durante e depois de suas encarnações.

O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes e que têm como contraveneno: a caridade e a humildade.

Com a inveja e o ciúme, não há calma nem repouso para aquele que está atacado desse mal: os objetos de sua cobiça, de seu ódio, de seu despeito, se levantam diante dele como fantasmas que não lhe dão nenhuma trégua e o perseguem até no sono.

Não façais aos outros o que não quereríeis que vos fosse feito, mas fazei-lhe, ao contrário, todo o bem que está em vosso poder fazer-lhe.

O sinal mais característico da imperfeição do homem é o seu interesse pessoal.

Possuímos em nós mesmos pelo pensamento e a vontade um poder de ação que se estende muito além dos limites de nossa esfera corpórea.

Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.

Os bons espíritos simpatizam com os homens de bem, ou suscetíveis de se melhorar. Os espíritos inferiores, com os homens viciosos ou que podem viciar-se. Daí seu apego, resultante da semelhança de sensações.

Amar os inimigos é perdoar-lhes e lhes retribuir o mal com o bem. O que assim procede se torna superior aos seus inimigos, ao passo que abaixo deles se coloca, se procura tomar vingança.