Poemas de Adolescência
Ela atravessou oceano para viver um grande amor que começou na adolescência, e que o tempo, e as circunstâncias os separam, mesmo sabendo que poderia ser por curto tempo, ela se arriscou a viver esse amor que guardou por tantos anos. Ela atravessou oceano para beijar novamente aqueles lábios que a vinte e três anos não há havia, foi o melhor momento de toda sua vida. Aqueles momentos, foram sagrados, foi a confirmação de um sentimento que estava guardado a anos atrás. Aqueles momentos que eles viveram, foram os melhores e os mais bonitos, ela guardou pela eternidade. Aquele toque, aquela pele, aquela boca, fez ela parar no tempo, ela nunca havia sentido algo parecido, foi mágico. Ela conversa com ele em pensamento e telepatia, todos os dias. Nem sempre conseguimos ficar, viver, com o grande amor de nossas vidas. O que nos conforta, é saber que a pessoa amada está bem, e feliz.
E a gente só queria ter o ímpeto da adolescência, o dom de falar o que se pensa, o dom imperativo e egocêntrico naturais que a idade permite. Depois dos trinta ou você se torna um adulto confiante ou um adulto covarde que se esconde em vícios. A maioria de nós, carrega vícios.
No meio de toda esta tensão, entrei na adolescência, de maneira bem precoce. Menstruei aos dez anos, e fiquei em choque, eu não esperava por algo assim. Chorei de medo. Naquele momento eu não esperava o que estava por vir, sobre as duras críticas e a falta de sensibilidade das pessoas e da própria família. Minhas cólicas eram( e são até hoje) terríveis e eu me sentia muito irritada, junto com isso vem meu pai e sua agressividade sem limites. Exatamente na minha TPM era o momento escolhido pra me agredir. Logo em um momento difícil, já que todos os sintomas era muito evidentes em mim. Nem todas as meninas sentem esses sintomas da mesma maneira, umas sentem menos e por menos tempo, outras tem seu sofrimento prolongado. Eu fui escolhida pra sofrer mais, e ainda ouvia que seria como dar a luz, eu teria que calar a boca e ficar quietinha. Detalhe: eram outras mulheres que me diziam isto.Se elas eram insensíveis com a minha dor e se conformavam com violência obstétrica, comparando com o período menstrual de uma criança que menstruou pela primeira vez, imagina se eu contasse a agressividade do ambiente familiar que eu vivia, e que vivo até hoje....continua....
A adolescência não é um processo de amadurecimento exclusivo do adolescente, mas também de quem convive com ele.
Na infância nos deparamos com o amor, na adolescência conhecemos o amor , adultos descobrimos que o amor causa dor, mas não vivemos sem amor , aliás morremos por amor e quando partirmos até deixamos amor.
Ser jovem é também saber envelhecer. Se você não souber o limite da adolescência e juventude, será eternamente uma criança ...
Sem muita pressa, sem bagagens...a adolescência da maturidade nos da esse privilégio, nos ensina a viver !
Atualmente a infância vai até uns 21 anos. Difícil mesmo é a adolescência, aguentar "aquele menino de 43 anos"...
A adolescência,por muitos pais conhecida como a fase da "aborrecência",ao meu ver,serve para que passamos mudar a ideologia de vida promovida pela criação e que tenhamos opiniões diversificadas para que haja o desenvolvimento em um debate,sobre questões que muitas vezes não são demonstradas em casa a respeito de sexualidade,religiosidade ou opinião política... E não uma fase onde há o prazer da contradição familiar.
Ali navegavam os fantasmas das minhas perdidas idéias da adolescência, os sonhos de uma família unida e feliz, os ideais que eu tinha de convivência, até que um dia esse imenso mar de minhas ilusões, lançou meu barco as hostís areias da realidade!
A mulher da minha vida pertenceu a minha infância, esteve também na minha adolêscencia, está na minha juventude, sei que estará comigo quando for adulto e juntos também quando idosos. Na verdade so pudemos selar o nosso amor quando erámos ainda adolescentes, mas nós ainda estavamos lá juntos, aqueles olhares, sorrisos, aquela amizade eram sinais de eterno amor, a cada dia era bom estarmos juntos, na verdade a cada dia me apaixono cada vez mais por ela. Um dia quero pedir-lhe para ser minha noiva, minha esposa e mae dos meus filhos, quero ama-la a todo tempo, protege-la, cuidar, ser feliz como sempre e para sempre. Eu te amo...
Aborrecemos na adolescência, passamos a era dos 20, dos 30... e as mães sempre tão zelosas e preocupadas conosco. Sou feliz demais pela mãe especial que tenho, um presente de Deus.
A adolescência estacionava o olhar entre as varandas da rede onde o mundo tomava dimensões que o tecido bordava, a quietude das coisas embalava uma canção de ninar naquela insanidade de brisa e grilos e os ruídos que a natureza produz; sonhava um mundo sob os cachos dos cabelos e o milagre das coisas boas viria na voz grave da mãe, que cantava uma oração misturada ao cheiro de café matinal. A aranha tecia sua teia para as noites longas a catar aliens e objetos não identificados que se prendiam a seus fios pegajosos; entre as frestas das telhas entrava um facho de luz que não doía nada, mas diziam mísseis apontados pra Washington e Moscow. Os meus cachos protegiam a testa, o medo que pudesse transparecer da guerra fria se perdia no meu jovem entendimento e na minha gentil ignorância; o meu olhar atravessava o tecido da rede, a aranha atravessava a noite, os misseis atravessavam os pesadelos tornando real a profecia do apocalipse; Londres, Nova Iorque e Paris vaporizavam os gases de ogivas letais; "não concluir meu último poema" era um grande arrependimento; Priscila jogando peteca na calçada era uma grande preocupação; não morreremos de infarto era uma constatação. Esta ansiedade estressante ditava o ritmo do cotidiano, mas tia Matilde, a professora de história ainda mencionava tratado de Tordesilhas, a colônia, o trabalho escravo e tudo o que nos fora usurpado pela coroa portuguesa. No final da tarde Priscila cantarolava Jerry Adriani, os pescadores bebericavam, entre uma, e outra história fantástica de pescarias inimagináveis; a aranha devorava suas presas, os armadores rangiam os meus medos embalados na rede, protegidos pelas varandas e as fantasias da minha adolescência
Todos nós temos nossos jardins, com nossos perfumes...cheiros da nossa infância, adolescência, pessoas, lugares.
São tantos...Cheiros inesquecíveis,,,que nem sabemos o qual escolher!!!
Compreendi que amadurecer, não é comemorar mais um ano de vida, não é sair da adolescência e se tornar um adulto. Amadurecer, é chorar uma noite inteira e no outro dia ter força para levantar e seguir a caminhada, mesmo com o coração partido ou decepcionado. Amadurecer, é cair e cair quantas vezes forem necessárias em busca dos seus objetivos e sempre encontrar coragem para se levantar e persistir um pouco mais. Amadurecer, é saber que falam de ti pelas costas e você, simplesmente ignora, pois sabe que o seu foco e objetivo está à sua frente e não vale a pena olhar para aqueles que estão atrás. Amadurecer, é saber a hora certa de se calar e falar, agir e esperar. É sempre se colocar no lugar do próximo, respeitando suas opiniões e atitudes, mas expondo seu ponto de vista. Amadurecer, é se tornar um autor da sua história e não viver as histórias alheias. É buscar sonhos impossíveis, acreditando no seu potencial e coragem para alcançar e realiza- lo, não se importando com as circunstâncias e desafios que haverá pelo caminho, mas sabendo que: seu foco e determinação é maior que qualquer dificuldade. Amadurecer, é quando tudo parecer perdido, e mesmo assim; não se acovardar e manter a esperança até o fim!
Na infância e adolescência não provocava briga, mas quando ela surgia encarava para mostrar que sabia brigar, ate porque isso era a atitude que dignificava o proceder do sujeito homem.( cabra macho).
Hoje com a cabeça branca, descobri que é melhor correr que ficar e apanhar!
Na adolescência, a gente pensa que sempre vamos gostar do mesmo estilo musical, do mesmo tipo de roupas, das mesmas pessoas, amigos, e que nunca vai existir um segundo amor. Daí você amadurece e percebe que aquele estilo musical, não combina mais com você, que aquelas roupas, já não condiz mais com seu jeito de pensar, que aquelas pessoas, amigos, trilharam caminhos diferentes do seu, e que aquele amor, foi apenas o primeiro de muitos. Mas se eu pudesse voltar no tempo, faria quase tudo outra vez.
Quando criança, fazemos exercícios; na adolescência, realizamos testes; ao chegarmos à fase adulta, prestamos provas; e, na velhice, em vez de repassarmos as experiências, voltamos aos exercícios, testes e provas para reaprender a conviver com outras gerações.