Poemas da Pátria
"Só existem duas fiéis torcidas no Brasil. Uma é a do CORINTHIANS e a outra é a dos ANTI-CORINTHIANOS."
O Brasil inventou a categoria do OBVIOSCENO: aquilo que, justamente por ser óbvio, é proibido como obsceno.
No Brasil, não aparece a expressão "guerra civil", mas Revolução ou Guerra dos Farrapos, movimento constitucionalista de São Paulo de 1932, Cabanagem de 1835, a Sabinada na Bahia, a Balaiada de 1838. Não gostamos nem da expressão guerra civil, e vivemos prolongadas guerras civis. E o mais fascinante é que todas essas derrotas, como a de São Paulo, do Pará, da Bahia e do Rio Grande do Sul, viraram marcos de identidade. Celebramos periodicamente nossas derrotas.
O que certamente nunca houve no Brasil foi um choque liberal. […] O liberalismo econômico assim como o capitalismo não fracassaram na América Latina. Apenas não deram o ar de sua graça.
Se a esquerda fala tanto da ditadura militar no Brasil é porque ela está, ainda, mentalmente e politicamente, naquele lugar.
Se não houvesse carnaval, nem futebol e nenhuma festa que ludibriasse o povo brasileiro, O Brasil já era um país de primeiro mundo.
O Brasil mudará de "cara" quando houver um casamento real da educação com a arte. Será então um país com memória.
O Brasil, que jamais respeitou negros e mestiços continua desrespeitando, excluindo e desmerecendo a quem hoje chama afrodescendente.
O Brasil precisa de uma ditadura militar por uns 30 anos. Assim, daqui há 30 anos as crianças de hoje serão adultos educados e obedientes, e os políticos corruptos e os bandidos de hoje estarão mortos ou velhos imprestáveis. Infelizmente, essa é a única forma de se fazer uma faxina nesse país
No Brasil é tudo importado: eu, você, a língua, os índios, a cana-de-açúcar e o café.
Nota: Paráfrase de trecho de entrevista à Revista Qualis em 30/11/94: Link
O governo nunca valorizou a inteligência no nosso país. O estado do Brasil é resultado da estupidez dos governantes, dos arquitetos, dos intelectuais, dos jornalistas... de todo mundo. è a nossa estupidez.
Quando penso nos meus amigos e familiares que continuam suportando no Brasil uma vida só de pequenos obstáculos e impossibilidades, esmagados sob milhões de probleminhas insignificantes e insolúveis, como que assediados por exércitos inumeráveis de mosquitos de ferro, sinto que não há em todos os olhos do mundo lágrimas suficientes para chorar tamanho desperdício de energia humana, tamanha celebração do insensato e do absurdo.
Em um país em que os jovens não sabem quem foi Enéas Carneiro,mas aplaudem Inês Brasil,eu espero mais nada!