Poemas da Terra
Um dia contaremos aos nossos netos…
Que vivíamos aprisionados em telas e em trabalhos exaustivos, que não havia muito tempo para conhecer nossos filhos ou visitar nossos pais...
Que fugíamos o tempo inteiro de nós mesmos por meio das mais inusitadas distrações...
Que contávamos os anos como quem conta vitória sem nunca ganhar nada... Nunca!
Que fazíamos festa sem entender muito a razão e que nos embriagávamos para nos divertir de verdade...
Um dia contaremos aos nossos netos...
Que a vida parecia engolir todo mundo. Que o mundo parecia não ter jeito. Que tragédias sempre pareciam banais...
Que o tempo andava bem desnorteado...
Que não havia motivos para sair de casa e nem mesmo para levantar da cama...
Que tudo deveria ser suportado e que a gente sempre esperou por um herói...
Um dia contaremos aos nossos netos...
Que algo estranho aconteceu! Um ser invisível aos nossos olhos aparaceu...
E, enfim, tudo pareceu ter sentido!
Um dia contaremos aos nossos netos...
Que a Terra despertou inteira, que os humanos se uniram e perceberam que poderiam ser melhores...
Amigos
Companheiros
Pais
Filhos
Vizinhos
Cuidadores
Seres
Ouve um dia na Terra, diremos aos nossos netos, em que todos desejaram fortemente abraçar os seus bem amados, mas ninguém poderia... Estavam todos impedidos!
E foi por causa desse estranho dia na Terra que todos decidiram ser o que nasceram para ser... Todos se reconectaram à sua essência de uma maneira tão real e profunda... A Terra testemunhou a maior vibração de amor que já havia sentindo...
Um dia contaremos aos nossos netos como foi difícil, mas tão necessário, passarmos pelo que passamos...
E tudo isso para que a Terra fosse plenamente regenerada!
Um dia nossos netos saberão como a felicidade, finalmente, pousou na Terra.
"Coração exaltado, terra de muro baixo".
O coração que pulsa, uma nação, uma constituição, a identidade de um caráter sólido expulsa, o movimento social, a elite boçal, o constrangimento do ego mal, no efeito misturado, um preâmbulo defraudado, cheio de artmanhas e manobras, jeitinho, amizades e complô, um esgoto enojador, sucumbida nação, de um exaltado coração, uma gente que é roubada sem pudor, terra de muro baixo, preconceito, indiferenças, o diagnóstico que se cria nesse terreiro de cambalacho, dor, um esculacho.
Giovane Silva Santos.
22/08/2022 21:20hs
Deus abençoe a todos
Eros
Deus do amor!...
Meu netinho lindo😍❤️
Meu super herói
Minha alegria
É viver nesse presente
E tê_lo
Como amigo
Em minha
Peregrinação 🤗🙌🙏
Felicidades para todos
Os meus amigos
Essa alegria
Que desejo
Para todos
Vocês, viu
Kkkk
Uma dúvida???
Muito sorridente ele, nao... 🤭🤔
Humm!...
Me lembra alguém?...
Quem será?...
Kkkkk....😀
Namastê 🙏😀💝 Felicidades
A Alma
A alma tem que ser livre
Se libertar
Quando
A conceituamos,
Ela perde ALMA o seu significado
A sua liberdade...
E no silêncio de Deus ela é livre:
Pura consciência...
É onde se funde com o amor!...
De onde nasceu,
Jesus!...
Para poder sair do chão
Soltar suas amarras
E entrar no seu novo mundo
Novas vidas
Navegar em outras dimensões.
E quando conceituamos a liberdade
Da alma
Deixamos ela
Novamente ALMA Reprimida,
Sem esperanças: na prisão.
Com sofrimentos e desesperanças...
Porque não tem como conceituar
O que é infinito
O que nasceu para iluminar o universo
Com a sua expansão de consciência:
Germes de Deus...
Deus é indescritível
E a alma, imensurável...
Nasceu para a expansão
Não só do universo
Mas para dar vida
A todas as dimensões
Onde Deus semeia o seu amor
Para que nós
Em nossa evolução moral
E espiritual
Vamos desvendando os seus
Aromas...
E perfumando às nossas essências...
Paz ❤️
Da Janela
Debruçada feito namoradeira.
Esperando acalmar os absurdos,
De uma pandemia que se rasteja,
À Terra interna sem pena.
A janela não é mais sua janela
Sim porta para outros mundos.
Jorge Jacinto da Silva Jr.
Moverei montanhas
sem atacar ninguém,
toneladas de terra
sem o braço erguer,
pedras serão plumas
sob a força da mente,
o céu tocarei num segundo
e o fundo do mar me espera,
tudo através de minha pena
pois a poesia é quimera
Quimera e sentimentos,
imaginários ou reais
quero que meus versos
sejam apenas linhas
em bandeiras brancas ao vento,
tremulando em busca da paz
Filho da terra.
Sou filho da terra , sou filho do Sol,
Sou filho do mar , sou filho da mata,
Sou filho do rio e sou da semente,
Sou filho de lavradores,
Moro lá onde não chove e a esperança sempre é verde,
Sou filho de um livro rasgado,
Sou filho de um inspirador sonhador,
Sou sua herança,
Escrevo o que vem nos momentos de alegrias e tormentos,
Com rasuras eu vou por aí,
Abri vicinais e fora do mato eu saí,
Fiz vilarejos com belos cortejos,
E se não foge da mente fiz também poemas decentes,
Do pinho fiz meu violão,
E madeira bruta fiz telhado e um belo barracão,
Cobri de palha e armei minha rede,
Por não ter tomado cuidado,
Balancei e caí,
Me curei e aqui estou eu,
Registrando isso aqui.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Nova Fátima.
Entre as saudades que carrego comigo,
Minha cidadezinha do interior,
Me lembro de cada detalhe,
Com a incandescente luz que me queima,
Ela agora me faz lembrar,
Norte do Paraná,
Pequenino município,
Seus vizinhos,
Ribeirão do Pinhal e Cornélio Procópio,
Alguns vilarejos,
Patrimônios e seus encantos,
O perigoso Rio Laranjinha,
Verdes campos e infinitas lavouras,
Céus aberto do meu Sertão!
A poesia ganha um sentido,
Jogo a flecha e acerto no alvo,
Avenida Central,
Seu nome e o décimo quarto dia do mês do Natal,
Paraíso colossal,
Como será que está agora?
Faz tanto tempo que fui embora,
E não tive o prazer de voltar,
Ah se eu tivesse asas,
Percorria cada quadra daquele pedaço de chão,
Ainda levantava a bandeira,
Só para aliviar os minha inspiração,
Tempo forjado,
Colírios para os meus olhos,
Doce canto que eu nasci,
Menino adolescente,
Sem estribeiras e muito carente,
Deixei aquela região,
E ainda hoje me lembrei de tudo,
Ao contemplar,
Finalizo esses versos,
Com feridas até no coração.....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Quando enxergamos o mundo em que vivemos e o sentimos.
Somos tomados por duas vertentes potentes.
A sensibilidade mostra-nos o que deve ser percebido, e em olhando para além das aparências, aprofundarmo-nos como a raiz na terra.
Daí advém a capacidade de sentirmo-nos encorajados a semear mudanças.
Reflexão sobre o Dia Mundial da Terra
BECAP
Me diz. Se apenas impressão.
Tem gente que , pretende extrair todo petróleo do planeta até a última gota,
E contrata cientista para dizer que não há perigo.
Para construir paraísos na areia.
Outro recolhe uma porção de tambor no fundo do quintal, solda, pinta:
E faz r míssil para soltar na cabeça do vizinho,
O pior; são parentes, imagina se não o fossem.
Outro transforma papel em dinheiro, e troca por galinhas e verduras
Dos mais pobres. Distribui espelhinhos. E cobra taxa mensal.
Outro fabrica armas para machucar pessoas. E cria uma linha imaginária,
E ainda quer continuar brincando de esputinique. Tão démodés .....
Outro, quer a derrubar arvores, sujar o oceano , acabar com a camada de ozônio.
Ê quer, que : tudo termine em carnaval.
Assim não há tatu que aguente.
Estou a favor, por fervor, por pavor do Planeta Terra.
Marcos fereS
( e essa merda de corona continua)
"Observe o Universo. Quando nosso planeta acabar, ele seguirá.
Na Terra, mesmo em um lugar onde houve uma catástrofe nuclear, se olharmos com cuidado, encontraremos pelo menos uma flor, um matinho. Isso porque a O Universo é otimista e a Vida é forte; sempre prevalece. Somos parte disso. Somos assim, também."
(Trecho do livro O Ciclo - Oscar Pestana)
Numa manhã de domingo,
a minha alma se renova
da simplicidade que tanto me agrada
com a chuva caindo lá fora
enquanto sinto o cheiro
de terra molhada
um clima de sossego que conforta
e que meu ânimo restaura.
TERRA DE EGOS
Na visão olho por olho
Creio todos ficam cegos
Trancados com ferrolho
E aplainar os egos
É lição que eu recolho.
Caminhava atrapalhado pela terra arada,
na cabeceira do Piancó.
As minhas botinas tossiam poeira.
Mais de vinte dias de veranico desde o plantio.
Eu chorava os adubos e sementes adormecidos
na terra seca;
remoía, triste, os prejuízos iminentes,
quando estampidos de arcabuz
ecoaram no longe.
As nuvens de algodão foram empalidecendo
com os ventos atropelados, lá das bandas do Cachoeirão.
Num risco eles já penteavam angicos e sucupiras.
Enegreceu.
Corri de volta, sobre os meus calcanhares,
pra juntar a tralha.
Deveras que vinha uma borrasca.
E veio.
Quando entrei na cabina eu já estava empapado.
Meu chapéu goteirava alegrias.
Fiquei ali, protegido,
apreciando aquela beleza líquida.
Escorriam sorrisos dos meus lábios.
E assim foi um pedaço alongado de hora.
Aproveitei pra abrir o caldeirão: almocei como um padre
porquanto lá fora tudo era água.
Quando amainou fui conferir a felicidade empoçada
no desnível das curvas:
bastante.
Agora é esperar o broto, pensei.
Na volta a D20 rabeava, parecia dançar
o hit do Gene Kelly.
E, ainda essa vez, a esperança voltou
pra colorir o horizonte dos meus olhos.
OGIVAS
A Terra é dividida
Transformada em campos de batalhas
de armas e munições.
Oferta e demanda;
Aumentando,
só aumentando...
Cada país consumindo
a sua cota final.
Todos são inimigos,
no jogo mortal…
Governos secretos por toda parte;
Militares triangulados;
bom senso caindo;
Deformando o espaço legal.
Com as mesmas regras absurdas,
conspiram pelo domínio global.
CASSINO GLOBAL
A Terra é partida
Transformada em tabuleiro;
Terra e Água, Bem e Mal,
Xadrez globalista polarizado,
População desigual
Tudo é jogo, legalizado;
Tudo é oculto e o vírus letal…
Sociedades secretas de ambos os lados
Corrompendo o espaço vital,
Com as mesmas regras absurdas,
conspiram pelo domínio global.