Poemas da Terra
Eu sorri para o amanhã
Ao ver que a dor trouxe mais amor.
Da terra seca brotou flor
Para embelezar o novo dia.
Amo, amas
Amar, amar, amar, amar sempre e com todo
o ser e com a terra e com o céu, de sobejo,
com o claro do sol e o escuro do lodo.
Amar por toda ciência e por todo desejo.
E quando nos seja dura e longa, e alta, a montanha da vida
e os caminhos à frente com abismos feitos,
amar a imensidão que arde no amor nutrida
e arder na fusão de nossos próprios peitos!
Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.
Gênesis 6:13
A sabedoria hebraica ( os mestres desse ensinamento) vai nos dizer que: "O Fim de toda Carne", na verdade, é uma poderosa Entidade que se originou da energia do pecado produzida pela humanidade. E agora, tal entidade, vai à presença do Eterno reivindicar o que, por direito, agora, é seu.
E então essa entidade produziu o Dilúvio, com Sua permissão. O próprio Deus determinou então, como que a Humanidade deveria morrer. "O Fim de Toda Carne", foi só Seu INSTRUMENTO de execução. Yahweh, O DOMINADOR!!!
Às 10h54 in 23.09.2023
Carazinho
Gosto de estar na terra amada
sorver um chimarrão com os familiares
admirar a avenida e as Flores
abraçar os amigos pelos caminhos.
Manifesto de coração o que sinto
pois aqui nunca estarei sozinho
me encanto cada vez mais
com as belezas de Carazinho.
Cidade da hospitalidade
nas ruas que sempre passo
sempre vejo novidades
e as que ainda não passei
são as sinto mais saudades!
Terra que me deu vida
belezas naturais
agricultura pujante
Povo fantástico
sorridente e conciso
nasci aqui e de
mais nada preciso.
Sendo um cidadão do céu você tem tudo a sua disposição, sendo um cidadão da terra jamais conseguirá estes benefícios.
Evelyn Araujo
ESPERANÇA
Voar como as ondas no Céu
Flutuar como a terra no ar
Nos dias de Luar
Nas noites de sol
No Frio de dezembro
Na chuva de julho
Como poeta sem caneta
Presente sem embrulho
Meu pensamento meu planeta
Nos becos do prenda
Na confusão e na disbunda
Das crubicaças moribunda
Cá estou eu no beco sem fim
Fora de mim
No lote 13 esperando ...
O poeta do Bairro da Mapunda
16/09/2023
10:55
Descendo do céus
É perante a terra,
Me encontras subindo, do inferno.
No ápice de minha intensidade
Roubou-me, oque sequer lembrava ter, Deixando o vício de seu ser.
Contemplar da sua companhia Brevemente, não era o suficiente,
Poderia um ser da escuridão?
É um ser de luz? NÃO! E proibido!
Mas deixa-la ir,
É nem aproximar-se, da luz
Sem ofuscará.
Até mesmo a mais a brilhante luz,
pode se cansar de brilhar,
É assim aconteceu.
A Revolta da Terra
No silêncio da infância, a revolta é a chama,
Que arde no peito do pequeno filho,
Não sabe explicar, mas sente a trama,
Da vida difícil, em seu próprio trilho.
Na juventude, a revolta se agiganta,
Como um vulcão que desperta em fúria ardente,
Questiona o sistema, desafia a norma santa,
E enfrenta a vida com bravura em mente.
Desafios e dores, o cotidiano cruel,
São como golpes em seu ser inocente,
O mundo parece um eterno carrossel,
De tormentas e lutas, sempre presente.
O tempo passa, a revolta amadurece,
De fogo aceso a brasas incandescentes,
E o mundo, às vezes, parece que esquece,
Dos sonhos e ideais desses insurgentes.
Mas a chama persiste, não se apaga,
É força que alimenta a alma resiliente,
Na luta por um mundo onde a esperança vaga,
Siga a senda da justiça e do bem vivente.
Em cada grito, em cada ato de resistência,
A revolta da Terra se transforma em arte,
Uma busca constante por mais consciência,
Pela equidade, pela paz, pelo amor a parte.
Na infância que me deixa só,
Nos caminhos de terra a navegar.
Vejo o meu ser ingénuo,
Ao atingir o pico da plenitude.
Hoje volto lá e olho,
A poeira das ruínas onde um dia fui feliz.
Na casa onde fui mais eu,
Do que alguma vez serei.
Sem alma e sem euforia,
Recordo-me dos tempos em vão.
No azul tão cinzento e chuvoso,
Olho e sinto de novo.
Meu tesouro
Agradeço, senhor, o mundo em verde e flor Que nos fizeste...
– A Terra – O lar de luz que se equilibra, em pleno Lar Celeste!...
Agradeço a esperança que me acalenta o ser,
A benção de servir, o Dom de compreender...
Agradeço a amizade em que meu coração se renova e se ufana, toda vez que se alegraou se refaz, no entendimento da ternura humana.
Agradeço a lição do sofrimento, no cadinho da prova em que me exaltas, entregando-me a dor por auxílio divino e apagando em silêncio as minhas próprias faltas !...
Agradeço a instrução e o carinho da escola,
O socorro do bem e a palavra tranquila que me ajuda ou consola!...
Agradeço a alvorada, o Sol que me sustenta e acaricia,
A noite que me acalma o pensamento, o pão de cada dia...
Entretanto, meu Deus, mais do que tudo, agradeço-te em prece enternecida
O regaço materno que me trouxe para a glória da vida!...
Em tudo, em todo o tempo e em toda a parte, sê bendito, Senhor,
Pela santa Mãezinha que me deste, me tesouro de amor!
"Seja grato a cada dia! Ofereça ao sol ou a chuva o seu olhar de gratidão. É a terra que precisa ser adubada.
Mas, muito mais que isso...que você regue cada dia mais com água límpida as suas atitudes, amores, amizades, consciência, emoção.
Que faças de cada dia um recebimento do "Pai" , uma oferta sublime de amor dado por Ele pra que você ouse na sua jornada, com passos longos na direção ao triunfo, que é como um trunfo por tudo o que tu és".
NA CURVA DAQUELA ESTRADA
Nasci, me criei no sítio
No meu pedaço de terra
Juntinho ao pé da serra,
Meu ranchinho construí;
Sempre ao amanhecer
Quando o sol aparecia
Da minha janela ouvia
O cantar da juriti.
Na estradinha de terra
De poeira, buraco e torrão
Subia lá no espigão
Só pra ver o sol se pôr;
Quando a noite chegava
Dormir não tinha vontade
Me batia uma saudade
Do meu primeiro amor.
Foi lá na curva daquela estrada
Que eu vi passar a minha amada
Na areia deixou seu rastinho pela estrada a fora
Nem me disse adeus e foi embora...
Atrás do meu ranchinho
A onde passa o rio
Na chuva, calor e no frio
Eu pescava lambari;
Na roça tinha quase tudo
Pomar, horta e o cafezal
O bote, chiqueiro e curral.
Na purunga tinha jataí
A minha velha carroça
A charrete e meu arado
Hoje ali enferrujado
No paiol de sapé e madeira;
Com toco e arame farpado
O meu ranchinho cerquei
E o nome dela eu gravei
Lá no mourão da porteira.
Em tempos antigos, em eras passadas,
Onde a bravura e honra eram celebradas,
Na vastidão da terra, de castelos cercada,
Ecos de histórias de coragem ecoavam na estrada.
No torneio, cavaleiros erguiam suas lanças,
Em duelos valentes, provavam suas façanhas,
Os bardos entoavam canções de amor e dor,
Em festas e banquetes, nobres se reuniam com fervor.
A ética cavalheiresca guiava suas ações,
Valores nobres e virtudes, em seus corações,
Defendiam a justiça, a verdade e o bem,
Em um mundo em que o destino era o desdém.
Sob o manto da noite, a escuridão da alma pairava,
Mas a luz da esperança sempre se propagava,
No seio da natureza, mistérios desvendados,
O elo entre o homem e o divino, revelado.
No universo medieval, intemporal e mágico,
O desejo de aventura era o combustível épico,
Em meio a batalhas, castelos e lendas a se contar,
O espírito medieval jamais deixará de encantar.
In, Uma visita às memórias
-o bem prova o mal e o mal prova o bem;
-deus é tudo;
-deus é o ar, a terra, o fogo e a agua;
-deus é o cheiro, a vontade, a emoção, a vida tanto quanto a morte, deus é tudo;
-existir é viver;
-viver é morar em deus, respirar em deus e ser deus;
DEUS É BOM O TEMPO TODO
O soberano de todos os reinos
Criador dos céu e da Terra
nos convida a vivências fraternas
onde o amor seja lei inconteste
sem espaço para interesses, ódios e guerras.
Querido Deus:
Que o meu coração seja sempre terra boa e fértil, onde toda a semente nele lançada dê bons frutos, e flôres belíssimas, onde nenhuma aridez ouse se aproximar.
Amém!
E surgiu a água e todos os demais elementos vida com a percepção da luz!
Minha mãe a terra, meu pai o tempo.
E oque somos?, apenas lembranças.
Ainda sim! Somos existência, este imaginar
o chamamos de viver.
Se eu morrer amanhã, não chores, meu amor,
Pois eu nunca descansarei debaixo da terra.
Sou o vento de liberdade, que além voa,
E na eternidade meu espírito se encerra.
Serei brisa suave que acaricia teu rosto,
Aquecendo teu coração com um afago divino.
Não lamentes a partida, não haja desgosto,
Pois em cada sopro, estarei contigo, meu amor.
Nas asas do vento, encontrarei morada,
Livre dos grilhões do mundo terreno.
Levarei comigo a alegria e a alma alada,
Deixando-te um legado de amor sereno.
Em cada suspiro, sentirás minha presença,
Nos lugares que juntos costumávamos viver.
No canto dos pássaros, na brisa que dança,
Saberei que ali estou, a te proteger.
Se eu morrer amanhã, não chores, meu bem,
Pois a morte não é o fim, mas um novo começo.
Continuarei a soprar, livre e além,
Levando comigo a esperança e o apreço.
Então, se acaso te lembrarem de mim,
Abrace o vento, sinta minha essência no ar.
Serei o sopro de amor, jamais distante assim,
Eternamente a te envolver e a te abraçar.
Se eu morrer amanhã, não chores, meu querido,
Pois jamais estarei debaixo da terra fria.
Serei o vento de liberdade, sempre vivo,
Amar-te-ei além da vida, todos os dias.
A GOTA D’ÁGUA
Fonte da vida e morte de tão vida
Cuja terra agradece, não em demasia
Alenta tudo que é, e o que não é
Emerge do nada e inicia a sua corrida
Por vezes estagnada em alguma bacia
Alimenta o vazio com desmedida fé
Usualmente predisposta a ser bebida
Não importa, se em jarra meio cheia ou meio vazia
Fria ou quente, doa-se até para o melhor café
Mal regida, torna-se mágoa
Surdindo por meio de bágoa
A gota d’água, é pé ou tromba d’água
Tersa ou turva
Basto para aqueles, porque é alívio
Basta para estes, porque é dilúvio
Pingo que gera pinga
Em excesso inebria
D’outra forma sobria
Baga d’água
Salgada é canja,
Doce é ideal para suco
Salubre, perfeita para ablução
Pinga d’água
Hábil a matar a fome e sede
Em sede de sequidão
Seja lá porque cargas d’água
Mas a fonte da vida
É a gota d’água
Um dos bens mais preciosos e dádiva divina.
Vamos consumir a água de modo racional!
NO MEIO DO TEMPORAL
Jogo sementes de alegria
Recebo cargas de incentivo
Da terra vejo brotar
Frutos de poesia.
Replanto com esperança
Rego com meu afeto
Lembro de toda história
Do meu tempo de criança.
Com versos rabisco minha alma
Uma hora palavras incertas
Outras vou ao encontro do meu eu
Leio, releio, tudo me acalma.
Autoria Irá Rodrigues.