Poemas de Agonia
MIGALHAS
Novamente procuro-te na solidão. Novamente a agonia vem tomar conta do meu ser. Novamente venho mendigar, se não pode ser o amor.. que seja migalhas de afeição!
PALAVRAS..
Às vezes, em um momento de agonia, dizemos palavras sábias sem sentir o poder do seu conteúdo! Em outros momentos, ouvimos as mesmas palavras mas ficamos surpresos, estarrecidos com o peso delas!
Agonia morta pelo qual jaz minha alma,
fonia meu fogo a lastima perdida,
em tantas formas os desejos profundo.
mar sem fundo o frio...
é constante da minha constelação.
vagante desejo pois eterno meu coração.
por celso roberto nadilo
SONETO DE OUTONO 3
Quanto aperto em meu peito
Quanta agonia em versos presos,
Quanta lacuna entre meus desejos
Quantos sonhos fulgurados perfeitos.
Outrora saudade envelhecida
Em gotas de versos rabiscados,
Hoje tormento de outono malgrado
Entre doces primaveras entristecidas.
Lembranças de incensos amargos
Exalam sobre os versos
D’um soneto de perdição,
D’uma alma triste e abatida
Como pétalas doces feridas,
D’um amor que arde no coração.
Infelizmente notícia de prisão de assaltantes já não conforta quem passou por situações de agonia nas mãos de criminosos, porque sabe-se que pequeno percentual dessas prisões os mantem por muito tempo em regime fechado, servem sim, para envergonhar a "Justiça Brasileira", para nos dar a leve e falsa sensação de segurança, para arriscar a vida de nossos policiais (pais de família), e amedrontar a população que denuncia, quando se sente ameaçada, por saber que logo quem oferece riscos a sociedade estará livre para praticar novos crimes.
Se Policiais Civis e Militares fossem ceramista, estariam perdendo seu tempo fazendo um lindo POTE, bem planejado, bem acabado, fruto de preparação e dedicação a profissão, para mais a frente ser doado a "FESTA DE QUEBRA POTE" realizada pelos juristas, com as regras de jogo criadas pelo poder legislativo, os quais parecem não entender o sentido das regras.
AGONIA
Em tempos bons cavalguei sem agonia
As flores me levavam até o sol sem maresia
Cantavam comigo as pelejas das simplicidades
Me fazia feliz mesmo de pés descalçados
Em galopes, meu cavalo e meu alforje,
sustentavam-me nestas viagens de outrora
As águas banhavam-me rio afora,
quando a quentura abrasava meus pés
Enquanto os gados saltitavam fazenda afora,
Os homens laçavam com prazer suas crias
E os notáveis calos nas mãos os envaideciam
Sem se preocuparem com as vaidades do outro dia
Hoje em agonia o corpo e a alma se angustiam
Um vazio espaçoso e espantoso os abraçam
A tecnologia roubou todo nosso espaço
Ficamos deveras sem nada.
A Loba da Estepe
Sabem aquela loba solitária da estepe
Que uiva para a lua em agonia?
Fugiu-lhe o companheiro e recrudesce
A dor. Eis no chão, já morta, sua cria.
Está sozinha na noite densa e tenebrosa.
O vento sopra seu lamento à freguesia.
Que não se importa com aquela desditosa
Por não serem pares, lhes negam companhia.
A loba, leitores, sou eu.
A noite, é a vida, longa e sombria.
O companheiro era meu sonho
Que me abandonou no meio às tempestades
Daí, fiquei vazia.
A esperança jaz morta, era tudo que eu tinha.
Minha irmã, minha mãe, minha filha,
Era a cria.
SINTOMAS DE MIM MESMO
Sentindo-me
no vazio do meu ser
angustia e agonia
por na verdade sobreviver
entre as paredes deste sofrer
tentar e não conseguir esconder
o descontentamento explícito
em minha face ao esmorecer
odiosamente a meu ver
os dias passam-se sem esquecer
nem um momento dos lamentos
jogados ao vento
um alivio por um tempo...
Eloquência na decadência
como um refugio
a minha existência.
Querida agonia.
Hoje acordei por ti sendo sufocada; ansiedade faz-me deveras exaltada.
Quero dizer-te que não sou mais imprudente, quero pensar em comunhão daqui para frente.
Deixe-me então a ver navios no espaço, sendo relapsa e corriqueira.
Quero viver assim de tal maneira,
Que te afronte ao seguir dos passos.
Já és peça de museu ó bela dama, não se agonize até o fim.
Venha beber fim de semana
Mas bem distante de mim.
Com um carinho, agonizante.
Eu me despeço exuberante.
A sua vida em silêncio em agonia...
...sob a angústia sempre neste caos...
Que se bate nessa auro perdida...
tão morta embora seja a solidão.
O seu silêncio em torno da agonia...
Sob constante desatino atroz...
Deposito minhas palavras...
Como coisas deixadas vistas...
Sob um simples olhar...
Deixado com carinho...
Mesmo sabendo que não será...
Respondido...não são palavras
São desejo do fundo coração.
O caos emana do teu coração
Para que existe está agonia
Tão profundamente infinita
Se cala se enquanto bebo
Este cálice de veneno
Mas não seja cálida
Em cada vez mais forte no peito
Mesmo no leito de morte
Desejo mais uma vez.
por Celso Roberto Nadilo
A saudade é algo assim.
Uma agonia sem fim
Uma dor dentro da alma que chora dentro de mim
Saudade é um rio pequeno
Que corre pra junto do mar
É como a ilusão de um dia te encontrar
Saudade! Ah ! Saudade
Por que me atormentas tanto
Me deixas assim nesse pranto
Como um pássaro sem poder voar
Uma rosa sem perfume
Ninguém gosta de cheirar
Enfim, a saudade é tanta
Que me faz pensar
Que pra sentir saudade
Não precisa se esforçar
Acalma meu amor...
Esta minha dor e agonia.
Desta solidão...
Que em mim fez a sua morada.
Acalma-me meu amor.
Da vontade louca de beijar a tua boca.
Que invade de desejos.
Esta pobre alma que acorda assustada.
Acalma-me meu amor.
Deste frio que gela o meu coração.
Das imagens guardadas.
E memórias escondidas.
Acalma-me meu amor...
Das noites em agonia.
Que me faz sonhar contigo!
Agonia
E foi assim
Que chegou ao fim
A agonia do corpo cansado
Tal qual o poeta do pantanal
Minha "Baixinha" criou asas
E foi voar rumo ao horizonte
Livre de todas as dores
De todos os dogmas
Agora é pássaro lírico
Voando entre as estrelas
Observando atenta
E sentindo o frescor
De não mais ser prisioneira
Da tristeza e da dor
Chorar e lamentar faz parte
Do egoísmo que nos invade
Da saudade que aperta o peito
Do vazio que sua presença ainda impõe
Da nossa ignorância por não festejar
Seu retorno a vida real
Ela, sempre tão crente
Se atirou sem nenhum receio
Nos braços do seu criador
E com ele alçou seu voo solo
Deixando a gente órfãos
Do seu carinho costumeiro
Voa Corujinha (apelido de infância)
Vá em busca da liberdade
Mais do que ninguém, você merece
Guerreira eterna em nossos corações
Que embora entristecidos (por hora)
Baterão para sempre numa mesma (sua) sintonia
(Nane- 14/11/2014)
Doce limão
"Oh, doce limão
Mal sabes tu, sobre minha agonia
Te vejo passar, sinto seu cheiro, e isto só aumenta meu desespero.
Oh, doce limão
És tempestade e ao mesmo tempo calmaria, chegaste como um furacão que nomeei Katrina
Oh, doce limão
Quando estou sozinho em meio a escuridão, tu me apareceste em forma de clarão
Oh, doce limão
Por que fazes assim? Ascendestes meu mundo, mas em seguida sumistes, fostes para longe de mim
Oh, doce limão
Por que tu disseste que me amava, sem ao menos saber quem sou?
Oh, doce limão
Espero um dia te colher, para te mostrar o que é esse tal sentimento que todos os chamam de amor..."
“Eu vejo poesia
Vejo um rio de agonia
Vejo um desespero e uma dor
Dor no olhar
Dor no cantar
Dor no andar
Me falta o ar
Eu vejo flores
Flores para te dar
Vejo um canto,
Mas um canto escuro
Em um lugar qualquer
Para chorar
Eu vejo poesia
Quando te vejo nos meus sonhos
Nos meus sonhos eu te tenho,
Você pegava em meu rosto e me chamava de amor”.
Solitude.
Numa superfície em dilúvio....
Perfeitamente em perpétua agonia...
Atos translúcidos diante força que reprime...
Sob laços da opressão seu teu o desprezo,
Glamour, será dito pois então, idolatria,
No pleno apogeu largo momentos,
Estendido puramente o ador,
Esclarecido, muito bem, esqueça me...
Poeira de atos tão bravos contradizem,
Para ter tal sentimento te perco...
Acenos e aplausos de que somos desconhecidos...
Nesse prévio momento sou ar desprende se num estado desesperado.
Recomponho - me tremo lo em esperança...
Tudo se definha em arrependimento.
Exponha se para o por que querer momentaneamente.
Sonhos de repente se tornam trovas que dissipam no teor primordial...