Poemas de Agonia
Morte prematura
Ouço gritos sem direção,
Mensageiro da agonia...
No fogo queima toda ilusão,
Desenhada pela jovem vida.
Soprou o espírito seus desejos,
Um cheiro suave e doce.
Destino cruel atravessou-lhe o caminho,
Trazendo a morte para interrompê-lo.
Um corpo nu sobre o mármore branco,
Expõe toda juventude desperdiçada.
O vazio das flores que vão murchando,
Traz o eco da voz embargada!
Sobre a rocha trilhou sua estrada,
O calor do fogo não lhe queima,
Seus sonhos foram momentos loucos,
Hoje se encontrará com o que Reina.
Maresia
Sinto o cheiro de maresia,
Ao som das ondas que batem...
Furor danado que me dá agonia,
Só! Eu sentado no chão do cais.
Sinto o cheiro do mato queimando.
Percebo os animais com pressa...
Correndo sem destino, em transe!
Afastando-se dos seus habitats.
Sinto no ar o cheiro de erva,
Os jovens sorriem sem parar...
Tragam cada ponta de fumaça,
Num desleixo sem cessar!
Sinto o perfume das flores,
Num jardim logo ao lado.
Maresia dos momentos utópicos,
Sonhos da mente nascem sem parto.
Tudo a minha volta é maresia,
Maresia a volta de tudo!
A volta de tudo só tem maresia,
Fumaça, que cheiro confuso!
O nosso consolo, é que uma hora tudo vai passar.
O dor passa, o choro passa, a agonia passa e o mal estar.
A ferida cicatriza e para de sangrar.
Pois, não há mal que dure quando a gente acredita na força do amor, do perdão e da fé.
O homem é o único ser consciente na terra; essa é sua glória e é também
sua agonia. Depende de você se será agonia ou glória. A consciência é
uma espada de dois gumes. Você recebeu algo tão valioso que não sabe o
que fazer com ele; é quase como uma espada nas mãos de uma criança. A
espada pode ser usada corretamente, pode proteger, mas a espada
também pode ferir. Tudo o que pode se tornar uma bênção pode também
se tornar uma maldição; depende de como você o usa.
Guerra Pessoal
Não sei porque persisto
com tudo que acontece
sinto uma agonia, uma dor,
Então não sei porque,
não desisto de tudo.
Não se se é amor,
ou sei lá o que?
Não sei porque...
Ainda insisto .
Se é na vida ou em você
A TRISTEZA
TUDO FLUTUA
NUM IMENSO VAZIO
SORRIR PARA QUE
SENTIMENTO FRIO
AGONIA SEM FIM
DESTINO SEM ALEGRIA
DOCE MORTE.
AGONIA METALITERÁRIA
Consola-me, Euterpe
Deste nefasto fado
Da epifania súbita que fulmina
Minha razão - de meu ser, o estado
Sussurra, como se musa fosses realmente
E a certeza do poeta, ilumina
E mesmo contrafeito, mau grado,
Assentará sua disforme mente
Com a pena, se jus lhe fizer, ou à palavra
Como quem páginas com olhos lavra
Aguardando aquela, que tudo inspira,
Conceder-lhe o dom breve e sagrado
Canta, ó musa, pois o verso quase finda
E não há, em flauta nem lira,
Quem são concebê-lo possa
E o poeta, agora exausto
Tornou a pensar em prosa
►No Armário
Sinta medo, sinta agonia, sinta pavor
Esconda-se debaixo de seu cobertor
Esqueça tudo o que te ensinaram
Hoje irei apresentá-lo a monstro do armário
Aquele que te observa enquanto se aproxima para ficar ao seu lado
A porta do armário lentamente irá se abrir
E algo então irá surgir
Com as luzes apagadas você só conseguirá ouvir
Mas logo começará a sentir, frio
Não haverá oportunidade de resgate
Porém pela janela, o seu cão descontrolavelmente late
Ele sabe que, quem te atormenta é de verdade
Talvez você ainda possua uma chance de escapar das garras dessa entidade.
Houve uma época em que as crianças acreditavam nele
Mas as de hoje não se lembram dele
Eu mesmo possuía um certo medo
De bisbilhotar debaixo da cama, de abrir o guarda-roupa
Naquela época, a segurança que eu sentia era pouca
Mas agora, na vida adulta, não sinto mais aquele terror
Porém confesso que não possuo coragem
De dormir sem uma coberta para "me proteger"
Um certo temor ainda aparento ter
Eu nunca esquecerei das noites acordado
Sozinho no quarto, e meus pais do outro lado
Acho que meu erro foi assistir filmes de terror quando era criança
Eu deveria ter mantido certa distância
Talvez na madrugada uma presença a me observar, aguarda
Deixando minha mente desconfiada
É real? Sobrenatural? Irracional?
Só sei que tudo volta ao normal
No nascer do Sol.
Na dor e na agonia com problemas pra resolver.
Saí de dentro de mim, buscando me socorrer.
Deparei-me com outro eu, dizendo ser o meu Ser.
Fiquei um pouco confuso, mas pude perceber.
Que era o meu Eu Divino manifestando seu poder,
de agir e reagir despertar e viver.
Vambor
Brasil não!
O brasileiro tem nome
mas vive nessa agonia
o nosso dinheiro some
no bolso da monarquia
o ladrão é quem consome
e o povo passando fome
comendo uma vez por dia.
Agonia, Agonia...
tempo que passa
dor no coração,
coisas s exprime,
entre deuses,
penumbra de dias passados
entre mortos de meu coração,
deferir a última palavra
sobre as sombras de minha alma
espalmo a tempestade do calor
que afoga com falta de ar,
meus tão meus sentimentos,
sem compreensão são acometidos
por mais que espere nunca a esperança
de tantas magoas apenas a tristeza...
Lamento em saber
O quê?
Que perdi você!
E por quê não volta?
Pra que, se a agonia que arde no meu peito tranca minha respiração, meus olhos já não conseguem ver ou já não querem enxergar o que se esconde, pois tu és quem abriu os ouvidos. É meu fiel reflexo.
Bom dia 07/01/2017
Antes de reclamar que vive uma vida de sofrimento e agonia, olhe para dentro de você e faça uma autoanálise se já obteve o retorno verdadeiro do que fez, e continua mesmo sem perceber fazendo as outras pessoas ao seu redor, por mais que não queiramos todos os dias erramos voluntária ou involuntariamente com alguém.
Cobrindo todo o teu corpo frio, no meu
Flores da minha agonia, do meu desejo
Outono, primavera, verão, inverno em ti.
♫•*•*✿♫•*•*✿♫•*•*✿
Trago em mim toda a agonia no mundo
Um tempo de incertezas
O medo da noite escura
O sentimento de não ter
Uma mão para segurar
No derradeiro momento.
Não há outros olhos
E não tenho mais coragem
Para olhar-me em algum espelho.
Não cheguei a ser quem queria
E não me engano com minhas estórias.
Trago em mim toda a agonia do mundo
E isso não importa de fato a ninguém
A consciência dos que barbarizam
Tem mais sorte nas madrugadas;
A eles é mais fácil entender
A forma rude de todas as coisas.
O escuro tem razoes para ser
O silencio tem algumas explicações
As verdades dos fatos
Tem muito mais chão
Do que toda
Toda filosofia.
No momento
Em que todos somos rudes
A vida se explica
E os caminhos apenas se distinguem
Pelas escolhas
Que não temos certeza
Se são de verdade ou não
Mas já é tarde demais
Para voltar e errar tudo
E ter certezas.
Meu silêncio e feito de morte
Meu silêncio e feito de agonia
Meu silêncio e feito de sonhos sem sonho.
Tudo está guardado.
Aqui dentro,dentro do meu coração.
Voçe pode dizer que nele não entra luz
ou que minha imagem não reflete no espelho,enfim,pense oque quiser.
Eu não preciso chorar para mostrar que estou triste. Nem gritar para dizer que sinto dor.Não preciso aparentar para ser, demonstrar para estar. Meu mundo acontece aqui dentro. E ele não é menor ou maior que o seu: é simplesmente o meu.
Meu com toda as letras.
Meu em cada palavra.
com todos os silêncios, com todos os incêndios.
Eu ouvi meu choro, eu escutei meu grito, eu senti minha dor e eu gargalhei em paz sem precisar invadir o seu mundo com coisas tão minhas, com coisas tão lindas, com coisas tão findas que se repetem infinitamente: aqui dentro.
SOL > ESPERE POR MIM
E foi o começo de uma lenta agonia pra mim. A certeza que não teria volta pois a passagem já estava marcada e era só de ida. Sei, perfeitamente, que a morte é a irmã gêmea da vida; são lindas e esplendidas! Vivê-las em toda sua plenitude requer muita força, fé e coragem. Não estou falando de 'passar' por elas e, sim, de senti-las e respeitá-las, de não esquecer o valor que está embutido em cada segundo dos seus passos.
Sempre a estive esperando e, hoje, sou aquela que pede pra que ela, junto com outras saudosas almas lindas, espere por mim!
Não entendo porque tanta agonia
Por dinheiro por ter tudo e desamor
Cada um só carrega o que plantou
E todos podem curtir a luz do dia.
Só exija o que lhe traga alegria,
Ser feliz é questão de só querer,
Quem é triste certamente vai morrer,
Afogado na própria agonia
Agonia se Esvai
Eu perdi o controle desde o dia que te vi
Meu coração gelado não sente mais vergonha
Minha alma se rende ao seu brilho
E traz a luz para dentro da minha escuridão
Cubra-me com suas asas
Para que eu possa sonhar
Eu quero ser o rei em busca da sua rainha
Não há nada que eu possa fazer
Eu morro sem você
Toda minha agonia se esvai
Quando eu sinto você em meus braços
Um sonho que se torna real
Réquiem de um sentimento profundo
Não estou mais perdido, todo medo se foi
E dentro desse silencio posso fechar meus olhos
O sussurro da sua alma preenche meu vazio
E até o meu último suspiro eu não tenho mais medo.
Toda minha agonia se esvai
Quando eu sinto você em meus braços
Um sonho que se torna real
Réquiem de um sentimento profundo
Toda minha agonia se esvai
Quando eu sinto você em meus braços
Um sonho que se torna real
Réquiem de um sentimento profundo
ESTAÇÃO BRÁS
Corpos em pilhas de homem
Como molhos de coentro
Respirando à agonia do outro
Marés de gente numa brecha que os consomem
Assim o rebanho corria sem tempo a perder
Deixando a vida passar dentro de lata apertada
E por vinte centavos, a ganância fugiu apressada
Na sombra do gigante acordado: POVO NO PODER
As promessas voltaram em canto bonito
O gigante coitado, de sono caiu
O mundo na lata, à barriga consentiu
Passando_ a força sua _as sanguessugas de granito
E no sonho, ele se viu acordado
Sem parasitas dos lados
Mostrando que não é nada coitado
Se seus olhos, nossos e vossos abrir, estão acabados.