Poemas de Agonia

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AGONIA.....

Pare de me olhar, pare de me olhar
Não quero mais pessoas a me criticar,
Não quero mais alguém que possa me machucar,
Quero viver, quero amar,
Quero viver, quero sonhar.

Pare de me olhar, Pare de me olhar
Sou somente alguém a chorar,
Sou somente alguém a procura de um lar,
Quero ir, quero voltar,
Quero jogar, quero ganhar.

Pare de me olhar, pare de me olhar
Você perturba minha alma,
Você macula meu lar
Vou fugir desse lugar
Vou fugir pra onde eu possa gritar

Pare de me olhar, pare de me olhar
Você disse que ia me amar
Você conseguiu, e conseguiu me machucar
Você me fez chorar
Então não toque a ferida até ela cicatrizar

Pare de me olhar, Pare de me olhar
Seu erro eu não posso perdoar
Pare de sonhar, não quero te machucar
Pare de inventar, estou tentando te odiar
Um novo lugar, um novo amor eu vou procurar

Então pare de me olhar,
Porque minha felicidade
Vai te machucar
Pare de me olhar
Porque as vezes ainda penso em te amar....

Meus dias vagueiam lentamente.
As horas são de agonia.
A dor que o coração sente
é da saudade que o atrofia.

Que dor do peito
Será agonia ou dor
Por sua falta
Já não e mais a mesma coisa
Sem você
Eu te amo e não aguento mais sua falta
Eu te amo e não aguento olhar para onde você ficava
E não te ver
Esta difícil viver sem você
Nem me lembro mais
Quando fiquei tão
Triste assim

A sala vazia
Ecoa a agonia,
Reflexo do silêncio
Que falou alto demais.
Para tantas palavras
Não ditas, não escritas,
Faltaram pedaços de vida
Momentos de ironia.
Faltou preencher
Com suor, lágrimas e alegrias,
O quebra-cabeça chamado vida.

Um misto de agonia, tristeza, saudade invadiu minha alma
Queria poder arrancar daqui de dentro do meu coração essa sensação...
Sensação que incomoda, dói
Dor que queima, lateja
Já tentei de tudo, já não sei mais o que fazer
Se me aproximo eu me machuco
Se me afasto eu sofro cada vez mais
Eu não posso ficar sempre ao seu lado
Mas também não consigo te deixar
Eu so queria entender,
O que é isso que eu sinto por você.

Você é minha estrela guia
Meu abrigo na tempestade
Minha paz, na agonia
Na mentira és a verdade

Posso torna-me um buraco negro
Estrutura abalável,retalhos de proteção
Desassossego ,um erro
Engano, Ilusão.

Antes que te torne o meu tormento
Confidencio estas palavras
Mesmo que me cause sofrimento
Outrora ja te amavas .

chovia...
sem calmaria
ardia
e pedia
por mais

gemia,
em doce agonia
desfalecia
na tarde
fugaz

Pausa

Momentos de pausa,
madrugada fria, agonia,
e eu em clausura mofada:
com pensamento empoeirado,
perdendo os fios da poesia,
travando comigo uma guerra...
Angústias por se lavar,
mas um bucado de fadiga, mental.
Aindassim recaio
no colo fraterno da Musa,
como bicho de pelúcia,
sem vontades, sem emoções,
sem espanto,
quase morta.
E enquanto ela me acalanta,
vou chorando,
agonizando,
amargando os versos
que estão presos
e não querem vir à baila.
Mas, sobremodo,
entendendo
que meus versos,
por hora,
emudecem,
talvez,
porque eu não estou
pronta para eles.

Sofro e morro todo dia vivendo essa agonia que me tira a paz,
Um dia te levo comigo e de saudades suas eu não choro mais,
Quem tem amor assim distante não tem o bastante pra sobreviver,
Pra todo mal da minha vida pra curar qualquer ferida meu remédio é você.

Mas sempre acompanhada de uma agonia
Paixão que por vezes me trouxe profunda tristeza
Mas sem nunca me deixar perder a certeza
Certeza de que acima de qualquer coisa eu a amo
Um amor que por muitas vezes não correspondido
Tentei ao máximo estar sempre ao seu lado
Fiz de tudo pra estar contigo
Ora voltava chorando ora voltava sorrindo
Por mais fáceis que pareçam
Nenhuma de nossas batalhas é simples
Ou perdíamos uma conquista
Ou a conquistávamos no último segundo
Talvez por isso você seja tão diferente das outras
Afinal, há coisas que só acontecem com você!
Às vezes podemos pensar que isto tudo é puro azar
Mas é esta a razão de tanto te amar
"Mais eu vivo, mais te amo linda”

coissa de criança


Num grito de agonia
Do aflito a nostalgia
Nos resta a lembrança
Qual festa de criança
A alma sonhou
O corpo vibrou
O aniversário passou
O bolo acabou
O tempo passou
E não mais voltou
Meu corpo chorou
Minh'alma clamou
Mas meu ser notou
Que algo ficou
Certeza de que te amei
Certeza de que me amou

O som do seu silêncio - Trecho
Oh que profunda agonia
Tristeza que outrora fugia
Agora mora aqui dentro
Contemplando o som do seu silêncio.
Tão profundo e vazio silêncio...

O amor que não amo

Não me importa a agonia no mergulho ao fogo que arde em vivas chamas
nem de expor-me à faca que retalha a alma e dilacera
mesmo que haja o sofrimento e a dor como martírio
quero beber e embriagar- me deste sentimento.

Quero adentrar o lago fundo de águas inquietas, turvas e salobras;
a insegurança e o temor que habita a cada sinuosa curva...

Eu quero a chuva que fraqueja ou cai em incessantes torrentes;
as tempestades, as pedras e os desertos de areias quentes...

Quero às paixões ferir-me até que o imo sangre
depois tragar do vinho e do vinagre acre até que o peito estanque...

Quero sofrer insone infinitos tons de medo
Eu quero o mel que azeda e se transforme em ressentimentos...
quero morrer sem a consciência deste engano ledo
Eu só não quero voar nas asas lassas de um amor placebo

Setembrisse

Há em mim uma agonia abrandada
Um ar indecente, instigante, polêmico
Um cheiro de álamo com ar excêntrico
Quando chega setembro voo aflorada
Pelas alvoradas me repagino matutina
Feito um pássaro da manhã mais libertina
Eu me reapaixono por minha pessoa
Me sinto gaivota sobre o mar que avoa
Então eu me setembro em setembrisse
Feito as águas arroladas em crispadura
Igual Hilda Hilst libertada em amavisse
Me beijo aspirante primaveral
Velejo flutuante além do meu portal
Me oceano e me faço vergéis frutíferos
Me amo tanto em jardins paradisíacos...
Nos desejos é onde libero mea-culpa
Dissicuto minha alma sem culpa d’utopia
Em setembro me primavero liberta
Relembro os ciclos me reitero poeta
Me reciclo em finura me rabisco poesia
Amor e loucura a setembrisse me planta
Ah!... Setembro floreiro que de flor me amanta...

Sonhos e músicas
Eu sonho com você, mas talvez meu sonho não seja real, agonia seria a palavra certa, tenho medo ao mesmo tempo e coragem de mostrar o que sinto.
Somos como o sol e a lua, que vivem distante um do outro.
Mas mesmo assim estão sempre conectados
O sol dizia para lua que iria abraçar lá nos dias mais quentes
E quando eu me por, além do mar.
Você me cobre com seu corpo, trazendo a noite para me acalmar.
A lua disse para o sol:
Eu Tenho medo de não valer a pena
De serem apenas sonhos e músicas
Ilusão talvez
Medo de dar meu coração
O Sol: enquanto vida houver
Que Ela não se entristeça
Pois viveremos juntos, mesmo sem intima aproximação e quando chegar a hora certa nos tornará eclipse.

O que sinto é agonia,
não quero acordar
também não quero dormir
farei,
mas não me mexo
linda,
porém distante
sem paz.
enquanto puder, nego
quando não posso
me entrego
não confunda com amor,
o que sinto é agonia

Meus olhos tem cheiro de lágrimas.

Causo tristeza, dor e agonia.
Deixo marcas, mágoas e lembranças.

ESPERAR


Espera pra mim é sinônimo de agonia. Um dia desses uma amiga, me disse: “Espera, dê tempo ao tempo”. Sinceramente, no alto da minha juventude me falta paciência para poder esperar... Aqueles minutos eternos, aquelas horas intermináveis... Aqueles dias que não passam nunca. Cansei de esperar... Não que o meu tempo esteja contado, não que eu não possa... Eu simplesmente tenho pressa. Cansei dessas esperas torturantes.. Cansei de fazer da minha cabeça um turbilhão de acontecimentos impossíveis, a espera, o tempo faz com que as coisas se afastem... O tempo nos traz expectativas, ilusões... O tempo nos leva alegrias,oportunidades, momentos... Cansei de viver com tempo... Estou com pressa, pressa de ser feliz. Pressa de viver. Ficar esperando por alguém, é a mesma coisa que viver em banho Maria... Cozinhando, Cozinhando...

AMPLEXO
Quando você me abraça
Todas as dúvidas se dissipam,
Todo estresse vai embora,
A agonia desaparece,
E a alegria toma conta de mim.

Esse encontro de Corpos
É o pilar que sustenta minha mente
Combalida com os problemas mundanos,
È o cicatrizante que fecha as feridas abertas
Pelo incessante cansaço.

Um amplexo sem complexo e sem cobrança,
Que conecta minha alma com o alívio profundo
Exterminando minha carência em questão de segundos,
Sepultando definitivamente minhas dores e meus medos.

Aperta-me em seus braços e esmaga toda a angustia,
Aqueça minha vida com o calor do seu corpo,
Ressuscite com esse gesto de carinho as esperanças
Profundamente adormecidas dentro de mim.

Se estivesse condenado a morte, certamente te abraçar
Seria meu ultimo pedido.

⁠Não dá para disfarçar,
que da história sou
a expectadora com agonia,
vendo a adoração cega
ao poder que nos autepsa.

Ele que nunca deu
segurança nenhuma
na vida de ninguém:
qualquer pessoa comum
nos sombrios dias de hoje
sabe reconhecer um
bajulador de longe.

Ciente disso não se iluda
fazendo culto a líderes,
porque o preço disso
é bem caro e custa
não só a tua alma.

Uma América Latina repleta
de presos políticos,
e de gente dando a vida
para se livrar de ditadores;
e o nosso povo querendo
transformar as eleições
numa passagem direta
para o inferno com direito
a marcha histérica,
com 'supremo' e com tudo.