Poemas de Agonia
Querida escola
medo
desconforto
solidão
agonia
insegurança
pânico
tristeza
desanimo
raiva
indiferença
pavor,
por que me faz sentir assim?
por que só é difícil pra mim?
por que não consigo dizer que sim?
coloco a culpa em você
mas no fundo eu sei que o porquê,
o problema sou eu.
O horizonte em agonia a solidão de olhos vermelhos em uma melancolia crepuscular as nuvens esfumaçadas as aguas do mar debulhada nas rochas e dedilhada pelo vento no brilho aceso no ultimo folego como se esperasse a noite encostar...
Queria doar a ti meus segredos e ver como sou raso de pensamentos profundos
Estrear com você no palco da vida antes que as cortinas se enrugue
Que meus beijos de leve e em voo possa tocar seus sonhos...
Que eu seja seu desejo meu amor seja eternamente seu
Te amo e por te amar somente a ti
Queria carrega o tempo na ponta dos dedos e esperar para quando estiver com você, fazer o tempo mentir seus dias sem medida e eternamente possamos viver juntos
AGONIA DOS PATAXÓS
Às vezes
Me olho no espelho
E me vejo tão distante
Tão fora de contexto!
Parece que não sou daqui
Parece que não sou desse tempo.
CULPA
As vozes que ouço no escuro
Na calada da noite fria
Estremece minha alma
E traz-me agonia...
É a voz da culpa que grita,
Esbraveja e aflita
Já não deixa que meus olhos
Se fechem...
As vozes ocultas pela escuridão,
Traz consigo vultos, lembrança.
Invade veloz o coração,
E destrói sem piedade a esperança.
É a voz da culpa que fala
Que não ousa se esconder,
Esvazia os pensamentos...
Se cala,
Faz a alma estremecer.
Ferve o sangue cozinha a carne
Emudece as palavras, empalidece as cores,
Matas as alegrias ressuscita o temores,
Mas a culpa não sai...
Até que num momento tardio,
Decidimos buscar, o perdão.
Blitzkrieg
A consciência de si mesmo suplanta a agonia de ascender ao nível que lhe é apresentado.
Sábio é aquele que não se lança à pretensão de preencher espaço que não existe.
Noite longa, noite fria, eu aqui nesta agonia, a insônia me tortura...
Por onde andas criatura, que não da sinal de vida, sinto tua falta querida,
Tua ausência me judia, sem sossêgo noite e dia, te esperando minha vida.
Que a chuva lhe traga calma,
Através dela, limpe toda sujeira de tua alma.
Se livre de toda agonia.
Expira aquilo que não lhe inspira.
Viva a poesia!
Faça de hoje um novo dia!
A agonia do enigma
O novo diabo do século se mistura, mas não deixa ser visto;
Exerce controle mundial, mas não tem um cargo definido;
Provoca sintomas de angústia profunda, mas o remédio é o veneno e a cura uma incógnita para todos;
Ele turva olhos justos e os lança no calabouço das incertezas;
Silencia bocas corajosas e realça palavras vazias e infelizes;
Faz facínoras lançar pânico ao vento por regalias sociais e políticas;
Seus meios demoníacos uniformizam personalidades e descarta exclusividades;
O novo diabo do século cria e educa seus próprios filhos, e à ti continua não familiar?
Dias de agonia, distância judia
A mente cria na melancolia mil filosofias, me alivia
Mesmo que por pouco tempo, a dor beneficia
Hoje o sofrimento virou poesia
Quando temos garantia de quem somos...
Nenhum mal de fora
nos contamina e nos agonia.
Ficamos com a Calmaria.
Lamento em saber
O quê?
Que perdi você!
E por quê não volta?
Pra que, se a agonia que arde no meu peito tranca minha respiração, meus olhos já não conseguem ver ou já não querem enxergar o que se esconde, pois tu és quem abriu os ouvidos. É meu fiel reflexo.
Bom dia 07/01/2017
Antes de reclamar que vive uma vida de sofrimento e agonia, olhe para dentro de você e faça uma autoanálise se já obteve o retorno verdadeiro do que fez, e continua mesmo sem perceber fazendo as outras pessoas ao seu redor, por mais que não queiramos todos os dias erramos voluntária ou involuntariamente com alguém.
Agonia sem destino para que viver....
Dor em desatino repentino sem causa...
Obscuros desses momentos antes da despedida....
Tantos outros sem nome ou desespero...
Caos imperfeições que as tenha em trevas....
Semântica do absurdo ao abismo....
Que de repente um pouco depois....
Se da para a dor a agonia desprezo...
Unicamente por sua última vez...
Ausente por ter o término de algo
Que nunca teve lugar no teu ser,
Para que não são flores mortas numa...
Beleza semi igual, isso a defini...
Sobre tudo o algoz frio sem vida.
Definições num mundo ausente.
Julgo sem deliberação.... Sobras de um mar
Sendo imensidão um espaço dentro do coração...
Virtuoso,
Esquecimento ardil...
Vertente que sobrevive após tantos dissabores.
Meros babilônios de seu ser aplausos...
O espetáculo tem continuar...
Mesmo que circo peguei fogo...
E tempo seja apenas o pavio....
Para a continuidade sois apenas mais uma
Como uma vela que se apagou...
Tomou outro rumo...
Madrugada fria, lá fora a coruja pia, meu gato aqui dentro mia, no meu peito uma agonia
Pela janela vejo morcegos, nas redes vejo amores cegos, pela tela de meu celular
Pensei em te ligar, mas olhei pro relógio, muito tarde, melhor não incomodar
É, nossa ultima briga foi tensa, o encontro de um tornado com um vulcão, cara, pensa
Quando percebo já e de manhã, fiquei pensando nela, ouvindo blues e Djavan
Deito-me no colchão, celular modo avião, na minha mente só desilusão
eu conheço você,
no corpo e na alma,
por dentro e por fora,
na agonia e na calma,
sendo fauna e ou flora,
no desprezo, no desejo,
na alegria ou na tristeza,
no abraço com sem beijo,
no sorriso, na indelicadeza,
no seu "sim" (e ou) no "não",
na dúvida que se faz certeza,
no sonho que parece ilusão,
no ataque que vejo defesa,
no presença e na solidão,
na sintonia e na leveza,
na boca e no coração...
você me reconhece...
PS: Se preferir, leia de baixo para cima
Vejo você
Eu olho pro celular
E vejo você
Em todos os filmes
Que vejo, vejo você
Toda minha agonia
Acaba quando
Vejo você
Toda noite quente
Ou fria. Eu vejo você
Não dá pra entender
Não dá pra entender.
Agonia.
Um velho homem já encostado em seu sofá em dias belos e calorosos de domingo, onde o vento passando e uivando por de trás de sua janela enferrujada trazia a perceber que o tempo já era um companheiro nativo.
Ele retardamente se levanta, segura sua bengala e se dirige até a cozinha para tomar uma xícara de café, onde para por alguns minutos e olha para a cortina cinza e sem graça onde sua mulher havia comprado em uma loja de tecidos.
Naquela cortina ele aprofunda seu olhar como um grão de areia no mar, olhando fixamente percebe que não há formas ou contornos que o remeta uma simples mensagem naquela velha cortina. Após alguns minutos ele pensa consigo se a sua vida é como aquela cortina, não por ser sem forma ou sem contornos, mas sim por ser cinza em um belo dia ensolarado de domingo.
Minha Alucinação
Agora não. Em outro momento, outra hora, outro dia; dia de intensa agonia, revoada de emoções, instante agonizante, desgraça em sintonia.
Fujo e rogo no dia a dia; me refugio na filosofia e pergunto amiúde à Alma Mater: “O que é a teogonia?”
Sem entender seu significado, cambaleio desnorteado. Caio, grito, choro, vou a nocaute outra vez.
Volvendo à caminhada, me surpreendo: Eu encontrei minha Pasárgada! Meu Deus, que alento!
Tempo bom já foi passado e à Bandeira, meu amigo do rei, eu agradeço, mas já chegou certo tempo em que muito provavelmente já dizes: “Certo, perdeste o senso”.
E eu vos direi, no entanto: “Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não, eu canto”.
Eu canto novamente: para entender a mim - falso, louco, demente – e a teogonia que venha a ser contraparente, terás que, como Bilac, ouvir estrelas.
Poética transmoderna
Por onde o poeta pisa,
abre-se
um verso em agonia,
e, aberto, avisa
que num caminho
amor
só dura um dia.