Poemas da Plantar Sementes
Girassois de fogo
Uma planta...
Um astro...
Um querer...
Um abraço, um laço.
Que faço?
Me entrego, me esfrego.
Te caço.
Me planto...
Me encanto...
Me aqueço, renasço.
Te quero e me queres
Te gosto e me gostas
Amo teu gosto.
Lúcido?
Não mais...
Não sou e não quero ser.
Amo ser planta e você também
Amas ser sol assim eu idem.
Como girassois de fogo.
Em chamas por nosso amor.
TUDO QUE SE PLANTA COLHE...
Cuide e regue com amor
para que essa colheita frutífera
não apodreça em destroços na dor
e esparrame pelo chão aquilo que você plantou…
O perfume de cada dia.
Amanhece o dia.
E se não cultivarmos a planta... de nada adianta.
Amanhece o dia.
E se não plantarmos o que queremos... não colheremos.
Amanhece o dia.
E se não caminharmos... ficaremos parados, estagnados.
Amanhece o dia.
E se não acreditamos... ficamos desacreditados.
Amanhece o dia.
E se não damos a paz... nunca a teremos.
Amanhece o dia.
E se não dormimos... o cansaço nos consome.
Amanhece o dia.
E se não cremos na noite... nunca creremos no próximo dia.
Cada dia é diferente, cada dia com suas próprias histórias.
Basta que queiramos sentir
O perfume de cada dia.
Mas só se quisermos....
A Justiça Divina é suprema, e não ocorrem equívocos.
Todos colhemos aquilo que plantamos!
Acreditar que Deus e seus filhos nasçam em desigualdade de condições, por acaso ou descuido Divino, é duvidar da sabedoria do Pai!
Só quero um pedacinho de terra roxa pra plantar,
plantas verdinhas pra regar.
a brisa do mar azulado pro corpo refrescar,
nuvens branquinhas pra desenhar,
o sol amarelo pra mente clarear,
rosas vermelhas pra amar
a noite escura pra tudo apagar...
e o dia seguinte... clarinho... pra continuar.
É só o que eu quero....
uma vida colorida...
Sabeis,tudo que fizeres em tua vida.será fruto teu plantado em teu pomar.
Por isso cuide-se bem e nunca deixe de amar.
Viva feliz e faça a quem esta em sua volta também feliz.
Assim terás tudo do bom e do melhor que a vida puder-lhe oferecer..
20:36 de um dia qualquer percebi que:
Eu tenho uma calça laranja, livros que eu não li,uma planta carnívora com habitos vegetariano,tenho também habitos assim...
tenho três gatos sem nome, e mania de usar reticências...
as 05:20 do outro dia:
Onde está escrito que "eu perdi o meu medo, o meu medo, o meu medo da chuva", lê-se: é mentira, mentira, mentira
as 00:05 :
Eu perdi o meu medo, o meu medo, o meu medo da chuva...
As 04:59 :
Marquei um encontro comigo na esquina e não apareci
As 07:32 :
se o próximo carro que passar for verde, tudo vai dar certo
as 01:46 :
É...talvez amanhã eu não diga talvez...quem sabe?
P.S (1º dia, 20:36) : eu tenho um cachorro de graveto.
Tu escolhe se segue ou se volta, se a prende ou se solta,
Procria ou se mata, desmata ou planta a semente na mente da gente e da nova geração.
Essa é a linha caminheira, linha como a da mão,
Linha da vida andante que busca uma boa estação.
Onde planto
Percorro caminhos de incertezas
Sempre plantando alimentos de paz
Não por acreditar que as armas não me atinjam
Com cada gota de sangue posso regar uma semente
Corro por campos azulados onde nada me detém
Nem mesmo a fúria dos monstros apocalípticos
Deslizo suave sobre as tentativas de me ferirem
Porque em cada nova paisagem encontro minh’alma
Ela nunca se perde e me conduz para um abraço
Um carinho, uma ternura, um sempre transparente
Gosto de toda essa vida,
Onde cada cicatriz é sempre uma bela melodia
Um poema, e teu retrato!
Jaak Bosmans 19-06-2008
Não se fie totalmente em aparências...
Assim como planta de cacto, tão áspera,
tão espinhosa, aparentemente tão seca e estéril...
mas que oculta um poder quase divino de expor
à natureza tão sublime e delicada flor...
Assim também os seres humanos
podem ocultar por trás de uma aparente secura,
uma alma especial, o bem, a bondade,
o dom de contribuir com
frutos de solidariedade para um mundo melhor.
Mãos que plantam
Enfim sonhos brotam
Ante meus olhos
Desabrocha enfim
Bela flor
Olhares meus
Que enfeitiça
Exala cheiro doce
Inspira-me
A falar de amor
Beatriz Prestes
No Sertão Plantamos, Colhemos
E Exportamos.
Ficamos com o que resta.
Mais o que nos resta,
E o
Que Plantamos para nos mesmos.
Temos mais Resistencia ,
conhecemos a Natureza,
Temos Ar Puro,
Vemos o Sol Nasce,
Temos a Sinfonia dos Pardais,
A Frieza da Manhã
O Sereno da Noite,
Somos Avo, Bisavo, Tataravo .....
Morremos mais Velhos.
Vidas Entrelaçadas
A chuvinha fina da esperança
prometia um inverno que nunca chegou.
Plantamos a dourada semente de vida
mas a safra e a colheita não vieram.
Portanto, é melhor dizermos adeus
aqui nesta encruzilhada,
fazer prestação de contas
se é que ficou algum saldo.
Siga seu caminho, seguirei o meu.
Escrevemos nosso livro de lembranças,
podemos fechar o romance
mesmo sem um último capítulo.
Nossa imaginação tinha navegado
através de lagos e oceanos -
agora estamos na beira de um riacho
que parou de correr, falta de ninguém.
Foi tudo tão maravilhoso
quando os sonhos voavam livres.
Felizmente o céu continua azul,
nossas asas ainda pedem mais vento.
Assim, partimos sem rancores,
sem feridas nem cicatrizes.
Levamos corações mais afinados
para dançar outras valsas.
Pelas imutáveis regras do universo,
você continuará a ser parte de mim,
e eu parte de você para sempre
no ciclo de vidas entrelaçadas.
Não quero aqui criticar aos críticos de plantão, sem demagogia tenho algo pra falar, poderia ficar só no pensamento, mas sem hipocrisia irei tentar, ao menos tentar, isso se nenhum déspota me interromper.
Ao passar por aquele caminho, é, isso mesmo, aquele que você vê, eu atirei uma pedra rumo aquele escopo, dantes já tentado.
Hoje porém, tenho uma nova técnica, não, não é imaginação, sim, talvez pense que sejas uma ilusão, entretanto vou inabalado. Atiro e vejo o projétil rumo ao foco almejado, e com uma visão raio-x e uma mira laser, acerto o ponto fraco, na verdade foi uma recognição, pois já sabia disso.
Que o crítico não suporta ser criticado, e ter acertado bem naquele lugar pretendido, o fez fugir, o homem que tanto criticou, não agüentou uma se quer, e saiu, como um raio com projeções inimagináveis, por um caminho descabido.
Criticar um crítico é como espetar um balão com um espinho, o que se espera é que ele não faça tanto barulho e muito menos exploda.
Que mundo é este, que só nascem
pessoas mal plantadas... cadê o adubo? será que isso seria o começo de uma boa plantação
onde estão as sementes boas...só vejo as raízes negras e podres..fétidas..quando se vê um galho verde; procure lá no fundo e verá sua podridão...
áh inda qê sejamos de mundos diferentes !
plantarei uma rosa e construirei uma ponte
quando a termina colherei a rosa e levarei áh Ti
em prova de um sentimento puro e sincero!
Flor
Minha fiel companheira
teu aroma encanta
Qualquer gata borralheira
Tua fé planta
Acalanta
Pra levantar o sorriso
Pra qualquer narciso
Nao botar defeito
Feito
Suspeito de cor e dor
Roubou-me a flor
O meu amor pagão
Grão
Despedaçou-me o coração
Abandonou-me na ilusão
os derradeiros loucos são
Desfaz ao anoitecer
Refaz ao amanhecer
Toda a investidura
A nossa tarde crua
'AUSÊNCIA'
No terreiro: palmeiras sem ventos, galhos amarelos. Plantas sem
águas, folhas sem elos. Muro caído e o cachorro, fiel e amigo,
resiste na escuridão. Há um letreiro de nuvens discursando a
falta de chuvas ...
Na cozinha, há muito a cadeira está vazia, análogo, o armário
triste lamenta tuas mãos. Uma artilharia de traças ainda
corrói o velho violão solitário, acorrentado, soando inexistência, inutilidade de cheiros ...
No quarto, a cama solitária insiste no silêncio que congela. As dobradiças, as dobradiças resignadas estão emudecidas. As luzes pediram descanso, falta biografia, estão empoeiradas, sem vida, morosas no remanso, mero utensílio, pairando insuficiência, ausência ...
Nação do Olhos de Guaranás
Há muito tempo crescia.
na terra Tupi.
Plantas durmideiras condoídas.
Que as sorrateiras a chamavam.
De Terra de Macunaímas.
Porém em seus seios nasceu.
Raiz. da planta forte.
Que de semelhante , escolheu se chamar.
Nascido estava. O pé de guaraná.
Sim . A história se fazia ali.
Bem no centro daquela terra Tupi.
Também chamada planta de Vida.
Cheio de olhos, que enxergavam
todas sorte de pragas a surgir.
Não precisava para ela. Nada contar.
Porque tudo que nascia em volta.
Que fosse tirada do semelhante.
Aquela árvore mirava a olhar.
Fitando, fitando na espera.
Não adiantava o fato negar.
Com tanto olhos filmando.
Já estava fundada a nação.
Dos olhos de Guaranás.
De raiz forte. De imagens com definição.
Quanta sabedoria se fazia.
Quando o Tupi dizia.
Planta da Vida. Do semelhante.
Que via adiantado as plantas daninhas,
Naquele solo nascer.
O que é do semelhante. Não adiantava ceifar.
As sementes da planta se espalhava no ar.
E milhares de olhos, a vigiar.
E cada vez mais forte.
Ceifando as plantas de mortes.
Que só querem acumular.
A nova nação está chegando.
E todo olho virá.
A nação feita de lentes e semelhantes.
A nação dos pés de olhos de Guaranás.
marcos fereS